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A Billboard divulgou, nesta quinta-feira, sua crítica para “1989”, novo álbum de Taylor. O álbum foi classificado com 4 de 5 estrelas, mas a revista especializada em música pop deixou claro que considera o quinto álbum de estúdio o melhor trabalho da carreira de Taylor até momento. Confira a tradução abaixo:

Pop em curva de Taylor Swift compensa em 1989

Qualquer um que estiver por dentro de Nashville vai dizer que Taylor Swift começou a se distanciar da música country muito antes de trabalhar com os hitmakers Max Martin e Shellback em três canções com tendências pop no sucesso de 2012, Red. Mas se o seu novo single, “Shake It Off”, foi a carta oficial rompimento, 1989 é a festa de debutante, porque faz a música de Red se parecer com Reba McEntire no country. Produzido por Swift e Martin, dois dos maiores hitmakers de todos os tempos, o disco poderia ter sido um Frankenstein ao combater e estofar ideias, mas ao invés disso, é o melhor trabalho de Swift – uma sofisticada e forte turnê de Taylor pelo pop; um álbum em que Swift visita Katy, Miley e Pink em suas próprias casas e as observa encarando o chão.

O que há de tão diferente? Tudo. Sonoramente, 1989 é muito mais eletrônico do que seu trabalho anterior, impulsionado pela marca de Martin, tambores e sintetizadores, baixo presente e backing vocals processados. As guitarras, quando estão lá, representam só uma textura; a acústica é audível em apenas uma música. Os bandolins e violinos foram deixados para trás, em Nashville.

A composição ainda é inconfundivelmente de Swift, com suas melodias e letras polissilábicas e lúdicas, mas menos provocativas. Mas Martin e outros colaboradores (incluindo Shellback, Ryan Tedder e Jack Antonoff, oe fun) têm ajudado a aprimorar suas canções, que são mais experientes e sutis, menos borbulhantes e indelicadas que foram no passado.

O tema referencial de mudança no cenário é definido com a abertura “Welcome to New York”. Seu gancho new-wave e letras inocentes – “The lights are so bright, but they never blind me” (“As luzes são tão brilhantes, mas elas nunca me cegam”) – tornam o hino ideal para um filme de Anne Hathaway, ou qualquer garota de 24 anos de idade, sobre mudar para a cidade grande, como Swift fez recentemente (embora em uma cobertura de vinte milhões no TriBeCa).

A partir daí, como é na assinatura de Swift, quase todas as músicas são sobre amor – ou baseadas em relacionamentos, pelo menos. Swift diz que ela quase não saiu com ninguém desde que se separou de Harry Styles da One Direction, no início de 2013, e as canções parecem seguir este único affair que interpreta no álbum: um acidente de trem que ainda vai acontecer (“Blank Space”), relacionamento comprometido (“I Know Places”, “This Love”), arrependimento do término (“I Wish You Would”), rejeição ao término (“All You Had To Do Was Stay”). Referências líricas para ele estão presentes em todo o álbum; há várias analogias veiculadas nas canções (os dois estavam em um acidente de snowmobile em 2013) e até mesmo uma canção chamada “Style”. Mas Swift disse que a canção mais amarga do álbum, “Bad Blood”, um hino simplista de traição que parece uma reminiscência de “Hollaback Girl”, é dirigida não a um ex-namorado, mas a uma colega de trabalho do sexo feminino jogando sujo (todos concordam que é Katy Perry).

Swift deixa o mais inesperado por último, encerrando a versão padrão do álbum (a versão da Target inclui três faixas bônus, junto às gravações fascinantes de músicas em andamento que Swift gravou em seu telefone) com “Clean”, uma faixa agridoce e doente que Taylor escreveu com a esotérica dama britânica Imogen Heap, faixa em que Swift se deixa mais influenciar pela colaboradora do que em qualquer outra música do álbum. Sua melodia tem mais ar e menos sílabas e a influência de Heap é óbvia no ritmo eletrônico quente e as letras carregada em metáforas de afogamento e vício, e frases como “You’re still all over me like a wine-stained dress I can’t wear anymore” (“Você ainda está em mim como um vestido manchado de vinho que eu não posso mais usar”). Swift está crescendo, tudo bem.

A ruptura com o público-alvo é uma jogada arriscada para qualquer artista: na pior das hipóteses, é como uma cirurgia plástica sem qualquer indicação, o esquecimento das qualidades distintivas e peculiaridades que fizeram a pessoa interessante, em primeiro lugar. Mas Swift evitou que este destino acontecesse com este álbum, fazendo sua rara capacidade de escrever para diversos públicos e idades ainda mais universal. Com 1989, ela habilmente configura o próximo capítulo do que hoje é ainda mais provável que seja uma carreira muito longa.

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