Dois compositores desistiram do processo alegando que Taylor Swift copiou as letras de seu hit número 1 de 2014, Shake It Off, de acordo com documentos judiciais arquivados na segunda-feira.

Sean Hall e Nathan Butler disseram a um juiz federal de Los Angeles que dispensarão o caso de 2017 definitivamente, ou seja, não poderá ser aberto novamente.

Os documentos judiciais, apresentados em conjunto pelos advogados de Swift e dos compositores, não informam se houve um acordo. Os representantes das partes não responderam imediatamente aos pedidos de mais informações.

Em Shake It Off, Taylor canta: “The players gonna play, play, play, play, play, and the haters gonna hate, hate, hate, hate, hate”. Playas Gon’ Play, escrito por Hall e Butler, incluía as frases “jogadores, eles vão jogar, e odiadores, eles vão odiar”. A música, interpretada pelo grupo de R&B 3LW, apareceu em seu álbum nos anos 2000 e debutou na Billboard Hot 100 e no Total Request Live da MTV.

O caso foi encerrado em 2018, com um juiz comentando que a letra era “banal demais” para ser copiada, mas ressuscitada por um painel de apelação em 2021.

Swift disse ao tribunal em agosto que nunca tinha ouvido a música de 3LW antes de escrever Shake It Off. Ela disse que ouviu as frases “jogadores vão jogar” e “odiadores vão odiar” usadas comumente para “expressar a ideia de que alguém pode ou deve ignorar a negatividade”.

“Com Shake It Off, eu queria fornecer uma abordagem cômica e empoderadora para ajudar as pessoas a se sentirem melhor sobre as críticas negativas por meio da música, da dança e da independência pessoal, permitindo que alguém simplesmente se livre das críticas negativas”, disse ela.

Ela havia negado a possibilidade de ter ouvido a música de 3LW quando foi lançada, dizendo que seus pais não permitiam que ela assistisse ao Total Request Live da MTV quando criança; o hit 3LW alcançou quando ela tinha 10 anos. A mãe de Swift, Andrea Swift, também apresentou uma declaração dizendo que ela “monitorou cuidadosamente tanto a televisão que [Swift] assistia quanto a música que ouvia”.

Fonte: The Guardian