Taylor Swift é capa da nova edição da revista britânica Psychologies, que fez um apanhado geral da posição de Taylor nesta nova era: confiante de si mesma, sem se arrepender e abertamente feminista. Em uma matéria sobre o assunto, eles abordam como essa “nova” Taylor se vê diante da indústria e seus relacionamentos pessoais com família e amigos.

Confira a matéria completa:

Recentemente eleita uma das mulheres mais poderosas do mundo e com sua turnê tomando o Reino Unido, exploramos os vários motivos para adorarmos a premiada, feminista e ícone do pop Taylor Swift

“Se você for muito fundo no que as pessoas pensam de você, pode mudar tudo que você é.” Com apenas 25 anos, Taylor Swift está bem consciente do fato de que cada movimento dela é feito sob os incansáveis refletores da mídia mundial. Mas, agora estando na indústria musical há mais de uma década, ela está determinada a não deixar mais as manchetes afetarem sua mente. O novo mantra? “É importante ser autoconsciente em relação ao que dizem sobre você. Mas, mais que isso, ter muita consciência de quem você é de verdade e ter isso como maior prioridade.”

Foram uns anos incríveis para Swift, atualmente vivendo seus sonhos como artista, mas, apesar da comoção que a envolve, ela está concentrada em preservar seus valores e não deixar a confusão da mídia influenciar suas decisões. É uma abordagem sábia e de consideração para alguém tão jovem, mas viver no ritmo frenético de shows ao redor do mundo significa que Swift teve que crescer – e rápido.

Abraçando o sucesso

Este ano, com apenas 25 anos de idade, Swift é a pessoa mais jovem de todos os tempos a aparecer na lista anual de mulheres mais poderosas do mundo da revista Forbes, se juntando a pessoas como Angela Merkel e Ellen DeGeneres. A adição de Swift foi justificada pela Forbes pelo fato de ela “não só ter quebrado recordes de vendas e cativado o mundo com letras incrivelmente honestas, mas também se provado uma mulher de negócios impressionante”. É um reconhecimento e tanto para Taylor Alison Swift, de Wyomissing, Pennsylvania, antes cantora country, que recentemente também esteve entre os 100 ícones mais influentes de 2015 da revista TIME.

Os críticos dizem que foi seu álbum de 2012, “Red”, que transformou a garota do violão em estrela do pop internacional, com o hit quase-grudento-demais “We Are Never Ever Getting Back Together”, que a rendeu uma indicação ao Grammy. Os críticos comemoraram a abordagem extremamente sincera de Swift em relação ao pop, enquanto ela expôs suas próprias decepções amorosas em letras profundamente pessoais. Jon Dolan, da revista Rolling Stone, escreveu que ela “frequentemente consegue seguir a tradição de Carole King de expor suas emoções com clareza… seu projeto de auto-descoberta é uma das melhores histórias no pop”.

Swift levou essa jornada pessoal a outro nível com o lançamento do “1989. Quando ela fez o anúncio dramático, que balançou a indústria da música, de tirar todas as suas músicas do Spotify, se recusando a liberar os streams do álbum nas semanas antes do lançamento dele, teve o álbum com mais cópias vendidas na primeira semana nos últimos 12 anos. Aliás, ela agora é a primeira e única artista a ter três álbuns que venderam mais de um milhão de cópias na primeira semana – não é um feito pequeno. A cantora está atualmente no meio de uma turnê mundial épica – com a Inglaterra, o País de Gales e a Irlanda de braços abertos e estádios lotados para recebê-la no verão – antes de voltar para os Estados Unidos e ir ao Canadá, passando na Austrália logo antes do Natal.

Biografia

1989: nascida no dia 13 de dezembro
2004: se muda para Nashville com 14 anos, assina contrato com a RCA
2007: “Teardrops on my Guitar” é #13 na Billboard
2008: a Rolling Stone descreve as letras de Taylor como “literalmente arrancadas do diário de uma garota do subúrbio”
2010: ganha seus primeiros Grammys, incluindo Álbum do Ano para “Fearless”
2010: Stevie Nicks diz sobre Swift que “são mulheres como ela que vão salvar a indústria da música”
2012: uma Swift de pijamas dança no clipe de “We Are Never Ever Getting Back Together”
2012: Michelle Obama a premia com o “The Big Help Award”, pela dedicação em ajudar os outros
2014: seu álbum “1989” vende 1.287.000 cópias na semana de seu lançamento

