Taylor estampa a capa da prestigiosa edição de setembro da Vanity Fair. Lá, ela conta ao repórter Joshh Duboff sobre o último ano de sua vida, incluindo a sua nova atitude desencanada sobre relacionamentos, porque ela coloca suas amigas acima de tudo e a sua vontade de enfrentar os gigantes da tecnologia.
A recente carta de Taylor Swift para a Apple — aquela que resultou na gigante da tecnologia repensando sua estratégia, e mais uma vez demonstrou o seu poder pop que pode dominar o mundo — originou depois de uma noite em claro de reflexões, como conta a cantora para o repórter da Vanity Fair, Josh Duboff, na matéria da capa da edição de Setembro da revista.
“Escrevi uma carta lá pelas quatro da manhã”, diz Swift. “Os contratos tinham acabado de chegar para os meus amigos e um deles me mandou uma foto do dele. Eu li o termo ‘zero porcento de compensação para os donos dos direitos’. Algumas vezes eu acordo no meio da madrugada e escrevo uma música, e não consigo dormir até terminá-la, e foi assim com a carta”.
Depois de ser criticada pelo artigo que escreveu no Wall Street Journal ano passado, sobre o serviço gratuito de streaming Spotify, Swift diz que ela temia “que as pessoas dissessem: ‘Por que você não cala a boca sobre isso?’… Meus medos eram de que eu fosse vista como alguém que só reclama e choraminga sobre uma coisa que ninguém mais está reclamando”.
Swift diz que ela só consultou uma pessoa antes de publicar a carta na Internet. “Eu a li para a minha mãe”, ela diz. “Ela sempre será quem eu consulto. Eu disse: ‘Estou com muito medo desta carta, mas eu tinha que escrevê-la. Eu posso não postar, mas eu tinha que dizer isto'”.
A Apple surpreendeu Swift ao mudar quase que imediatamente seu plano de não recompensar os artistas durante o período de testes de seu novo sistema de streaming. Swift diz: “Apple me tratou como se eu fosse a voz de uma comunidade criativa que eles realmente se importam”, ela conta. “E eu achei bem irônico que a companhia que vale vários bilhões de dólares reagiu à criticas com humanismo, e que a start-up sem nenhum fluxo de dinheiro reagiu às criticas como uma máquina corporativa”.
Entrevistada em Londres durante a parada da grandiosa 1989 World Tour, Swift também se abriu a Duboff sobre as suas amizades cheias de fotos no Instagram com Lena Dunham, Karlie Kloss, Gigi Hadid, Selena Gomez e mais — e como homens não tem chance nenhuma de criar alguma tensão neste grupo super próximo. “Temos até meninas em nosso grupo que já namoraram as mesmas pessoas”, diz Swift. “É como se a irmandade estivesse em um lugar muito mais alto na nossa lista de prioridades. É muito mais importante que um cara que o namoro não deu certo”.
“Quando você tem este grupo de meninas que precisam umas das outras tanto quanto nós precisamos, nesse clima, quando é tão difícil para que mulheres sejam entendidas e retratadas do jeito certo na mídia… agora mais do que nunca temos que ser gentis e generosas uma com a outra e não julgar — e só porque você tem o mesmo gosto para homens, nós não colocamos isso contra a outra”, ela diz.
Swift também contou a Duboff como Jay Z, sem saber, ajudou ela a se reconciliar com Kanye West anos depois do rapper ter a interrompido bizarramente em seu discurso enquanto aceitava um prêmio no VMA de 2009.
“Sinto que eu não estava pronta para ser amiga do Kanye até que eu senti que ele tinha algum tipo de respeito por mim, e que ele não estava pronto para ser meu amigo até que ele tivesse algum tipo de respeito por mim — então era o mesmo problema, e nós dois chegamos ao mesmo lugar juntos”, conta Swift. “Me tornei amiga do Jay Z, e acho que isso foi importante, para o Jay Z, que Kanye e eu nos entendêssemos… então Kanye e eu chegamos em um ponto em que ele dizia coisas legais sobre a minha música e o que eu conquistei e que eu posso perguntar para ele como a filha dele está”.
No assunto de inspirações de carreira, a cantora e compositora vencedora de Grammy tem seu olhar mirado para fora da indústria da música, em mulheres que usaram a sua popularidade massiva para o bem maior. “Se você olhar para a Oprah, ela já fez muita gente feliz”, diz Swift. “Ela ganhou muito dinheiro, mas ela doou grande parte dele… mesma coisa com a Angelina Jolie. Ela tem sido muito produtiva, mas ela usou a sua posição para melhorar a vida de outras pessoas, e eu penso que é aí que eu desejo estar”.
Por conta de suas novas prioridades em relacionamentos, e das críticas da mídia sobre seus romances do passado, Swift diz que ela mudou a sua atitude sobre namoros nos últimos anos. “Essa é a maneira que eu decidi levar a vida”, ela explica. “Sem procurar por nada, não estando necessariamente aberta para qualquer coisa, e estando apenas aberta a ideia de que, se eu encontrar alguém que nunca tente me mudar, essa seria a única pessoa que eu poderia me apaixonar. Porque, você sabe, eu estava apaixonada pela minha vida”.
Apesar de sua fama, fortuna e várias amigas famosas, Swift mantêm um senso de humor e a impressão de que ela ainda tem os pés no chão. Quando Duboff pergunta a Swift sobre a sua mais recente reputação de ícone fashion, ela reflete com ele: “Penso que eu sei como colocar um bom modelito… Mas o dia que você admitir que é um ícone da moda, é o dia em que você vai precisar olhar no espelho e realmente se ver”.
Veja a seguir um vídeo dos bastidores e também as fotos do ensaio na nossa galeria:
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