27 de fevereiro de 23 Autor: Juliana Marrão
Estratégias para o sucesso em negócios (Taylor’s Version)

A superestrela Taylor Swift pode ter um talento excepcional para a música e uma legião de fãs devotos, mas, assim como um aluno da UConn argumenta, é sua estratégia de negócios quase perfeita que pavimentou seu caminho ao estrelato.

“O talento só te leva até certo ponto”, diz Sami Ghaddar, parte do corpo docente da Faculdade de Negócios, especializado em estratégia de negócios. “Eu diria que Taylor Swift é uma empresária muito experiente.”

“Em uma indústria onde a rivalidade é intensa, isso requer bons pensamentos e decisões prudentes para colher os frutos que ela tem. Taylor Swift é uma pessoa, mas Taylor Swift também é um negócio, uma marca.”

Ghaddar vai ser um dos palestrantes convidados no evento UConn’s Club Swift às 19:30, dia 1 de Março, uma quarta-feira, na sala 215 na Faculdade de Negócios. O programa é intitulado “Taylor’s Turnaround: An Anti-Hero in the Music Industry”. O clube, nomeado ao Programa do Ano em 2022 pela Undergraduate Student Government, tem 300 membros. Não-membros também são bem-vindos.

Ghaddar vai discutir a linha do tempo do sucesso de Swift, desde seu sucesso “We Are Never Ever Getting Back Together”, passando pelo drama com Kanye West e Kim Kardashian, até o frenesi em relação aos ingressos da Eras Tour que quebrou o site da Ticketmaster, o que resultou em um processo no Congresso. Tudo será examinado através das lentes das estratégias de negócios.

A apresentação deveria ser particularmente interessante para aqueles que querem trabalhar na indústria da música ou os que querem desenvolver uma marca pessoal. Alunos homenageados também podem receber créditos pelo comparecimento.

Lições a partir da carreira de Swift oferecem ideias para além da música

Ghaddar vai discutir como os alunos podem aplicar a análise FFOA (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças) em momentos de tomar decisões em suas carreiras profissionais, e como essa abordagem fez bem à Taylor Swift.

Por exemplo, enquanto era uma artista novata, Taylor assinou com uma gravadora em 2005. Quando seu contrato expirou em 2018, ela já era uma estrela da música com turnês esgotadas e seis álbuns muito bem sucedidos. Suas gravações originais foram vendidas sem seu consentimento, e acabaram rendendo 300 milhões de dólares para outra pessoa. Ela lutou contra, regravando seus álbuns, adicionando músicas novas, e lançando as novas versões. Essas novas regravações foram tão bem sucedidas quanto as gravações originais e a deram direito sobre sua música.

“É uma gênia”, diz Ghaddar, que dá aulas fundamentais para o departamento de Gerenciamento e Empreendedorismo na Faculdade de Negócios e descreve a si mesmo como um fã de Swift, mas não um dos mais assíduos.

Ele disse que irá comparar suas estratégias de negócio com a gigante da tecnologia, Apple, que também é muito intencional em como lança seus produtos. Uma estratégia bem pensada também é algo que ele vê na carreira da estrela do TikTok CHarli D’Amelio – o pai dela, Marc D’amelio, é um aluno da turma de 91 da UConn – e como sua fama trouxe vantagens para o império da família.

Em adição à isso, Ghaddar espera que a apresentação vá persuadir alguns estudantes a considerarem um curso superior na área de negócios.

“O mundo do trabalho está mudando em um ritmo avançado. Cursos na área dos negócios podem ser muito úteis, já que provém aos estudantes a oportunidade de entender as diferentes facetas de como uma empresa opera”, ele diz. “Hoje, as oportunidades para os jovens são ilimitadas. Eu digo aos meus alunos para que tentem coisas novas. Você sempre pode mudar as empresas. A única coisa que não se pode fazer é voltar no tempo. Essa é a hora de arriscar algumas coisas.”

“A maioria de nós não vai se tornar estrelas do rock internacionais.”

Richmond Le é o fundador e opera como co-presidente do Club Swift, com o colega Joe Stone, um estudante de ciências ambientais.

“Nós estávamos saindo da pandemia e queríamos encontrar uma forma de unir o campus”, Le diz. “Meus amigos e eu somos todos Swifities, mas não queríamos que isso fosse apenas um fã clube, mas sim algo que todo mundo possa aproveitar.”

A organização ofereceu festas de lançamentos de álbuns, apresentações em cafeterias, programas de terapia para pets que incluíam os DJs da UConn tocando músicas de Taylor Swift, arrecadações no Huskython, e muito mais. Os três pilares do clube são arte, negócios e serviço.

“A maioria de nós não vai se tornar estrelas do rock internacionais, mas nós podemos aprender sobre as estratégias de negócios e gerenciamento de Taylor Swift”, Le diz. “Nós vamos usar essa análise de caso da carreira dela para entender o que acontece quando as coisas não acontecem de acordo com o planejado, seja isso um problema com os competidores, uma pandemia global, ou o fato de não ser capaz de ser dona de sua própria música.

“A maioria dos artistas têm competências internas, seja talento vocal ou presença de palco ou algo além disso. O estilo único de composição dela consegue contar uma história inteira em apenas uma frase. Eu acho que é isso que a conecta com vários grupos de idades e gêneros diferentes”, Le diz. “Ela também sabe como gerenciar sua reputação e como proteger sua imagem enquanto, ao mesmo tempo, é vulnerável.”

Fonte: UConn.





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