Durante a promoção do 1989, Taylor recebeu diversos jornalistas para bater um papo sobre o novo álbum, a sua vida e outros assuntos. Com o Independent, ela falou sobre três músicas do 1989 que o repórter pode ouvir antes de entrevistá-la e sobre qualquer outra coisa que ele quisesse falar.
Não vá quebrar meu coração – Taylor Swift se abre
Ela é a maior estrela pop do mundo. Naturalmente, Taylor Swift quis expor a sua alma para o Barry Egan.
Ela até contou para ele que sentiu que falar com ele era o esmo que falar com ela mesma. Aqui, na nossa entrevista exclusiva, ela revela os seus medos e dúvidas mais obscuras. Como ela teve o seu coração “arrancado” com o final de seu relacionamento com Jake Gyllenhaal, porque ela sempre escolhe os caras errados (entre os famosos estão Harry Styles), como ela usa as suas letras para processar as emoções de um término – e porque só vai parar de escrever sobre términos quando “eu parar de ter términos”.
Para entrevistá-la é como fazer uma visita ao presidente. Você sabe que está lidando com uma estrela de proporções astronomicas quando a sua gravadora manda um carro te pegar no aeroporto. E tem alguém de sua equipe para te levar para uma sala de espera no décimo andar de um hotel chique que tem uma recepção cheia de carrões que parecem que saíram de um filme do James Bond.
O que acontece em seguida é quase ritualistico. Você assina um termo de confidencialidade. Então, um pouco depois, alguém te busca para te levar para um quarto no qual você recebe um iPod. Então, outra pessoa te dá fones de ouvido e dá o play para que então, no meio de tanto sigilo, você escuta três músicas do novo álbum, 1989, batizado pelo ano em que ela nasceu.
Depois que você termina, te levam para um outro quarto, muito maior, muito mais chique, no qual a estrela espera por suas perguntas sobre as três músicas ou qualquer coisa que você queira a perguntar. Uma correspondente de uma revista japonesa está saindo assim que eu entro. “Ela fala bastante”, ele diz, enquanto um jornalista inglês senta depois de mim para a sua vez com o iPod. É uma grande operação.
“Estrela, era um termo reservado para um pequeno grupo de pessoas”, disse o dramaturgo Tom Stoppard, “e quando a categoria de estrela começou a ser vasta, eles inventaram a “superestrela”, e então inventaram a ‘megaestrela'”.
Taylor Swift – para classificá-la – é uma megaestrela com todos os requesitos. Ano passado, a capa da The New Yorker explicitou a sua colaboração para a cultura popular: “Não é Katy. Nem Miley. Não é Gaga. Por que Taylor Swift é a maior estrela do pop no mundo”.
Pessoalmente, Taylor Swift se parece com uma maravilhosa sereira dos anos 30, reinventada para uma nova era do ultra-estrelato do pop com uma pitada de garota comum no meio. Ela é extremamente educada e quase impossivelmente normal e, acima de tudo, divertida. Seu comportamento normal e humilde engana a enorme escala de sucesso de fazer queixos caírem.
O The Guardian descreveu a ascensão supersonica de Swift de “uma artista country aolescente de cabelos cacheados, vinda do coração da América, para um modelo feminista e a estrela do pop mais charmosa do mundo” para se tornar “uma figura cultural tão colossal que é adorada tanto pelos criticos de rock mais conservadores, quanto por adolescentes, intelectuais feministas e, bem, praticamente todos os humanos que tem sentimentos”.
Praticamente todos os humanos com sentimentos devem ter comprado ao menos um dos álbuns de Taylor Swift. Ela já vendeu mais de 30 milhões de cópias deles. E quando você coloca na conta as turnês mundiais que se esgotam num piscar de olhos, e os patrocinios e todos os produtos, não é tão dificil de ver o porque a revista Forbes estimou que a mulher de 24 anos que está sentada na minha frente tenha recebido alguma coisa em torno de 64 milhões de dólares no último ano.
“Não é o trabalho mais dificil do mundo”, ela diz com um charme que te desmonta, nessa dia de entrevistas internacionais, enquanto eu me sento na sua frente. “Eu tento me lembrar disso. Estou sentada em uma cadeira, falando sobre música. Não é tudo isso.”
Taylor Swift, no entanto, é tudo isso. Qualquer coisa que ela diga ou faça é noticia internacional ou, ao menos, é assunto no Twitter. Suas letras são dissecadas por vários abutres da cultura, como se eles se alimentassem da angústia juvenil. Sua música de 2010, Dear John, teve frases famosas: “Don’t you think I was too young to be messed with?/The girl in the dress cried the whole way home/ I should’ve known”. É sobre o cantor John Mayer, que tinha 32 anos quando ele e Taylor temrinaram em fevereiro de 2010.
