Taylor Swift está na ativa há anos em uma indústria sempre muito incerta e que sofre com constantes mudanças. É de se imaginar que não deve ser fácil manter-se relevante por tanto tempo, mas, ainda assim, Taylor faz isso parecer algo simples e até mesmo natural. Contudo, é preciso muito trabalho e planejamento para ocupar o lugar que nossa loirinha ocupa já há alguns anos – e alguns desses “segredos” foram discutidos em uma baita aula sobre o estilo de composição e produção de Taylor Swift. O site da Billboard trouxe uma matéria muito bacana e completa, onde, em entrevista, o responsável por essa aula destrincha alguns dos pontos altos e que se destacam no talento nato da artista. A matéria completa traduzida pode ser lida logo abaixo.

Fonte | Tradução: Equipe TSBR.

“As ideias são minha parte favorita do que eu faço. Aquele momento que é tipo, ‘oh, sei qual vai ser o nome dessa música’, ou ‘já sei qual é o gancho agora’”, Taylor Swift comentou sobre seu processo criativo durante o lançamento de seu documentário de 2020, “Miss Americana”.

“Eu lembro de quando costumava ter uma ideia quando tinha 12 anos de idade dentro do meu quarto”, Swift continuou. “Eu costumava ter uma ideia e ficar tipo, ‘sim, ideia!’. E aí eu sentia esse medo e essa quase tristeza de que ninguém a ouviria. ‘Eu nunca vou transformar isso em algo. É apenas meu.’”

“Há algo fofo sobre isso…’mas eu quero fazer algo!’”.

Swift já emplacou 232 sucessos na Billboard Hot 100, incluindo 138 no Top 40 e 49 no Top 10 (todas as faixas compostas ou co-compostas por ela, e algumas que ela co-produziu também). Dessas, 11 alcançaram o número 1.

Depois de chegar na Hot 100 em 23 de setembro de 2006 com sua primeira música de trabalho, “Tim McGraw”, Swift alcançou o top 10 pela primeira fez na lista em 30 de agosto de 2008 com “Change”; cinco semanas depois, ela retornou com “Love Story”, ambas as canções sendo de seu álbum “Fearless”. Em 2022, ela se tornou a primeira artista a formar o top 10 inteiro da Hot 100 em uma única semana com 10 faixas de seu mais recente álbum até então, “Midnights”.

Como a composição e a produção de Swift evoluiu em mais de uma década e meia desde seu primeiro registro no top 10 da Hot 100? O que se destaca como algo único em seu trabalho? E quais técnicas ela usou e que a ajudaram a fazer a The Eras Tour algo recordista?

O Hit Songs Deconstructed, que faz análises de composição para os hits do top 10 da Hot 100, recentemente forneceu uma aula estudando os sucessos de Swift desde “Fearless” até “Midnights”, seguido pelo lançamento em 2 de abril de sua análise de 93 páginas chamada “A Evolução de Taylor Swift”.

Através de ideias de David Penn, que co-fundou o Hit Songs Deconstructed com Yael Penn, aqui está um pedaço dos 13 segredos para o histórico sucesso de Taylor na Hot 100.

Diferenças entre as eras antigas e recentes de Swift.
Billboard: Existem diferenças principais na composição ou produção de Swift entre as eras mais antigas e recentes de sua carreira, ou qualquer similaridade notável?

Penn: Quando se trata de produção, a mudança através dos álbuns foi tanto sutil quando notável. No começo, sua mudança saindo do country com certa influência do pop e do rock para um mainstream total no pop aconteceu gradualmente, o que ajudou a evitar alienar sua base de fãs.

O equilíbrio perfeito entre o antigo e o novo ficou mais evidente com o álbum “Red”, de 2012. Porém, conforme o tempo passava, as mudanças se tornavam mais enfatizadas, especialmente através de “Reputation”, “Lover”, “Folklore” e “Evermore”. Essa evolução funcionou porque os Swifities originais estavam a bordo, e ela estava ganhando uma outra barca de fãs com cada álbum novo, graças à sua mudança de estilos, sons, vibes e personalidades. É como se tivesse tirado uma página do manual de David Bowie.

