Finalmente, depois de muita antecipação, foi lançado o livro oficial da The Eras Tour, de Taylor Swift. A publicação está sendo comercializada com exclusividade pela rede de lojas estadunidense Target. Os fãs formaram filas desde a madrugada do dia 29/11 para conseguirem suas cópias.

Abaixo, confiram o prólogo traduzido na íntegra.

Eu nunca vou me esquecer quando expliquei minha ideia do conceito para a The Eras Tour para a minha equipe. O tempo todo eu estava trabalhando no álbum Midnights e se fossemos fazer o que sempre fiz, eu teria embarcado no planejamento da Midnights Tour. Mas não tem nada que eu odeie mais do que fazer o que sempre fiz.

“Nós vamos chamar de ‘The Eras Tour’ e cada álbum vai ter seu próprio capítulo, seu próprio mundo.” Eu disse à eles que eu queria me comprometer inteiramente com cada era de forma musical, em termos de figurino e estilo, e de forma estética. Essas coisas deveriam parecer cápsulas do tempo. Se fizermos isso corretamente, eu disse, nós podemos celebrar e honrar fãs novos e fãs antigos que estão aqui desde o primeiro dia.

Fazia seis anos desde que fiz minha última turnê. Nesses seis anos, muita coisa passou por mim de modo criativo. Eu lancei “Lover”, “folklore”, “evermore” e, eventualmente, “Midnights”. Em outro reino das minhas prioridades estava o meu projeto queridinho: a regravaçãp dos meus 6 primeiros álbuns que foram vendidos para longe de mim por minha antiga gravadora. Recuperar meu passado fez eu me apaixonar por ele novamente. Revisitar esses trabalhos do passado me fez querer horná-lo e também honrar o que os fãs fizeram por mim com os álbuns Taylor’s Version. E então os meus novos álbuns e as regravações me deixaram em um dilema: COMO vamos tocar todas essas músicas ao vivo?

Eu decidi criar o show mais longo e ambicioso que já tentei fazer em minha vida. Tendo por volta de 3 horas e 15 minutos, com 45 canções sendo tocadas. Meu objetivo era que cada fã saísse do show sabendo que eu dei à eles absolutamente tudo o que eu tinha. Eu fiz uma promessa a mim mesma de ser física e mentalmente mais forte do que eu jamais fui. Ser mais disciplinada e comprometida com a minha saúde, condição física e estamina. Por sorte, estou cercada pela minha equipe, banda, cantores e dançarinos incríveis, e todos eles tiveram a mesma dedicação que eu em relação à escala massiva e aos desafios desse show.

Nós seguiríamos e faríamos esse show debaixo de chuvas torrenciais, debaixo de um calor absurdo, debaixo da humidade mais grossa. Debaixo dos ventos mais selvagens e no frio amargo. Nós faríamos isso se estivéssemos doentes ou exaustos ou machucados. Nós faríamos esse show com um coração partido. Nós fazemos isso porque amamos ter a rara oportunidade de criar felicidade e maravilhas em cima daquele palco. Nós fazemos isso porque sabemos que é algo que demanda tempo, esforço, dinheiro e energia durante o planejamento de ir à um show. Nós fazemos isso porque cada pulseira da amizade trocada tem o potencial de se tornar uma nova amizade, e nunca se sabe quais sonhos podem brilhar se formos bem sucedidos em pintar uma paisagem dos sonhos em cada cidade que visitamos. Nós fazemos isso porque as pessoas precisam de um escape do quão brutal a vida pode ser, e é a honra de uma vida inteira ser esse escape para essas pessoas, mesmo que seja apenas por uma noite. E embora estejamos por nossa conta nessa vida assustadora, de alguma forma não parece ser assim quando estamos cantando as mesmas palavras que as outras 80,000 pessoas, usando pintura facial brilhante. Nós fazemos isso porque a vida vem em ondas, em fases, em lindas rajadas de momentos mágicos, e todas essas coisas se juntam para criar…Eras.

Aqui está a retrospectiva oficial da turnê mais maravilhosa da minha vida, minha amada Eras Tour.

Vejo vocês na próxima era…

ERA LOVER

“Eu sempre soube que a era Lover deveria abrir o show, e especificamente a frase ‘it’s been a long time coming’. Porque é verdade! Eu nunca tinha feito uma turnê do álbum Lover, então essa era uma nova era que estávamos criando. Brilhante, romântica e comemorativa. Uma coisa eu sabia desde o começo: tínhamos que abrir com ‘Cruel Summer’ para nos lançar na energia desse show. Algo sobre a combinação daquela música e aquele body brilhante da Versace que eu uso pode me tirar de qualquer depressão, consertar qualquer dor de cabeça, curar músculos doloridos… Eu sempre adorei os shows quando o pôr do sol acontecia ao mesmo tempo que a era Lover, apenas céus cor-de-rosa em céus cor-de-rosa. Aprendi a dizer ‘bem-vindo à turnê The Eras’ em 15 idiomas.”

