A revista de negócios mais prestigiada do mundo se manifestou sobre a carta aberta endereçada à Apple e divulgada por Taylor Swift, através de seu perfil no Tumblr, neste domingo. A empresa responsável por uma das maiores revoluções na indústria da música, com o iPod e o iTunes, anunciou que irá lançar o seu próprio serviço de streaming de músicas. O anúncio veio cercado de expectativas, tanto dos consumidores quanto daqueles que estão envolvidos com a indústria da música.

A empresa fundada por Steve Jobs sempre foi conhecida pelas inovações de mercado e a esperança era a de que, com a sua entrada no “negócio dos streams”, eles tivessem a autonomia suficiente para reverter a situação precária das compensações para, não apenas artistas, mas também compositores e produtores que vem sendo uma das principais falhas do novo sistema. Para a decepção dos artistas, no entanto, esta semana foi revelado que os três primeiros meses do Apple Music seriam gratuitos e, como o serviço é novo, nenhum artista seria recompensado pelas execuções durante o período.

A carta de Taylor colocou luz no assunto e, agora, a revista Forbes através de um de seus colaboradores repercute a importância da manifestação:

A carta de Taylor Swift para a Apple: severa, educada e necessária

O Apple Music será lançado em alguns dias, e parece que terá um espaço em branco bem notável no catalogo de músicas disponíveis. Taylor Swift, indiscutivelmente a maior popstar do mundo no momento, avisou ao mundo todo que quando o serviço se tornar disponível, o seu último álbum, o 1989, não estará presente.

A cantora escreveu uma carta aberta para a Apple em seu blog intitulada “Para Apple, com amor Taylor”, no qual ela descreveu suas preocupações com o plano de ação da Apple, e o porque dela não apoiar os planos da companhia. Mesmo que a letra não elogiasse os planos da Apple, a cantora foi educada em sua reprovação.

“A Apple tem sido, e continuará sendo, uma das minhas melhores parceiras na venda de músicas e na criação de maneiras com que eu me conecte com meus fãs. Eu respeito a companhia e as mentes verdadeiramente engenhosas que criaram um legado baseado na inovação e em romper as barreiras certas”.

Swift nunca foi fã de fornecer a sua música de graça, então a sua oposição aos três meses de período gratuito de degustação não é uma surpresa. No ano passado, a cantora publicou um artigo no Wall Street Journal em que ela detalhou como via o Spotify, e explicou porque a sua música também não estaria naquela plataforma.

Taylor provavelmente é uma das personalidades mais influentes a decretar a sua oposição aos três meses gratuitos de degustação da empresa de tecnologia, mas ela não é a única que não gosta do que está acontecendo. Na verdade, diversos artistas independentes e gravadoras tem sido bem vocais em condenar o plano da companhia em fornecer música em stream pelos três primeiros meses e não pagar por isso. Na semana passada, organizações representando os interesses de gravadoras independentes e músicos de todo o planeta começaram a aconselhar os seus membros a pensarem duas vezes antes de permitirem que a sua música estivesse disponível no serviço.

É ótimo ver alguém com tanto poder quanto Swift se posicionar em frente de uma companhia tão grande quanto a Apple. A sua voz é mais alta e tem mais peso do que a de qualquer outra pessoa ou organização que já tenham se manifestado publicamente contra os planos da Apple até agora, e a sua pequena postagem pode fazer alguma diferença.

Enquanto a discussão do pagamento de royalties no mundo do streaming não seja simples, Swift resumiu todo o assunto em uma pequena frase, que é o que ela sabe fazer:

“Nós não te pedimos iPhones de graça. Por favor, não nos peça para fornecer a nossa música para vocês sem nenhuma compensação”.

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