Outra grande mudança está no uso de violão, tanto elétrico (guitarra) quanto acústico. Isso foi algo essencial na música antiga de Swift, mas começou a desaparecer depois de “Red”, com exceção dos hits de “Folklore” e “Evermore”, que penderam mais para o lado do folk.

Depois, existem algumas técnicas que um dia fizeram parte de seu som típico, mas deram uma sumida, possivelmente para evitar se tornar previsível demais ou, até mesmo, por conta da irrelevância de estilo. Um bom exemplo é o que nós, da Hit Songs Deconstructed, chamamos de “A.I.S.” – técnica Acentuador de Impacto de Sessão. É quando partes ou toda a instrumentação é puxada para um centro de atenção, normalmente no final de um refrão. Embora esse seja um dos pilares da música antiga de Taylor, se tornou algo menos frequente conforme o tempo foi passando. É algo que dá pra ouvir em “Love Story”, “…Ready For It” e “Lover”.

Um aspecto da composição de Swift que permaneceu consistente ao longo de sua carreira é a incorporação de amor e de letras com temática de relacionamentos. Toda canção em sua coleção de top 10 na Hot 100 é sobre isso. Assim como desenvolvimentos em sua própria vida, suas músicas variam entre estar apaixonada e amor perdido.

Em “Fearless” e “Speak Now”, a ênfase foi predominantemente no amor, enquanto “Red” introduziu temas de um amor que foi perdido. Desde então, o foco tem mudado através dos álbuns.

A evolução de Swift e as tendências da Hot 100.
A produção e composição de Swift evoluiu grandemente com as tendências da Hot 100? Claro que sim, ela tem parte ativa em criar tendências de acordo com as dicas.

Certos aspectos da composição e produção de Swift têm estado em alta nas tendências do mainstream. Por exemplo, falando sobre estilos, “I Don’t Wanna Live Forever”, de 2017, com Zayn, capitalizou no auge da popularidade de outras músicas no top 10 da Hot 100, algo que esteve presente em diversos outros sucessos como “Closer”, do Chainsmokers, e “That’s What I Like”, do Bruno Mars.

Além disso, “…Ready For It?” capitalizou a popularidade crescente do hip-hop e do tropical, que então estavam em alta e presentes em outras canções como “Shape Of You”, do Ed Sheeran, e “Don’t Wanna Know”, do Maroon 5.

Outra área na qual ela se envolveu com o tempo é sua mudança para longe de refrões grandes e de altas energias; canções muito curtas; e menos uso de pré-refrão.

Um novo ajuste para “Cardigan”.
Em canções como “Cardigan”, de 2020, Swift enfatiza o registro baixo de sua voz. Ela usou mais esse recurso conforme sua carreira foi evoluindo?

Parte disso tem a ver com maturidade, claro. Mas, ainda mais importante do que isso, é que o registro vocal no qual ela canta efetivamente reflete no que a letra e a vibe da música carregam. Por exemplo, em “Cardigan” ela cai para um registro baixo nas linhas 2 e 4 do verso, onde canta, “when you are young they assume you know nothing”, acentuando o tom negativo da letra. Porém, seu salto para um registo maior nas primeiras quatro linhas do refrão, junto com uma entrega um pouco mais animada, traz a paixão e o desejo presentes na composição de uma forma convincente.

Pop-rock: ‘Paralelepípedos’.
Ainda em “Cardigan”, Swift emprega o que na realidade soa como “salto alto no paralelepípedo”, espelhando a letra da canção. Quão convencional é essa técnica de produção em sucessos do pop?

Usar técnicas de produção para ampliar o conteúdo da letra e o impacto emocional de uma música é algo altamente comum. Do sinistro efeito de gagueira no refrão principal de “Bad Guy” de Billie Eilish ao motor do carro ligando no início de “Driver’s License” de Olivia Rodrigo, até o trovão e o sino da igreja na música homônima do Black Sabbath, essas técnicas foram usadas com grande proveito ao longo dos tempos. No entanto, dentro do trabalho de um artista, elas são usadas ​​com mais moderação para evitar previsibilidade e clichês.

