People haven’t always been there for me, but music always has.

Taylor Alison Swift nasceu no dia 13 de dezembro de 1989 em Reading, Pensilvânia. Ela é a filha mais velha do corretor da bolsa de valores Scott Swift e da dona de casa Andrea Swift, e foi criada ao lado de seu irmão mais novo, Austin Swift, em uma fazenda de cultivo de árvores de Natal na cidade interiorana de Reading.

Quando estava na quarta série, Taylor venceu um concurso nacional de poesia com um poema de três páginas chamado “A Monster In My Closet” (Um Monstro em meu Guarda-Roupa). Aos 10 anos, influenciada pelo meio artístico e por seus ídolos, como LeAnn Rimes, Shania Twain, Faith Hill e sua avó, Marjorie Finlay, que era cantora de ópera, Taylor começou a se apresentar em shows de karaokê, festivais e feiras na cidade onde morava.

Nessa época, Taylor afirma ter sofrido bullying na escola, pois as outras crianças não estavam acostumadas com seu gosto pela música country e seu desejo de se tornar uma cantora profissional. Em sua música “The Best Day”, ela aborda esse período difícil e comenta como o apoio de sua mãe a ajudou a superar as dificuldades.

Com apenas 11 anos, Taylor convenceu seus pais a viajarem até Nashville, a capital da música country, após assistir a um documentário que mostrava Faith Hill sendo descoberta na capital do Tennessee. Sua mãe parava o carro em frente às grandes gravadoras, e uma pequena Taylor entregava um CD contendo algumas músicas demo gravadas em estúdio, pedindo ingenuamente para que ligassem caso estivessem interessadas.

Taylor voltou para casa e, mesmo sem receber resposta das gravadoras, não desistiu. Ela percebeu que precisava se diferenciar das inúmeras outras cantoras de country que lutavam por um contrato. Aos 12 anos, aprendeu a tocar os primeiros acordes no violão com a ajuda de um rapaz que foi consertar seu computador. Sua primeira música, chamada “Lucky You”, foi escrita quando tinha 13 anos.

Após perceberem que Taylor não desistiria de realizar seu sonho, seus pais começaram a fazer visitas regulares a Nashville. Quando ela tinha 14 anos, a família Swift mudou-se definitivamente para uma casa espaçosa próxima a um lago em Hendersonville, um dos subúrbios da capital da música country. Todos os dias, depois da escola, Taylor ia ao centro da cidade e escrevia músicas com co-escritores locais pela Sony/VGA, seu primeiro emprego no mundo da música.

Aos 15 anos, Taylor assinou um contrato de desenvolvimento e experiência com a famosa gravadora RCA, válido por um ano. No entanto, quando a gravadora resolveu prolongar seu contrato de desenvolvimento em vez de gravar suas composições, Taylor decidiu não continuar com a RCA e rompeu o contrato. Em 2005, Taylor teve a chance de se apresentar no The Bluebird Café, um lugar tradicional em Nashville onde vários compositores se apresentam todas as noites. Ela chamou a atenção de Scott Borchetta, que estava abrindo sua nova gravadora independente. Borchetta a convidou para ser sua primeira aposta na Big Machine Records, permitindo que ela escrevesse suas próprias músicas. Esta foi a gravadora de Taylor até 2018.

No mesmo ano em que assinou o contrato, Taylor começou a gravar suas primeiras composições, que mais tarde formariam seu primeiro álbum, “Taylor Swift”. Seu single de estreia, “Tim McGraw”, foi tocado nas rádios no dia 19 de junho de 2006. Com o sucesso do single, Taylor lançou seu primeiro videoclipe, que foi gravado em julho de 2006 e estreou no canal country GAC.

A música foi um sucesso e seu primeiro álbum, homônimo, foi lançado no dia 24 de outubro de 2006, vendendo 39 mil cópias na primeira semana. Pouco tempo depois, o álbum chegou à primeira posição da parada Billboard Top Country Albums e ao quinto lugar na Billboard 200, permanecendo no topo das listas por 24 semanas. Hoje, o álbum é certificado 7x Platina pela Recording Industry Association of America (RIAA).

Os próximos singles do seu álbum de estreia foram: “Teardrops On My Guitar” (seu primeiro a receber versão para as rádios pop), “Our Song” (seu primeiro a ocupar a 1ª posição na parada country da Billboard), “Picture To Burn” e “Should’ve Said No”. Em 16 de outubro de 2007, Taylor também lançou, em parceria com as lojas Target, seu EP natalino “Sounds Of The Season: The Taylor Swift Holiday Collection”.

Em 2007, Taylor Swift ganhou seu primeiro prêmio, o Breakthrough Video of the Year, com o clipe de “Tim McGraw” no CMT Music Awards. No mesmo ano, ela foi indicada ao seu primeiro Grammy na categoria Best New Artist, uma honra que foi recebida por Amy Winehouse.

Seguindo o sucesso de seu álbum, Taylor entrou em turnê entre 2007 e 2008, abrindo os shows dos cantores country Brad Paisley, George Strait, Tim McGraw e Rascal Flatts. Na metade de 2008, lançou um EP intitulado “Beautiful Eyes”, que contava com duas músicas inéditas, “Beautiful Eyes” e “I Heart?”, disponível exclusivamente nas lojas Walmart.

Em junho de 2008, no maior festival de música country, o CMA Music Festival, ela assinou autógrafos por aproximadamente oito horas seguidas, sendo a sessão de autógrafos mais longa desde a maratona de 23 horas de Garth Brooks em 1996. Taylor bateu seu próprio recorde em 2010, quando ficou 14 horas e 30 minutos assinando autógrafos, conversando e abraçando fãs em Nashville. Essa dedicação é um diferencial em sua carreira, assim como os “meet and greets” e “T-Parties” (os fãs mais empolgados são escolhidos durante os shows para conhecer e tirar fotos com Taylor depois).

Para manter uma relação pessoal com os fãs, ela postava vídeos no YouTube que ela mesma editava e atualizava suas contas no Twitter (@taylorswift13) e no Instagram (@taylorswift) com detalhes de sua vida e fotos. Desde 2007, impossibilitada de frequentar a escola por estar em turnê, Taylor se formou em julho de 2008 na “Academia Aaron”, uma escola cristã em Hendersonville, Tennessee, que oferece um programa de ensino em casa.

Em 12 de setembro de 2008, Taylor lançou oficialmente “Love Story”, o primeiro single de seu segundo álbum, que alcançou o 1º lugar na parada country da Billboard e o 3º lugar na Billboard Hot 100, tornando-se também o single country com o maior número de downloads da história.

Outro grande episódio que marcou seu ano de 2008 foi a gravação de um dueto com uma das bandas preferidas de sua mãe, Def Leppard, em Nashville, no mês de outubro. O show com a banda de rock e a estrela country foi gravado e rendeu o DVD “CMT Crossroads – Def Leppard & Taylor Swift”.

Em 11 de novembro de 2008, seu segundo álbum, “Fearless”, estreou em primeiro lugar nas paradas, vendendo quase 600 mil cópias na primeira semana. Todas as suas músicas foram escritas ou co-escritas por Taylor. Hoje, o álbum possui certificado de Diamante, e seus outros singles foram “White Horse”, “You Belong With Me”, “Fifteen” e “Fearless”.

O sucesso do álbum rendeu a Taylor sua primeira turnê solo, a “Fearless Tour”, que teve início em 23 de abril de 2009 e percorreu diversos estados americanos, além de se estender pelo Canadá, Reino Unido, Austrália e Japão, sendo finalizada com um total de 118 shows em 5 de junho de 2010.

Um detalhe que chamou atenção em diversas entrevistas durante o período da turnê foi que todas as decisões administrativas relativas à sua carreira foram feitas pela própria Taylor. Mesmo com apenas 19 anos na época, ela organizou todos os detalhes dos shows, desde decoração a arranjos musicais. Em vez de contratar uma agência para organizar sua carreira, ela fundou sua própria e, desde o início, tomou pessoalmente todas as decisões possíveis quanto às turnês, contratos e álbuns.

Impulsionada pela imagem de “menina de família”, título dado a ela nos primórdios de 2008 pela sociedade da época por não beber álcool, não fumar e não frequentar baladas, Taylor Swift, considerada um modelo para as jovens que a idolatram, se tornou um dos maiores nomes da música americana. Na época, chegou a fazer participações em canções com grandes nomes musicais como John Mayer (“Half Of My Heart”) e Boys Like Girls (“Two is Better Than One”).

Dentre os diversos prêmios recebidos por “Fearless”, os mais distintos foram os de “Álbum do Ano” no ACM Awards, CMA Awards e na 52ª edição do Grammy Awards, Taylor Swift foi indicada em oito categorias e ganhou quatro prêmios: “Álbum do Ano” e “Melhor Álbum Country” por “Fearless”, além de “Melhor Canção Country” e “Melhor Performance Vocal Country” por “White Horse”. Com essas vitórias, Taylor se tornou a artista mais jovem a ter seu álbum eleito o melhor do ano na premiação, aos 20 anos, superando Alanis Morissette, que conquistou o mesmo feito aos 21 anos com “Jagged Little Pill”. No mesmo ano, um episódio marcante ocorreu na carreira de Taylor Swift: durante seu discurso de agradecimento pelo prêmio de “Melhor Vídeo Feminino” por “You Belong With Me” no MTV Video Music Awards, Kanye West subiu ao palco e pegou o microfone de suas mãos, interrompendo seu momento de celebração.

