Taylor Swift apareceu pela primeira vez em um podcast no último dia 13 de agosto. Para divulgar o lançamento de seu 12º disco de estúdio “The Life of a Showgirl”, a cantora participou do New Heights, apresentado pelo noivo e jogador de futebol Travis Kelce ao lado do irmão Jason Kelce.
Durante o episódio, a loirinha não só revelou detalhes a respeito do álbum, como também relembrou momentos marcantes da “The Eras Tour”, a maior turnê de sua carreira, realizada entre março de 2023 e dezembro de 2024. Veja tudo que ela falou abaixo:
“Sinto falta da turnê, mas foi perfeita pelo que foi. Eu passava por muita fisioterapia e um desconforto físico constante. Sinto falta, porque sentia falta dos fãs e daquela conexão. Mas, ao mesmo tempo, foi muito especial. Foi como o período mais construtivo da minha vida. Aprendi tanto sobre até onde consigo ir. E, se estabeleço uma meta — como fazer um show de três horas e meia — não dá para, num dia em que você está doente, simplesmente decidir que hoje vai ser um show de duas horas e meia […]. Só agora comecei a conseguir realmente estar no momento quando estou vivendo o momento. Por isso fico tão feliz que a ‘The Eras’ aconteceu quando eu já era adulta, porque pude absorver completamente esses momentos. Claro, nos shows, estou sempre pensando o que vou fazer a seguir, mas, quando chego ao final e fico lá parada olhando tudo, estou 100% presente […]. Nunca me permiti pensar: ‘Consegui’. Mas na ‘The Eras’ foi diferente, foi como: ‘Ah, isso é outra coisa. Isso não se parece em nada com o que já vivi antes — foi muito melhor do que tudo.’”
“Foi sobre colocar a experiência dos fãs acima de qualquer outra coisa. E isso acabou sendo a coisa mais incrível do mundo, porque quando estávamos montando essa turnê, eu tinha algumas metas bem ambiciosas que queria alcançar conceitualmente, porque queria mostrar — queria mostrar aos fãs, especialmente aos mais jovens — visuais e referências de performance artística que foram muito importantes para mim na infância e que me inspiraram a querer fazer isso, sabe? Então, por exemplo, eu queria incluir elementos de teatro musical, Broadway, balé, cenários que você veria em uma ópera. Eu queria que fossem referências de alto nível conceitual e de grande valor para os fãs, para que pudessem ver coisas que talvez nunca tivessem visto antes, todas em um só show. Mas queria fazer isso na intensidade máxima, em ritmo acelerado, como se a cada 15 ou 30 segundos você visse algo novo. E quando ouvi relatos de pessoas dizendo que tiveram até amnésia depois dos shows, pensei: ‘Ok, acho que conseguimos.’”
“Fico muito feliz por não ter sabido que a turnê duraria tanto tempo quanto durou. Também fico feliz por ter conseguido me preparar para ela da maneira como fiz. Porque, sabe, nas turnês anteriores eu percebia que começava a turnê e ainda precisava ganhar fôlego ao longo dela. Só no último quarto da turnê é que eu finalmente alcançava meu ritmo em termos de resistência. E aí pensava: ‘Ah, consigo fazer isso tranquilamente todas as noites.’ Eu queria já estar nesse nível logo no início da ‘The Eras’ . Por isso treinei muito mais, fiz muito mais exercícios de resistência e de cardio — coisas que, sabe, não são naturais para mim, porque não sou atleta. Então esse tipo de treino é algo que realmente preciso me forçar a fazer.”
“Fiquei em turnê por tanto tempo e agora finalmente não estou mais em turnê. E isso é meio ótimo, porque estou recuperando meus hobbies. Tipo, quando eu estava na estrada, tudo o que eu tinha energia para pensar era: qual vai ser o mashup acústico desta semana? Como eu digo ‘bem-vindos à The Eras Tour’ em português?”
“Foi incrível. Foi tão especial. Isso aconteceu porque começou como uma brincadeira entre nós dois. Eu sabia que você toparia. Eu sabia que você toparia se quisesse fazer. Eu nunca ia te pressionar a fazer. Mas o fato de que, quando estávamos falando sobre isso e estávamos brincando, eu vi aquele brilho nos seus olhos e pensei: ‘Ah, ele quer fazer. Ele quer fazer.’ Você subiu lá. Você foi incrível. Seu senso de humor no palco é absurdo. Você foi ótimo. Foi incrível. Foi uma das vezes em que a plateia gritou mais alto na turnê.”
