O pessoal da I Heart Radio recebeu a Taylor na madrugada desse 3 de outubro, durante o lançamento de “The Life of a Showgirl”, seu 12° álbum de estúdio. Lá, a loirinha comentou sobre o processo de criação de cada uma das 12 faixas, falando sobre inspirações e momentos da vida que a fizeram compor essas músicas.

Tradução e Adaptação: Equipe TSBR.

Aqui é a Taylor Swift tocando meu novo álbum, “The Life of a Showgirl”, do começo ao fim, na I Heart Radio.

“The Fate of Ophelia” é a primeira faixa do meu álbum, “The Life of a Showgirl”. Eu realmente gosto dessa música porque ela meio que combina a trama Shakesperiana dessa heroína lendária e trágica, Ophelia, e o que aconteceu com ela, misturado com esse conceito mais novo de escapar daquele destino e ter uma terminologia mais moderna usada na canção também, tipo “seja 100% na terra, no mar e no céu, juro lealdade às suas mãos, seu time e suas vibes”. Eu amo misturar o velho e o novo nas letras, e essa é uma das minhas partes favoritas dessa canção, mas também é meio que uma das minhas melodias grudentas favoritas que eu já pude escrever.

A faixa número 2 de “The Life of a Showgirl” é a música “Elizabeth Taylor”. Elizabeth Taylor é uma das mais excelentes showgirls que eu pude imaginar. Sabe, não em um sentido literal, porque ela estava sob um microscópio tão, tão intenso, e ela lidou com isso com humor e continuou a vida, continuou fazendo artes incríveis, então essa é uma música de amor meio que pelas lentes do motivo de que ela teve que passar por isso em sua vida e os pararelos que eu sinto com a minha própria vida. Sabe, pessoas-modelo são difíceis de aparecer, mas eu absolutamente digo que ela é uma pessoa-modelo para mim.

“Opalite” é uma música do meu álbum que eu acho que é muito contagiosamente feliz, e essa é uma real expressão de felicidade. A canção em si é sobre escolher felicidade e passar por momentos difíceis, por adversidade, e realmente escolher sua própria alegria e seu caminho para ela. Não aconteceu acidentalmente pra você. “Opalite” é, na verdade, um opala feito pelo homem, então eu meio que peguei essa metáfora de uma pedra preciosa feita pelo homem e a apliquei à, tipo, bem, e se você faz sua própria felicidade na vida? Eu realmente amo esse tipo de comparação entre esses dois e essa analogia, e essa música se tornou uma das minhas favoritas do álbum.

“Father Figure” é uma música sobre poder, sobre um protegido e seu mentor, e sobre a ideia de mesas virando e mudanças no roteiro, meio que como o filho versus o pai, e eu sempre amei histórias sobre isso, e eu sempre quis criar uma canção que realmente explicasse como esses papéis podem ser trocados ao longo do tempo, e eu estou muito orgulhosa dessa música, também. Ela tem uma das minhas mudanças de notas favoritas que eu já fiz em músicas, então procure por isso no final.

A faixa 5 do meu álbum se chama “Eldest Daughter”, e essa é uma canção de amor sobre os papéis que interpretamos em nossa vida pública, porque agora, hoje em dia, todo mundo tem uma vida pública. Você tem uma vida que retrata para as outras pessoas ou o que você retrata nas redes sociais, e então você tem a versão de você que todo mundo conhece, pessoas que ganharam o direito de ser mais próximas a você, e é realmente difícil ser sincera publicamente porque não é isso exatamente que nossa cultura recompensa. As pessoas te recompensam por ser durona e despreocupada, ocupada demais para se importar, e você talvez seja dessa forma com algumas coisas, mas todo mundo tem coisas que importam e pessoas que importam. Essa música meio que vai fundo em situações como quando alguém se aproxima o suficiente de você a ponto de ganhar sua confiança, e é aí que você pode admitir para essas pessoas que você, na verdade, se importa, sim, sobre algumas coisas.

“Ruin the Friendship” é uma música que melancolicamente volta ao tempo para momentos que você hesitou, momentos que você estava assustado demais ou ansioso demais para fazer algo sobre o qual estava muito curioso. A ideia de que, se você dissesse à essa pessoa que você tem sentimentos por ela, ou se você beijasse essa pessoa, você talvez arruinasse a amizade. E ela meio que volta ao tempo e explora o que realmente teria sido tão ruim sobre isso, então é meio que uma linda história de aproveitar as chances enquanto elas se apresentam e não deixá-las passar por você, e sobre não passar a vida imaginando o que teria acontecido se você tivesse feito algo.