Em “Cardigan”, a qualidade de produção em “high heels on cobblestones” (“salto alto no paralelepípedo”) é bem inteligente, porque também serve um elemento de percussão junto com a bateria, enquanto acentua o impacto da cena. Outro exemplo notável é o click de caneta em “Blank Space”. Embora o próprio nome da música já seja impactante por si só, a adição do click de caneta o tornou ainda mais icônico. “But I’ve got a blank space, baby…*click de caneta*…and I’ll write your name.” (“Mas eu tenho um espaço em branco, amor…*clique de caneta* …e vou escrever seu nome”).

É assim que se faz um dueto.
Em “Exile”, Swift e Justin Vernon cantam simultaneamente – mas alterando a letra. Especialmente, Vernon canta, “Você nunca deu sinais” enquanto Swift retruca, “Eu dei muitos sinais”. Algo parecido com “Summer Nights”, do filme “Grease” – enquanto ouvintes, estamos escutando ambos os lados, mas o cantor aparentemente não está. O que se obtém a partir dessa estrutura lírica?

Essa é o brilho de um dueto efetivo, que vai muito além de mostrar dois artistas, mas inteligentemente mostra eles dentro de uma trama para providenciar a narrativa com uma dimensão e um impacto ampliados. Interessantemente, duetos são poucos no top 10 de Swift na Hot 100.

“Me!”, com participação de Brendon Urie, é outro exemplo de um dueto altamente efetivo, especialmente na ponte – uma parte da canção na qual Swift é muito conhecida por fazer bem feito – e os extras.

Na ponte, os artistas trocam falas em um diálogo antes de harmonizarem na parte final que expressa os sentimentos de ambos: “Te prometo que você não encontrará outro como eu”. Nos extras, as partes que variam, letras da ponte de do refrão são mescladas para criar um grande final que gruda na cabeça.

Extra 1:

  • Ponte (Urie): Girl, there ain’t no I in “team”
  • Ponte (Swift): But you know there is a “me”
  • Refrão (duet): I’m the only one of me (Oh-oh)
  • Refrão (duet): Baby, that’s the fun of me


Extra 2:

  • Ponte (Urie): Strike the band up, one, two, three
  • Ponte (Swift): You can’t spell “awesome” without “me”
  • Refrão (duet): You’re the only one of you
  • Refrão (duet): Baby, that’s the fun of you
  • Refrão (duet): And I promise that nobody’s gonna love you like me-ee-ee

Uma incorporação maior de elementos poéticos
A aula analisou como Swift adotou mais parafraseamento poético em seus lançamentos mais recentes. É contrastado temas similares na linha título de “We Are Never Ever Getting Back Together”, com uma letra mais profunda em “Exile”, de 2019. “Você não é mais o meu lar / Então o que estou defendendo agora?”. Claramente, o público de Swift aceitou tal evolução em seu modo de compor.

Conforme Swift ficou madura e evoluiu, isso também aconteceu com sua forma de composição. Desde “Fearless” até “1989”, a maioria de seu top 10 de sucesso pendia para uma composição de estilo comum, enquanto de “Reputation” pra frente tem havido uma maior incorporação de elementos poéticos. Simultaneamente, a base de fãs original de Swift cresceu junto com ela, evoluindo também em suas preferências líricas e musicais.

Um elemento importante de se notar, porém, é que as músicas de Swift não pendem de forma completa para um jeito ou outro jeito. Existe sempre um nível de equilíbrio para assegurar que a trama é intrigante, mas ainda assim fácil de entender. Dois grandes exemplos de ambos aspectos são “Jump Then Fall”, de 2009, e “Snow on the Beach”, de 2022.

