É a terceira vez que nos encontramos e toda vez vemos Taylor Swift se tornar uma estrela cada vez maior e mais glamorosa, mas se mantendo simples e amigável, ao mesmo tempo “mulher de negócios” e “garota comum”. Nós entrevistamos a cantora americana na tarde de sábado em seu camarim no The Voice; um momento curto, mas intenso, entre o ensaio com os participantes e o programa.
Como você está?
TAYLOR SWIFT: Estou muito feliz de voltar a Paris. Não tinha vindo em muito tempo.
Desde o fim de 2014!
Não é possível! É realmente muito tempo. Eu preciso vir à França mais vezes. Tomei a decisão, no meu álbum anterior (N.A.: o sombrio e vingativo “reputation”, que saiu no fim de 2017), de não promover em lugar nenhum, porque eu acreditava que o meu trabalho falava por si. Desta vez, é diferente. Meu novo single “ME!” está indo bem, é dançante, divertido e grudento e tenho vontade de cantar em todo lugar.
Você fala e canta um pouco em francês no vídeo de “ME!”. Por quê?
Vocês sabem que amo a língua francesa, é meu sonho ser fluente. Achei que seria divertido colocar referências ao álbum no clipe. O francês é a língua do amor e esse é o tema principal do meu próximo álbum. Haverá mais músicas românticas, mas haverá outras emoções. Como no Red, que foi um álbum de ruptura e de coração partido, eu tento explorar a complexidade de ser humano.
O álbum vai sair neste ano?
Sim, com certeza.
Você veio à NRJ e ao The Voice apresentar sua música nova. A França é uma prioridade para você?
Sim, é claramente uma prioridade. Não faço shows na França há oito anos, isso precisa mudar. Tinha me planejado para cantar em Bercy na turnê do 1989, mas o local estava em construção. Além disso, me chamam para cantar em tantos lugares no mundo… minha equipe me incentiva a voltar aos países onde puder cantar em lugares cada vez maiores. Mas agora eu defini como prioridade ir aos lugares que nunca fui ou que ainda não fui o suficiente. Como a França.
Você também é uma grande fã de Françoise Hardy e Brigitte Bardot…
Ah, sim! Eles me inspiram muito. Vi muitas fotos deles, amo o lado clássico e atemporal que trouxeram para a moda. Mas acho que a moda francesa inspira o mundo todo, não? Vocês têm uma sensibilidade, uma forma de se comunicar que me inspira muito.
Nos EUA, você se posicionou a favor dos Democratas.
É uma prioridade absoluta minha porque estamos passando por um período totalmente caótico. Considero especialmente importante se posicionar em um país cuja geração mais nova se interessa mais e mais pela política, mas não a entende muito bem. Eu mesma devo reconhecer que há alguns anos não entendia muito de política, mas percebi que podia, por ter uma plataforma de centenas de milhões de pessoas, talvez mudar as coisas para o melhor, então tento fazer o melhor que posso. Tenho que prestar muita atenção ao que eu digo.
Você já foi duas vezes capa da revista americana Time, que considera você uma das pessoas mais influentes do mundo.
É um elogio enorme! Isso me motiva, mas também me traz mais responsabilidades. Preciso corresponder a essa expectativa, escolhendo as palavras certas e as atitudes certas.
É pesado, não, quando temos 29 anos?
Sou igual a todo mundo. Às vezes me sinto fantástica e às vezes me sinto um lixo. Em alguns dias, digo a mim mesma que meu trabalho é fácil, que é tudo que eu sonhava quando criança. Em outros, tenho a impressão de que nada dá certo, que é muita pressão, que não sei fazer nada. Mas uma coisa é certa: não tenho o direito de reclamar de ser uma celebridade.
Fonte: Le Parisien
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