“Actually Romantic” é uma música sobre perceber que outra pessoa tem um relacionamento adversário de um lado só com você, sobre o qual você não sabia, e de repente essa pessoa começa a fazer coisas demais, e começa a te deixar saber que, na verdade, você alugou um espaço na cabeça dela e você não fazia a mínima ideia, e está se apresentando como se ela estivesse ressentida com você ou como se ela tivesse um problema com você, e você aceita isso como amor e como atenção e afeto, e sobre como é lisonjeiro o fato de que alguém tenha te feito parte tão grande de sua realidade quando você nem sequer pensava sobre isso. É, na verdade, bem romântico se você realmente pensar sobre.

“Wi$h Li$t” é uma música sobre todos os sonhos diferentes que as pessoas têm, sabe? Vivemos em um momento de curadoria visual, onde você pode ver a vida de todo mundo se desenrolar online, e quais férias eles têm e quais coisas eles querem, quais itens eles querem comprar…parece que todo mundo tem prioridades diferentes, e é meio que sobre explorar todas essas vidas diferentes que as pessoas querem, e todas essas aspirações diferentes que as pessoas têm, mas saber que você tem sua própria lista de desejos, e não tem que ser igual a de mais ninguém, e as listas deles também não precisam ser como as suas, e você torce para que todo mundo obtenha seus desejos, mas esses aqui são seus.

A canção “Wood” é uma história de amor sobre usar como um um artefato as superstições populares, amuletos da sorte, amuletos de azar, todas essas formas diferentes que decidimos ser sobre sorte ou azar, como bater na madeira ou ver um gato preto, e isso é meio que a forma que eu decidi explorar essa música muito, muito sentimental.

A música “Cancelled!” é meio que sobre ter tido minhas próprias experiências com julgamento em massa e estar no centro de muitos momentos dramáticos e escandalosos em minha carreira, onde as pessoas estavam julgando tudo de uma vez – ou, ao menos, foi assim que pareceu. Ter tido essas experiências me fez mover através do mundo um pouco diferente, e quando outras pessoas passam por isso, você meio que se vê pensando sobre como eles provavelmente ficarão mais inteligentes por causa disso. Se eles conseguem passar por isso, se eles conseguem ser durões o suficiente, eles aprendem algo no processo. E é sobre como eu não jogo pessoas de lado naturalmente só porque outras pessoas decidiram que eu não gosto delas. Eu tomo minhas próprias decisões sobre as pessoas baseadas em como elas me trataram ao longo da vida, e sobre suas ações, então essa é uma música sobre todos esses temas.

“Honey” é uma música sobre como palavras que foram feitas para te magoar no passado podem ser ressignificadas por alguém que te ama de uma forma que parece totalmente diferente, sabe? Se a única vez que você foi chamada de “querida” foi quando alguém estava, tipo, ‘esse visual não está funcionando pra você, querida’, isso é algo diferente de quando alguém te chamada de ‘querida’ de um jeito doce, sincero, amável. E é meio que sobre a ideia de curar essas feridas antigas que foram causadas por certas palavras que, agora, parecem ser totalmente amáveis e doces. Eu amo essa música, é uma baita música, eu fico pulando ao ouví-la.

A última música desse álbum é a faixa título, “The Life of a Showgirl”. É a história de uma showgirl fictícia chamada Kitty e como essa minha personagem na música vai vê-la performar e é completamente inspirada por ela. Mas ao invés de responder com falsidade, ela manda a real e meio que me aconselha ficar de fora desse estilo de vida porque é muito mais do que só glitter e glamour…há muitas outras coisas que vêm com isso. Então é meio que uma ode ao show business e as mulheres que passam por essas armadilhas e obstáculos. Eu pensei, ‘quem melhor para chamar para fazer parte dessa música do que a showgirl Sabrina Carpenter?’, e por sorte ela disse ‘sim’ e ela está absolutamente incrível nessa canção. Uma coisa que eu realmente amo sobre o final dela é que nós, na verdade, terminamos com o som verdadeiro da plateia do meu último show da The Eras Tour em Vancouver, então isso sempre me impressiona porque me transporta para essa memória real de estar de pé naquele palco pela última vez naquela turnê que foi tão importante pra mim, e a turnê que realmente inspirou esse álbum, então é a última faixa do álbum e ela é muito especial para mim.





Twitter do site

Instagram do site

Esta mensagem de erro é visível apenas para administradores do WordPress

Erro: nenhum feed encontrado.

Vá para a página de configurações do Instagram Feed para criar um feed.

Facebook do site