É oficial: Taylor completa hoje dez anos de carreira! Apesar das celebrações no site terem começado em fevereiro (com o lançamento do novo layout, a atualização das páginas fixas e o lançamento dos hotsites de cada Era — tudo isto você pode conferir logo acima, no topo do nosso site), nós não podíamos deixar de forma alguma o dia de hoje passar batido.
Muitas novidades ainda estão por vir no site, mas desta vez não se trata exatamente de nós e da forma como arranjamos para celebrar com vocês: o dia de hoje é sobre a história que Taylor construiu no mundo da música.
“Eu amo cada um que me inspirou a escrever uma canção, mesmo que saiba ou não. Eu amo todo mundo que aumentou o volume do rádio quando a minha música começou a tocar, tudo mundo que comprou o álbum. Todo mundo que canta junto comigo as minhas músicas quando eu toco ao vivo, tudo mundo que pediu a minha música no rádio, ou ao menos lembrou o meu nome. Se você me ver em público, eu quero conhecer você. E eu irei agradecer a você por mim mesma. Você me deixou entrar na sua vida, e eu nunca vou conseguir agradecer o suficiente a você. Eu amo VOCÊS, e eu amo Deus por ter colocado vocês na minha vida.” (Agradecimentos do álbum Taylor Swift, 2006)
O início da carreira de Taylor é marcado pelo lançamento de “Tim McGraw”, single de 19 de junho de 2006 que serviu de carro-chefe para seu primeiro álbum, o homônimo Taylor Swift, lançado em outubro do mesmo ano. É estranho imaginar que todas as canções presentes no disco tenham sido compostas por uma garota de quinze ou dezesseis anos, mas foi o que aconteceu.
O álbum foi criado sob a visão e curadoria de Taylor, Liz Rose (co-compositora) e Nathan Chapman (produtor) e suas músicas falam sobre as paixões de Taylor e as dificuldades em sua vida no decorrer da adolescência; para uma garota que tinha convencido seus pais a se mudarem para Nashville e sido recusada por inúmeras gravadoras no decorrer dos anos, o álbum havia sido um grandioso começo.
Com esta parte de sua carreira, Taylor conseguiu conquistar a tradicional indústria country e provou que teria uma longa relação com as rádios, grandes parceiras durante sua trajetória.
“Eu acho destemido se apaixonar pelo seu melhor amigo, até mesmo se ele estiver apaixonado por outra pessoa. E quando alguém se desculpa com você tantas vezes que você sabe que essa pessoa não está se desculpando pra valer, eu acho destemido parar de acreditar neste alguém. É destemido dizer “”você NÃO sente muito”. Eu acho que amar alguém sem se importar com o que os outros pensam é destemido. Eu acho que se permitir chorar no chão do banheiro é destemido. Deixar alguém partir é destemido. Então, partir pra outra e ficar bem… é destemido também. Mas não importar por qual tipo de amor você está passando, você precisa acreditar nisto. Você precisa acreditar em histórias de amor e príncipes encantados e felizes para sempre. É por isto que eu escrevo canções. Porque eu acho que o amor é destemido.” (Agradecimentos do álbum Fearless, 2008)
O álbum Fearless veio dois anos depois. O primeiro single, “Love Story”, foi a primeira canção de Taylor a se tornar um hit mundial e ainda é tido como o hino da carreira de Taylor até os dias de hoje. A canção incorpora a identidade do álbum e relata a vida de uma garota que ainda busca um amor de conto de fadas.
Talvez seja por isto que Taylor ganhou reconhecimento internacional: suas músicas relatam não só a perspectiva das jovens americanas, mas da maior parte das adolescentes de sua idade que ainda tem uma visão muito romancista da vida. Suas letras sinceras e profundas transmitem humanidade e simpatia e fizeram com que o country fosse visto com outros olhos.
Os singles de Taylor ficaram páreo a páreo com canções de gigantes estabelecidos do pop, como Beyoncé e Black Eyed Peas. E, é claro, foi com o Fearless que Taylor ganhou os primeiros grandes prêmios de sua carreira.
O álbum Fearless foi gigantesco: enquanto o Taylor Swift vendeu 40 mil cópias nos Estados Unidos durante sua semana de estreia, Fearless estreou no topo da Billboard e chegou a quase 600 mil cópias durante o debut. Segundo a Billboard, Taylor teve a melhor estreia da história da música country enquanto tinha apenas dezoito anos de idade.