Rima e Razão
Por outro lado, alguns dos sucessos mais recentes de Swift têm o que você chama de “letras sem sentido” – como a frase que ela usa para rimar essencialmente com a letra do título em “Cruel Summer”. A música pop de sucesso pode claramente ter tanto a ver com um refrão cantarolável quanto com uma letra cuidadosamente elaborada?

Absolutamente. Desde “Papa-Oom-Mow-Mow”, do The Rivingtons, até “I Am the Walrus”, dos Beatles, chegando até “Cruel Summer”, de Taylor Swift, letras sem sentido têm sido usadas em toneladas de músicas de sucesso. Porém, precisa haver uma rima e uma razão para esse uso.

Por exemplo, em adição à fazer uma conexão de rima com o título da música e acentuar o aspecto “chiclete” do refrão, a parte do “whoa” em “Cruel Summer” inteligentemente se conecta à direção negativa da letra através da similaridade com a palavra “woe” (tristeza). Se Swift tivesse usado outra letra altamente comum e sem sentido como “na-na” ou “hey-hey”, não teria funcionado tão bem assim.

Por que a maioria dos sucessos não começa com um refrão?
Nota-se que apenas 5% das músicas de Swift começam com o refrão, algo que pode pegar os ouvintes logo de cara. Quais são algumas razões pelas quais artistas não usem tanto esse método?

Isso não é algo que se restringe à Swift. Por exemplo, ao longo da última década, apenas 4% do top 10 da Hot 100 começavam pelo refrão. Duas possíveis razões são: diminuir o foco de atenção e aumentar o streaming. Se os ouvintes recebem a parte mais pegajosa da canção antes dos 30 primeiros segundos, a música não conta como stream.

Para contar, algumas músicas atiçam com um pedacinho do refrão ou algum outro gancho para aumentar o apetite dos ouvintes para que eles esperem pelo retorno daquilo e, assim, aumentam a chance de manterem esses ouvintes lá até chegar a parte que querem. Um pouco mais da metade dos top 10 de Swift na Hot 100, desde “Fearless” até “Midnight”, introduzem um gancho-chave na introdução.

Mudando a história
A aula citou que, em “Love Story”, Swift usa a mesma melodia do refrão ao longo da música, mas a letra muda, indo mais a fundo na narrativa da canção. O quão comum é esse aspecto entre os sucessos do pop?

Não é comum e é uma das principais áreas onde Swift realmente vai contra a maré. Mais da metade de seus hits conta com refrões de letras diferentes. Porém, a maioria equilibra as novas letras com material reciclado de refrões antigos para manter certo grau de familiaridade e deixar claro que o “principal gancho” da canção fica bem grudado na cabeça do ouvinte.

Curiosamente, ela também vai contra esse tipo em seus pré-refrões, que são seções de músicas que geralmente apresentam as mesmas letras em iterações de músicas pop. No trabalho de Swift, três quartos de seus sucessos apresentam letras pré-refrão alteradas.

Nos anos 2010, nós estávamos prontos para isso.
Swift ostenta o que você chama de “técnica de drop” em “I Knew You Were Trouble.”, em que o refrão parece menos explosivo do que os versos. Essa é uma característica relativamente mais recente entre os sucessos pop, em oposição às décadas anteriores?

A “técnica de drop” era muito mais comum há cerca de uma década do que é agora, quando sucessos influenciados pelo EDM, como “Don’t You Worry Child”, do Swedish House Mafia, estavam no topo da Billboard Hot 100, ao lado de “I Knew You Were Trouble.” Essencialmente, a técnica é onde o refrão inicialmente se divide em um arranjo mais esparso e menos energético em comparação com a seção anterior e, depois, aumenta a tensão e a antecipação culminando em um breve momento de silêncio que maximiza a chegada de um pós-refrão de alta energia.

Apenas alguns dos top 10 de Swift apresentam um refrão de baixa energia e de quebra, com outro sendo “…Ready for It” de 2017. Mas, nesse caso, a vibração tropical, mais esparsa e fluida do refrão, foi usada para aprimorar as letras com tema de conexão, juntamente com a criação do gancho abrasivo e de alta energia em “are you ready for it?” que segue diretamente depois.

