Taylor contou para a Rolling Stone detalhes sobre a criação da The 1989 Tour, inclusive sobre como ela imaginou o palco e como recriou o brilho do álbum em sua versão ao vivo.

Com o 1989, no ano passado, Taylor Swift caiu de cabeça no pop, criando um álbum baseado por melodias sintéticas e batidas eletrônicas. O resultado vendeu mais do que qualquer outro LP lançado em 2015, mas a sua nova abordagem significou que ela e sua equipe precisaram começar praticamente do zero a planejar a turnê que viria a seguir. “Eu fui bem exigente que todas as decisões que eu fiz, criativamente, no passado teriam que ser praticamente transformadas”, Swift conta para a Rolling Stone. “Você não me verá tocando banjo. Não é um show country, não é um show de vários tipos de música e não é um show com diferentes influências”.

Depois de datas que serviram como aquecimento em Tóquio e no Rock in Rio USA, a 1989 World Tour começou oficialmente dia 20 de maio e segue até o final do ano. Vance Joy abre quase todas as datas, Shawn Mendes se junta em quase todas e Haim toca em alguns shows nos EUA.

O processo de ensaios de Swift começou com meses dedicados exclusivamente a aperfeiçoar a música — “replicar a qualidade sonora do álbum”, é como ela explica. O som finalmente entrou nos eixos quando o produtor Max Martin, que contribuiu em nove das 13 faixas do 1989, se sentou com os músicos de Taylor e mostrou para eles, um a um, o que ele e Taylor fizeram para criar o ritmo brilhante do álbum.*

As turnês de Taylor sempre foram muito focadas no álbum mais recente da cantora — até nos shows do Speak Now, por exemplo, só tinham cinco músicas dos álbuns anteriores — mas essa turnê é particularmente focada no álbum atual. A cantora diz que ela só conseguiu fazer isso graças ao grande sucesso do 1989 e o fato que essas “parecem ser as minhas músicas que as pessoas mais estão gostando”: “Se este álbum não tivesse sido tão impactante para os fãs, se eles não tivessem ido e quebrado tantos recordes e tivessem certeza que eu sabia que esse álbum era o mais importante para eles e o que eles mais gostam, eu provavelmente teria que colocar mais hits antigos no set”.

Alguns hits anteriores ainda permanecem, mesmo que alguns apareçam de maneira diferente. “We Are Never Ever Getting Back Together”, por exemplo, virou uma música pop-punk, e “Love Story” agora reconta Romeu e Julieta entre sintetizadores contínuos, batidas lentas e gemidos repetidos. Por essas adições Swift credita, sim, aos fãs. “Tumblr é uma maneira muito boa de saber o que eles querem ouvir e quais elementos eles querem ver no show”, ela diz. “Quando estou andando no meu dia-a-dia e uma criança me aborda, ou um adolescente me aborda, ou uma mãe me aborda, as músicas que eles dizem que são as músicas que afetaram a eles são aquelas que eu vou meio que juntando e decido tocar. As músicas com as quais eu não ouço falarem tanto, são aquelas que não foram aproveitadas”.

A maior mudança que os fãs vão ver enquanto Swift toca tais músicas é que o elemento teatral das outras turnês foi substituído quase completamente. “Eu usava coisas que pareciam bastante com fantasias”, ela diz. “Dessa vez parece mais como um momento da moda, o que é animador”.

As saias que revelam outra roupa também foram abandonadas. Adeus para o mágico, sapateador que varria o palco e introduzia “Our Song”: você foi substituído por vídeos com estrelas como Lily Aldridge, Karlie Kloss, Lena Dunham, Haim, Selena Gomez e Cara Delevigne. “O show é basicamente narrado pelos meus amigos”, Swift diz, “em sua perspectiva de como eles veem minha vida acontecendo e quando eles escutaram meu álbum pela primeira vez, meio que contando como o meu mundo tem sido”.

Esses músicos, atrizes e modelos vão aparecer em um telão enorme que altera a perspectiva do palco inteiro. “Nós tínhamos telas de LED em tamanho médio atrás de nós e a banda ficava na frente daquilo e se destacavam”, explica Swift, falando rapidamente. “Os visuais eram secundários, mas dessa vez colocamos a banda em lugares no palco em que eles não bloqueiam os visuais”.

Apesar de todas as mudanças, Swift promete que o efeito geral permanece o mesmo: “Quase parece que você está em um mundo diferente”.

 

*No entanto, os músicos de Taylor foram as redes sociais para apontar que nenhum deles, em nenhum momento dos ensaios para a 1989 World Tour se encontrou com Max Martin. Confira o post de Amos Heller, baixista de longa data de Taylor, no Instagram:

Para deixar registrado: Eu nunca conheci Max Martin. Meus colegas de banda, nossa incrível equipe e eu trabalhamos muito duro para aperfeiçoar os sons para esta turnê. Foi um desafio e estou orgulhoso do que conquistamos. Ninguém sentou e nos ensinou. Isso é chato, @RollingStone

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