Taylor Swift fotografou para a Fashion Canada; além disso, ela deu uma entrevista exclusiva falando sobre seu novo álbum, “1989”, e sobre sua maior inspiração para a composição: seu círculo de amigas, composto por estrelas como Lena Dunham, Lorde e Emma Stone. Confira a tradução abaixo:
CUSTOM TAYLOR
O tema amor sempre teve grande importância no repertório de Taylor Swift. Ela construiu sua carreira narrando as coisas boas e as armadilhas e também usando suas próprias relações amorosas como referência. Ao passar dos anos, isso fez com que Swift tivesse um espaço nos tabloides – com os paparazzi especulando sobre suas últimas relações antes mesmo de elas serem temas das músicas – e nas piadas (veja o CMA Awards de 2012, e os textos de Tina Fey e Amy Poehler no Golden Globes de 2013). Isso fez com que surgissem milhões de especulações sobre para qual ex-namorado as músicas fora feitas, um jogo de adivinhar bem popular que aparece junto com cada lançamento de álbum (incluindo o mais novo, “1989”, em que Harry Styles e Kendall Jenner são alvos).
“O amor não significa mais tudo para mim,” Taylor diz. Ela sentou no sofá em um canto ensolarado de um photoshoot em Nova York (ela recentemente mudou-se para a cidade). Pessoalmente, a beleza dela é ao mesmo tempo surpreendente e acessível: olhos amendoados que combinam amavelmente com qualquer sorriso; cabelos louros cor de mel com cachos que fazem legiões de garotas usarem os bobs para enrolar os fios; pele de marfim com uma qualidade impecável de um mármore polido; e um corpo magrinho de modelo. E então, tem aquelas pernas que parecem que nunca vão acabar, cruzadas e enfiadas em um par de botas de Newbury da Rag & Bone.
“O último álbum que fiz foi devastador porque (enquanto) eu estava escrevendo-o, meu coração estava partido. Para este novo álbum, eu estava em um lugar diferente, então foi como um novo tipo de DNA emocional. É sobre explorar o mundo da sua própria forma.” E este álbum foi também criado com uma nova inspiração: suas amigas.
Basta olhar para o Instagram de Swift para ver as pessoas que têm um lugar em evidência em sua vida nos dias de hoje. Lá está ela com o pé na estrada ao lado de Karlie Kloss (que frequentemente fica em seu apartamento de $15 milhões em Manhattan), passeando na praia com Lorde e posando — em suas próprias palavras — para um retrato de família com um bando de mulheres de sucesso, incluindo Emma Stone, Jaime King e Lena Dunham. E enquanto as colunas de fofoca ainda arranjam oportunidade para especular possíveis romances (o último deles com Zach Braff), elas também têm mudado de lado constantemente, postando fotos de Swift com suas numerosas amigas famosas. É uma mudança radical. “Quando eu era mais nova, eu era fascinada pelo amor e agora a coisa mais importante para mim são as opiniões em meu ciclo de amigas,” ela diz. “Celebridades cercadas por pessoas que não sabem o que elas querem e só têm você por perto para fazer com que suas vidas valham a pena — isto não interessa para mim. Você não devia se sentir ameaçada por mulheres bonitas e carismáticas e boas no que fazem… minhas melhores amigas têm me influenciado mais nos últimos dezoito meses do que qualquer outro fator.”
A opinião destas amigas foram o que mais importou para Swift quando ela estava criando músicas para seu novo álbum. Enquanto ela contratou uma grande rede de colaboradores para Red (mais ou menos 20), para 1989 ela resolveu manter seu foco chamando somente seis pessoas para ajudarem a moldar sua visão: a lista incluiu “o namorado da minha melhor amiga Lena (Dunham)” Jack Antonoff das bandas Fun e Bleachers. “Nossas intuições musicais combinam muito bem,” adiciona Taylor. O sentimento é certamente mútuo. Em um artigo da GQ publicado em julho, Antonoff classificou-a como um dos grandes nomes de hoje. “Ela é a mais próxima de Michael Jackson.” E ainda que as canções de 1989 não são miopemente focadas em romances, elas oferecem lampejos destes. “O que me tortura e me incomada geralmente desaparece quando eu descubro como colocar isto em uma música e há uma forma estranha de justiça que aconteça quando alguém trata você de uma forma terrível e você escreve uma canção sobre isto que acaba tocando em todo o mundo,” ela explica.
Em uma indústria da música que é feita pra causar sofrimento nos artistas, os álbuns de Swift estão entre alguns que encontram espaço, discos com bagagens e paisagens sobre sua vida, porque as pessoas se sentem apreciadas que você confiou nelas para dar-lhes aquelas informações.
Contudo, não foi desta forma que Swift resolveu se mostrar. “Abrir-se para o mundo pode acontecer de diferentes maneiras — eu escolhi fazer de uma forma emocional porque esta é quem eu sou,” ela adiciona. Muitos de seus colegam de profissão fazem isto de uma forma mais direta, digamos. De fato, quando a Vanity Fair exibiu sua batalha anual com a próxima geração jovem de Hollywood, uma das questões foi simples: Taylor ou Miley? Foi como se as réplicas indicassem algo sobre estas duas cantoras, desde ambas carreiras nascidas em Nashville em oposição a estaca final da cultura pop: uma delas inoportuna, outra amável. Enquanto a maioria das cantoras da atualidade acabam com a primeira opção, um dos riscos de Taylor é fazer as coisas de forma a não se expor tão radicalmente — e esta pode ser também uma jogada poderosa.
Swift é um pequeno paradoxo: uma artista nascida e ainda abraçada pela comunidade country, ela está com um pé de igualdade no mundo da música pop. Ela é uma idealista com ingenuidade juvenil, mas que mantém um sagaz senso de negócio e um foco feito de aço. Ela é a garota não popular e não descolada, como suas músicas afirmam, garota esta que conseguiu mais de 43 milhões de seguidores no Twitter.
“Eu nunca tive tantas amigas para me apoiar e confiar, mas há sempre um pouco da percepção de mim mesma que está congelada no ensino médio, quando eu não me permitia sentir confortável,” Swift diz. “Você nunca se sente uma parte da multidão, mas crescer significa que isto importa ainda menos a cada dia.”
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