A balada All Too Well, incluí a frase ainda mais famosa: “You call me up again just to break me like a promise/So casually cruel in the name of being honest”. O alvo da música especula-se ser o ator Jake Gyllenhaal, que ela começou a namorar no final de 2010 e terminou no começo do ano seguinte. Algumas especulações indecentes até dizem que Jake tirou a virgindade de Taylor, aos 20 anos, e depois a deixou, abominavelmente, em seu aniversário de 21 anos.
Então tem a música de 2012, I Knew You Were Trouble, sobre Harry Styles, com quem ela namorou em 2012.
Mais memorável ainda, talvez seja quando o cantor Joe Jonas terminou com Taylor em 2008, e começou a namorar a atriz Camilla Belle: a música que Taylor escreveu, Better Than Revenge, foi venenosa: She’s an actress/She’s better known for the things that she does on the mattress”.
As letras de Swift não são tão autobiográficas quanto são um descarrego, e as vezes frases que são literalmente retiradas de seu diário – ou o que o critico Robert Christgau descreveu como o seu “realismo diário”. Seu novo álbum não desaponta na área de expor seus sentimentos. Pergunto a Taylor o que passa por sua mente quando ela escreveu letras como: “Você se parece com o meu próximo erro”. Essa é uma das três músicas que eu ouvi antes da entrevista. “Na verdade, essa música é uma piada”, ela sorri. “Eu escrevi ela como uma brincadeira. E acho que as pessoas pensam que eu estou falando sério quando escutam ela”.
Eu aceno para o efeito que eu, também, pensei que ela falava sério.
“Mas a ideia dessa música é que eu estava sentada, pensando sobre a versão ficticia e exagerada que a mídia tem sobre mim”, ela diz, “na qual eu só penso em namorar. Eu estava pensando sobre isso. E pensava o quão interessante seria se eu escrevesse a partir desta perspectiva, se fosse assim mesmo”.
“Tipo, se eu fosse essa garota, exatamente como falam que eu sou, qual seria a minha missão? Qual seria a história da minha vida, o lema da minha vida. Então eu escrevi essa música”, diz a cantora, que nasceu dia 13 de dezembro de 1989, criada em Wyomissing, Pensilvânia, e que lançou o seu álbum homônimo aos 16 anos.
Quais emoções Taylor Swift desperta em seu público quando eles escutam o seu nome? Eu pergunto para ela. Como você pensa que o mundo vê esta pessoa?
“Essa é uma pergunta muito interessante, porque penso nisso o tempo todo”, ela diz, e completa dizendo que ser ela mesma algumas vezes é algo parecido como uma experiência transcendental.
“Penso que todos nós nos perguntamos o que os estranhos pensam de nós”, ela explica. “Mas eu acho que não existe uma resposta certa para isso, proque todo mundo tem a sua própria opinião baseada no quanto sobre você que eles foram expostos. Tipo, se alguém escutou a todos os meus álbuns, então eles tem uma opinião diferente de mim do que alguém que escutou só uma música.”
E se você poderia se ver de fora do seu corpo e escutar e ver a você mesma, o que você pensaria sobre Taylor Swift?
“Ohhh. Eu não sei! Eu acho que eu ficaria”, ela diz docemente, pausando, “eu acho que gostaria das minhas letras”.
Eu digo que, para uma grande estrela, as letras no novo álbum são quase novelisticas: “I’ll end up in flames or I’ll end up in paradise”; “Boys only want love if it is torture.”
Ao ser perguntada sobre quais livros ela lê, Taylor diz, “Meu Deus, eu gosto de ler coisas historicas. Gosto de ler biografia. Eu gosto muito de coisas que aconteceram mesmo. Acabei de ler um livro do Peter Evans chamado The Secret Conversations, a biografia de Ava Gardner. Não é uma biografia, é um livro que ele escreveu sobre o processo de a entrevistar para a sua biografia e que ela decidiu que não queria fazer. Você leu esse livro?” Ela pergunta.
Frank Sinatra ameaçou se matar se ela não voltasse para ele, eu respondo.
“Você leu o resumo da Vanity Fair”, ela acusa.
Os seus relacionamentos são tão, er… agressivos como os de Ava?, pergunto.
