Em recente entrevista para Entertainment Weekly, o cantor e produtor Jack Antonoff, que participou da produção do novo álbum da Taylor Swift, Reputation, falou sobre o processo de criação de algumas das músicas inclusas no álbum. Confira a parte da entrevista abaixo:

EW: Como eram as sessões do Reputation? Quando eu ouço “This Is Why We Can’t Have Nice Things”, eu imagino que vocês estão se divertindo no estúdio. Mas outras músicas, como “Call It What You Want“, me fazem querer checar se a Taylor precisa de um abraço.

É um álbum intenso, e é isso que me interessa. No decorrer de um dia – no decorrer de dois minutos – você pode sentir que pode conquistar o mundo, ou você pode se sentir como o maior lixo que já existiu. Um álbum ou uma música também deve sentir desse jeito. Deve ter todo um conjunto do que realmente é para o artista estar vivo naquele momento. As sessões eram apenas eu e ela. Ela vinha para meu apartamento, e a gente conversava, comia e conversava mais, e as coisas sobre as quais conversamos se transformaram em músicas. Ela é ótima em se lembrar de coração e a alma no processo. Algumas pessoas esquecem isso – às vezes algo funciona e todos começam a reafirmar isso. Mas ela é realmente ótima em saber sobre o que se trata: falar sobre o que está acontecendo na sua vida e, de alguma forma, encontrar uma maneira de tirar essa emoção exata e fazer uma música a partir dela. Esse foi o tema dessas sessões: “Vamos contar essa história, seja qual for a história, porque esse é o ponto principal”.

EW: Vocês começaram do zero ou ela apresentava ideias e demos?

O 1989 foi diferente. Eu enviava as faixas, e ela escrevia a partir delas. Fizemos o Reputation sentados na sala juntos. Havia idéias líricas ou coisas assim [que ela trazia], mas eu diria que a maioria veio do zero. As coisas simplesmente aconteciam na sala. Foi um momento especial.

EW: A última música, “New Year’s Day”, não soa como as outras músicas do álbum. Alguma vez houve uma conversa sobre tirar essa música e reconstruí-la em algo mais no estilo do resto do álbum?

Não, não. Não só isso, mas foi a música mais rápida para gravar. Se você ouvir o piano nessa, você pode me ouvir me movendo. Você ouve as coisas clicando. Esses são os “ensaios” – fizemos isso muito rapidamente. Ela saiu naquele tipo de versão pateta de Hollywood de como a música é escrita, onde acontece em momentos de inspiração. Parte do processo é que você faz isso [os ensaios], e então você faz isso de verdade. Mas nós simplesmente nos sentamos lá: essa é a música. Você quer que uma música pareça com ela própria. Você não quer obter a melodia perfeita, você não quer ter a escolha vocal perfeita ou a panorâmica ou a compressão perfeita. Você só quer que ela [a música] pareça como ela mesma. Você quer sentir como se estivesse em casa dentro da música. Essa teoria funciona para “Closer” do Nine Inch Nails, e essa teoria funciona para Joni Mitchell. Não tem nada a ver com o gênero, ou com quão alto o som é. Você só quer que a música se sinta como ela mesma. Eu não sei o que estaríamos pensando se tentássemos f** com isso. Estou tão orgulhoso disso porque, pessoalmente, acho que é uma espécie de alusão ao futuro.

Fonte: EW

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