Lançado em novembro de 2008, Fearless se tornou o álbum mais vendido do ano de 2009 em todo o mundo. Isto levou Taylor a um novo parâmetro.
A Fearless Tour foi a primeira turnê solo de Taylor e se tornou também uma turnê internacional, passando pela América do Norte, Oceania, Europa e Ásia com seus 106 shows. A turnê arrecadou mais de 172 milhões de dólares.
Apesar de Kanye West ainda insistir seis anos depois ao dizer que “fez Taylor Swift famosa” ao tomar o microfone de sua mão e tentar silenciá-la diante do mundo, pesquisas provaram recentemente que na verdade foi a popularidade do próprio Kanye que aumentou após o VMA 2009. E, é claro, o Grammy do ano seguinte estava aí para provar isto.
Taylor venceu o maior prêmio da da música enquanto concorria com Beyoncé (I Am… Sasha Fierce), The Black Eyed Peas (The E.N.D.), Lady Gaga (The Fame) e Dave Matthews Band (Big Whiskey and the GooGrux King). Isto levou Taylor ao patamar dos maiores músicos da história, como The Beatles, Aretha Franklin, Michael Jackson, Frank Sinatra, Celine Dion, Whitney Houston, Judy Garland e U2.
A melhor parte disso tudo? Taylor é a artista mais jovem da música a ganhar este prêmio, um dos maiores marcos de sua carreira até hoje. Atualmente, Fearless já vendeu mais de dez milhões de cópias ao redor do mundo.
Sendo tão jovem e atingindo um nível inimaginável de sucesso — tanto nas vendas quanto nas críticas —, é óbvio que Taylor acabou por atrair a atenção das pessoas tanto positivamente quanto negativamente. Esta é uma das pautas que trata seu álbum de 2010, Speak Now, que tem 13 canções escritas somente por Taylor.
A cantora fez isto para provar que era capaz de escrever suas próprias letras, já que alguns críticos duvidavam de sua autoria para o Fearless. É claro que Speak Now se tornou o favorito de muitos fãs — e é, inclusive, o nosso.
Por ser um álbum que Taylor fez sozinha, ele é como um relato fiel em relação às suas experiências pessoais e profissionais. Não há uma canção sequer que tenha sido feita para ocupar um espaço vazio do álbum, pois todas elas são consideradas obras primas.
“Palavras podem quebrar uma pessoa em milhões de pedaços, mas elas também podem juntá-los novamente.
Eu espero que vocês usem suas palavras para o bem, porque as únicas palavras que você vai se arrepender mais do que as que você não falou, são aquelas que você usou para machucar alguém intencionalmente.
O que você diz pode ser muito para algumas pessoas. Talvez isso irá sair errado e você vai gaguejar e ir embora envergonhado, estremecendo enquanto você vê isso tudo de novo na sua cabeça. Mas eu acho que as palavras que você se impede de dizer são aquelas que irão assombrá-lo mais.
Então fale isso para eles. Ou fale isso para você no espelho. Fale isso em uma carta que você nunca irá mandar ou em um livro que milhões poderão ler algum dia. Eu acho que você merece olhar para trás na sua vida sem um coral de vozes ressoando e dizendo ‘Eu poderia, mas agora é muito tarde.”
Há um tempo para silêncio. Há um tempo para esperar a sua vez. Mas se você sabe como você se sente, e você sabe tão claramente o que precisa dizer, você irá saber isso.
Eu não acho que você deve esperar. Eu acho que você deveria falar agora.” (Prólogo do álbum Speak Now, 2010)
Depois de ter seu primeiro single, “Mine”, lançado em agosto de 2010, Taylor Swift lançou o Speak Now em 25 de outubro.
O Speak Now segue com o amor como tema primário, mas trata de temas inéditos: uma rancorosa carta a uma garota não-nomeada que roubou seu namorado (Better Than Revenge), crescer e ter sair da casa dos pais (Never Grow Up), o incidente com Kanye no VMA 2009 (Innocent) e seu relacionamento com a banda (Long Live). Porém, ainda são as belas baladas sobre coração partido (Dear John, Last Kiss) que nos ganham desde o primeiro momento.
