01 de julho de 09 Autor: Erika Barros
Entrevista para a Glamour Magazine

A Glamour Magazine deste mês além de ter Taylor na capa, conta com uma entrevista com ela, confira ela na íntegra:

Taylor Swift: Atraente em calças jeans.

Não deixe que estes cachos e as calças na moda te enganem: Taylor Swift tem a concentração que muitos empresários invejariam. Mas aos 19 anos, ela também é encantadora e totalmente desprotegida – ouça logo, antes que os publicitários cheguem a ela!

Vamos logo ao ponto: Taylor Swift com 19 anos é uma genuína “superstar”. Seu primeiro álbum, que levava seu nome, recebeu tripla platina. Seu mais recente feito, Fearless vendeu 2,1 milhões de cópias em menos de dois meses. Quando ela ganhou o prêmio de álbum do ano no 2009 Academy of Country Music Awards, ela era a pessoa mais nova em toda história a receber este prêmio, e no ano passado ela vendeu mais álbuns do que qualquer outro artista. (Gente, isso significa que uma cantora country adolescente vendeu mais que Britney Spears, Lil Wayne e o Coldplay!).

Como ela faz para expor tudo isso? A resposta é: em suas músicas. Ela não poupa ninguém. Depois que Joe Jonas, dos Jonas Brothers, terminou o namoro por uma ligação de 27 segundos, Taylor escreveu a música “Forever & Always”, dizendo: “Eu disse alguma coisa muito honesta/ Que o fez correr e se esconder, como um menininho assustado?”. “Teardrops on My Guitar” é sobre um garoto que ela era afim no colégio: “Drew olha para mim/ Eu forço um sorriso para que ele não veja/ O que eu quero, o que eu preciso/ E tudo que nós deveríamos ser”.

Não que ela espere que o Jonas, ou Drew fiquem sentidos. Quando me encontrei com ela no Mississippi Coast Coliseum em Biloxi, Mississipi, ela estava em seu ônibus todo equipado para sua turnê, preparando-se para se apresentar nesta parada das 52 de sua turnê. Ela se preparou para este sucesso a vida toda. “Os dedos dela quase quebravam de tanto que ela tocava”, a mãe de Taylor, Andrea, escreve em um e-mail. “Ela estava indo para além de algo que eu havia visto antes”.

Agora, ela compõe hits que estão a firmando como uma das maiores artistas que estão tentando ser, bem, uma adolescente. Quando a Glamour falou com ela, Swift nos contou sobre seus amigos, fama e se mudando da casa dos pais (algum dia!).

G: Você foi quem mais vendeu álbuns ano passado. Isso é incrível! Você tem idéia do quão grande esse feito é?

Taylor: Quando eu recebo uma notícia como esta, eu fico pasma, porque tenho tentado fazer isso por toda minha vida. Eu lembro das meninas que conhecia nos shows de talento que saíam dizendo para quem conheciam. “Eu sou a tal, e vou ser uma ‘superstar’ algum dia”. Eu nunca era essa menina. Eu aparecia lá com meu violão e dizia: “Essa é uma música que escrevi sobre um cara da minha sala”. E é isso que eu continuo fazendo.

G: Seu estilo de confissões – sobre todos esses caras que você escreve sobre – obviamente fazem algumas letras. Agora que você é famosa, já sentiu que – talvez – tenha que diminuir o ritmo?

Taylor: Eu nunca senti que tinha que diminuir o ritmo sendo vista como uma pessoa normal. Quando fiz meu MySpace, fiz minha “biografia” em primeira pessoa. Eu não queria que ele acabasse parecendo como se fosse um site publicitário, então era eu que fazia os comentários e colocava as fotos e vídeos. E eu baseei toda minha carreira nisso, não vejo isso mudando algum dia.

Gl: Quando as pessoas alcançam uma fama que nem a sua, passam a ter seguranças.

Taylor: Tem alguns paparazzis atrás de mim, mas não o suficiente para que me façam odiar o que eu tenho. Eu desejei isso minha vida toda…E não vai ser agora que conquistei isto que vou começar a reclamar.

G: Como é seu dia quando está em turnê?

Taylor: Em qualquer dia eu faço cinco ou seis entrevistas diferentes. Se nós estamos em um lugar muito bonito, eu vou tentar aproveitar o lugar em que estou. Hoje eu vou para a praia. Minha agenda de encontros com fãs começa às 17h, o show às 20. Então eu vou fazer vários encontros com os que ganharam promoções no rádio, ou quem nós chamamos que estavam perto do palco.

G: Você disse: “A música é meu namorado”. Como se namora quando se é famoso como você é?

Taylor: Eu não namoro muito. Esses dias eu estava em meu camarim, com uma das minhas melhores amigas, Kellie Pickler, que também abre meus shows, e ela disse uma coisa muito interessante para mim: “Nós só podemos dar algo a alguém, quando isto já foi deixado”. Ela faz o mesmo que eu, então ela sabe como são dar entrevistas o dia todo e dar sua alma e coração no palco toda noite. Depois que tudo isso já foi levado, nós só podemos dar a alguém o que resta. Então é difícil.

G: Como um relacionamento seria para você?

Taylor: Sempre seria a distância, mesmo que eu namorasse meu vizinho em Nashville. Eu iria estar viajando para ver ele, e ele indo a diversos lugares para me ver. Parece que teria que ter ainda mais controles de horários, sendo que eu já tenho que lidar com muito disto em minha vida. Claro que se eu conhecer alguém que possa valer a pena, eu provavelmente iria parar de pensar assim!