“Não. Nós somos muito diferentes. Nós temos personalidades muito diferentes. Mas eu amo Ava Gardner”, ela diz da lenda americana que teve um casamento tumultuoso com Frank Sinatra de 1951 a 1957.
Ela parecia se divertir em fazerFrank ficar literealmente louco, eu sugiro.
“Uh-huh”, Taylor Swift diz, olhando para mim, imaginando onde isso irá.
E você tem o potencial, com as suas letras, de enlouquecer os seus ex. Ela ri. “Acho que a única maneira que eu sei como processar emoções dificeis e complexas, que eu não sei como lidar na minha cabeça, é escrevendo uma música sobre elas e então elas se tornam simples para mim. É como se eu descobrisse como processá-las enquanto escrevo um verso/refrão/verso/refrão/ponte/refrão/fim”, ela explica.
Senti como se eu tivesse olhado o seu diário com algumas das letras que são bem honestas, digo para ela, enquanto uma garrafa d’água permanece inteira em sua esquerda.
“Sinto que o meu diário tem sido público desde que eu tinha 16 anos”, Taylor responde, “porque isso é verdade. Digo, é muito interessante viver a sua vida assim, porque enquanto as coisas progrediram e você se torna mais conhecida e mais, acho, reconhecida e tudo mais, o nível é mais alto sobre ser vulnerável. Tipo, abrir o seu diário para o mundo, você sabe que algumas pessoas vão dizer ‘É, eu consigo me relacionar com isso. Eu também me senti assim’, e então algumas pessoas vão dizer, ‘ela é tão chata’, sabe?”, ela diz.
“Você tem pessoas que tem sentimentos que são muito, muito, incrivelmente, positivos sobre você”, ela ri, “e então você tem as pessoas que te dão criticas muito intenso e sem sentido. Eu posso lidar com criticas construtivas”.
Você não fica pior por escutar criticas intensas e sem sentido? Me pergunto.
“Eu tento limitar a quantidade de criticas duras que eu escuto, mas eu leio as opiniões dos jornalistas sobre minha música, porque eu penso que isso me ajuda a crescer. E, honestamente, se alguém que tem o trabalho de estudar música tem uma opinião, então eu acho que isso é válido. Tiveram vezes que eu li uma análise e pensei, ‘Quer saber, eu posso melhorar isso no próximo álbum'”.
Mas é você quem vende milhões e milhões de álbuns. Você faz isso, eles não. Eles são eunucos em um harém.
“É”, ela ri. “Mas é uma linha fina, porque eu amo ver as carreiras da soutras pessoas. Eu amo estudar os ciclos das carreiras das outras pessoas e essas coisas. E uma coisa que eu noto é que muitas celebridades não conseguem lidar com criticas construtivas. Então eles só escutam aao feedback positivo e vivem em um mundo cheio de bajuladores que dizem tudo o que eles querem escutar todo o tempo. E esse é o lado oposto do pêndulo”.
E você teria que tomar remédios, eu digo, por viver nesse mundo.
“Eu tenho uma prioridade de me manter sã. É importante”, ela diz.
Como você se mantêm sã?
“Bem, eu penso muito sobre tudo”.
Você tem 24 anos. Se você não pensar muito, você não seria sã.
“Sim! Exatamente! E especialmente como uma compsoitora eu tenho que manter aberta. Você tem que estar aberta a se sentir assim – como rejeição e, sabe, perda e desapontamento, e ter saudade das coisas. É o mesmo com se sentir feliz, entusiasmada e excitada. Como uma compositora, não posso colocar barreiras emocionais para me proteger.”
Você sempre foi tão honesta? Você escreveu Revenge quando tinha 18 anos. Para ser tão nova e escrever letras como: “She’s an actress/She’s better known for the things that she does on the mattress . . .”
“Eu sempre quis falar aquilo que eu sentia, e colocar em uma música e colocar ela para o mundo”, Taylor responde. “O que é interessante sobre isso é que é sobre a minha vida e quando eu escrevo isso e coloco pro mundo, e é sobre a vida de alguém enquanto eles escutam ela”.
Você disse uma coisa fascinante em uma entrevista sobre Revenge: “Eu pensava que alguém podia roubar o seu namorado…”
Taylor termina a frase, “mas ninguém pode roubar seu namorado se ele não quiser ir embora”.
“Exatamente”, ela diz, cheia de poder feminino. “Uma parte interessante de ter crescido com todos os meus pensamentos profundos, aprendizados, dúvidas, medos e problemas com raiva sendo colocados nessas músicas e estas letras é que às vezes, você muda de ideia. Tipo, algumas vezes você lida com as coisas de forma diferente”.