Ainda em 2009, Taylor teve seu primeiro papel oficial no cinema, estrelando no filme “Idas e Vindas do Amor”. No mesmo ano, também foi apresentadora e convidada musical no famoso Saturday Night Live e fez uma breve aparição em “Hannah Montana – O Filme”, onde compôs uma música para a trilha sonora chamada “Crazier”, uma balada country que chegou à 17ª posição da Billboard Hot 100 e foi certificada como Platina pela RIAA.

Taylor começou 2010 com o pé direito, estreando como garota propaganda da maior marca de cosméticos dos EUA na época, a CoverGirl, e recebendo 4 dos 8 Grammys aos quais concorria na premiação daquele ano, incluindo “Álbum do Ano”, vencendo nomes como Beyoncé, Black Eyed Peas e Lady Gaga.

No entanto, esse mesmo evento trouxe seu nome à mídia de forma negativa, pois sua performance em um medley com a lenda da música Stevie Nicks não agradou a todos. Um dia após o evento, a internet estava cheia de críticas sobre a performance vocal de Taylor, com muitos comentários negativos questionando se ela sabia ou não cantar de fato.

Em meados de junho daquele ano, começaram a vazar na internet rumores sobre o primeiro single do 3º álbum de Taylor, cujo videoclipe já estava em fase de gravação às escondidas no interior do estado do Maine. Taylor anunciou por meio de um webchat com os fãs que o nome do single era “Mine”, que seu lançamento aconteceria no dia 16 de agosto e que o álbum se chamaria “Speak Now”.

“Mine” não foi lançada na data programada, pois vazou na internet 12 dias antes. Isso levou Taylor e sua gravadora a tomar a decisão imediata de lançar o single no mesmo dia no iTunes. A música alcançou o topo das mais baixadas da loja virtual, quebrando mais um recorde até então.

Em 25 de outubro de 2010, Taylor lançou seu terceiro álbum, “Speak Now”, que vendeu mais de 1 milhão de cópias na primeira semana, superando qualquer outro álbum dos últimos dois anos. O álbum foi aclamado por grande parte dos críticos e citado diversas vezes como um dos melhores do ano, o que é impressionante considerando que foi o primeiro álbum em que Taylor escreveu todas as músicas inteiramente sozinha, sem colaboradores.

Com letras mais complexas, como as da música “Dear John”, e abordando temas mais maduros, “Speak Now” consolidou Taylor como um dos maiores nomes da música mundial em 2010 e 2011, sem abandonar a qualidade autobiográfica de suas músicas que desperta a curiosidade dos seus milhares de fãs e da mídia sobre quem cada música foi escrita. Os singles lançados de seu terceiro álbum foram: “Mine”, “Back to December”, “Mean”, “The Story of Us”, “Sparks Fly” e “Ours”.

Entre os prêmios que “Speak Now” ganhou estão o Billboard Award de “Top Country Album”, o American Music Award de “Favorite Country Album” e os dois gramofones da canção “Mean”, que foi indicada nas categorias “Melhor Música Country” e “Melhor Performance Country Solo”, todos em 2011. Foi um grande ano para Taylor, pois ela venceu como “Entertainer of the Year”, a maior honra das premiações country, tanto no ACM quanto no CMA Awards, além de ganhar o prêmio de “Artist of The Year” no American Music Awards, desbancando nomes como Katy Perry e Adele.

Ela também entrou para o Guinness Book, o livro dos recordes, por “Speak Now” ter sido o “Álbum digital mais rapidamente vendido por uma artista feminina” e por “ter mais músicas simultaneamente na lista Hot 100 da Billboard por uma artista”.

O álbum motivou a segunda turnê de Taylor, a “Speak Now World Tour”, que começou em 9 de fevereiro de 2011 e foi, juntamente com as turnês de Bon Jovi e U2, uma das maiores do ano. Dividida em quatro partes, a turnê passou pela Ásia, Europa, América do Norte e Oceania, totalizando 111 shows e, conforme estipulações, rendeu um valor bruto superior a 100 milhões de dólares, sendo a segunda turnê mais lucrativa do ano, perdendo apenas para a 360° Tour do U2.

Uma das peculiaridades dessa turnê foi a grande variedade de covers realizados por Taylor e de artistas convidados para cantar uma música extra com ela, como T.I., Usher, Nicki Minaj, Hayley Williams, Kenny Chesney, Selena Gomez, Tim McGraw, B.O.B e outros. Para imortalizar a turnê, foi lançado o CD/DVD “Speak Now World Tour – Live” em novembro de 2011.

Ainda em 2011, Taylor Swift lançou sua primeira fragrância intitulada “Wonderstruck”. O lançamento do perfume foi um sucesso. No final do ano, Taylor foi honrada com o título de “Woman of the Year (Mulher do Ano)” pela Billboard, em um evento de gala em Nova York. No evento, Taylor exibiu seu novo visual em público, com cabelo totalmente liso e franja, que se tornaram sua marca registrada junto com o batom vermelho.

Taylor começou 2012 com o pé direito, vencendo duas das três categorias nas quais concorria no Grammy Awards 2012, totalizando assim seis Grammys em seu currículo. Além disso, participou do lançamento da animação “The Lorax”, na qual dublou a personagem Audrey. Com um elenco de peso, Taylor foi a vários eventos de divulgação do filme.

No início do ano, Taylor lançou duas músicas inéditas, “Safe & Sound” em parceria com a dupla The Civil Wars, e “Eyes Open”, ambas para a trilha sonora do filme “Jogos Vorazes”. Em março, foi divulgado que Taylor estaria presente em uma faixa do novo álbum do rapper B.o.B e, em maio, pudemos conferir a parceria dos dois em “Both Of Us”.

Tantas conquistas, uma divulgação massiva e uma conduta impecável renderam a Taylor muito sucesso e, consequentemente, muito dinheiro. Ela foi apontada pela Forbes como a celebridade com menos de 30 anos que mais faturou entre maio de 2011 e maio de 2012, um total de 57 milhões de dólares, em adição à fortuna anterior já acumulada. Foi com esse dinheiro que Taylor comprou uma cobertura em Nashville, uma casa em Los Angeles e uma em Nova Jersey.

Em agosto de 2012, Taylor lançou a música “We Are Never Ever Getting Back Together” como primeiro single de seu quarto álbum de estúdio, “Red”. Em cerca de 50 minutos, a música atingiu o topo da loja virtual do iTunes dos Estados Unidos, sendo o single mais rápido da história a alcançar a primeira posição até aquele momento, além de atingir o topo em mais de 30 países diferentes. Mais tarde, a música se tornaria a primeira de Taylor a alcançar o primeiro lugar no Billboard Hot 100.

Para divulgar seu novo álbum, Taylor lançou mais quatro músicas como singles: “Begin Again”, “Red”, “I Knew You Were Trouble” e “State of Grace”, que atingiram a 7ª, 6ª, 2ª e 13ª posição no Billboard Hot 100, respectivamente.

Na edição de 2012 do programa Stand Up To Cancer, famoso por arrecadar fundos para as pesquisas contra o câncer, Taylor cantou a música “Ronan”, que escreveu em memória de um menino de quatro anos que morreu de neuroblastoma, um tipo de câncer na glândula supra-renal. A música foi lançada na loja virtual do iTunes e todas as vendas foram direcionadas para a caridade.

Em setembro de 2012, Taylor veio ao Brasil pela primeira vez (e única, até seu retorno com a The Eras Tour em novembro de 2023) para divulgar seu álbum Red, ainda não lançado até então, e o remix de “Long Live” com participação da cantora brasileira Paula Fernandes, além de realizar um pocket show no Citibank Hall no Rio de Janeiro, que contou com sete músicas na setlist e uma performance exclusiva de “Long Live” com Paula no palco. Durante sua passagem no Brasil, Taylor participou da TV Xuxa com uma performance de “We Are Never Ever Getting Back Together” e deu entrevistas para a apresentadora Eliana e no programa Mais Você. 

Em 22 de outubro de 2012, Taylor Swift lançou seu quarto álbum de estúdio, “Red”, que, logo na primeira semana, vendeu 1,28 milhão de cópias, tornando-se a segunda maior estreia por uma mulher, perdendo apenas para o álbum “Oops!… I Did It Again” de Britney Spears, que vendeu 1,31 milhão.

“Red”, que trouxe colaborações de artistas como Ed Sheeran (“Everything Has Changed”) e Gary Lightbody, do Snow Patrol (“The Last Time”), foi um sucesso absoluto. O álbum conseguiu duas indicações no 56º Grammy Awards, por Álbum do Ano e Melhor Álbum Country, e embora não tenha levado os prêmios, que foram para Daft Punk e Kacey Musgraves respectivamente, “Red” foi amplamente aclamado e continuou a consolidar Taylor Swift como uma força na indústria musical. Ainda em 2012, Taylor foi premiada com o The Big Help Award, do Kids’ Choice Awards, entregue a pessoas que ajudam a mudar o mundo através da caridade.

