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“Eu sei que eu não tenho a opção de fazer músicas que soem como as mesmas coisas que já fiz antes”, Taylor Swift disse ao PopCrush, falando sobre o que passou em sua cabeça quando estava fazendo seu novo álbum, 1989. “As pessoas iam perceber. Iam ver isso.”

“Iam dizer que sou preguiçosa,” ela diz sorrindo. “Então com esse álbum eu definitivamente mudei as coisas e acho que as mudei pelo melhor.”

1989 é o primeiro álbum “oficialmente” pop de Taylor (não há nenhuma música que tenha sido feita com as rádios country em mente), mas não é um renascimento musical total – é apenas seu novo ato como uma artista. Seu comprometimento em contar uma história em suas composições não mudou.

Quem foi a primeira pessoa a ouvir seu novo álbum?

Acho que uma das primeiras pessoas que toquei o álbum inteiro foi pra minha amiga Ella, que atende por Lorde. Ela é uma das minhas pessoas favoritas pra expor ideias – ela dá conselhos realmente bons. E foi interessante ver quais eram suas favoritas. Outra pessoa que ouviu o álbum completo foi Ed Sheeran. Ter amigos que eu completamente respeito sua opinião musical ajuda muito porque eles tem faixas favoritas diferentes e suas favoritas diferentes definitivamente reflete quem são como músicos. A música favorita da Ella foi ‘Welcome to New Youk e a do Ed é ‘Bad Blood’.

Qual música do 1989 foi a mais difícil pra se escrever?

Sabe, é interessante porque as músicas que são difíceis de se escrever sempre acabam sendo menos interessantes que aquelas que vem de lapsos loucos de criatividade. Muitas das músicas do álbum que eu tenho mais orgulho são aquelas que eu tive uma ideia e corri e 20 minutos depois eu já tinha a maior parte da música pronta. Então, eu meio que venho seguindo essa linha. Venho seguindo a ideia de que quando vem uma luz com uma ideia realmente muito louca, então é quando você deve explora-la e continua-la. Se é um pouco difícil entrar no ritmo com uma música, então talvez… não seja uma ideia tão boa.

Então é um aprendizado em confiar nos seus instintos.

Definitivamente. Penso que como uma compositora, quando você escreve mais e mais e quando lança mais álbuns, mais você aprende a o que fazer com uma ideia, como construí-la, como montar uma música, como produzir uma música diferente do que você já fez.
É um desafio muito animador fazer um quinto álbum. Eu sei que eu não tenho a opção de fazer músicas que se parecem com o que eu já fiz antes. As pessoas vão me criticar por isso. Elas vão perceber. Vão ver que eu fui preguiçosa [risadas], então com este álbum eu definitivamente mudei algumas coisas e acho que mudei para melhor.

Como você sabe quando você tem uma música ótima?

Penso que a maneira com que determino se uma música é boa o suficiente para entrar no álbum é se eu quero procurá-la no meu iPod e escutá-la diversas vezes. Tem músicas que eu quero escutar diversas vezes, e tem músicas que eu paro de me sentir atraída por eles depois de alguns meses. Você nunca quer ficar muito seduzido pela adrenalina de criar algo novo que você não possa ser critico sobre isso. Então eu componho durante dois anos, e normalmente a maioria das coisas que eu escrevo nos primeiro ano ou seis meses são descartados.

Quais novas músicas que você mais ouviu no seu iPod?

Acho que a que eu ficava voltando, diversas vezes, é uma música chamada ‘This Love’, na verdade. É uma música que escrevi sozinha. É hipnótica de certa maneira, e é meio que romântica, esperançosa e relaxante. Mas eu também escuto bastante ‘Out of the Woods’.

Qual letra deste álbum você mais se orgulha por ter escrito?

Há uma música que escrevi com Imogen Heap chamada ‘Clean’ qual eu me orgulho de quase todas as frases da letra, então estou realmente esperando pra que as pessoas a ouçam.

