24 de julho de 20 Autor: Maria Eloisa
Leia o prólogo traduzido de “Folklore”

Com o álbum recém-lançado em todas as plataformas, Taylor postou em seu Instagram o prólogo presente no encarte de seu mais novo trabalho, “Folklore”.

Confira o original em inglês e logo abaixo a tradução:

Tudo começou com imagens. Imagens que surgiram em minha mente e atiçaram minha curiosidade.

Estrelas desenhadas em volta de cicatrizes. Um cardigã que mantém o cheiro de perda mesmo após 20 anos. Navios de guerra afundando, afundando, afundando no mar. A árvore balançando nas florestas da minha infância. Tons abafados de “vamos fugir” e nunca fugir de fato. O sol encharcando o mês de Agosto e indo embora como uma garrafa de vinho. Uma bola de discoteca espelhada pairando acima da pista de dança. Uma garrafa de uísque convidando a chegar mais perto. Mãos dadas através de plástico. Um único fio que, para o melhor ou pior, te prende ao seu destino.

Logo essas imagens na minha cabeça criaram rostos e nomes e se tornaram personagens. Eu me vi não só querendo escrever minhas próprias histórias mas também escrever da perspectiva de pessoas que eu nunca conheci, conhecia no passado ou aqueles que conheci e não gostaria de ter conhecido. Um homem exilado andando por uma terra que não é dele, se perguntando como tudo deu tão, tão errado. Alguém ressentido e atormentado aparecendo no funeral do seu objeto de obsessão que se foi. Uma adolescente de 17 anos na varanda, aprendendo a se desculpar. Crianças apaixonadas perambulando para cima e para baixo em uma avenida. Meu avô, Dean, no Guadacanal em 1942. Uma viúva que não se encaixa se vingando de uma cidade que a excluiu.

Um conto que se torna folclore é passado adiante e sussurrado pelos cantos. Às vezes até mesmo cantam sobre ele. As linhas entre fantasia e realidade se atenuam e os limites entre verdade e ficção se tornam praticamente indiscerníveis. Especulação, com o tempo, se torna fato. Mitos, fantasmas, histórias e fábulas. Contos de fada e parábolas. Fofocas e lendas. Os segredos de alguém escritos no céu para todos contemplarem.

No isolamento, minha imaginação correu solta e esse álbum foi o resultado, uma coleção de músicas e histórias que surgiram como um fluxo de consciência. Pegar uma caneta foi o meu jeito de escapar para a fantasia, história e memória. Eu contei essas histórias com o melhor da minha habilidade e com todo amor, admiração e capricho que elas merecem.

Agora cabe a vocês passarem ela à diante.





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