Desde o lançamento de “Red”, Taylor Swift tem sido criticada por parte da mídia por ter abandonado o country e seguido no pop. A cantora, que sempre demonstrou gostar de experimentar novos campos na música, mantém o argumento de que seu amor pelo country e pelo pop é o mesmo. O álbum ainda contou com mais três singles: “22”, “Everything Has Changed” (dueto com Ed Sheeran) e “The Last Time” (com Gary Lightbody).

Em parceria com a ABC News, no dia 25 de outubro de 2012, Taylor Swift anunciou que sairia em turnê no começo de 2013 para promover “Red”. O primeiro show da “Red Tour” foi na cidade de Omaha, Nebraska, nos Estados Unidos, e a turnê contou com nomes como Ed Sheeran, Austin Mahone, Florida Georgia Line, Neon Trees, The Vamps, além de participações especiais de artistas como Ellie Goulding, Hunter Hayes, Rascal Flatts, Sara Bareilles, Cher Lloyd e Jennifer Lopez.

Desde então, Taylor tem mostrado sua habilidade empreendedora. Seguindo sua fragrância “Wonderstruck”, a cantora também lançou “Wonderstruck Enchanted”, considerada cativante e sendo outro sucesso de vendas, e “Taylor by Taylor Swift”, que, segundo a própria cantora, tem um toque mais elegante que suas duas fragrâncias anteriores, refletindo mais de seu próprio estilo. Taylor também tem uma coleção exclusiva da marca de tênis Keds.

Em julho de 2013, Taylor começou a escrever músicas para seu quinto álbum de estúdio, “1989”, que viria a ser anunciado em agosto do ano seguinte, junto ao single “Shake It Off” — a canção conta, de forma descontraída, como Taylor aprendeu a lidar com as severas críticas que sofreu por parte da mídia ao longo de sua carreira.

Taylor Swift lançou o álbum “1989” com uma capa que apresentava uma foto Polaroid dela. Na imagem, Taylor está vestindo uma camiseta estampada com pássaros, com os lábios pintados de vermelho e o cabelo levemente ondulado, cortado em um estilo moderno com franja. A foto captura a essência nostálgica e retrô que permeia o álbum.

Em uma entrevista com Scott Hardy, CEO da companhia Polaroid, Taylor Swift foi creditada como a “salvadora” de uma das marcas mais icônicas da história da tecnologia, promovendo o retorno das câmeras instantâneas Polaroid.

“Houve um ressurgimento enorme das câmeras Polaroid. Esta geração ama a sensação de nostalgia e a qualidade retrô que nossa marca representa”, declarou Hardy. “E o ‘1989’ da Taylor Swift ajudou a aumentar ainda mais nosso crescimento, provando que a marca ainda é relevante para os jovens”.

“A câmera instantânea não é para usuários pragmáticos, é mais para os jovens que nunca tinham visto fotografia instantânea. Para eles, é mágico. É uma história que você pode realmente fotografar, imprimir e ter em suas mãos”, disse Hardy.

“1989” tornou-se o primeiro álbum de Taylor exclusivamente pop; a artista emplacou, com ele, outros dois hits mundiais: “Blank Space” e “Bad Blood”, que lideraram o topo da Billboard Hot 100. Com treze faixas na versão standard e três faixas adicionais na versão deluxe, o álbum teve outros quatro singles (“Style”, “Wildest Dreams”, “Out of The Woods” e “New Romantics”) e foi o maior sucesso mundial de Taylor Swift até então. No álbum, a cantora colaborou com Max Martin, Shellback, Imogen Heap, Jack Antonoff, Ryan Tedder, Ali Payami, Mattman & Robin, Noel Zancanella, Nathan Chapman e Greg Kurstin.

O álbum “1989” de Taylor Swift alcançou o topo das paradas em treze países e vendeu 10 milhões de cópias mundialmente, segundo a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI). O disco também registrou a melhor semana de vendas desde 2002, quando “The Eminem Show”, do rapper Eminem, vendeu 1,322 milhão de cópias.

Em janeiro de 2015, “1989” ultrapassou a marca de 4 milhões de cópias vendidas nos Estados Unidos, tornando-se o primeiro álbum a alcançar o feito desde “Red”, também de Taylor Swift, que conseguiu o mesmo em 23 de fevereiro de 2014. No início do mês seguinte, “1989” permaneceu no topo da Billboard 200 por onze semanas não consecutivas, estabelecendo Swift como a artista feminina com o segundo maior número de semanas totais no topo da parada, atrás apenas das 46 semanas de Whitney Houston.

Além desses marcos, “1989” ganhou o prêmio de Álbum do Ano no Grammy, fazendo de Taylor Swift a única artista feminina a ganhar esse prêmio duas vezes até então.

Para a promoção do álbum, Taylor iniciou a The 1989 World Tour, uma turnê mundial de megaestrutura que passou por quatro continentes e somou 85 shows. O público da turnê foi superior a 2,2 milhões de pessoas e a receita produzida por ela foi superior a 250 milhões de dólares, entrando para a história como uma das turnês femininas mais lucrativas de todos os tempos. Ao lado de Taylor, subiram no palco ilustres artistas do universo musical: Ed Sheeran, Selena Gomez, The Weeknd, Justin Timberlake, Mick Jagger, Ellie Goulding, Idina Menzel, entre outros.

No início de 2016, Taylor acabou por mergulhar no maior conflito de sua carreira, quando Kanye West (com quem ela tinha feito as pazes no palco do VMA 2015), ao promover seu álbum “The Life of Pablo”, divulgou a faixa “Famous”, em que o rapper afirma que “ele e Taylor ainda poderiam transar, pois ele fez a vadia [Taylor] famosa”. Dias após, ao vencer o prêmio de Álbum do Ano na 58ª Edição do Grammy Awards, Taylor pediu aos jovens artistas que “não deixassem que ninguém tomasse os créditos por sua fama ou méritos”, fazendo uma clara referência à polêmica letra de “Famous”.

Meses depois, Kim Kardashian, esposa de West, divulgou em seu Snapchat uma ligação supostamente provando que Taylor sabia e havia aceitado ser parte da letra de “Famous”. Como resposta, Taylor publicou uma nota em seu Instagram dizendo que jamais tinha ouvido a canção e que não tinha aceitado ser chamada de “vadia”. Mesmo assim, Taylor foi alvo de inúmeros ataques e represálias por parte da imprensa e do público, gerando o que viria a ser o primeiro “cancelamento” de uma artista na história das redes sociais. No Twitter, inúmeras pessoas tweetavam que Taylor estava “morta”, a xingavam e acusavam de coisas vis. No Instagram – onde era a pessoa mais seguida na época – suas publicações ficaram repletas de comentários com cobras. Em resposta, Taylor evaporou dos olhos da mídia e dos fãs, vivendo meses reclusa em Londres, na Inglaterra.

Em 18 de agosto de 2017, após um ano desaparecida, Swift apagou todo o conteúdo postado em suas redes sociais ao longo dos seus onze anos de carreira: era o início da era “reputation”, que seria consolidada por meio de um novo álbum com 15 faixas inéditas.

Em 25 de agosto de 2017, Taylor Swift lançou o primeiro single e carro-chefe do álbum, “Look What You Made Me Do”. A canção é uma clara sátira ao cancelamento que teve nas redes sociais e ressignificou a imagem de cobra na carreira de Taylor. No clipe, que estreou no VMAs de 2017 – apresentado por Katy Perry -, Taylor aparece fazendo e sendo tudo aquilo que as pessoas apontavam que ela era: uma cobra, falsa, gananciosa, entre outras coisas. Em suas primeiras 24 horas no YouTube, o videoclipe obteve 43.2 milhões de visualizações, quebrando o recorde de clipe mais visualizado em um dia até então.

Lançada primeiramente como single promocional, “…Ready For It?” saiu em 3 de setembro e pouco mais de um mês depois foi enviada para as rádios. O álbum reputation teve outros três singles promocionais, sendo eles “Call It What You Want” e “Gorgeous” antes do lançamento do álbum e “New Year’s Day” em 2018. Como singles oficiais, “End Game”, com o rapper Future e Ed Sheeran, e “Delicate” completaram a corrida comercial do álbum.

Para além de seu próprio álbum, naquele mesmo ano, a cantora ainda participou de uma parceria com o Sugarland. Durante o período de composição do “Red”, Swift escreveu uma canção chamada “Babe”. Por não ter descartado a faixa, resolveu cedê-la para o duo country, cantando parte do refrão e da ponte e aparecendo no videoclipe gravado para a música – interpretando a amante descrita na letra. 

Como forma de divulgar seu novo disco, Swift rodou o mundo ao longo de 2018 com a “reputation stadium tour”. Assistida por cerca de 2.8 milhões de fãs, a turnê passou, entre maio e novembro, pela América do Norte, Europa, Oceania e Ásia, com todos os 53 shows esgotados. Ao todo, a “reputation stadium tour” arrecadou mais de 345 milhões de dólares, quebrando vários recordes. Na época, tornou-se a turnê feminina de maior arrecadação dos Estados Unidos, a turnê feminina de maior bilheteria da década e a segunda maior bilheteria de uma turnê feminina da história.

