Dizer que 2019 foi um ano incrível para Taylor Swift seria um eufemismo.
No último ano de seus 20, a superestrela lançou seu novo álbum, Lover (que quebrou todos os recordes, com 18 faixas simultaneamente na Billboard Hot 100) e usou de sua voz – e poder – mais do que nunca.
“Esta é a primeira vez que pude lançar músicas que sinto estarem se conectando com as pessoas, mas olhando para trás e vendo tudo o que fiz eu sinto um sutil sentimento de orgulho”, disse Swift à People na reportagem de capa desta semana, em que ela e três outras estrelas são homenageadas como as pessoas do ano da People. “Tenho orgulho das coisas que resisti e fui capaz de moldar uma vida para mim”.
Como ela fez há cinco anos com serviços de streaming, a vencedora de 10 Grammys, falou abertamente sobre as injustiças sistêmicas na indústria da música e sobre as lutas com sua antiga gravadora Big Machine a respeito do trabalho de sua vida depois que a empresa foi vendida para Scooter Braun.
“Estou em uma posição em que posso, felizmente, falar, então se alguém mais jovem, que está assinando com uma gravadora, pode aprender com isso, então isso se torna um dia bom,” diz Swift, que completa 30 anos em 13 de dezembro. “Quando eu assinei meu contrato com a Universal Music, eles concordaram em pagar uma porção significativa para seus artistas quando eles vendessem suas ações para o Spotify. É uma coisa de enorme importância para mim como artista, pois eu acho que esse é nosso plano de aposentadoria, e é uma parte nossa que vamos deixar para nossos filhos”.
Após seu silêncio político até o final do ano passado, Swift também continuou defendendo seus fãs LGBTQ+ ao longo de 2019. Sua petição no Change.org em apoio à Lei da Igualdade acumulou quase 600.000 assinaturas e seu videoclipe “You Need To Calm Down” recebeu quase 165 milhões de visualizações.
“Quando você se posiciona sobre algo, isso deve ser completamente desconectado com o que as pessoas dizem sobre você defender isso. Deve ser removido dos números concretos”, ela diz.
Ainda assim, a estrela sabe que a resposta foi inspiradora. “Quando números aparecem, e eles são promissores, e petições são assinadas centenas de milhares de vezes, é um bom sentimento. Reforça seu sentimento que ainda há bondade no mundo”.
Após sua gigante Reputation Stadium Tour, a cantora – que está se preparando para sua nova turnê, Lover Fest – diz que se sentiu livre para escrever músicas de um jeito que nunca foi possível antes.
“Havia tanta teatralidade na escuridão do reputation. Era secretamente uma história de amor, mas também estava cheia de angústia, rebelião e essa vingança revirando sua vida”, diz ela. “Lover acabou sendo o álbum [em que eu não estava mais] respondendo a alguma coisa. No passado, definitivamente usei minhas críticas como ponto de partida para a criatividade. Com reputation, eu disse tudo o que precisava dizer. Eu fui tentada de todas as maneiras possíveis que as pessoas jogariam coisas em mim e eu senti que agora só tenho que criar”.
Enquanto Swift certamente teve mais de um ano de avanço – ela se tornou a pessoa mais jovem a ganhar um álbum do ano no Grammy em 2009 e consolidou seu status de ícone pop, com seu álbum de mudança de carreira, 1989, cinco anos atrás – ela é a primeira a admitir que 2019 foi extraordinário para ela, tanto pessoal quanto profissionalmente.
“Este ano parece mais especial para mim do que qualquer ano anterior. Quinze anos fazendo isso, sendo capaz de olhar em volta e reconhecer que é especial, estou muito feliz que esse momento possa acontecer quando eu tenho 29 anos”, diz Swift. “Esse é um dos benefícios de começar quando você tem 12 anos!”
Matéria original da Revista People e traduzida pela Equipe TSBR.
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