Fontes da indústria musical estimam que o retorno de Taylor Swift custou na casa dos 7 dígitos (corresponde a casa dos milhões).

“Eu não acho que eles pechincharam”, diz Bob McLynn, empresário do Panic! At the Disco, acrescentando que ele não tem conhecimento dos custos do clipe de “ME!”.

Na era da MTV, era comum o lançamento de videoclipes de alto orçamento de 10 a 30 vezes por ano, estima JP Evangelista, vice-presidente de conteúdo, programação e marketing da VEVO, no qual “ME!” foi transmitido mais de 100 milhões de vezes primeira semana.

Nos anos 80 e 90, as gravadoras rotineiramente gastavam centenas de milhares para produção de vídeos, porque um sucesso da MTV significava automaticamente vendas lucrativas de CDs.

Dave Meyers, que co-dirigiu “ME!”, disse uma vez que seu orçamento de vídeo típico no final dos anos 90 era de US$ 1 milhão. (Nem ele, nem os representantes de Swift nos deram mais informações sobre “ME!”).

A matemática é diferente na era do YouTube, quando os vídeos online geram receita por meio de publicidade. “O dinheiro que você ganha com o conteúdo visual não corresponde ao dinheiro que você coloca nele, em geral”, diz John Fleckenstein, co-presidente da RCA Records. “Há um aspecto de monetização, mas não é como se pensássemos que devemos fazer muitos vídeos, pois vamos ganhar muito dinheiro”.

As gravadoras costumam calcular a receita potencial do YouTube ao criar orçamentos de clipes para descobrir quanto podem gastar. “Isso permite que eles se sintam mais confortáveis ​​comissionando vídeos de custo mais alto, sabendo que haverá algum retorno do investimento”, diz Evangelista, da Vevo.

Executivos de música e vídeo dizem que a ideia é o fator mais importante para determinar se um vídeo de grande orçamento terá investimento. O Beggars Group disponibilizou fundos para o novo clipe de “Cellophane” da FKA Twigs, que retrata a cantora flutuando no ar com um dragão alado e tem 3,3 milhões de visualizações no YouTube. “Esse vídeo teve que existir para dar início ao projeto”, diz Gabe Spierer, vice-presidente de conteúdo e estratégia da gravadora independente. “É um exemplo que justifica grandes gastos em um vídeo”.

“A visão do artista é geralmente primordial”, diz Fleckenstein. “Alguns artistas têm visões extremamente específicas que desejam transmitir, que podem ser elaborados e difíceis de produzir e, portanto, podem se tornar caros“, acrescenta Lyor Cohen, um executivo de primeira linha na era da MTV, que agora é o diretor global de música do YouTube.

“Quando um artista e a gravadora trabalham duro para criar um grande conceito e executá-lo, esse é o verdadeiro ingrediente do sucesso do vídeo ”, diz Cohen.

Nos velhos tempos da MTV e dos CDs, quase todos os grandes artistas tinham que fazer um vídeo caro para lançar um novo single. Depois que o Napster e o compartilhamento de arquivos forçaram as gravadoras a reduzir seus orçamentos promocionais, os gastos caíram para US $ 15.000 a 20.000 por vídeo; agora que o streaming retornou o crescimento para os negócios, ele diz: “Estamos em um meio termo”.

O clipe de “ME!” é uma das exceções de grande orçamento.

“Não acho que você deveria gastar 500 mil em algo que sabe que vai ser momentâneo, isso é pra um certo tipo de artista… já Taylor Swift está quase em um ‘Tron”. O seu luxo é provavelmente todo meu orçamento.”, disse o agente Corey Smyth.





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