Posteriormente, em entrevista à Rolling Stone, Taylor descreveu a série de shows como “a experiência emocional mais transformadora” de sua trajetória até então. “Essa turnê me colocou no lugar mais saudável e equilibrado que já estive”, pontuou.

Eternizando a performance, no dia 13 de dezembro de 2018, seu aniversário, a cantora anunciou o lançamento do filme da turnê, gravado em Arlington, Texas. O público pôde conferir o especial no dia 31 daquele mês, exclusivamente na plataforma Netflix. 

Outra novidade chegou naquele fim de ano. Por meio de um comunicado, a cantora revelou que estava deixando a Big Machine Records, sua gravadora desde o início da carreira, para se juntar à Republic Records. “No decorrer dos anos, o Sir Lucian Grainge e Monte Lipman foram parceiros incríveis. É maravilhoso para mim que, eles e o time da UMG, serão a minha família de gravadoras nos próximos capítulos. Também é bem animador saber que serei a dona de todos os Masters das minhas gravações que farei daqui em diante”, escreveu.

Em meio a tudo isso, a Variety havia divulgado em julho que Taylor participaria de uma adaptação do musical “Cats”. Confirmando a notícia, em janeiro de 2019, a cantora postou uma imagem no Instagram com o nome de sua personagem, Bombalurina.

Em abril de 2019, Taylor lançou o primeiro single do seu próximo álbum “Lover”; “ME!”, em uma colaboração com Brandon Urie, vocalista da banda Panic! At the Disco. A música debutou na posição número 100 da Billboard Hot 100 e pulou para a segunda posição na semana seguinte, recebendo certificado de platina dupla pela RIAA e vendendo mais de 2 milhões de cópias nos Estados Unidos. 

Em junho de 2019, “You Need To Calm Down” foi anunciada como o segundo single da era Lover, também atingindo a segunda posição da Billboard Hot 100. Com uma mensagem pró-LGBT, o videoclipe contou com a presença de diversos ícones como RuPaul, Billy Porter, Ellen Degeneres, Ryan Reynolds e Katy Perry. O clipe ganhou inúmeros prêmios como “Vídeo do Ano” e “Vídeo pelo Bem” no MTV Music Video Awards e “Vídeo Musical Favorito” no American Music Awards. 

O terceiro single do disco Lover é a música homônima, foi descrita pela cantora como “Muito romântica e não apenas tematicamente, como se fossem todas músicas de amor ou algo assim. Acho que a ideia de algo romântico não precisa ser uma canção feliz. Você pode encontrar romance na solidão, na tristeza, ao passar por um conflito ou lidar com as coisas da sua vida. Acho que ele apenas olha para essas coisas com um olhar muito romântico.” 

O sétimo álbum de estúdio de Taylor foi lançado em 23 de agosto de 2019, marcando o primeiro disco da cantora lançado pela Republic Records, além dos anteriormente citados, a era Lover também contou com “The Man” e “Cruel Summer”, música fan-favorite que se tornou single após 4 anos do lançamento do álbum impulsionada pela abertura da The Eras Tour em 2023. O álbum Lover debutou com mais de 3 milhões de cópias vendidas mundialmente na primeira semana e 885.000 cópias vendidas durante a primeira semana nos Estados Unidos, sendo o primeiro colocado no Billboard 200.

Esse disco marca uma transição importante em sua carreira, especialmente em comparação com a estética mais sombria e intensa de “reputation”,  dominado por tons escuros, metálicos e uma atmosfera de mistério e vingança, “Lover” se destaca por sua explosão de cores suaves e uma vibe romântica e sonhadora que permeia tanto na música, quanto na estética visual. Nele, Taylor abraça uma paleta de cores pastel, criando um universo visual que transmite leveza e serenidade. A capa do álbum, com Taylor em frente a nuvens cor-de-rosa e cabelos tingidos em tons de azul, representa essa mudança para uma fase mais otimista e vibrante.

Essa estética romântica se reflete não apenas nas cores, mas também nos elementos visuais, como glitter, corações e borboletas, que simbolizam transformação e um novo começo, mais suave e esperançoso. Celebrando o amor em suas formas mais puras e simples, utilizando a delicadeza das cores e a suavidade dos elementos visuais para criar uma atmosfera que é nostálgica e atemporal.

Em setembro de 2019, a cantora anunciou uma turnê para divulgação do disco chamada Lover Fest, inicialmente tínhamos doze datas confirmadas e teria início em Atlanta, no dia 5 de abril de 2020, e seria finalizada no Gilette Stadium, em Foxborough, no dia primeiro de agosto de 2020. Das doze datas confirmadas, Taylor passaria pela Europa e América Latina com dois shows em São Paulo, no Allianz Parque. Infelizmente, devido à pandemia da COVID-19, todas as datas foram canceladas. Taylor teria o primeiro evento do estádio SoFi Stadium, em Los Angeles, sendo a primeira mulher a inaugurar um estádio da NFL e seria a única mulher headliner do Glastonbury (festival inglês de música) em 2020.

Ainda no mesmo ano, a cantora anunciou que regravaria todo o catálogo dos seis primeiros álbuns como parte de uma estratégia para recuperar o controle sobre suas músicas. Taylor Swift perdeu os direitos sobre as gravações originais, conhecidas como “masters”, devido ao contrato que assinou com a gravadora Big Machine Records no início de sua carreira, aos 15 anos. Durante esse período, a artista lançou seis álbuns pelo selo até 2017: Taylor Swift (2006), Fearless (2008), Speak Now (2010), Red (2012), 1989 (2014) e reputation (2017).

Quando seu contrato com a Big Machine terminou, Taylor desejava que suas futuras produções fossem gerenciadas pela Universal Music, por meio do selo Republic Records. Nesse contexto, ela tentou negociar a compra dos “masters” de suas músicas, que são as versões finais das gravações após o processo de produção e pós-produção, prontas para distribuição nas diversas plataformas.

Entretanto, antes que pudesse concluir essa aquisição, a Big Machine Records foi vendida para o empresário Scooter Braun, com quem Taylor já havia tido conflitos no passado. Todos os “masters” dos álbuns de Taylor lançados pela gravadora foram incluídos na negociação e passaram a pertencer a Scooter. Pouco mais de um ano depois, ele vendeu esse material para um fundo de investimentos privado por aproximadamente US$300 milhões, conforme divulgado pela Variety. Em resposta, Taylor expressou sua indignação, publicando uma carta aberta nas redes sociais, onde o acusou de bullying em anos anteriores e lamentou que seu legado estivesse sendo comercializado por alguém que havia tentado prejudicá-la. Embora tenha perdido os direitos das gravações originais, Taylor permanece com os direitos autorais de suas canções, já que as letras e composições foram assinadas por ela. A solução encontrada foi regravar e relançar esses álbuns, mantendo assim o controle sobre seu trabalho e impedindo que outros lucrem indevidamente com suas músicas.

Lançado em 31 de janeiro de 2020, o documentário Miss Americana mostra um lado mais pessoal e transformador de Taylor. Dirigido por Lana Wilson, o filme acompanha a cantora em momentos chave da sua vida, como a criação do álbum Lover, os desafios com distúrbios alimentares e a luta de sua mãe contra o câncer. O título do documentário vem da música “Miss Americana & the Heartbreak Prince”, onde Taylor expressa sua frustração com a política nos Estados Unidos. No filme, ela toma uma posição política pela primeira vez, mostrando uma nova fase de sua carreira e usando sua voz de forma diferente.

O documentário termina com a música “Only the Young”, escrita por Taylor depois das eleições americanas de 2018. A canção é um reflexo do clima político da época, falando sobre as esperanças e desafios enfrentados pelos jovens em um período cheio de incertezas.

Durante a pandemia da COVID-19, Taylor anunciou em suas redes sociais seu novo álbum de estúdio chamado “folklore”, lançado em 24 de julho de 2020, sem qualquer aviso prévio, surpreendendo os fãs em meio a um momento de isolamento global. Criado durante esse período de introspecção profunda, o álbum reflete um estilo mais melancólico e influenciado pelo indie, folk e alternativo, marcando uma mudança significativa em relação aos seus trabalhos anteriores. As canções do “folklore” exploram temas de nostalgia, amor perdido e saudade, construindo narrativas detalhadas com personagens fictícios e histórias interconectadas, o que representa um desvio dos temas predominantemente autobiográficos pelos quais Taylor Swift era conhecida.

Entre as faixas, destacam-se “cardigan”, que aborda a brevidade dos relacionamentos, “exile”, um dueto com Bon Iver que descreve o fim doloroso de um romance, e “august”, uma canção que captura a essência de um amor de verão que nunca se concretizou. Taylor anunciou o álbum apenas um dia antes de seu lançamento, refletindo a espontaneidade e a criatividade que marcaram a produção deste trabalho durante um período de incertezas globais, o que se traduziu em um álbum introspectivo, poético e muito aclamado pela crítica.