Vivendo uma vida autêntica

Com tanto sucesso para alguém tão jovem, pode ser compreensível que ela mostre comportamento de “diva”, mas a realidade parece ser o oposto disso. Uma combinação intrigante de conhecimento de carreira independente e inocência infantil, ela não tem medo de mostrar extrema autenticidade; conforme sua estrela fica maior e brilha mais forte, ela revela mais de sua vida pessoal “normal” que qualquer um de seus contemporâneos no pop, através de sua conta no Instagram (33 milhões de seguidores, e crescendo). Swift posta erros de gravação de clipes e vídeos de uma caça a ovos de Páscoa em que ela e seu irmão ficam competindo, fotos de viagens de férias com suas amigas e vídeos engraçados de suas gatas. Ela até começou a compartilhar fotos com seu namorado, o DJ Calvin Harris, inclusive uma do casal flutuando na piscina em um cisne inflável.

É uma atitude corajosa, considerando a intensidade com que a imprensa expõe seus relacionamentos. Assim como muitas pessoas de 20 e poucos anos, Swift namorou algumas pessoas diferentes ao longo de sua carreira, mas, diferentemente das jovens comuns, a maior parte dos namorados dela também tinha uma vida pública, o que aumenta as fofocas obsessivas da mídia. Isso poderia ter deixado Swift com medo de revelar qualquer coisa de sua vida amorosa, mas, em vez disso, assim como faz com experiências negativas, ela transformou as críticas das manchetes no começo da letra do primeiro single do “1989”, “Shake It Off”. “Eu saio em muitos encontros/Mas não consigo mantê-los/Pelo menos, é o que dizem…” (“Eu saio em muitos encontros/Mas não consigo segurar os caras/Pelo menos é o que as pessoas dizem…”), ela canta, piscando para a câmera. A música inteira é sobre ignorar aqueles que o colocam para baixo e se cercar de pessoas de quem você gosta e que se importem com você. É uma mensagem de positividade e desafio, tanto para seus fãs quanto para os detratores, e uma que iniciou o próximo estágio da sua auto-descoberta.

Uma nova era com seu clã

O álbum “1989 marca uma nova era de Swift como uma mulher madura e segura de si, sem arrependimentos. “Não vou me sentar e dizer: ‘Queria que não tivesse tido cabelo cacheado e usado botas de cowboy com vestidos leves para premiações quando tinha 17 anos’,” ela disse recentemente. “Ou: ‘Queria que não tivesse passado por aquela fase dos contos de fada em que eu só queria usar vestidos de princesa para premiações todas as vezes’. Porque eu fiz aquelas escolhas. Eu fiz aquilo. Foi parte do meu crescimento.”

Agora confiante, Swift divide abertamente seus desafios e se recusa a ceder às pressões da indústria que começou a perceber esta jovem e honesta mulher no seu meio, criando o seu próprio caminho e levando seus amigos, família e fãs junto na viagem.

Mais importante, Swift recusa a permitir que a imprensa ou o criticismo a impeçam de fazer as coisas que ama ou de passar tempo com quem ela ama. Quando encontrou lentes telescópicas de fotógrafos quando ela tentava caminhar nas montanhas de Los Angeles, ela simplesmente se virou – mas não para ir para casa. Ela andou toda a trilha de costas para que o fotógrafo não interrompesse o seu exercício.

Apesar de sua agenda intimidantemente ocupada, Swift não tem medo de insistir em passar o seu tempo livre com quem ama. Na verdade, ela é aberta sobre o fato de que, assim como para muitos de nós, os dias com a família são cruciais para o seu bem-estar. O clã dos Swift (a mãe Andrea, o pai Scott e o irmão Austin) são vistos constantemente juntos com ela em New York, nos bastidores dos shows da cantora, ou simplesmente passando tempo na casa da família.

Swift é especialmente próxima de sua mãe, Andrea, que foi diagnosticada com câncer no começo deste ano, depois que a filha implorou para que ela fizesse uma checagem completa de sua saúde. A cantora e sua mãe decidiram compartilhar a notícia em uma postagem no Tumblr, com o objetivo de encorajar os fãs a cuidarem daqueles que estão por perto. “Ela queria que vocês soubessem porque seus pais podem estar ocupados demais lidando com tudo que está acontecendo para ir ao médico, e talvez vocês os lembrarem de ir fazer exames para detectar um câncer pode levar a um diagnóstico precoce e uma batalha mais fácil, ou para a paz de espirito em saber que eles estão saudáveis e que não têm nada com que se preocuparem. Ela queria que vocês soubessem, pois ela pode não estar presente em tantos shows nesta turnê. Ela tem uma batalha importante para lutar… Obrigada por se importarem tanto com a minha família a ponto de ela querer dividir esta informação com vocês. Eu espero e rezo para que vocês nunca recebam notícias como esta”, ela escreveu.