Speak Now vendeu mais de um milhão de cópias em sua semana de lançamento e a única mulher que tinha conseguido este feito antes de Taylor havia sido Britney Spears (Oops…! I Did It Again). Enfim, Taylor nos ensinou com o Speak Now que a vida é cheia de pequenas interrupções e não há nada de errado nisto, pois nós sempre conseguiremos seguir em frente.
Foi em 2012, durante a promoção de seu álbum Red que Taylor veio ao Brasil pela primeira vez em um pocket show fechado para fãs na cidade maravilhosa. Embora muitos de nós não tenhamos tido a oportunidade de conhecê-la, o momento foi memorável e Taylor amou o Brasil, chegando a dizer nas redes sociais que sentia falta do nosso país!
É claro que anos depois a imprensa brasileira arranjaria uma forma de criar um boato para dizer que Taylor nunca mais voltaria ao nosso país, mas a verdade é que sua agenda lotada e problemas estruturais são a verdadeira causa da demora. Mesmo assim, estamos torcendo para que Taylor volte logo. Por enquanto, já é muito orgulho para nós saber que Taylor cantou seu single “We Are Never Ever Getting Back Together” pela segunda vez nas terras do sabiá.
“Never”, como é chamada pela maior parte dos fãs, foi a canção abre-alas desta Era; foi lançada em um pocket show em 13 de agosto de 2010, evento que também anunciou o nome do álbum e a data de lançamento.
“Minhas experiências com amor têm me ensinado lições difíceis, especialmente minhas experiências com o amor louco. As relações vermelhas. Aquelas que vão de zero a cem por hora e então batem em um muro e explodem. E isto é terrível. E ridículo. E desesperado. E emocionante. E quando a poeira baixa, é algo que eu nunca gostaria de viver novamente. Porque há algo para se dizer sobre ser jovem e precisar tanto de alguém, você pula de cabeça sem olhar. E há algo a se aprender sobre esperar todos os dias por um trem que nunca vem. E há algo para se orgulhar sobre seguir em frente e perceber que o amor de verdade brilha dourado como a luz das estrelas, e não desaparece ou entra em combustão espontaneamente. Talvez eu vá escrever um álbum inteiro sobre este tipo de amor se eu encontrá-lo um dia. Mas este álbum é sobre outros tipos de amor que eu recentemente experimentei e superei. Amor que foi traiçoeiro, triste, belo e trágico. Mas mais do que tudo, este álbum é sobre um amor que foi vermelho.” (Prólogo do “Red”, 2012)
Red foi o segundo álbum de Taylor a vender um milhão de cópias em sua semana de lançamento, colocando como a única artista feminina neste patamar até aquele momento. Apresentou com “Never”, “I Knew You Were Trouble” e “22” uma nova faceta de Taylor: seu dom natural ao pop.
Taylor começou a fazer sucesso nas baladas das vida e conquistou um público que parecia irredutível ao seu trabalho, mas sempre sendo fiel ao country, gênero que primeiro lhe abrigou. “Never” foi a primeira canção de Taylor a atingir o topo da Billboard Hot 100, maior parada musical do mundo.
Com suas letras intimistas e um tom mais sério e menos idealista em relação ao amor, também foi um álbum muito aclamado pela crítica, o que nos fez ficar muito confiante em relação ao prêmio de Álbum do Ano do Grammy 2014. Taylor perdeu o prêmio para a dupla eletrônica Daft Punk (Random Access Memories) e o momento foi decisivo para a concepção de seu quinto e mais recente álbum, que viria a ser liberado meses depois.
O que você faria ao pensar que ganhou o maior prêmio da música pela segunda vez, mas na verdade não ganhou? Você provavelmente comeria um hamburger e choraria até pegar no sono? Bem, foi exatamente isto o que Taylor fez depois de sair do Grammy 2014. E no meio da noite, ela soube que seu quinto álbum de estúdio e seu maior sucesso até o momento se chamaria 1989.
O processo de gravação do 1989 durou apenas alguns meses, mas foi o bastante para fazê-lo um sucesso tanto comercial quanto das críticas.