Um documentário chamado “folklore: the long pond studio sessions” foi lançado na Disney+, em 25 de novembro de 2020. Dirigido e produzido por Taylor Swift, o documentário mostra a cantora interpretando todas as músicas do álbum em um ambiente íntimo no Long Pond Studio, enquanto compartilha as histórias por trás de cada canção, ao lado de Jack Antonoff e Aaron Dessner, seus colaboradores.

O álbum foi amplamente aclamado pela crítica, recebendo elogios por sua composição introspectiva e tom emocional. A Billboard destacou que o álbum demonstrou o alcance e a profundidade da arte de Taylor, considerando-o um de seus trabalhos mais sofisticados até então. Jason Lipshutz (Diretor Executivo da Billboard), enalteceu a faixa “invisible string” como uma das canções mais poderosas que a cantora já escreveu. Folklore também recebeu reconhecimento em diversas outras publicações, sendo listado como um dos melhores lançamentos de 2020. No Metacritic, o álbum obteve uma impressionante pontuação de 88/100, com base em 27 resenhas. A revista Rolling Stone, que concedeu 4,5 de 5 estrelas, elogiou a capacidade de composição de Taylor e destacou as narrativas intrincadas que ela tece ao longo do álbum. 

Além dos elogios críticos, “folklore” quebrou recordes e conquistou indicações ao Grammy. Na 63ª cerimônia dos Grammy Awards, o álbum foi indicado para Álbum do Ano e Melhor Álbum Vocal de Pop. Ao vencer a categoria de Álbum do Ano, Taylor Swift fez história ao se tornar a primeira mulher a ganhar essa honraria três vezes, igualando-se a artistas lendários como Frank Sinatra, Stevie Wonder e Paul Simon. A faixa “cardigan” também foi indicada a Canção do Ano e Melhor Performance Solo de Pop, enquanto “exile”, parceria com Bon Iver, foi indicada a Melhor Performance de Dupla/Grupo Pop. No American Music Awards, “folklore” rendeu a Swift quatro indicações, das quais ela venceu três, incluindo Artista do Ano, consolidando seu recorde como a artista mais premiada da história da premiação, com 32 vitórias. No Billboard Music Awards, o álbum foi indicado na categoria Top Billboard 200 Album, e internacionalmente, recebeu prêmios como Álbum Internacional do Ano no Danish Music Awards e um dos 3 Melhores Álbuns Ocidentais no Japan Gold Disc Award.

A crítica reconheceu “folklore” como um álbum que transcendeu os limites do pop, oferecendo uma experiência sonora intimista e poética, que capturou a essência de um momento global único, ao mesmo tempo em que reafirmou Taylor Swift como uma das maiores e mais versáteis artistas da nossa geração.

Cinco meses após o lançamento do “folklore”, Taylor surpreendeu novamente ao anunciar “evermore”, seu nono álbum de estúdio, que foi lançado em 11 de dezembro de 2020, sem qualquer aviso prévio. Assim como seu antecessor, também criado durante a pandemia da COVID-19, é considerado uma irmã do “folklore”, explorando temas de amor, saudade, perda e reflexão, em um estilo musical que combina indie-folk, alternativo e elementos de pop. As letras de “evermore” são profundamente narrativas, tecendo histórias complexas com personagens emocionais ao longo de suas 17 faixas.

A colaboração com Aaron Dessner, do The National, e Jack Antonoff continua a influenciar a produção do álbum, que é caracterizado por arranjos suaves e uma atmosfera contemplativa. Entre as músicas, destacam-se “willow”, que fala sobre a fluidez do amor, “champagne problems”, que narra o fim de um relacionamento, e “tolerate it”, uma história sobre um relacionamento tóxico. O lançamento de “evermore” consolidou ainda mais a habilidade da Taylor de criar mundos musicais ricos e envolventes, oferecendo aos fãs um mergulho profundo em seu universo criativo durante um período de isolamento global.

Taylor Swift deu início às regravações de seus álbuns no dia 9 de abril de 2021, com o lançamento de Fearless (Taylor’s Version). O álbum original, Fearless, foi o segundo trabalho de estúdio da artista, lançado em 2008 pela gravadora Big Machine Records.

A versão original do álbum contava (em sua edição padrão) com 13 faixas, incluindo os sucessos “Love Story”, “You Belong With Me” e “White Horse”, além da faixa-título. Com as regravações, Taylor introduziu a seção “From The Vault” – canções “extras” que não foram incluídas na versão original, mas que foram compostas durante o período de criação do álbum. Em “Fearless (Taylor’s Version)”, a tracklist inclui 26 músicas, sendo 6 inéditas, nunca antes lançadas, todas compostas por Taylor, algumas em colaboração com outros compositores. A cantora Maren Morris e o cantor Keith Urban fazem participações nas faixas “You All Over Me” e “That’s When”, respectivamente.

Taylor se manteve fiel à edição original do álbum, sem alterar significativamente as letras ou o estilo das músicas, mas aprimorando todos os aspectos que considerou necessários. Em entrevista à revista People, Taylor comentou: “Eu passei frase por frase para ajustar minhas inflexões. Quis que esse álbum fosse muito fiel ao que pensei originalmente quando o escrevi – mas melhorado, obviamente.”

O anúncio oficial de “Fearless (Taylor’s Version)” foi feito nas redes sociais de Taylor no dia 11 de fevereiro de 2021, juntamente com a capa do álbum. A publicação recebeu mais de 4 milhões de curtidas no Instagram. Além de ser bem recebido pelos fãs, tanto antigos quanto novos, o álbum também agradou a crítica. No Metacritic, obteve uma nota 82, baseada em 17 críticas de veículos especializados. A faixa “The Best Day”, dedicada à mãe de Taylor, Andrea, foi escolhida para receber um videoclipe oficial, que mostra momentos em família.

Em 30 de outubro de 2021, Taylor Swift fez uma performance memorável no Rock and Roll Hall of Fame, prestando tributo a Carole King ao interpretar “Will You Love Me Tomorrow?” A apresentação marcou a primeira performance de Taylor pós-pandemia. O momento ganhou ainda mais relevância ao relembrar a conexão especial entre as duas artistas, evidenciada no American Music Awards de 2019, quando Carole King entregou a Taylor o prêmio de Artista da Década e elogiou sua versatilidade: “Ao longo dos anos eu conheci alguns compositores muito bons e conheci ótimos cantores e performers. É raro ver todos esses talentos em uma pessoa. Taylor Swift. Ela é uma das artistas pop modernas que o nome aparece como compositora solo nas suas músicas. Suas letras conversam com gerações, suas músicas tocam todos e seu impacto pelo mundo é extraordinário.” disse Carole King.

Dando continuidade às suas regravações, Taylor Swift escolheu o álbum “Red” como o segundo projeto a ser revisitado. Originalmente lançado em 22 de outubro de 2012, esse trabalho marcou o início da transição de Taylor do country para o pop, sendo amplamente aclamado pela crítica e pelo público. O álbum trouxe alguns dos maiores sucessos de sua carreira, como “I Knew You Were Trouble”, “22”, “We Are Never Ever Getting Back Together”, “Begin Again” e a faixa-título “Red”. No entanto, desde o início, uma música em especial conquistou o coração dos fãs: “All Too Well”. Na época do lançamento original, em 2012, Taylor revelou em entrevistas que teve de cortar grande parte da letra de “All Too Well”, pois a versão original tinha dez minutos de duração. Essa informação ficou marcada na memória dos fãs, que pediram por anos para ouvir a versão completa. Atendendo a esses pedidos, no relançamento de 12 de novembro de 2021, Taylor finalmente lançou a tão aguardada “All Too Well (10 Minute Version) (Taylor’s Version) (From The Vault)”.

Sobre a regravação, os artistas que participaram do “Red” em 2012, como Ed Sheeran e Gary Lightbody, voltaram a emprestar suas vozes na versão de 2021. Além deles, a nova edição conta com participações de Phoebe Bridgers e Chris Stapleton em faixas da série “From The Vault” – que, desta vez, somam um total de nove músicas. Algumas dessas canções, no entanto, não são inéditas: “Ronan”, que havia sido lançada anteriormente sem integrar nenhum álbum específico, “Babe”, lançada inicialmente pelo duo Sugarland com a participação especial de Taylor Swift, e “Better Man”, composição de Taylor gravada pelo grupo country Little Big Town em 2016. Ed Sheeran também aparece em mais uma faixa, “Run”, que ele coescreveu com Taylor.