ERA FEARLESS

“Eu fiz o álbum Fearless entre os 16 e 18 anos, então eu queria relembrar a infância esperançosa e efervescente daquele ponto da minha vida. Era tudo glitter e devaneios românticos. Paixões do ensino médio e possibilidades. Saltitando pelos palcos com meu violão coberto de cristais (que foi feito pelos meus pais e meu irmão), vestida de franjinhas e botas – ao lado da minha banda. Este é o primeiro momento do show em que destacamos os músicos magníficos da minha banda ao vivo, que também são os músicos de estúdio que tocam nas versões regravadas dos meus álbuns. É sempre um dos meus momentos favoritos ver um estádio de pessoas levantando as mãos em forma de coração e assistir a multidão EXPLODIR na linha ‘marry me, Juliet’. Muitas propostas de casamento na multidão depois, esta era capturou completamente a magia nostálgica do Fearless.”

ERA RED

“Com a ajuda do designer Ashish, recriamos o exato visual original de um dos meus trajes do vídeo de ’22’. Eu entrava com um chapéu preto, uma camiseta larga com lantejoulas, shorts e sapatos Oxford. Exatamente como quando eu tinha, de fato, 22. Todas as noites, escolhíamos um fã da plateia para quem eu dava meu chapéu, que tinha um autógrafo na parte interna. Esses abraços e momentos de tanta alegria aqueciam meu coração todas as noites. Tocar ‘All Too Well (10 Minute Version)’ sempre foi minha chance de parar e realmente olhar para o tamanho dessas plateias, e como eles cantavam cada palavra. Era tão surreal todas as vezes. Quando a neve caía no final, eu desaparecia por baixo do palco.”

ERA SPEAK NOW

“Meu terceiro álbum foi todo sobre romance, ou a ideia dele. Eu escolhi a épica Enchanted para representar o álbum porque sempre foi minha favorita dele. Mesmo que nunca tenha sido escolhida como single, os fãs se certificaram de que ela fosse uma das mais reconhecidas deste álbum (isso é uma das minhas coisas favoritas que eles têm feito ao longo dos anos). Em um sonho de luzes roxas brilhantes, ballet e vestidos de gala, eu quis evocar aquele nevoeiro encantado de verão e a sensação de mistério que sentimos quando trocamos olhares com alguém do outro lado de uma sala.”

ERA REPUTATION

“A era reputation inclui minha entrada favorita da noite. Eu sempre imaginei o som de passos misteriosos sincronizando perfeitamente com as batidas sinistras do sintetizador de ‘…Ready For It?’ Este ponto do show fica absolutamente selvagem com coreografia, luzes estroboscópicas, cobras por todo lugar e dançarinos vestidos como eu de eras passadas presos em caixas de vidro. Este álbum foi todo sobre rebelião e desafio. Toda noite antes da batida começar em ‘Delicate’, a multidão grita 1, 2, 3, LGB. Outra tradição do público da Eras Tour que eu esperava ansiosamente todas as noites.”

ERA EVERMORE

“Evermore foi meu segundo álbum pandêmico, o álbum-irmã de folklore. Ele foi enraizado na arte de contar histórias e na natureza. Mitos de inverno e contos à beira da lareira sobre amores perdidos e reencontrados. Havia árvores que cresciam debaixo do palco e um piano coberto de musgo onde toquei champagne problems. Uma mesa conjugal infeliz para tolerate it.

Todas as noites, o público levantava as lanternas de seus celulares durante marjorie, um ato espontâneo que se tornou uma tradição noturna. Me emociona profundamente que isso aconteça durante uma música que escrevi sobre minha avó, uma cantora de ópera que sempre sonhou em cantar em estádios.

Meu momento favorito dessa era foi o encontro de feiticeiros da floresta durante willow, todos os dançarinos e eu com nossas capas de veludo e orbes mágicos brilhantes — rodopiando pela névoa como um coven de criaturas míticas.”

ERA FOLKLORE

“Uma das minhas peças de cenário favoritas é a cabana de folklore. Projetada por Ethan Tobman (que me ajudou a criar a cabana do videoclipe de ‘cardigan’ e minha performance no Grammy), conseguimos transportar aqueles estádios para a floresta. Ela até tinha uma chaminé fumegante e um telhado coberto de musgo. Eu começo a era sentada no telhado e faço meu caminho para dentro da cabana, depois desço as escadas e saio para o palco principal. O storytelling é o que mais queríamos transmitir, e acho que este capítulo realmente nos transportou para um mundo diferente.”

ERA 1989

“Da floresta de folklore, surge uma cena inteira de cidade. É um contraste marcante que nos insere em uma nova paisagem sonora de moda, liberdade e diversão. Nós desfilamos, remexemos e sacudimos, enquanto os dançarinos destroem um carro com tacos de golfe iluminados. Tudo culmina nas chamas explosivas de pirotecnia em ‘Bad Blood’. É, sem dúvida, o capítulo mais dançante e vibrante da noite.”

