A versão regravada de ‘Love Story’, o primeiro grande hit de Taylor Swift, foi lançada na madrugada de ontem (12), juntamente com um lyric video que fez com que os fãs embarcassem num mix de nostalgia, orgulho e amor. Mas não foram só os Swifties que aprovaram a nova versão para a história de amor inspirada em Shakespeare que a loirinha escreveu quando ainda era adolescente, a crítica também aclamou bastante. Confira o que alguns dos principais portais da indústria estão dizendo:
Rolling Stone
Em vez de um ato brilhante e vivo do vislumbre de uma compositora, como foi em 2008, essa “Love Story” tem um gosto emocional rico e complexo, cantada por alguém que aprendeu como as histórias de amor em sua cabeça podem ser diferentes daquelas que você realmente vive. É um movimento de negócios inteligente, uma maneira de uma das maiores estrelas do mundo contra-atacar depois que seus antigos masters foram vendidos contra sua vontade para uma empresa privada. Mas também é uma artista com total controle desses álbuns, que valem a pena lutar.
Se os vocais ansiosos e sem fôlego da Swift de 19 anos capturaram aquela sensação totalmente adolescente de fantasiar sobre uma nova paixão, a Swift mais velha traz uma melancolia divertida e madura. É como se a artista estivesse relembrando sobre como foi escrever a música, com um carinho pelas tendências melodramáticas de seu eu mais jovem. Ela não está fazendo um apelo apaixonado; ela está relembrando calorosamente uma memória.
O tempo não alterou o sentido de “Love Story”, mas deu outra dimensão ao seu significado. Swift escreveu a música de acordo com sua própria vontade, mudando o final trágico de Romeu e Julieta de Shakespeare. Ainda assim, em sua letra, o amor é algo que acontece com ela. Ela é a princesa esperando para ser resgatada e arrebatada. O pai de Julieta dá a Romeu a permissão para se casar com ela. Mas se há uma lição que Taylor Swift aprendeu nos últimos cinco anos é que ela não precisa da autorização de uma figura masculina para fazer ou falar nada. Nem de Romeu, nem de seu ‘inimigo’ Kanye West e especialmente nem do antigo dono da Big Machine Records, Scott Borchetta. (…) Há muito tempo atrás, Taylor Swift se apresentou ao mundo: “Nós dois éramos jovens quando te vi pela primeira vez / Eu fecho os olhos e os flashbacks começam…” Em 2008, era uma previsão. Agora, em 2021, aquele flashback finalmente se tornou realidade.
Existe algo maravilhosamente audacioso no conceito de uma adolescente reescrever a tragédia Shakespeareana mais famosa como, bom, uma história de amor. Agora, anos depois, Love Story se torna outro tipo de performance: uma mulher adulta mostrando ter posse de sua obra.
Treze anos atrás, Taylor Swift começou sua música com uma memória: “Éramos jovens quando eu te vi pela primeira vez” — a precoce estrela do country, na época com 18 anos, cantou no lead single do Fearless, seu álbum de 2008, “ Eu fecho meus olhos e os flashbacks começam”.
Agora ela nos faz lembrar daquela memória — e a lembrança dela é quase total (…) vocais desejáveis, violino cativante, mudança de nota para um tom mais animado – está tudo aqui, assim como ela deixou.
Nada menos do que ela merece, não é? Mas vale lembrar que o desempenho comercial e a opinião da crítica não são tão importantes assim quando nos lembramos da real motivação por trás das regravações: Taylor voltar a ter controle sobre o trabalho ao qual ela dedicou sua vida inteira. Toda essa aclamação nos deixa felizes, mas o que importa é apoiá-la independente de qualquer coisa e aproveitar o presente que está sendo poder reviver nossa história com ela. Combinado? ;)
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