O álbum “Red (Taylor’s Version)” alcançou uma impressionante nota de 91 no Metacritic, resultado de avaliações feitas por críticos especializados. Em comparação com seu antecessor, “Fearless (Taylor’s Version)”, a divulgação de “Red (Taylor’s Version)” foi ainda mais intensa. Taylor participou de diversos programas de entrevistas norte-americanos e investiu mais na produção de videoclipes. A versão de dez minutos de “All Too Well” não apenas ganhou um clipe, mas sim um curta-metragem, roteirizado, dirigido e estrelado por Taylor. Com Dylan O’Brien e Sadie Sink como protagonistas, o curta segue a narrativa da música e estreou no AMC Theaters em Nova Iorque, no dia 12 de novembro de 2021. O evento contou com a presença de jornalistas, críticos, fãs, além dos atores e da própria Taylor. O curta também foi exibido em festivais de cinema, como o Festival de Cinema de Tribeca, nos EUA, e o Festival Internacional de Cinema em Toronto, no Canadá, recebendo críticas extremamente positivas, que destacaram Taylor como uma talentosa roteirista e diretora. Outra faixa inédita, “I Bet You Think About Me”, presente nas músicas “From The Vault”, ganhou um clipe. Este foi dirigido por Blake Lively, uma das melhores amigas de Taylor, e conta com os atores Miles Teller e Keleigh Teller.

Em maio de 2022, Taylor Swift foi homenageada pela Universidade de Nova Iorque (NYU) com um diploma de doutorado honorário em Belas Artes, reconhecendo suas contribuições e realizações, mesmo sem ter cursado a faculdade tradicionalmente. Na cerimônia de formatura, Taylor, vestida com beca e chapéu, fez um discurso emocionante e inspirador, compartilhando sua sabedoria e experiências de vida com os formandos. Para ler o discurso completo, clique aqui.

Durante cerca de vinte minutos, Taylor começou agradecendo ao corpo acadêmico da universidade e, em seguida, direcionou suas palavras aos novos graduados, e a todos que assistiam, em qualquer lugar. Com seu característico senso de humor, brincou: “Tenho 90% de certeza de que só estou aqui hoje porque tenho uma música chamada ‘22’” – uma referência ao ano de 2022. Ela também refletiu sobre como nunca teve uma experiência universitária comum, pois, quando deveria estar estudando, estava viajando pelo país em turnê. Ela reconheceu que os formandos também não tiveram uma “experiência normal de faculdade” devido à pandemia de Covid-19 que afetou seus anos de estudo.

Baseando-se em sua própria trajetória, Taylor compartilhou conselhos valiosos: “Sou uma grande defensora de não esconder seu entusiasmo pelas coisas. Nunca tenha vergonha de se esforçar. A falta de esforço é um mito. As pessoas que menos se esforçaram eram aquelas que eu queria namorar ou ter como amigos no ensino médio. Mas hoje, as pessoas que mais se esforçaram são as que eu contrato para trabalhar na minha empresa.”

Taylor também falou sobre o impacto das críticas que enfrentou desde jovem em sua carreira. “Eu era uma adolescente quando nossa sociedade estava obcecada em criar modelos de perfeição para jovens mulheres. Me disseram que, se eu não cometesse erros, todas as crianças da América cresceriam como anjos. Mas se eu errasse, seria minha culpa e eu estaria condenada para sempre. Porém, minha experiência me mostrou que os erros me levaram às melhores coisas da minha vida.” Ela continuou: “Na vida, vocês inevitavelmente vão dizer algo errado, confiar na pessoa errada, reagir de forma inadequada, magoar pessoas que não mereciam, pensar demais ou de menos, sabotar a si mesmos, e arruinar momentos perfeitos. Mas, com o tempo, vocês aprenderão a lidar com essas situações, a corrigir seus erros, e a se tornar pessoas melhores.”

Curiosamente, algumas frases desse discurso depois foram descobertas como referências ao álbum Midnights, que ainda nem havia sido anunciado. Trechos de músicas como “You’re On Your Own, Kid”, “Labyrinth” e “Dear Reader” estavam presentes nas palavras que Taylor compartilhou.

Ela finalizou com uma mensagem que ressoou profundamente: “A notícia assustadora é que: agora vocês estão por conta própria. Mas a boa notícia é que: agora vocês estão por conta própria. Coisas difíceis vão acontecer, mas nós vamos nos recuperar e aprender com elas. Seremos mais resilientes. E enquanto estivermos respirando, vamos continuar, respirando, respirando fundo e expirando. Afinal, sou uma doutora agora; sei como a respiração funciona.”

Em 23 de junho de 2022, Taylor Swift lançou a música “Carolina”, que fez parte da trilha sonora do filme “Where the Crawdads Sing”, estreado em 15 de julho do mesmo ano. “Carolina” foi a primeira canção inédita de Swift desde o lançamento de seu álbum evermore em 2020. Explicando de onde a canção surgiu, Taylor Swift disse: “Cerca de um ano e meio atrás, escrevi uma música sobre a história de uma garota que sempre viveu do lado de fora, olhando para dentro. Figurativa e literalmente. A justaposição de sua solidão e independência. Sua curiosidade e medo, todos emaranhados. Sua gentileza persistente e a traição do mundo a ela. Eu escrevi sozinha no meio da noite e então Aaron Dessner e eu trabalhamos meticulosamente em um som que achamos que seria autêntico para o momento em que esta história acontece. Eu queria criar algo assustador e etéreo para combinar com essa narrativa hipnotizante.”

Segundo Reese Witherspoon, a produtora de “Where the Crawdads Sing”, Taylor disse gostar do romance de Delia Owens – no qual o filme é baseado, e quando soube que uma adaptação cinematográfica estava sendo desenvolvida, queria fazer parte de sua trilha sonora. Em geral, “Carolina” foi recebida com opiniões positivas pelos críticos especialistas e recebeu indicações e prêmios distintos. Foi vencedora na categoria Best Song na premiação MTV Movie & TV Awards e indicada na categoria Best Original Song do Golden Globes, Satellite Awards, Critics Choice Awards, Georgia Film Critics Association e Society of Composers and Lyricists Awards. Além disso, a canção foi incluída na shortlist da categoria “Best Original Song” do Oscar – uma lista de canções pré-indicadas na premiação.

Em 21 de julho de 2022, Taylor Swift surpreendeu os fãs ao fazer uma participação especial no show das irmãs HAIM na O2 Arena em Londres. Elas cantaram “Gasoline”, uma faixa que originalmente faz parte do álbum das HAIM e que ganhou um remix especial com a participação de Taylor com um mashup de “Love Story”.

Dia 27 de agosto, Taylor Swift compareceu ao Video Music Awards usando um vestido transparente, coberto por jóias e brilhantes, para participar da cerimônia e contemplar suas indicações com o curta-metragem de “All Too Well”, que estava indicado em diversas categorias. Ao vencer o maior prêmio da noite com o curta, a categoria “Best Video”, Taylor Swift surpreendeu a todos ao anunciar seu mais novo álbum: Midnights. “Estamos tão orgulhosos do que fizemos e eu sei em cada segundo desse momento que não teríamos feito o curta-metragem se não fossem vocês, os fãs. Porque eu não teria regravado os meus álbuns se não fosse por vocês. Vocês me encorajaram a fazer isso. E eu coloquei na minha cabeça que, se vocês foram tão generosos assim e nos deram isso, eu pensei que seria um momento divertido para dizer que meu novo álbum sai no dia 21 de outubro. E eu vou dizer mais à meia-noite”.

Lançado em 21 de outubro de 2022, “Midnights” marca o décimo álbum de estúdio de Taylor Swift. Nesse projeto, ela explora um conceito profundamente pessoal, abordando temas como ansiedade, insegurança, autocrítica e insônia, inspirados pelas noites acordadas que a artista experimentou ao longo dos anos. Com uma abordagem confessional e ao mesmo tempo enigmática, as letras mergulham em questões de autoconfiança e auto consciência, refletindo sobre a meia-noite como um momento de introspecção.

Midnights foi um sucesso comercial quebrando recordes ao redor do mundo. O álbum conquistou o recorde de maior número de reproduções no Spotify em um único dia, com 186 milhões de streams em seu lançamento, e alcançou o topo das paradas em 28 países. Nos Estados Unidos, vendeu mais de 1,57 milhão de cópias na primeira semana, garantindo o 11º número um de Taylor na Billboard 200. Além disso, Midnights se tornou o álbum mais vendido de 2022, e 10 de suas faixas estrearam simultaneamente no top 10 da Billboard Hot 100, um feito inédito até então, deixando os homens de fora da parada pela primeira vez. O single principal, “Anti-Hero”, rapidamente alcançou o topo das paradas – onde ficou por 8 semanas -, seguido por outros sucessos como “Lavender Haze” e “Karma”.

Para promover, Taylor adotou uma estratégia inovadora, usando o TikTok pela primeira vez em uma divulgação de álbum. Na série “Midnights Mayhem with Me”, Taylor revelou os títulos das faixas de forma divertida e envolvente, um episódio de cada vez através de um sorteio em formato de bingo. Além disso, um teaser trailer dos videoclipes do álbum foi lançado durante o Thursday Night Football, aumentando ainda mais a expectativa para o lançamento. Quatro videoclipes foram lançados para as faixas “Anti-Hero”, “Bejeweled”, “Lavender Haze” e “Karma”, todos dirigidos pela própria Taylor.

