No Diagrama de Veen do pop moderno, todos os círculos parecem se sobrepor em Jack Antonoff. Lá está ele no estúdio, colaborando com a mais recente obra de arte de Taylor Swift, Lorde ou Lana Del Rey. Ou num Cadillac com Bruce Springsteen, ocupando o banco do passageiro num dueto agridoce para seu projeto de longa data ‘Bleachers’, ou sorrindo radiante enquanto atravessa o globo para subir a um pódio no Grammy com as mãos ao redor de mais uma estatueta de ouro. (Ele tem cinco até então, incluindo duas com Swift e duas com a banda que o lançou ao mapa da indústria, o extinto trio de rock ‘Fun.’).

Embora ele possa estar se referindo a um tipo mais místico de aritmética, os números dos charts não mentem: Desde que ‘Fun.’ surgiu há quase uma década com hits estrondosos como “We Are Young” e “Carry On”, o sábio músico se mostrou ser tanto um ‘canivete suíço’ quanto um furtivo ‘craque do jogo’ em uma indústria que raramente permite que um artista ocupe tantos lugares, pelo menos não simultaneamente. Então faz algum sentindo que o ‘Bleachers’, nascido das cinzas do ‘Fun.’, busque vibrar em uma frequência menor na escala da fama de Antonoff do que, digamos, suas contribuições ao grandioso Folklore – o álbum cottagecore de Swift – ou o amplamente documentado romance de cinco anos com Lena Dunham, de quem amigavelmente se separou em 2017.

Entretanto, Antonoff ganhou uma reputação por se conectar particularmente bem com artistas femininas — mais notavelmente com Taylor Swift:

“A primeira pessoa que não criou nenhuma barreira e confiou em mim… Há uma razão pela qual ela está no nível em que está. É por causa dos instintos que ela segue, e ela os seguiu comigo. Eu tive várias conversas antes disso onde eu falava, ‘Eu quero fazer isso com a produção’, e alguém dizia, ‘É, isso é ótimo, mas vamos mandar isso pra um produtor de verdade.’ E então Taylor disse, ‘Você é o produtor’, e depois disso ninguém mais questionou”, disse Jack.

Entrevista para a Entertainment Weekly. Tradução e adaptação por TSBR.