ERA THE TORTURED POETS DEPARTMENT

“Este capítulo foi adicionado no meio da turnê após eu lançar o The Tortured Poets Department. Nós o conceptualizamos e ensaiamos em segredo, e surpreendemos o público de Paris com ele quando iniciamos a etapa europeia da turnê. Eu queria que fosse minimalista, branco, austero e ousado. Não havia nada no show semelhante a isso, e foi um desafio muito emocionante tentar melhorar um espetáculo que eu já amava.

Os figurinos foram desenhados por Vivienne Westwood, com minhas letras impressas em letra cursiva por todo o meu vestido branco. A plataforma ‘rover’ em que eu viajo é na verdade operada por um membro da equipe, que se deita dentro da plataforma e a dirige por dentro.

Eu queria criar a ilusão de um abdução alienígena, uma cena de batalha, uma instituição religiosa, uma instituição social, uma casa assombrada, e a rotina de camarim de uma showgirl. Foi perigoso, mas conseguimos, criando o que acredito ser a parte mais dramática, catártica e movida por raiva da noite.”

SET ACÚSTICO

“O set acústico passou por muitas iterações e regras. No início da turnê pelos EUA, decidi que iria me desafiar a tocar apenas uma música uma vez, me esforçando para tocar o máximo de músicas da minha discografia possível. Por causa disso, os fãs assistiriam ao show e manteriam o controle de quais músicas tinham sido perdidas naquela noite. Então, depois que toquei praticamente todas as músicas que já havia lançado, anunciei que todas as minhas músicas eram um jogo justo novamente. Logo depois disso, comecei a misturar 2 ou 3 músicas que combinavam tematicamente ou ritmicamente, então, no final da turnê, eu estava tocando entre 4 e 5 músicas misturadas por noite no set acústico. É preciso muito ensaio para fazer os mashups corretamente, mas quando a multidão grita como louca quando eu faço a transição para uma nova música, vale a pena o tempo de preparação envolvido. No final da segunda música, o palco se torna um oceano e eu mergulho nele, o que envolve muita fé cega e um grande airbag sob o palco. É a ilusão mais legal da noite e nunca vou esquecer o som da multidão na primeira vez que a viram, algo entre choque, horror e euforia. Missão cumprida.”

ERA MIDNIGHTS

“O capítulo final do show começa com nuvens de lavanda e um mundo de fantasia saído de um sonho. Continuamos com algumas das minhas coreografias favoritas, como ‘Midnight Rain’ com seus guarda-chuvas e a confiável troca de roupa rápida no palco. Então, minha parte favorita da noite: ‘Vigilante Shit’. É simplesmente a coisa mais divertida que já fiz, essa mesmo. A coreografia da cadeira! As personas maliciosas, vingativas e travessas que podemos incorporar e brincar. ‘Bejeweled’ é sempre uma festa brilhante e alegre. E para ‘Mastermind’, recriamos um tabuleiro de xadrez e, quando sinalizo para os dançarinos se moverem para diferentes posições no tabuleiro, eles criam a sequência exata para um xeque-mate. ‘Karma’ encerra o show em uma explosão de confetes e celebração, e eu nunca esquecerei a sensação de estar lá com meus colegas de palco, completamente exaustos e revigorados ao mesmo tempo, sabendo que acabamos de realizar mais uma noite em que tivemos a chance de viver os sonhos de infância que nunca, em um milhão de anos, pensamos que seriam tão legais.”

AGRADECIMENTOS

“Obrigada aos fãs que foram a este show. Vocês foram o que fizeram da The Eras Tour o que ela se tornou. No começo disso, eu nunca poderia imaginar que vocês iriam aplaudir tão alto que seria registrado como um terremoto em escalas sísmicas (isso aconteceu várias vezes) ou que vocês iriam levantar as economias de qualquer cidade que fôssemos.

Mais importante, vocês levantaram os espíritos daqueles ao seu redor com seus figurinos e roupas inteligentes. Vocês fizeram as pessoas se sentirem incluídas ao fazer pulseiras de amizade e amigos, ensinando uns aos outros nossas pequenas tradições de turnê e cuidando uns dos outros. Ouvi tantas pessoas dizerem que a The Eras Tour parecia um espaço seguro. Um lugar para girlhood, boyhood ou personhood. Sua animação foi realmente contagiante. The Eras Tour não teve somente uma específica idade ou algum tipo de participante estereotipado. Era para todos, porque vocês fizeram todos se sentirem incluídos.

Por isso, nunca poderei agradecer o suficiente. Minha esperança é que vocês não deixem esse comportamento acabar com o fim da The Eras Tour. Não precisa ser o fim de uma era de alegria e aceitação. Minha esperança é que você encontre maneiras de criar esses espaços ao seu redor em sua vida diária, sua escola, seu trabalho. Isso seria um verdadeiro legado para deixar.”





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