31 de agosto de 19 Autor: Taylor Swift Brasil
Exclaim!: Crítica do Lover

Taylor Swift finalmente parece estar feliz.

Ela percorreu um longo caminho desde suas inocentes músicas de amor adolescente até sua fase de garota solteira e festeira na 1989 até sua vibe eu-contra-os-haters do reputation – e o Lover prova isso. 

O álbum é uma doce e sonhadora coleção de músicas que capturam a imagem de uma jovem que finalmente sabe o que quer em um parceiro para a vida toda, e parece ter encontrado.

A faixa título é um ode orquestral para as minúcias mundanas e o otimismo sobre um longo e feliz futuro, passado com alguém que ela chama de seu. É simples e comovente, com um tom de valsa, e uma das melhores músicas de amor de Swift até hoje. “The Archer” e “Afterglow” são mais reflexivas e introspectivas, com sutis synths dos anos 80 e compartilhando os poucos momentos de auto-dúvida no álbum.

Mas, na maior parte das vezes, as músicas soam como se saídas da fase “lua de mel”, no começo de um relacionamento. “I Think He Knows” e “London Boy” descaradamente deliciam-se na tontura de um novo amor, enquanto o choque otimista de “Paper Rings” e a doçura synth-pop de “Cornelia Street” posicionam esse novo amor como eterno. 

“False God” e “Afterglow” mostram uma Swift mais madura tanto no assunto quanto no som, falando sobre seus próprios defeitos em relacionamentos (algo que ela é frequentemente acusada de não fazer) e atraindo sons do R&B dos anos 90 na primeira e mais synths na segunda. 

Claro, ainda há algumas histórias de amor meio “conto de fadas” no Lover, como “Miss Americana and the Heartbreak Prince” (que já foi interpretada como uma grande alegoria política sobre a América e os democratas, por alguns) e a história amigos-de-infância-que-viram-namorados em “It’s Nice To Have a Friend” (com participação de estudantes da Regent Park School of Music, de Toronto).

Há algumas exceções que vão além do romance – a primeira faixa “I Forgot That You Existed” deixa claro desde o começo que Swift cansou de dramas insignificantes, mesmo que ela não perdoe ou esqueça; “The Man” pode soar como uma faixa pop animada, mas liricamente, é uma crítica devastadora ao machismo (particularmente na indústria musical); e “You Need To Calm Down” mostra Swift finalmente tornando público seu apoio à comunidade LGBTQ+ (mesmo que de forma desajeitada). E então temos “ME!”, que é uma exceção por todos os motivos errados – música de banda de marcha, um refrão enfurecedor de tão irritante e uma mensagem de amor próprio vinda direto de um especial para crianças – que incomoda mais ainda quando Brandon Urie do Panic! At the Disco substitui Swift nos vocais. 

Porém, a melhor de todas é “Soon You’ll Get Better”. Começando apenas com um violão, mostra Swift vulnerável como nunca esteve enquanto canta para sua mãe, que foi recentemente re-diagnosticada com câncer. “Você vai melhorar logo, porque você precisa”, ela implora, com backing vocals incríveis das Dixie Chicks. É um sentimento familiar para qualquer um que já perdeu ou quase perdeu alguém próximo, e é a prova viva de que Swift não precisa escrever sobre seus ex-namorados para escrever uma música de amor triste e de partir o coração.

Seguindo a mentalidade diversão-o-tempo-todo do 1989 e o resultado caótico de uma retaliação pública do reputation, Lover mostra Swift de volta a um solo estável. Suas composições estão mais cuidadosas, detalhadas e impressionantes que jamais estiveram, ela se situou em um espaço perfeito no pop, e parece que estar completamente apaixonada fez sua cabeça viajar até as nuvens um pouco. A melhor parte: Lover deixa que os fãs entrem no devaneio junto com ela. 

Matéria originalmente do site Exclaim! e traduzida pela equipe TSBR.

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