Antes de sua participação no The Graham Norton Show com o elenco de X-Men: Fênix Negra, Taylor deu uma entrevista ao jornal britânico The Independent. Leia aqui:
Entrevista com Taylor Swift: “O que você não sabia sobre ME!“
Exclusivo: Falando com um veículo britânico pela primeira vez em três anos, a estrela, talvez o maior nome da música, revela a Roisin O’Connor as histórias desconhecidas por trás de seu último sucesso.
Taylor Swift compartilhou vários detalhes sobre seu single “ME!” antes de aparecer no The Graham Norton Show.
A estrela conversou exclusivamente com o The Independent sobre a faixa, que também conta com o vocalista da Panic! At The Disco, Brendon Urie, e é o primeiro single do sétimo álbum que está para ser lançado.
Em uma review, o The Independent disse que a música inicia uma “nova era brilhante” para Swift, sugerindo que o novo som parece ser “sinal de um tempo de — ou ao menos um em que ela pretende pôr em prática — positividade e aceitação”.
“O mundo é um lugar suficientemente sombrio, ela parece dizer, sem outro álbum que lamente o estado dele”, dizia a review. “Ela prefere, em vez disso, deixar a luz entrar.”
“ME!” quebrou alguns recordes da indústria em seu lançamento, incluindo a de maior lançamento em 24 horas no Youtube. O vídeo contém várias pistas sobre novas músicas, incluindo referências ao título do álbum.
Leia o nosso bate-bola com Swift para saber o que ela pensa sobre “ME!” e descobrir um pouco do que esperar do TS7:
Existem diversas referências musicais no vídeo — você buscou inspiração em algum lugar em particular?
Vejo muitos filmes e sempre amei musicais. Com esse vídeo, eu quis fazer uma carta de amor aos musicais românticos e épicos, mas sempre com uma reviravolta estranha. Foi em partes inspirado por grandes filmes da Disney, ou clássicos como “Cantando na Chuva” (ou, nesse caso, cantando em uma tempestade de tinta pastel fluorescente). A história de amor entre os dois protagonistas desses filmes normalmente é muito performativa e é exatamente essa a dinâmica que eu queria para mim e Brendon. Expressiva e exibida. Dramática, mas nunca se levando muito a sério.
Quais outras referências à cultura pop você acha que passaram despercebidas no vídeo?
Queria canalizar a Pattie Boyd na cena sessentista porque adoro ela. Duas taças de vinho e eu já começo a gritar o quanto amo a Pattie Boyd. Também gosto da ideia de subverter alguns estereótipos românticos antigos, como quando um homem faz um grande gesto no meio da rua para uma garota que está em um sacada para se desculpar. No caso, quem está fazendo isso somos eu e várias mulheres poderosas de terno. Depois, ele tenta me reconquistar com várias armadilhas clichê como flores e um anel. Mas eu não quero. E aí ele me dá um gato? Ok, ele deve me conhecer.
O que fez você querer trabalhar com o Brendon Urie na música?
Brendon é o tipo de artista que eu sempre admirei. Energia inesgotável, criatividade e o desejo de evoluir sempre que ele faz algo novo. Você também nunca vai ouvir alguém da indústria falar algo que não seja “ele é a pessoa mais legal e encantadora que existe”. Ele tem tantas qualidades que é quase irritante.
Quantos segundos levou até que você decidisse adotar o Benjamin Button?
Acho que, só pra forçar, vou dizer 13. Sabe quando dizem “eu vi e simplesmente SABIA” quando conhecem a pessoa certa? É, eu saio por aí falando isso sobre um gato.
Quantas pistas existem sobre o nome do álbum no vídeo?
Acho que você vê o nome uma vez e ouve duas vezes.
Quando você aprendeu a falar francês e o que fez com que você quisesse incluir no vídeo?
Sempre amei francês. Acho que amo o francês o máximo que alguém que não fala francês pode amar. Eu queria fazer uma referência a isso e à linguagem do amor. Também quis deixar algumas pistas no diálogo da discussão.
Qual foi a maior ou mais importante mensagem que você quis transmitir para os fãs com “ME!”?
Queria que eles vissem que estou tomando um rumo musical diferente do que eles viram nos últimos anos. Essa música veio para mudar expectativas e meio que limpar o paladar antes de eles escutarem mais do novo projeto. Além disso, o refrão me faz feliz e melhora meu humor quando eu canto. Então, sem querer ser presunçosa, eu esperava que tivesse o mesmo efeito em alguém que está tendo um dia de merda.
Você já pensou se as pistas estão escondidas demais ou você confia que seus fãs tem as habilidades investigativas necessárias para desvendar todas em algum momento?
Confio que em algum momento eles vão desvendar todas, mesmo que isso só aconteça depois de ouvirem todo o álbum. Foi assim que desenvolvi as pistas, para que elas fossem reveladas com o tempo. Sei que isso parece tão frustrante como se eu fosse um elfo mágico querendo que as pessoas descubram meu nome, ou algo assim. Se os fãs disserem que não estão mais se divertindo, eu juro que vou parar!
Quanto tempo você levou preparando essa música? Porque há referências que vão até 2012…
Escrevi essa música no inverno passado, mas sabia há algum tempo como eu queria que o álbum fosse, o sentimento que queria transmitir com ele e o que queria evocar com ele. Eu queria que fosse como o céu fica depois de uma tempestade. Colorido, calmo e, de alguma forma, mais bonito do que antes.
“ME!” parece ser uma música que tenta afastar o cinismo de ser um pouco bobo e se divertir — era essa a mensagem que você queria transmitir para os fãs, talvez especialmente em 2019?
Com certeza. Parece que todo mundo tenta ser tão legal e parecer cansado de tudo e está sempre pronto para criticar tudo o que as pessoas fazem. Quer dizer, existem artigos por aí do tipo “Olha o que o Twitter acha de…!” e as pessoas estão sendo o mais cruéis que podem ser ou colocando tudo para baixo porque ganham atenção por isso agora.
Queria lançar algo que, pela natureza de ser tão leve, fosse o oposto do que a cultura é no momento. Vai funcionar? Não ligo muito. É divertido cantar sobre estar de bom humor para variar.
Fonte: The Independent
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