“Tipo, há dois álbuns eu tinha uma música que se chamava Mean, que era sobre esse critico que não ia me deixar empax e queria acabar com a minha carreira somente com as suas criticas. Eu me sentia vitimizada. Então escrevi uma música que era, ‘Por que você tem que ser tão mau?” veio de um sentimento de mágoa. Então você acelera para a forma com que eu lido com as criticas hoje, que é relfetido em Shake it Off”, ela diz fazendo referência ao seu novo single, que é um pop clássico nos moldes de Hollaback Girl de Gwen Stefani, com Taylor, ironicamente, mandando os haters se jogarem no Rio Hudson:
“I stay up too late, got nothing in my brain/That’s what people say mmm, that’s what people say/I go on too many dates, but I can’t make ’em stay/At least that’s what people say mmm, that’s what people say/. . . And the haters gonna hate, hate, hate, hate, hate.”
“Shake It Off é uma maneira muito diferente de lidar com isso”, ela explica. “O que é meio, ‘OK, você não gosta de que eu seja autêntica? Eu serei ainda mais autêntica!”
E quem é você?
“Eu? Wow! Você é bem…!
Sou irlandês. Nós somos obcecados com a morte, sexo e Deus.
“Eu também! Então isso é meio que falar comigo mesma. O que eu acho que é interessante – e eu tenho pensado muito sobre isso – é a ideia de celebridade e fama e todos esses conceitos estranhos é que isso afeta as pessoas demaneiras diferentes em todas as situações. Eu vejo muitas pessoas em que isso as consome e passa ser o que elas são. Então em penso que já vi outras pessoas – e espero que esteja neste grupo – em que elas permanecem com um pensamento normal e tem autoconsciência sobre o fato de que a sua vida está sendo… de que existem todas as circunstâncias anormais e estranhas ao redor de suas vidas. E eles tentam permanecer com uma mentalidade normal sobre isso. Então, eu penso, que esse é o grupo ao qual pertenço”.
Não tem uma pequena dicotomia? No sentido que você já escreveu várias músicas sobre relacionamentos que falaharam e terminaram. Se você encontrasse o cara certo e o relacionamento seja fantástico, sua criatividade irá acabar? Isso te preocupa?
“Sim! Penso sobre isso o tempo todo”, ela diz.
Por que você não mente sobre seus relacionamentos? Você poderia estar em um relacionamento feliz e fingir que não é.
“Eu desejo!”, ela exclama. “Deus, se eu não tenho 40 paparazzi na minha porta todos os dias, então isso seria muito mais fácil, mas eu penso muito sobre isso, porque compor músicas é a única razão que eu faço isso. Tipo, se eu não escrevesse as minhas próprias músicas, eu não seria uma cantora. Eu não estaria no palco”.
Você está dizendo que você tem que estar triste para compor?
“Não. Estou dizendo que eu tenho que escrever músicas para estar no palco. Então se a minha inspiração algum dia acabar”, Taylor diz. “É meio que, você imagina se isso pode acontecer. Eu penso que depois de um tempo você aprende uma habilidade. Você sabe como estar sempre aberta a inspiração, você sabe como ter ideias quando elas meio que aparecem na sua frente”.
Enquanto Taylor tenta curar suas feridas, alguns criticos estão afiando as suas facas. Eles não sabem entender o tipo de amor de Taylor. “É um romance retrógrado, conservador que espera pelo príncipe”, disse um critico no Noughties.
Dodai Stewart, em um post no site Jezebel que tinha como título: ‘Taylor Swift é um pesadelo feminista’, escreveu: “Para Taylor, 15 anos significa se apaixonar por um menino e sonhar em se casar com ele. Meus 15 foram mais como: Paquerar esse aqui, ficar com aquele, experimentar um cigarro, me embebedar, mentir para meus pais, ler um pouco de Anais Nin. A Imagem de Swift de ser boa e pura vai de encontro com o que a patriarquia imagina de virgindade, ama a pureza e celebra mulheres que sabem de seu lugar como flores delicadas”.
Talvez um ponto mais importante que estes criticos estejam esquecendo é que se Anais Nin estivesse por aí hoje, ela provavelmente estaria escrevendo letras como aquela em Revenge ou All Too Well e transformando elas em música que as pessoas poderiam colocar na MTV para ouvir sobre uma vida torturante vida amorosa.