G: O que você acharia se namorasse alguém que tivesse o mesmo sucesso que você?

Taylor: Acho que é mais uma questão de confidência. Eu não quero estar com alguém totalmente liberal que me deixe fazer os planos e tomar conta da situação. É muito natural para eu acabar planejando tudo, mas eu prefiro estar com alguém que tenha opinião, entusiasmo e ambição.

G: Eu li um estudo que diz que as pessoas que alcançam um grande sucesso tiveram uma grande decepção antes em suas carreiras. Você teve algum momento como este?

Taylor: Eu tive um contrato com uma gravadora que não deu certo, e foi horrível para mim. Quando eu tinha 13 anos, fui chamada para uma audição com a RCA Records, e eles disseram que queriam assinar comigo um contrato de experiência. Isso significa que eles vão te observar, mas não se comprometem a gravar com você – como se um cara quisesse sair com você, mas não ser seu namorado. Depois de um ano fazendo suas músicas eles decidem que querem esperar e continuar te observando, ou te mandar embora ou assinar para gravar um álbum. Eles decidiram continuar me observando, e eu tinha uma escolha a fazer. Eu podia continuar em desenvolvimento com eles, mas eu pensei que se eles não acreditavam em mim ali, eles nunca acreditariam em mim. Então eu fiz difícil decisão e acabei saindo de lá por minha conta.

G: O que te separa de outra mulher que alcançou o sucesso muito nova, e acabou com isso “farreando” e se comportando mal?

Taylor: Eu nunca me interessei por uma vida festeira. Ás vezes as pessoas falam para mim: “Você tem 19 anos, não quer se rebelar?”. Para mim, se rebelar pode ser feito com palavras: Eu adoro escrever músicas sobre situações reais que tenha o nome das pessoas ali. Então eu subo no palco e vivencio estas emoções na frente de 15 mil pessoas. Me acabar em uma noite não é uma coisa que eu faça.

G: E sobre fazer coisas normais de adolescentes?

Taylor: Eu não acho que seria festeira mesmo que estivesse na faculdade. Quando estava na escola, via as garotas chorando no banheiro na Segunda por causa de coisas que fizeram nas festas no fim-de-semana. Eu nunca quis ser aquela garota chorando no banheiro. Mas tem certas coisas que eu gostaria de fazer, mas não posso. As vezes eu não sou convidada para ir em lugares porque meus amigos sabem que vai ser uma briga para eu ir.

G: Sério? Isso é verdade?

Taylor: Eu descubro que alguns amigos saíram para jantar uma noite dessas, mas eles queriam ser discretos e não se preocupar com pessoas vindo até a mesa a cada segundo para pedirem autógrafos, então eles não me convidam. Eu entendo isso.

G: Você sente que perdeu alguma coisa na sua infância?

Taylor: Não, porque eu não pude querer mais nada em minha infância. Minha mãe parou de trabalhar quando eu tinha 4 anos, então ela sempre estava por perto, e meu pai é hilário, depois vocês vão o conhecer. [Mais tarde encontrei o pai de Taylor em um patinete motorizado no estacionamento da Arena distribuindo fotos antigas que iriam manchar a imagem de sua filha.] Eu cresci em uma fazenda, então tinha todo espaço para correr e ser uma criança feliz com os cabelos ao vento.

G: Você já escreveu uma música sobre uma amiga que estava tendo problemas com anorexia. Você já teve alguma insegurança com seu corpo?

Taylor: Eu acho que o motivo para tantas celebridades terem problemas com seu corpo e acabarem parando de comer é porque vêem todo dia fotos suas em jornais. Não é saudável você ver muitas vezes sua própria imagem, você se cansa. Quando você vê muito algo, chega em um ponto em que você começa a achar defeitos e não achar aquilo bonito. Eu me sinto insegura com meus olhos, porque uma vez eu li alguém falando: “Os olhos dela são muito pequenos”. Eu pensei: “Meus olhos são pequenos? Ah não, eles são mesmo!”.

G: Então você lê a alguns blogs? Algumas celebridades evitam isto.

Taylor: Eu parei de ler comentários em artigos e blogs de fofoca, esses são aqueles que se você lê seu dia está destruído em um segundo. Mas eu leio meus comentários no MySpace porque eles são incríveis. Você tem que tomar cuidado e filtrar as informações que quer ter para si. Você quer se torturar hoje? Não.

G: Quais foram os 3 momentos mais inacreditáveis?

Taylor: Definitivamente, estar no Saturday Night Live. Eu conheci a Kristen Wii e o Andy Solberg, que são umas das minhas pessoas favoritas. Tocar no Rodeio de Houston para 72 mil pessoas. Todas elas tinham um ingresso com o meu nome neles. E estar na capa da Rolling Stone. Eu nunca esperei que isso fosse acontecer na minha vida, e definitivamente, nunca esperei que fosse acontecer quando eu tivesse 19 anos!

G: O que falta?

Taylor: Eu ainda tenho vários objetivos. Eu adoraria fazer uma turnê mundial. E de certa forma, eu adoraria me mudar da casa dos meus pais!

G: E depois disso? Que tipo de vida você imagina para daqui 10, 20 anos?

Taylor: Que minha carreira continue, que eu continua fazendo turnês. Eu adoraria estar sempre presente na música, escrevendo músicas, mas eu não sou do tipo de pessoa que vai insistir se começar a me tornar irrelevante. Eu vou sair elegantemente, criar meus filhos e ter um jardim. Vou deixar meu cabelo ficar branco quando ficar velha, já que eu não preciso estar loira quando tiver 60 anos!”

Fonte: Glamour.com





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