O álbum recebeu algumas edições ao longo de seu ciclo de lançamento, cada uma trazendo conteúdos exclusivos. Enquanto a versão original chegou às plataformas à meia-noite, a “3am Edition” foi disponibilizada às 3 da manhã, adicionando sete faixas bônus que não estavam presentes na edição inicial. As músicas adicionais incluídas foram “The Great War”, “Bigger Than The Whole Sky”, “Paris”, “High Infidelity”, “Glitch”, “Would’ve, Could’ve, Should’ve” e “Dear Reader”. A “Till The Dawn Edition” inclui todas as faixas da “3am Edition” e mais três faixas adicionais: “Hits Different”, “Snow on the Beach feat. More Lana Del Rey” com mais vocais de Lana Del Rey e “Karma feat. Ice Spice”. Em maio de 2023, durante um show da “The Eras Tour” em East Rutherford, Taylor disponibilizou o “Late Night Edition”, uma versão vendida exclusivamente na tenda de merchandise desse show e incluiu a faixa inédita “You’re Losing Me”, que inicialmente estava disponível apenas para quem adquiriu o CD. A música só foi lançada nas plataformas de streaming em 29 de novembro de 2023, após Taylor receber uma homenagem do Spotify como Global Top Artist do ano por ser a artista mais reproduzida da plataforma em 2023.

A primeira performance ao vivo de “Anti-Hero” aconteceu em 12 de janeiro de 2023, quando Taylor Swift fez uma aparição surpresa durante o show da banda The 1975 na O2 Arena, em Londres, como parte da turnê The 1975’s At Their Very Best. Além de “Anti-Hero”, Taylor também apresentou uma versão acústica de “The City”, uma das músicas icônicas do The 1975.

A recepção da mídia foi extremamente positiva, com críticas elogiando a produção refinada, a sinceridade das letras e a evolução artística de Taylor. “Midnights” foi considerado por muitos críticos como uma das obras mais completas e sinceras da carreira de Taylor, com referências sutis a suas eras anteriores e uma mistura de estilos que consolidaram seu status no cenário musical. O álbum foi amplamente reconhecido pelo seu impacto cultural e ganhou elogios por sua longevidade nas paradas.

Pouco depois do lançamento, em 1º de novembro de 2022, Taylor Swift anunciou no programa Good Morning America a The Eras Tour, sua sexta turnê, descrita como uma celebração de todas as fases de sua carreira. A turnê começou em 17 de março de 2023, no State Farm Stadium, em Glendale, Arizona, e percorreu estádios ao redor do mundo, com datas esgotadas em diversas cidades, até seu encerramento no BC Place, em Vancouver, Canadá, em 8 de dezembro de 2024. Para celebrar o início da turnê, Taylor Swift presenteou os fãs com quatro faixas nas plataformas de streaming. A primeira, “All Of The Girls You Loved Before”, é uma faixa inédita que havia sido descartada do álbum Lover, a segunda e terceira, “Safe & Sound (Taylor’s Version)” e “Eyes Open (Taylor’s Version)”, são regravações das músicas que Taylor escreveu em 2012 para a trilha sonora do filme Jogos Vorazes e “If This Was a Movie (Taylor’s Version)” é uma música que fazia parte da versão deluxe do álbum Speak Now (2010) mas não entrou na regravação standard.

Com cerca de 3 horas e meia de duração, a The Eras Tour levou os fãs em uma jornada pelas várias eras musicais de Taylor, abrangendo quase todos os álbuns de estúdio lançados por ela ao longo de seus 17 anos de carreira, e incluindo mais de 40 músicas em seu repertório, organizadas em 10 atos distintos que representam as diversas fases musicais da cantora: Lover, Fearless, Red, Speak Now, reputation, folkmore (a junção do folklore com evermore), 1989, The Tortured Poets Department, ato acústico (onde são tocadas as canções surpresas da noite) e Midnights.

A produção da turnê foi um esforço grandioso, liderado pela sua empresa de produção interna, a Taylor Swift Touring. Para transportar os cenários, figurinos e equipamentos necessários, foram utilizados cerca de 90 caminhões, o que demonstra a complexidade logística envolvida. A direção criativa ficou a cargo do designer canadense Ethan Tobman e a revista The Wall Street Journal destacou a turnê como uma das produções mais tecnicamente ambiciosas do século XXI. Apesar de Taylor Swift não divulgar oficialmente os números da bilheteria, a revista Variety reportou que em 2023 a turnê já havia ultrapassado a marca de 1 bilhão de dólares em vendas, tornando-se a turnê mais lucrativa da história, com apenas os primeiros 60 shows de uma jornada de 153 apresentações no total. 

A The Eras Tour recebeu aclamação massiva da crítica, que destaca diversos aspectos da turnê como exemplares na indústria musical. A Billboard destacou a turnê como “o grande sucesso do ano”, ressaltando os vocais poderosos, sua presença de palco magnética e a maneira envolvente como ela consegue capturar a essência de cada era de sua carreira. O jornalista Jason Lipshutz enfatizou as habilidades suas técnicas e o impacto duradouro que a turnê terá na indústria da música ao vivo. A Variety, por sua vez, descreveu a turnê como um “show épico”, confirmando que Taylor Swift, além de ser uma das maiores compositoras do século XXI, também se consolidou como a performer mais popular do momento. A Rolling Stone, em uma crítica de Waiss David Aramesh, destacou a The Eras Tour como “um espetáculo de produção de altíssimo nível”, sublinhando a complexidade técnica e a imensa arte envolvida na criação dos shows. 

No Brasil, a The Eras Tour fez seis apresentações em novembro de 2023, no Allianz Parque, em São Paulo, nos dias 24, 25 e 25 de novembro e no Estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, nos dias 17, 18 e 19 de novembro. Os atos de abertura da turnê variaram de acordo com a localização, mas incluíram artistas como Paramore, HAIM, Phoebe Bridgers, Gracie Abrams, Sabrina Carpenter, RAYE, entre outros. No Brasil, Sabrina Carpenter foi a artista responsável por animar os estádios antes das apresentações de Taylor. Durante a turnê, Taylor Swift também contou com participações especiais no palco, além de seus atos de abertura, incluindo Ice Spice, Hayley Williams, Jack Antonoff, Aaron Dessner, Florence Welch, Ed Sheeran, Maren Morris e Marcus Mumford.

Em 5 de maio de 2023, durante um show da The Eras Tour em Nashville, Taylor Swift anunciou o lançamento de “Speak Now (Taylor’s Version)”, seu terceiro álbum regravado. O local do anúncio tem um valor simbólico para Taylor, já que foi na cidade onde ela deu seus primeiros passos na indústria musical. Totalmente self-written, esse álbum reflete o período de transição da adolescência para a vida adulta, abordando temas como amor, desilusões e amadurecimento emocional. Segundo a própria Taylor Swift, revisitar esse álbum foi um processo que a fez relembrar uma fase de sua vida marcada por “honestidade brutal, confissões diarísticas sem filtro e nostalgia selvagem”.

As faixas “From the Vault” de “Speak Now (Taylor’s Version)” trazem um olhar inédito sobre o período em que Taylor Swift compôs o álbum original. São seis músicas que foram escritas na época, mas que não chegaram a integrar o álbum lançado em 2010. Entre elas: “Electric Touch” com Fall Out Boy, “Castles Crumbling” com Hayley Williams, “When Emma Falls in Love”, “Foolish One”, “I Can See You” e “Timeless”.

No streaming, também estabeleceu novos recordes, incluindo o de maior número de streams em um único dia para um álbum country no Spotify. Comercialmente, o álbum estreou no topo das paradas de diversos países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Canadá. Nos EUA, o álbum estreou em primeiro lugar na Billboard 200, tornando-se o 12º álbum da cantora a alcançar essa posição, quebrando o recorde anteriormente detido por Barbra Streisand de mais álbuns número um por uma artista feminina e também se tornou a primeira mulher a ter quatro álbuns simultaneamente no top 10 da Billboard 200. Em termos de vendas, o álbum registrou 716.000 unidades equivalentes na primeira semana, sendo 507.000 em vendas puras, tornando-se o maior lançamento de um álbum country desde 2014. 

Além disso, todas as 22 faixas do álbum estrearam na Billboard Hot 100, com destaque para “I Can See You”, que alcançou a quinta posição e foi acompanhada por um videoclipe com participação especial de Joey King e Presley Cash, amigas pessoais de Taylor que também participaram do clipe de “Mean” (2011) e Taylor Lautner. O lançamento do videoclipe de “I Can See You” aconteceu durante um show da “Eras Tour” em Kansas City, em 7 de julho de 2023, e foi posteriormente disponibilizado no canal de Swift no YouTube. 

A crítica de “Speak Now (Taylor’s Version)” foi amplamente positiva, com o álbum alcançando uma pontuação de 81/100 no Metacritic. Maura Johnston, da Rolling Stone, destacou a produção mais crua e emocionalmente envolvente do álbum, afirmando que ele “expande nossa percepção de um álbum marcante”. Mark Sutherland, também da Rolling Stone no Reino Unido, elogiou a força e o poder emocional que fizeram do “Speak Now” original um disco notável, afirmando que esses elementos continuam “intactos” na nova versão. Além disso, Annabel Nugent, do The Independent, e Poppie Platt, do The Daily Telegraph, destacaram a produção mais nítida e as performances vocais mais maduras de Taylor, trazendo uma nova profundidade às músicas.