A questão da torturosa vida amorosa de Swift se tornou uma obsessão internacional. Mês passado, ela foi perguntada pela Rolling Stone se ela já amou alguém. A resposta da garota que já esteve ligada em diversos níveis com Joe Jonas, Taylor Lautner, John mayer, Jake Gyllenhaal, Harry Styles e Conor Kenner, foi tipicamente Taylo em seu melodrama digno de Jane Austen: “Não amor de verdade. Não daquele que dura”. Vaias.
Pergunto a Taylor se ela alguma vez vai não ter mais rompimentos para escrever sobre.
“Eu provavelmente não teria mais rompimentos para escrever sobre se eu parasse de terminar relacionamentos”, ela ri, “porque minha música é muito autobiografica. Mas, nesse novo álbum, um tema que você verá que meio que sumiu é a ideia do cara, do homem, desapareceu para o plano de fundo. Não é tanto escrever sobre um cara ou perder um cara. É mais reflexivo nos relacionamentos e nas lições que eu aprendi e tomei para mim destes relacionamentos”.
E quais são estas lições?
“Existem várias”, responde a mulher que uma vez chamou uma música de We Are Never Ever Getting Back Together. “Você escutou uma música chamada Out Of The Woods, que é meio que sobre quando eu descobri que não existe um felizes para sempre. É uma luta constante. Todos os dias são, ‘Nós vamos conseguir chegar até amanhã?'”
Que tipo de caras te atraem?
“Agora?” ela pergunta “Eu não tenho procurado. Não namoro faz tempo”.
Mas, geralmente, quando algumas pessoas estão em um mau momento elas se atraem por parceiros que acentuam ou reforçam a sua baixa autoestima. Ou se estão em um bom momento, eles se atraem a alguém que o destaque.
“Não sei”, ela diz, “sempre tive que – você sonha na situação ideia, se você for conhecer alguém e se isso desse certo. Eu penso que se desse certo, seria com alguém que é bem caloroso e iluminado. Penso que esse seria o par perfeito. Mas então, não tenho ideia. Não tenho procurado nada há um bom tempo. Tenho me focado na música e em meus amigos. Penso que é muito importanto para quem está nos seus 20 anos tirarem um tempo para si mesmo e descobrir quem são sozinhos”.
Digo a Taylor que se todas as suas letras – com a exceção deste álbum – são autobiograficas, então ela parece estar conhecendo os caras errados o tempo todo?
“Acho, e tenho pensado muito nisso, que eu posso estar confundindo a minha ideia de sempre estar me desafiando em minha carreira com sempre procurar por alguém que seja um desafio constante na minha vida pessoal. Se eu fosse colocar uma visão psicológica nisso, seria isso”, ela diz. “Eu tenho ambição na minha carreira, e você sabe, você procura por alguém que pareça com um obstáculo, um desafio, e não é isso que necessariamente vá te fazer feliz”.
Por que não se apaixonar, Taylor?
“Você é cheio dessas perguntas que eu não consigo responder! Você conseguiria responder a esta pergunta?”
Me dê um copo que uísque e eu tento, eu digo. Ela ri.
Você realmente falou que o Ed Sheeran é um namorado substituto? “Não! Quem disse isso?” ela explode em risadas de novo. “Eu nunca o chamei disso. Eu o chamei de melhor amigo. Ele é um dos meus melhores amigos. Mas nunca pensei em namorar ele. Nós nunca faríamos isso”.
Pergunto sobre All Too Well.
“É uma música que eu escrevi que é brutalmente honesta e meio que,” ela pausa, “meio que dificil de lançar porque colocar isso para o mundo é meio que expor as pessoas para o fato de que você teve o seu coração arrancado quando você tinha 19, 20 anos. Mas contar a história do começo ao fim foi meio que uma forma de dizer adeus para isso, para mim”.
E de se curar também.
“Sim! Ab-so-lutamente.”
Digo que eu amava os filmes de Jake Gyllenhaal mas quando eu escuto as palavras de All Too Well (todos juntos: “You call me up again just to break me like a promise”) eu nunca mais vou assistir Donnie Darko – o clássico supernatural de 2001 que estrelava Gyllenhall, sua irmã Maggie e Drew Barrymore.
Mesmo que ela nunca tenha reconhecido publicamente que Gyllenhaal é o assunto da música – até agora, efetivamente, para a vida – Taylor cai na gargalhada pela trilionésima vez.
“Meu Deus! Nós vamos ser amigos. Vamos sair! Vamos para a Irlanda e ir para um pub”.
Eu tenho 47 anos. Você tem 24 anos. Sou casado.
“Traga a familia. Falaremos sobre a vida”.
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