Há 1989 dias, em 27 de outubro de 2014, o mundo recebeu o 5º álbum de estúdio de Taylor Swift. 1989, o primeiro álbum completamente pop da Taylor, chegou fazendo barulho, sucesso e mostrando toda a genialidade da cantora.

A data “1989” poderia significar muita coisa, caso houvesse abertura para isso. Taylor deixou claro que o álbum seria como um renascimento, “tendo nascido em 13 de dezembro de 1989, esse álbum se chama ‘1989’”.

Na capa, só conseguimos ver metade do seu rosto. Algo completamente premeditado, já que a artista não queria que as pessoas presumissem se o álbum seria feliz, levando em consideração um sorriso que poderia ser forjado. Também não queria que presumissem que seria um álbum triste. A imagem de capa é uma foto polaroid, que ditou toda a estética do álbum e, assim como a sonoridade, remete à nostalgia dos anos 80. Um conceito impecável e minimamente pensado por Taylor Swift.

No prefácio do álbum, ela fala sobre mudanças. Naquele ano, ela se instalou oficialmente em Nova Iorque e estava saindo de vez do gênero country. Mudança foi o que não faltou… No final, em uma carta mais aberta do que todas as canções que teve coragem de lançar, com a força que teve durante toda a sua carreira, falando sobre seus sentimentos e ajudando outras mulheres a lidarem com os seus, ela finalmente se despede, dando adeus a um passado e imediatamente colocando esperança em um novo futuro.

“Da garota que disse que nunca cortaria o cabelo, ou se mudaria para Nova York, ou que acharia felicidade em um mundo em que ela não está apaixonada…

Com amor, Taylor.”

Quando o 1989 finalmente foi lançado, após muita antecipação e expectativa, tudo soou diferente do que já se ouvia naquele ano. Em vez de imitar o que já estava nas rádios, Taylor voltou no tempo, recorrendo à Madonna dos anos 80 (e soando como se estivesse nos anos 80). O diferente em meio à tantos iguais agradou. O 1989 foi aclamado pela crítica, vendeu 1.287.000 cópias na primeira semana e debutou no topo da Billboard 200.

Além de ser talentosa e genial por si só, Taylor contou com a colaboração de grandes produtores e co-compositores: Max Martin – com quem já tinha trabalhado em RED -, Shellback, Jack Antonoff, Greg Kurstin e Ryan Tedder são alguns deles. Juntos, criaram músicas completamente diferentes do que Taylor já tinha feito até ali. Um pop sintético com instrumentais fortes, sintetizadores, percussão marcada, batimentos cardíacos (!) e composições impecáveis — esse último, para Taylor, não era nenhuma novidade.

E por falar em composições, o 1989 nos presenteou com algumas das mais lindas da carreira de Taylor. Especula-se que muitas delas são inspiradas no cantor Harry Styles. Algumas mais óbvias, como o single ‘Style’ e outras nem tanto, como a quase agoniante ‘Out Of The Woods’, que cita algumas referências ao cantor. Mas seja quem for a inspiração, o fato é que as 13 faixas da versão standart, assim como as outras 3 que vieram na versão deluxe, evidenciam todo o talento de Taylor, que queria imprimir nas músicas o sentimento que elas representavam. Uma meta alcançada com êxito!

No processo de composição, Taylor também se utilizou do estereótipo que a mídia atribuiu a ela — da namoradeira ’em série’ — para criar a persona de ‘Blank Space’. Se inspirou na ansiedade que sentia em um relacionamento para criar o refrão repetitivo de ‘Out Of The Woods’ e de um sonho que teve para o “stay” agudo de ‘All You Had To Do Was Stay’. Além, é claro, de todos os seus sentimentos e experiências pessoais que foram transformados em letras e em melodias.

Com tanto trabalho para desenvolver um álbum tão incrível, era necessária muita divulgação! Mais pesada do que nunca e focada desde o princípio no Grammy, incluiu apresentações no dia do lançamento nos programas Good Morning America e Ellen Degeneres. Taylor também cantou algumas músicas na última Secret Session (sessão onde a artista tocava músicas inéditas do álbum para fãs escolhidos a dedo, em várias de suas mansões), transmitida pela Yahoo! e iHeart Radio.

Em novembro, ela cantou no AMAs 2014, se apresentou no The Voice e na Parada de Dia de Ações de Graça.

O final do ano estava chegando, mas a divulgação não parava. Em dezembro, Taylor se apresentou no Victoria’s Secret, com as músicas Blank Space e Style. Também participou do Jingle Ball.

Outros momentos marcantes foram suas apresentações no VMAs 2015, museu do Grammy e o anúncio da 1989 World Tour, que terminou apenas no final de 2015. Com várias participações especiais durante a turnê, Taylor faturou por volta de de $250.7 milhões.

Para coroar o trabalho de Taylor, o reconhecimento também veio em forma de prêmios. O 1989 foi escolhido como o Álbum do Ano no Grammy de 2016, o que tornou Taylor a primeira artista feminina a receber esse prêmio duas vezes (ela já possuía um gramofone da categoria por Fearless, de 2008). Taylor também levou a categoria de Melhor Álbum Vocal naquele ano. Além disso, recebeu 14 indicações ao Billboard Music Awards, levando a estatueta de Top Billboard 200 Album ; recebeu 6 indicações ao American Music Awards, vencendo duas: Favorite Pop/Rock Album e a intérprete Favorite Adult Contemporary Artist; e foi escolhido o Álbum do Ano no iHeart Radio Music Awards.

Talvez, na humilde opinião desse portal que vem acompanhando a trajetória de Taylor há mais de 10 anos, o que torna uma era verdadeiramente real e intensa é a conexão e a profundidade que estabelecemos com a Taylor. Seja nos shows, por meio de posts, lives, ou simplesmente ouvindo suas canções e sentindo um turbilhão de emoções.

Como no refrão de You Are In Love, em que milhares de fãs ajudaram a complementar os trechos da música em sincronia, continuamos apoiando e torcendo pelo trabalho da Taylor, sem nunca esquecer toda a sua trajetória, que fez com que pudéssemos entender e amar o ser humano e artista que ela é hoje.

Para conferir o conteúdo completo sobre o 1989, visite o nosso Hotsite! Lá você encontra todas as informações sobre os álbuns da Taylor.





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