O álbum “1989 (Taylor’s Version)” foi anunciado por Taylor Swift em 9 de agosto de 2023, durante o show final da The Eras Tour em Los Angeles, no SoFi Stadium. O álbum, que é uma regravação de seu quinto álbum de estúdio “1989” lançado originalmente em 2014, foi lançado em 27 de outubro de 2023, exatamente nove anos após o lançamento do original. “1989 (Taylor’s Version)” explora temas de autodescoberta, liberdade e a sensação de renascimento, refletindo o momento em que Taylor se distanciou das raízes country e abraçou completamente o pop. 

A nova versão do álbum inclui regravações das 16 músicas da edição deluxe do “1989” e cinco faixas inéditas “From the Vault”: “Slut!”, “Say Don’t Go”, “Now That We Don’t Talk”, “Suburban Legends” e “Is It Over Now?”. A “Tangerine Edition” de “1989 (Taylor’s Version)” foi lançada como uma edição exclusiva em vinil pela Target. Além das 21 faixas regravadas do álbum original, a edição inclui uma faixa bônus: “Sweeter Than Fiction (Taylor’s Version)”, uma regravação que não foi classificada como “From The Vault”. A música, originalmente lançada em 2013, fez parte da trilha sonora do filme One Chance, adicionando um elemento especial a essa edição limitada e altamente desejada pelos fãs. 

A crítica recebeu o “1989 (Taylor’s Version)” positivamente: no Metacritic, o álbum obteve uma pontuação de 90/100. Neil McCormick, do The Daily Telegraph, e Ludovic Hunter-Tilney, do Financial Times, consideraram “1989 (Taylor’s Version)” como o melhor álbum da Taylor, enfatizando a precisão pop das faixas. Hollie Geraghty, da NME, elogiou a produção atualizada do álbum, afirmando que ele é uma “evolução do som de Swift”. 

O álbum estreou no topo das paradas em diversos países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Alemanha e Itália. Nos Estados Unidos, o álbum tornou-se o 13º número um de Swift na Billboard 200, vendendo 1,653 milhão de unidades na primeira semana, das quais 1,359 milhão foram em vendas puras, superando em 400 mil unidades as vendas do álbum original. O álbum também quebrou recordes de streaming, registrando 176 milhões de streams em um único dia no Spotify, a maior marca para um álbum em 2023. Além disso, todas as 21 faixas do álbum entraram na Billboard Hot 100, com destaque para as faixas “Is It Over Now?”, “Now That We Don’t Talk” e “‘Slut!'”, que ocuparam as três primeiras posições simultaneamente, marcando a primeira vez que Taylor conseguiu tal feito sozinha. Durante os três primeiros shows da The Eras Tour no SoFi Stadium, na Califórnia, realizados nos dias 3, 4 e 5 de agosto de 2023, Taylor Swift gravou o filme-concerto “Taylor Swift: The Eras Tour” e a estreia mundial do filme aconteceu em 11 de outubro de 2023, no The Grove, um complexo ao ar livre em Los Angeles, atraindo celebridades, jornalistas e fãs que tiveram a oportunidade de assistir ao filme antes de seu lançamento oficial nos cinemas, dois dias depois.

Na sua estratégia de distribuição, Taylor optou por lançar o filme diretamente em parceria com redes de cinema como AMC Theatres e Cinemark, evitando os tradicionais estúdios de cinema. Produzido pela Taylor Swift Productions em colaboração com a Silent House Productions, o filme foi gravado com um orçamento estimado entre US$10 e 20 milhões e a distribuição internacional ficou a cargo da AMC Theatres. O filme foi exibido em mais de 4.000 cinemas na América do Norte e em mais de 8.500 cinemas em todo o mundo, incluindo países como Reino Unido, Brasil e Austrália. Lançado em meio à greve dos roteiristas e atores de Hollywood, o filme foi considerado um “salvador” das bilheterias no outono de 2023, um período geralmente fraco para lançamentos cinematográficos. 

O filme também teve um lançamento no streaming. Em 13 de dezembro de 2023, no seu aniversário, uma versão estendida foi lançada em serviços de vídeo On-Demand em alguns territórios, contando com as performances de “Wildest Dreams”, “The Archer”e “Long Live”. Posteriormente, em 14 de março de 2024, uma edição ainda mais longa, intitulada “Taylor’s Version”, foi lançada no Disney+, contendo as performances de “cardigan”, “I Can See You”, “Death By a Thousand Cuts”, “You Are In Love” e “Maroon”.

O filme arrecadou US$ 180,8 milhões nos Estados Unidos e Canadá e US$ 80,9 milhões em outros territórios, totalizando US$ 261,7 milhões mundialmente, tornando-se o filme-concerto de maior bilheteria de todos os tempos. No Rotten Tomatoes, o filme recebeu 99% de aprovação, e no Metacritic, alcançou uma pontuação de 82/100.

No 66th Grammy, realizado em 4 de fevereiro, Taylor Swift fez história ao ganhar dois prêmios: Melhor Álbum Vocal Pop e Álbum do Ano por “Midnights”. Com essa vitória, ela se tornou a primeira artista feminina a vencer o Grammy de Álbum do Ano quatro vezes, superando o recorde anterior de três vitórias, que ela já dividia com artistas como Paul Simon e Stevie Wonder. Durante seu discurso de aceitação do Grammy de Álbum do Ano, surpreendeu seus fãs ao anunciar seu novo álbum: “The Tortured Poets Department”, que foi lançado em 19 de abril de 2024.

Com 16 faixas na versão original, Taylor descreveu o álbum como uma “antologia de novas obras que refletem eventos, opiniões e sentimentos de um momento fugaz e fatalista no tempo—um momento que foi tanto sensacional quanto doloroso em igual medida”. Produzido em colaboração com Jack Antonoff e Aaron Dessner, o álbum ganhou uma versão expandida chamada “The Anthology” três horas após seu lançamento, adicionando mais 15 faixas e transformando-o em um álbum duplo.

Comercialmente, “The Tortured Poets Department” quebrou uma série de recordes de vendas e streaming logo em seu lançamento. O álbum se tornou o mais transmitido em um único dia na história do Spotify, acumulando impressionantes 313 milhões de streams nas primeiras 24 horas. Esse número não só superou o recorde anterior, que também pertencia a Taylor Swift com o álbum “Midnights”, que havia alcançado cerca de 186 milhões de streams em suas primeiras 24 horas, mas também estabeleceu um novo marco histórico na plataforma. Liderou as paradas de toda a Europa, Ásia-Pacífico e Américas. 

Nos Estados Unidos, o álbum estreou no topo da Billboard 200 com 2,6 milhões de unidades em sua primeira semana, incluindo 1,9 milhão de vendas puras — sua maior semana de vendas e seu sétimo lançamento a superar a marca de um milhão de unidades na primeira semana. O álbum permaneceu no topo da Billboard 200 por 15 semanas, um recorde na carreira de Taylor, e todas as 31 faixas do álbum (incluindo as da edição expandida “The Anthology”) estrearam na Billboard Hot 100, ocupando simultaneamente as 14 primeiras posições.

No Metacritic, o álbum recebeu uma pontuação de 76/100. Alexis Petridis, do The Guardian, destacou que o álbum contém as letras mais espirituosas de Taylor, apresentando escolhas musicais sutis que mostram sua disposição de correr riscos em uma era avessa ao risco no pop. Rob Sheffield, da Rolling Stone, descreveu o álbum como “gloriosamente caótico” e “audacioso, hipnotizante”.

Os singles do “The Tortured Poets Department” foram “Fortnight”, lançado como o primeiro single do álbum com participação de Post Malone, com o videoclipe sendo disponibilizado no mesmo dia do lançamento do álbum, e “I Can Do It with a Broken Heart”, que teve seu videoclipe transmitido após o último show da turnê europeia em Londres, no dia 20 de agosto de 2024, em comemoração ao encerramento dessa etapa da turnê. Este clipe, em particular, destaca cenas dos bastidores da turnê, incluindo ensaios e momentos íntimos da produção.

Para adaptar a “The Eras Tour” ao novo álbum, Taylor fez algumas modificações na setlist a partir de maio de 2024. Ela retirou as canções “The Archer”, “Long Live”, “tolerate it”, “’tis the damn season”, “the 1”, e “the last great american dynasty” para dar espaço às performances das novas músicas, como “But Daddy I Love Him”, “So High School”, “Who’s Afraid of Little Old Me”, “Down Bad”, “Fortnight”, “The Smallest Man Who Ever Lived” e “I Can Do It with a Broken Heart”. Na apresentação de “I Can Do It with a Broken Heart”, Taylor incorporou uma estética inspirada em musicais da Broadway, brincando com o título dessa performance e chamando-a de “Female Rage: The Musical”.

Texto: Equipe TSBR, Eduarda Altmann, Juliana Marrão e Maria Eduarda Sonnesso.
Revisão: Eduarda Altmann, Juliana Marrão e Maria Eduarda Sonnesso.
Contato: contatotsbr@gmail.com





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