Eu trouxe  a ideia a Imogen, os versos e o refrão, e um dos mais importantes elementos desta canção foi a sua produção, ela criou uma espécie de universo sonoro incrível para [faixa] viver. E eu fiquei muito animada em trabalhar com ela porque eu a acho uma das artistas mais interessantes e únicas de hoje. 

Qual é a inspiração por trás de ‘Clean’?

A canção é uma das que eu escrevi sobre como sair de um relacionamento ou de algum confronto que você teve em sua vida que te fez sentir manchada. Esta música fala sobre como se permitir sentir a dor torna as coisas mais fáceis de serem superadas. Pra maioria das pessoas que vi enfrentarem um problema, muitas delas resolveram enfrentar a dor e ficaram bem muito mais rápido do que o restante que simplesmente a ignorou. A música é um pouco assombrosa por conta do fundo onde Imogen canta. É emocionante para mim.

Falando de coisas emocionantes: você deu as melhores memórias das vidas de alguns fãs com as ‘1989 Secret Sessions’. Qual foi o SEU maior momento como fã de algum artista?

As 1989 Secret Sessions foram meu momento preferido durante o lançamento do ‘1989’ porque existiam essas pessoas que eu nunca tinha visto mesmo tendo ido aos meus shows ou estando do lado de fora do ‘Good Morning America’ ou tendo blogs incríveis dedicados às minhas músicas, então eu não havia agradecido até as ‘1989 Secret Sessions’ por todo o país e também em Londres.

Mas eu acho que, como fã, conhecer Imogen foi uma experiência incrível pra mim porque ela era tudo o que eu ouvia no ensino médio. Não somente conhecê-la, mas trabalhar com ela e ver como ela age no estúdio foi realmente inspirador.

Qual foi a primeira coisa que você disse a Imogen quando a encontrou?

Oi, eu estou tão feliz em te ver! [Risos] Eu tentei me manter calma. Eu tentei agir mais humana e normal o possível.

Você está completando 25 anos neste ano. Que conselho seu eu do presente daria para seu eu do passado?

Eu acho que olhar pra trás e pensar que estou prestes a completar 25 anos é interessante – ter tantas fases na frente do mundo inteiro. Porque, você sabe, eu venho fazendo música e lançando pro mundo ouvir desde que eu tinha 15 anos. Olhando pra trás, você está muito bem consciente de seus erros, você está bem ciente de suas próprias fases e seus altos e seus baixos.

Eu tive muito tempo para refletir sobre isso, e mesmo assim – mesmo que você saiba onde você poderia ter tomado uma melhor decisão, quando você poderia ter dito uma coisa melhor, ou algo assim – eu acho que não mudaria nada, porque eu acho que ser compositora, cada experiência que você tem… essas experiências moldam o seu trabalho. Assim, até mesmo os momentos em que eu senti emoções horríveis como arrependimento ou vergonha ou humilhação ou fracasso, tomei esses tipos de emoções e as transformei em um novo lote de músicas. Então acho que não me daria nenhum conselho, pois até mesmo minhas lutas ajudaram a ser quem sou hoje.

Como é que você se imaginava com 25 anos quando era mais jovem?

Eu não sei o que pensava, porque eu sempre tentei ver coisas mais realistas. Mesmo tentando trabalhar com música, eu não tinha qualquer expectativa em acabar por ser uma cantora.

Eu não teria imaginado qualquer coisa próxima ao que vivo hoje. Eu nunca tinha pensado ‘oh, eu vou morar em Nova York, e eu vou ter amigos que eu amo tanto, e eu vou começar a fazer isso, eu vou tocar em estádios’… eu não estava nem perto disso. Acho que o meu sonho se parecia muito com isso (que vivo hoje), mas minhas expectativas foram poucas… Eu pensei, você sabe, que eu ainda estaria descobrindo o que eu gostaria de fazer na vida, o que é completamente normal para alguém com 25 anos. Um monte dos meus amigos estão nesta situação agora. Eu só sou muito grata por tantas pessoas terem se conectado com o que eu estava escrevendo, porque esta é a única razão por eu chegar até aqui.

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