Quando uma de suas fãs a agradeceu online por “tirá-la de um lugar triste” depois que a sua própria mãe faleceu, Swift escreveu uma mensagem falando para a garota: “Kaileen – não posso imaginar como você deve estar se sentindo hoje. Você viveu o meu pior medo. Sinto muito que você não possa passar o dia de hoje com ela. Não é justo, e não tem nenhum motivo pelo qual você deva se sentir ‘ok’ sobre isso… Te mando um grande abraço hoje”.

Alcançando os fãs

Swift frequentemente comenta e responde os seus jovens seguidores nos seus próprios perfis nas redes sociais. Ela convidou grupos deles para uma sessão secreta para escutar o seu álbum em sua própria casa antes do lançamento do “1989” e, no Natal passado, escolheu pessoalmente presentes e os embrulhou e enviou para alguns dos “Swifties” mais leais. Foi um ato simples de bondade que resultou em algumas reações surpresas de quem recebeu.

Seja viajando com as irmãs Haim – a quem ela chama de seu “bando” – ou saindo com a supermodelo Karlie Kloss, que possui um quarto próprio no apartamento de Swift, se divertindo de camisolas e discutindo feminismo com a Lena Dunham (o namorado de Lena, Jack Antonoff, co-escreveu faixas do “1989”), ou em uma festa com a Lorde, Swift passa seu tempo com as pessoas que ela mais ama no mundo. É um grupo especial de mulheres talentosas.

“Eu vejo outras garotas que estão arrasando e penso: ‘Deus, eu quero estar perto delas’”, Swift explicou recentemente. “É como se fosse uma fogueira ardendo em chamas: você pode ter medo dela, porque é muito poderosa e forte, ou você pode se aproximar dela, porque é divertido e te faz brilhar”.

Ela agradeceu ao Ed Sheeran quando aceitou o seu Brit Award para Melhor Artista Internacional Feminina, dizendo: “Eu não acho que eu estaria aqui se não fosse por um dos meus melhores amigos que me levou para pubs e me ensinou a fazer uma boa xícara de chá e me ensinou tudo o que eu preciso saber sobre o Reino Unido”, e também posta vídeos dela “fortalecendo a amizade” com a barriga de grávida da sua “BFF” Jaime King. No entanto, Swift não está acompanhada apenas dos grandes do mundo do showbiz. Os fãs ficaram felizes em testemunhar a grande festa surpresa que ela deu para a sua amiga da escola, Abigail Anderson, incluindo uma rara apresentação do cantor favorito de Abigail, Chris Carrabba, da banda Dashboard Confessional. Swift frequentemente a leva como sua acompanhante em premiações, provando que os laços formados na escola podem durar a vida inteira, mesmo que uma de vocês se torne a maior estrela da música pop.

Finalmente, Swift é uma garota de garotas. No passado ela já foi criticada por escrever algumas músicas sobre amor não-correspondido, decepções e o sexo oposto em geral, mas, nos últimos tempos, ela está mais forte, mais determinada e se identifica como feminista. Ela está cansada de ser ridicularizada por sua honestidade.

“Um homem escrevendo sobre seus sentimentos em um aspecto vulnerável é corajoso. Uma mulher escrevendo sobre seus sentimentos em um aspecto vulnerável está compartilhando muito ou reclamando”, ela disse recentemente. “Para mim, feminismo é provavelmente o movimento mais importante que você poderia abraçar, porque é basicamente uma outra palavra para igualdade.”

Este ano marcou o despertar da nova posição convicta de Swift sobre quem ela é como pessoa, mulher e artista, e também a sua opinião sobre o que as pessoas pensam dela. “Antes, eu estaria nessa tempestade da mídia em que as pessoas tinham uma percepção errada sobre quem eu era”, ela contou para a sua amiga, Tavi Gevinson. “Com o 1989, eu sinto que demos uma renovação completa para a casa metafórica que construímos e isso fez com que eu amasse ainda mais a casa – mas ainda mantendo a fundação do que eu sempre fui.” Com essa noção renovada de si, Swift está trilhando o seu próprio caminho além dos desafios do amor e da vida. Se esta é uma jornada diretamente para o topo, ou uma jornada de descobertas, Swift está indo por seu próprio caminho.

Confira abaixo os scans da revista, com a matéria original em inglês:





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