“Tenho muitas coisas favoritas relacionadas à ‘The Eras’. Eu olhava para a plateia e via uma conexão acontecendo entre gerações. Era realmente maravilhoso. Era como a sensação mais incrível do mundo, porque eu podia ver tudo isso. Basicamente, acho que uma das minhas coisas favoritas na turnê foi quando os fãs criavam suas próprias tradições, sabe? Porque eu posso planejar um show no palco em que sabemos exatamente o que vai acontecer e quando vai acontecer. É tudo muito organizado, uma grande produção. E eu adoro planejar. Mas também adoro surpresas.
Por exemplo, na parte europeia, tem uma música chamada ‘willow’, em que fazemos uma performance com uma pegada meio mística: usamos esferas luminosas, capas, tudo bem bruxesco. E os fãs decidiram levar suas próprias ‘orbes de luz’. Só que, na prática, eram balões que eles enchiam no meio do público e iluminavam com a lanterna do celular por trás, criando essas esferas brilhantes. E era surreal olhar para a plateia e ver, de repente, milhares dessas luzes surgindo. Eu pensava: ‘Nem sei quem organizou isso. Vocês combinaram em um grupo na internet? Como vocês fizeram isso?’ Foi algo muito especial, parecia que estávamos todos juntos em algo que não poderia ser planejado.
E, por mais que eu adore e aproveite cada detalhe do planejamento, era muito divertido quando eles inventavam coisas para me surpreender de vez em quando. Criaram gritos, tradições próprias. No fim da turnê, parecia até o Rocky Horror Picture Show, em que o público já tem até coreografias próprias. Nunca toquei para plateias tão dedicadas assim.”
“Eu deixava o palco todas as noites pela plataforma de elevador que descia no palco. Foi assim que terminou absolutamente todos os shows da ‘The Eras’ com exceção do último, em que saí por uma porta. E aquilo, na verdade, foi um easter egg. Basicamente, a razão pela qual escolhi sair daquele jeito foi porque queria dar uma dica subliminar aos fãs de que eu poderia estar deixando para trás a ‘The Eras Tour’, mas também estava entrando em uma nova era.”
“Bem, quando você está fazendo o primeiro show de uma turnê como essa, não está se apresentando apenas para todo o estádio. Você está se apresentando para toda a internet. Então eu queria fazer as coisas com cuidado e realmente romantizar as primeiras imagens que seriam vistas. Eu não queria que as pessoas vissem meu primeiro figurino e meu primeiro visual antes da hora. Quando estou subindo a rampa atrás do palco, há fãs sentados ali, em ângulos específicos, de onde eles poderiam filmar. Eu não queria que isso fosse a primeira coisa que o público visse da ‘The Eras Tour’. Eu queria que eles fossem surpreendidos e ficassem encantados ao descobrir que ‘Lover’ seria a primeira era apresentada. E aquela seria a primeira vez em que veriam aquele body da Versace todo iluminado. Então, a ideia era realmente preservar a surpresa, entende? Eu até pensei que faria isso só na primeira noite, mas acabei me apegando. Achei divertido. Tem um lado meio esquisito em mim que gosta de ficar me escondendo, sabe? E acho que os fãs também acharam engraçado.
Mas é assim: eu me esforço muito para tentar surpreender os fãs. E às vezes eles nem querem ser surpreendidos — querem descobrir tudo antes. Mas eu sei que, quando consigo realmente pegá-los de surpresa, tudo vale a pena. Porque isso é entretenimento, no fim das contas. É dar às pessoas um escape, algo em que mergulhar. É como se estivéssemos construindo um mundo próprio. E foi isso que a turnê inteira representou.”
“Eu fazia três shows seguidos, depois tinha três dias de folga, voava para a Suécia, voltava para a turnê. E, na verdade, enquanto trabalhava no disco, eu já estava fisicamente exausta naquele ponto da turnê, mas mentalmente tão estimulada e animada por estar criando […]
Este álbum é sobre o que estava acontecendo nos bastidores da minha vida durante a turnê [The Eras], que foi tão exuberante, elétrica e vibrante. Ele vem de um lugar incrivelmente alegre, louco e dramático em que eu estava na minha vida. E essa efervescência transparece neste disco […].
E o meu dia terminava na turnê terminava comigo em uma banheira — não geralmente em um vestido cheio de brilhos. Eu queria, de certa forma, glamorizar todos os diferentes aspectos de como aquela turnê me fazia sentir. E [a foto da capa] era exatamente assim que eu me sentia ao fim da noite, depois de tudo aquilo acontecer.”
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