“Eu escrevi sobre mudar-se para a mais barulhenta e mais iluminada cidade do mundo. A cidade pelo qual eu sempre me senti oprimida… até agora. Eu acho que você deve saber quem é e o que quer para poder enfrentar Nova York e sua estridente verdade. Eu escrevi sobre a emoção que tive quando finalmente descobri que o amor, até certo ponto, é apenas um jogo de gato e rato. Eu escrevi sobre olhar para um amor perdido e entender que nada de bom vem sem perda, dificuldade e luta constantes. Não há um “viver juntos no paraíso” como eu imaginava. Nós nunca estamos fora de perigo porque sempre estamos brigando por algo. Eu escrevi sobre o amor que volta para você quando você achava que ele estava para sempre perdido, e como alguns sentimentos nunca perdem o estilo. Eu escrevi sobre uma importante lição que aprendi recentemente… que as pessoas podem dizer o que quiserem sobre mim, mas elas não podem me fazer ficar desesperada. Eu aprendi a deixar as coisas para lá.
Faz anos que conto minhas histórias. Algumas sobre crescer. Outras sobre desfazer-se. Essa é uma história sobre virar você mesmo, e como resultado, viver!
Espero que saiba que você me deu coragem para mudar. Espero que saiba que quem você é é quem você escolheu ser. E os rumores não definem você. Você é o único que decide pelo quê você será lembrado.
Da garota que disse que nunca cortaria o cabelo, ou mudaria-se para Nova York, ou acharia felicidade em um mundo em que ela não está apaixonada…
Com amor, Taylor.” (Prefácio do “1989”, 2014)
O álbum que desenvolve uma espécie de diário aberto sobre o relacionamento conturbado de Taylor com um cara (que a maior parte das pessoas diz se tratar de Harry Styles), conta com o apoio de grandes nomes da música pop (Max Martin, Shellback, Ryan Tedder) e artistas de prestígio da música alternativa (Jack Antonoff, Imogen Heap), marcandoa o primeiro álbum de Taylor com o selo de oficialmente pop.
Não há faixas country, mas Taylor continuou sendo promovida e respeitada pelas rádios de Nashville, as mesmas que a lançaram ao mundo.
Taylor anunciou o 1989 com seu primeiro single, “Shake It Off”, em 19 de agosto de 2014: “Shake It Off” atingiu, assim como “We Are Never Ever Getting Back Together”, o topo da Hot 100.
O segundo single do álbum, “Blank Space”, também atingiu o topo da mesma parada, assim como o quarto single, “Bad Blood”. Com críticas positivas e um enorme sucesso de vendas (Taylor é a única artista da história da música a ter três álbuns vendendo mais de um milhão de cópias nos Estados Unidos durante a semana de estreia), 1989 marca o fato de que Taylor chegou para ficar e que qualquer álbum que vier terá qualidade e será muito bem recepcionado pelo público geral.
Este fato foi provado no Grammy deste ano, quando Taylor se tornou a primeira artista feminina a ter dois trabalhos seus ganhando o prêmio de Álbum do Ano, mesmo gramofone que Fearless levou em 2010. O prêmio de “AOTY” deste ano marcou o décimo prêmio Grammy de Taylor, ou seja, um para cada ano da carreira!
E agora, o que vem agora? Bem, nós não sabemos. Taylor Alison Swift é, sem sombra de dúvidas, a artista melhor estabelecida da música mundial neste momento. Ter três álbuns vendendo um milhão de cópias, ganhar dois prêmios de Álbum do Ano no Grammy Awards e fazer turnês tão bem sucedidas ao redor do mundo só reforçam isto. Mas o que vem agora? Bem, ainda não dá pra ter certeza. Ela não lançará um álbum neste ano, mas o novo disco provavelmente virá em 2017 ou 2018.
Independente disto, Taylor Swift continuará contando a verdade sobre suas histórias como sempre esteve fazendo na última década. Continuará lutando contra o sexismo através do seu trabalho e mostrando que uma mulher pode sim escrever sobre o momento que está vivendo, seja ele mudar de cidade ou terminar um namoro. Continuará escrevendo cartas para tentar fazer a indústria da música um lugar mais justo. E, é claro, continuará tentando encontrar alguém que fará a letra de “Starlight” fazer sentido para si. Mas enquanto isto não acontece, nós estamos felizes em poder ouvir sobre suas decepções e seu coração partido.
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