Não é novidade para pessoa alguma que tudo o que Taylor Swift toca vira um fenômeno na mesma hora. E isso acontece também com aquilo que nem sequer era pequeno – ela consegue alavancar coisas já consagradas. O caso mais recente disso é a NFL – National Football League – que viu seus números tomarem proporções ainda mais impressionantes a partir do momento que Taylor assumiu seu relacionamento com Travis Kelce no segundo semestre de 2023. A loirinha estava no meio de sua aclamada e bem sucedida Eras Tour, com todos os holofotes apontados para si – e foram esses mesmos holofotes que destacaram a liga de futebol americano durante a temporada daquele ano conforme Taylor prestigiava o namorado jogo após jogo. O resultado disso? A audiência feminina desse esporte nunca foi tão grande quanto atualmente. Enquanto esse fato talvez incomode os homens mais sensíveis, que acham que tal feito é uma espécie de demérito por qualquer que seja o motivo sem sentido, ao mesmo tempo atinge várias outras áreas ao redor, como a publicidade, a moda e a participação de profissionais mulheres que se veem, hoje, em posições inimagináveis até pouquíssimo tempo atrás. A revista Variety fez uma matéria listando todas essas mudanças que foram encabeçadas, ainda que “sem querer”, por Swift. Leia abaixo, na íntegra.

Fonte | Tradução e Adaptação: Equipe TSBR.

Não tem como negar que Taylor Swift mudou a cara do futebol – ou, pelo menos, seus fãs. Desde que a mega popstar apareceu no jogo do Kansas City Chiefs em setembro de 2023 para torcer por seu namorado, Travis Kelve, a audiência da NFL entre jovens mulheres disparou. Os jogos que a Miss Americana é vista normalmente aumentam em demográficos femininos, desde adolescentes até o pessoal que estuda em faculdade, passando pelo pessoal de mais de 35 anos, de acordo com as avaliações de Nielsen e da NBC. Com o casal poderoso anunciando o noivado em agosto desse ano, é bem provável que o fluxo de novos fãs do futebol americano só cresça – e o ecossistema da NFL está mudando para atender à essa base feminina completamente apaixonada. Aqui está como o futebol americano está atraindo mais mulheres que acompanhem o esporte (e gastem dinheiro).

Entrando em Campo
De árbitras a olheiras e assistentes com iPads, os cargos em campo estão sendo cada vez mais preenchidos por mulheres. Nesta temporada, 358 mulheres ocupam cargos de treinadoras e operações de futebol americano na liga, contra apenas 92 em 2020. “O objetivo é a normalização e o equilíbrio”, afirma Sam Rapoport, consultora de diversidade e inclusão da NFL e criadora do Fórum Feminino da NFL. “Não sou uma grande defensora da ideia de que ‘o futuro é feminino’. Acredito que o futuro seja equilibrado.” Isso está alinhado com o crescente interesse que a liga está observando por parte das mulheres: números de uma Pesquisa Esportiva SSRS de 2025 mostram que 47% da base de fãs da NFL nos EUA é feminina, e as mulheres representam 40% do crescimento internacional da liga.

Anúncios Não São Só Para Homens
Sim, a maior parte dos anúncios veiculados durante os jogos da NFL ainda vende cerveja light, apostas esportivas e junk food. Mas os espectadores mais atentos notaram alguns anúncios durante a Semana 1 que contrariavam as convenções centradas nos homens. A Pampers foi anunciante durante a primeira semana de jogos de domingo, visando as espectadoras que invariavelmente fazem a maior parte das compras de bebês. A Hyundai também estreou um anúncio da Palisade, estrelado por Parker Posey, durante o primeiro jogo da temporada, apostando no carisma do astro de “White Lotus” em oposição a figuras comuns em anúncios de futebol americano, como atletas aposentados e comediantes. “Quando pensamos em famílias, elas (mulheres) influenciam cerca de 80% das decisões de compra de carros”, diz Kate Fabian, diretora de comunicações de marketing da Hyundai Motor America. “Por isso, é importante nos conectarmos com as mulheres. A NFL é o maior palco cultural em muitos aspectos. É onde famílias e comunidades se unem.”

Uma Nova Voz
Kate Scott fez história na NFL como a primeira mulher a narrar um jogo da temporada regular da Westwood One, a rádio parceira oficial da liga, em 28 de setembro. “É uma honra incrível. Cresci ouvindo futebol americano no rádio com meu pai”, diz Scott. E o grande passo rumo à representatividade não passou despercebido por ela. “Eu levo comigo muitas mulheres que conheci ao longo dos anos quando estou em uma cabine de transmissão, porque sei que muitas mulheres antes de mim adorariam fazer isso, mas era cedo demais”, diz ela. “Elas estavam à frente do seu tempo.” E a resposta dos homens? “Alguns são muito honestos e me dizem: ‘Eu te odiava no começo, mas minha filha está prestando muito mais atenção ao esporte agora’”, diz Scott. “Sempre haverá pessoas que duvidam que você consiga fazer isso simplesmente por ser mulher”, acrescenta ela. “Então, trabalhe duro e prove que elas estão erradas.”

A Moda Encontra a Fã Base
Os produtos não são apenas a expressão máxima da lealdade ao time, mas também um grande negócio, gerando bilhões de dólares para a NFL. Para algumas fãs, no entanto, os estilos femininos deixam a desejar. “Tudo o que tenho, comprei na seção masculina, porque não usava o tipo de roupa que eles tinham para mulheres”, diz Zara Terez Tisch, cuja linha de roupas Terez visa levar o vestuário esportivo em uma direção diferente. Tisch agora está em parceria com a NFL para produzir equipamentos oficialmente licenciados. A colaboração da liga com a Off Season também surgiu organicamente: a cofundadora Kristin Juszczyk estava fazendo roupas personalizadas para o dia do jogo para as esposas dos jogadores, depois criou uma jaqueta para Swift — e o resto é história.“Eu nunca soube que queria estar na categoria esportiva, mas nossa missão sempre foi unir as pessoas”, diz Tisch. “Nas indústrias dominadas por homens, precisamos celebrar as mulheres por trás dos atletas, as mulheres em casa, as mulheres em campo e as mulheres no time.”

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