Um sentimento de solidariedade com o artista.
Swift tem sido liricamente autorreferencial desde canções como “Shake It Off” e “Blank Space”, entre outras. Tal como acontece com outros elementos mencionados acima, quão comum é essa característica na música de sucesso?

Letras autorreferenciais são altamente comuns em músicas de sucesso de vários gêneros e por vários motivos. Um artista precisa ser capaz de se conectar pessoalmente com as letras para aumentar sua capacidade de entregar a música de uma maneira convincente e verossímil. Se eles não acreditarem no que estão dizendo, o público também não acreditará. Letras centradas no artista também podem criar intriga e aumentar o envolvimento do ouvinte na música. Esta tem sido uma marca registrada das letras de Swift ao longo de sua carreira, já que muitas giram em torno de seus próprios relacionamentos e eventos de vida.

Além disso, as letras centradas no artista quase sempre têm um tema subjacente, universal e identificável, como estar apaixonado, amor perdido e resiliência. Isso permite que o ouvinte se conecte pessoalmente com a música, independentemente de ser sobre o artista. O ouvinte também sai com um sentimento de solidariedade com o artista se estiver cantando sobre algo que está passando. Isso pode fortalecer o vínculo entre eles e aumentar as chances de um ouvinte ser um fã de longa data.

Um elemento-chave do som característico de Swift foi eliminado.
Na aula, você também se referiu ao “Swiftismo”, e que eles eram mais prevalentes no início de sua carreira (e aparentemente geraram efeitos semelhantes usados ​​por artistas como Billie Eilish e Olivia Rodrigo). O que exatamente são eles? Além disso, por que Swift os usou e por que menos agora?

“Swiftismo” é um termo que criei para descrever um momento vocal exclusivamente identificável e embelezador em um hit de Swift. Eles variam de risadas e piadas a ganchos de títulos de músicas inteligentes e impactantes, que muitas vezes são destacados por um momento de silêncio instrumental.

O primeiro “Swiftismo” em um hit Top 10 da Hot 100 pode ser rastreado até “Speak Now”, de 2010, mas realmente floresceu em “We Are Never Ever Getting Back Together” de 2012. A música apresenta três deles: o “what?” falado no final da primeira estrofe do verso 1; “like, ever” na reviravolta e na ponte; e a risada no final do verso 2.

Esses “Swiftismo”, junto com algumas de suas pontes mais exclusivas e icônicas em canções como “Shake It Off”, “Look What You Made Me Do” e “Cruel Summer”, tiveram seu apogeu de “1989” até “Reputation”. Embora fossem componentes de seu som característico, ela começou a eliminá-los gradualmente. Uma possível razão é que, se ela tivesse continuado a usá-los, eles provavelmente se tornariam previsíveis e perderiam o impacto. Outra é que eles não combinavam com suas novas e mais maduras direções de estilo em “Folklore”, “Evermore” e “Midnights”. Além disso, essas qualidades foram incorporadas em sucessos de artistas da próxima geração, como Eilish (“duh!”) e Rodrigo (a ponte em “Deja Vu”), então a técnica não era mais exclusiva de Swift.

‘Quase todos os aspectos’ da música de Swift funcionam em shows.
A The Eras Tour, de Swift, foi pioneira. Há algum elemento-chave em suas composições que se adapta particularmente bem a um cenário ao vivo?

Alguns dos sucessos de Swift incluem o que chamamos de M.P.P.s: momentos de participação do público. Estas são características ou momentos de uma música que são preparados para fazer o público cantar, cantarolar, bater palmas e/ou pisar junto com o artista no show.

Em “Cruel Summer”, por exemplo, as falas gritadas de Swift no final de cada estrofe da ponte se prestam perfeitamente como um M.P.P., além de transmitir a emoção que Swift sente por seu interesse amoroso.

No entanto, em um show da Taylor Swift, quase todos os aspectos de uma música se tornam um M.P.P. por si só, com o público cantando e gritando cada palavra. Essa é a marca de uma verdadeira superstar.





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