Na “The Eras Tour”, Taylor Swift, em certo ponto, toca ao piano que parece estar coberto com musgo. Mas existem certos aspectos do show que não têm essa substância, julgando pela segunda noite da turnê a qual, assim como a primeira, aconteceu no State Farm Stadium, em Glendale, no Arizona.

Um desses casos é o figurino, com a superestrela do pop experimentando vestidos diferentes (ou, no caso de “The Man”, terninhos preto ou cinza) em diferentes partes do show de sábado comparados ao show da noite de estreia, na última sexta-feira.

Mas, talvez de forma mais notável, a Noite 2 foi permissiva para duas novatas na turnê dentro do setlist, onde só era esperada apenas uma música surpresa. Perto do fim, Swift pegou sua guitarra acústica para tocar a versão solo de “This Is Me Trying”, de seu álbum “Folklore”, seguindo de uma pequena viagem até o piano para tocar uma versão também solo de “State of Grace”, do “Red”.

Na primeira noite no State Farm Stadium, essas partes acústicas perto do final do show de três horas foram preenchidas com “Mirrorball”, do “Folklore”, e “Tim McGraw”, de seu álbum de estreia autointitulado. Qualquer pessoa que assistiu à noite de estreia esperava que “Mirrorball” fizesse sua aparição, já que Swift a precedeu explicando que aquele era um momento no set onde, em cada noite, ela tocaria uma música diferente de seu catálogo para nunca ser repetida em suas mais de 50 datas de shows marcadas pelos Estados Unidos (a menos que ela bagunce algo, ela adicionou, caso no qual ela se reserva o direito de acertar em alguma outra cidade). Então, não foi nenhum choque ela ter colocado “This Is Me Trying” no lugar de “Mirrorball” na segunda noite – foi uma música surpresa e é bem vinda entre os fãs, já que vários fãs esperavam que ela espremesse seu caminho para a setlist regular.

“State of Grace”, porém, foi mais surpreendente para os Swifts atentos – e, novamente, em sua maioria foi uma surpresa boa, já que poucos vão reclamar de ganharem um bônus do “Red”, um dos álbuns queridinhos dos fãs. Todavia, perder “Tim McGraw” significou que essa noite passou sem nenhuma representação de seu álbum de estreia, lançado em 2006, em um show que teve materiais de seus outros nove álbuns presentes. Será que “Tim” vai voltar depois de ter sido colocado em pausa, ou vamos ter duas canções diferentes a cada noite ao invés da já então anunciada uma só? Na noite 2, Swift não antecipou a história de “sem repetições de músicas surpresas” como tinha feito na noite anterior, então os fãs talvez tenham que esperar até que ela se apresente de novo – no próximo final de semana, em Las Vegas – para ver no que isso vai dar. Os fãs já estavam comemorando a história de 50 ou mais músicas diferentes sendo apresentadas ao longo da turnê estadunidense, então se talvez existir mais de uma surpresa acústica por noite, os Swifties vão realmente ter uma razão extra para estarem sintonizados com as setlists de cada noite conforme vão aparecendo online, com o intuito de descobrirem quais ainda faltam serem tocadas.

Uma coisa que não mudou no sábado: o horário. Embora o encerramento do show de sexta à noite, às 23h12, tenha feito parecer que a apresentação escorregou acidentalmente para depois do horário limite das 23h que muitas casas de show têm, a apresentação de sábado foi até mais longa do que a de sexta. E um papel que vazou da equipe de produção mostrou que os shows de finais de semana estavam deliberadamente programados para irem até as 23h15, tendo um total de 3 horas e 15 minutos.

Embora o show tenha muitas trocas de roupa, Swift fica fora do palco por poucos breves momentos durante o total de 195 minutos. Algumas trocas até mesmo envolvem tirar algo e colocar algo enquanto ainda está no palco, seja na frente de todos ou, em um momento muito inteligente, atrás de alguns guarda-chuvas que se juntam para formar um escudo-camarim. O fato de que Swift está no palco o tempo todo, com a exceção de dois ou três minutos, significa que ela é mais do que a combinação perfeita de estamina com seus fãs, que têm seus próprios testes de resistência – já que quase ninguém no recinto ficou sentado durante qualquer parte da apresentação (e a maioria também ficou em pé durante os dois atos de abertura, que nesse final de semana foram Gayle e Paramore).

Cliquem aqui para conferirem os figurinos diferentes de Swift durante esse segundo show, os quais envolveram diferentes cores e texturas ou – no caso de “22” – uma camiseta com uma escrita um pouco diferente. (No sábado, lia-se na camiseta “Who’s Taylor Swift anyway? Ew” – algo como “De qualquer forma, quem é Taylor Swift? Eca!”, ao invés de “A lot going on at the moment” – algo como “Muita coisa acontecendo no momento”). O único figurino que é quase certeza que irá permanecer idêntico toda noite – mesmo que mais de uma peça tenha que ser feita a mão – é a roupa marcante para o bloco de “Reputation” no show, no qual uma perna está visível e a outra é coberta por um tecido preto enquanto seu torso recebe várias cobras em vermelho com lantejoulas. Isso é algo que você não pode apenas substituir para poder lavar uma roupa.

Fonte: Variety.





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