A renomada revista britânica NME publicou esta semana sua edição especial de final de ano listando os nomes quais sua equipe considera os heróis modernos da cultura pop e seus triunfos em 2015.
Taylor Swift encabeça a lista por, segundo a publicação, ter se tornado “a pop star mais poderosa do planeta” neste ano. Confira:
QUEM: A anterior cantora country adolescente se tornou a maior – e mais influente – pop star da Terra depois do enorme sucesso de sua 1989 World Tour.
POR QUÊ: Você pode argumentar que Adele salvou a industria musical em 2015. Ou pode aceitar que essa honra cai sobre a sete vezes vencedora do Grammy e força da cultura pop que é Taylor Swift – a artista que enfrentou a Apple e venceu. A companhia de trilhões de dólares estava prestes a lançar seu serviço de streaming, Apple Music, prometendo aos usuários três meses de teste gratuitos, com a condição de que os artistas não iriam ser recompensados durante esse período. Na manhã de 21 de junho, Taylor publicou uma carta aberta em seu site, educadamente afirmando sua posição. “Nós não lhes pedimos iPhones de graça”, ela escreveu. “Por favor, não nos peçam pra lhes prover nossa música de graça.” A carta se tornou um viral. No início da noite, Apple anunciou que os artistas seriam pagos durante o período de testes. Isso, amigos, é a influência de uma Personalidade do Ano pela NME.
Taylor ainda estaria na disputa mesmo se não tivesse dado esse golpe considerável. Seu álbum ‘1989’ foi lançado no final de 2014 (vendendo 1.287 milhões de cópias na primeira semana nos Estados Unidos), mas continuou dominando a música durante 2015. Isso graças a seu show estelar, que incluiu um desfile de poderosos convidados influentes. De Mick Jagger, Beck e St. Vincent a Justin Timberlake, Fetty Wap, Haim e o inteiro time americano vencedor da Copa do Mundo de futebol feminino – sem mencionar a estrela de ‘Friends’, Lisa Krudow, para um dueto com ‘Smelly Cat’ em Los Angeles – seus Swifties receberam um show especial a cada noite. Em setembro deste ano, a ‘1989 World Tour’ já tinha arrecadado $130 milhões.
Também houve uma verdadeira reunião maciça de celebridades para o vídeo do seu single ‘Bad Blood’, lançado em maio e com a participação de todo mundo desde Kendrick Lamar a Cindy Crawford. Mas há mais de Taylor Swift do que celebridades e dinheiro (a Forbes calcula que [sua fortuna] vale $200 milhões, já que você perguntou). Ela é mais indie que as bandas indies, enquanto mantém o domínio sobre sua música e controla sua própria distribuição. Tay também ajuda a promover o feminismo, tendo experimentado o que ela chama de “despertar feminista” após se tornar amiga da criadora de ‘Girls’, Lena Dunham.
O que nos leva ao tema abrangente com Swift: ela está apenas mandando na vida. Ler uma entrevista de Tay é como ler um livro de auto-ajuda. Te faz querer ser uma pessoa melhor – mais assertiva (como ela foi com a Apple), mais generosa (como ela divide o palco com os amigos) e mais auto-suficiente (nenhuma gravadora vai dizer a Taylor Swift o que fazer). Muitas de nossas resoluções de Ano Novo são apenas de ser alguém melhor. Olhar para a Taylor Swift de 2015 seria um bom lugar para começar.
O QUE ELA DIZ: Em outubro, Taylor disse a NME: “Não tentando ser ou soar como a bruxa boa de O Mágico de Oz ou algo do tipo, mas eu realmente quero fazer coisas boas com o que eu tenho, e é isso. Eu não acho que meu cérebro poderia inventar coisas muito chocantes apenas pra fazer questão de chocar.”
O QUE AS PESSOAS DIZEM SOBRE ELA: “Mas sério, @taylorswift13 é a líder da incrível e linda galáxia que eu viveria para sempre.” – Lorde
COMO ELA FEZ DO MUNDO UM LUGAR MELHOR: Conquistou um acordo justo para artistas do mundo e ajudou a introduzir o feminismo à uma nova geração.
Outras pessoas que dividem a lista com Taylor são:
Kendrick Lamar – Por fazer justiça no rap novamente
The Libertines – Pelo mais bonito (e improvável) retorno
Mhairi Black – Por mudar a cara da política britânica
Skepta – Por levar o grime ao mundo
Miley Cyrus – Por se recusar a se conformar, e celebrar a diversidade
Nicki Minaj – Por falar sobre raça, gênero e sexualidade
Mathieu Flamini – Por tentar salvar o mundo com sua companhia de geoenergia GF Biochemicals
Adele – Por quebrar todos os recordes da história da música
Jennifer Lawrence – Por ser o melhor modelo a se seguir do ano
JJ Abrams – Por redespertar The Force
Noel Gallagher – Por falar porcaria e nos fazer sorrir
Fonte: NME
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