É a pergunta que faz o jornal Washington Times após a noticia de que sua publicista, Paula Erickson, teria pedido seu desligamento da equipe de Taylor Swift. No entanto, no mesmo artigo, é citado a importância que Taylor ainda exerce na música country e como ambos se beneficiam disso.
Estaria o relacionamento de Taylor com Nashville se direcionando rapidamente a um fim?
A maior notícia na música country na última semana foi o último término de Taylor Swift. Espere, este aqui é sério.
Swift, que é de MUITO longe a artista que mais vende na música country (e em qualquer gênero, na verdade), está tomando rumos diferentes de sua publicista de longa data Paula Erickson.
A publicista que tem suas raízes em Nashville tem trabalhado com a superestrela desde 2007, e viu a cantora e compositora de 24 anos passar por tudo — desde o ataque de Kanye West nos VMAs de 2009 (“Vou te deixar terminar, mas Beyoncé tem um dos melhores clipes de todos os tempos!”), nos seus consecutivos álbuns multiplatina e aos seus namoros famosos que não deram certo (elas sobreviveram a John Mayer e Jake Gyllenhaal juntas, gente).
Tudo que Swift faz é potencialmente uma grande notícia em Nashville. Desde o lançamento de seu primeiro álbum honônimo em 2006, a nascida na Pensilvânia já vendeu 26 milhões de álbuns e 75 milhões de downloads, fazendo ela a artista número 1 em vendas digitais. Ela teve 31 singles que chegaram ao Top 40 do country, incluindo 13 que alcançaram o primeiro lugar.
Ela esgota arenas, apresenta o Saturday Night Live, namora astros do cinema e dança em todas as premiações que estão na TV. Ela é jovem e vibrante, e ela fez do country relevante em maneiras com que a indústria nunca teria imaginado antes que ela aparecesse.
Então você entende, a música country ama Taylor Swift. Mas agora está preocupada que ela pode estar terminando com Nashville.
Swift tem um álbum muito antecipado a ser lançado no final deste ano. Ele está mantido a sete chaves, mas existem muitas especulações nervosas entre os executivos da música country.
Depois do enorme sucesso das suas faixas pop e dançantes (“I Knew You Were Trouble” incorpora o dubstep, entre todas as coisas) no “Red” de 2012, alguns estão preocupados que a maior estrela de Nashville esteja prestes a ir para o pop. Ou eletrônico. Ou reggae. Qualquer coisa, ela simplesmente não soa mais tão country.
É por isso toda atenção no fim do seu relacionamento com sua publicista.
Estaria Swift se livrando da sua antiga equipe para facilitar um final mais limpo de sua imagem doce do country? Ela está prestes a ir inteiramente metal como a Gaga?
É o tipo de cenário que dá pesadelos aos empresários de Nashville.
Mas, que a verdade seja dita, isso deveria te incomodar se você é um fã da música country, também. A ideia das rádios country sem Swift — ou ao menos alguém como ela — é um pouco desconcertante.
Ela pode não agradar a todos, mas considere isso: Toda vez que uma música de Swift é tocada no rádio, é uma oportunidade a menos do próximo produto industrializado de “bro-country” de ser tocado.
Se você quer saber como a música country sem Swift se parece, apenas escute ao Top 10 desse mês (e do último mês e do antes ainda): Muitas músicas baseadas em uma fórmula sendo misturadas em uma linha de montagem interminável de músicas em Nashville: Música sobre carros, música sobre cerveja, cópia de “Margaritaville”. Música sobre carros, música sobre cerveja, cópia de “Margaritaville”. E isso se repete.
Sem Swift, o cenário já bem masculino do country fica ainda mais másculo. O que é bom, aparentemente, com vários fãs — os derivados destas faixas estão vendendo bastante e tornando artistas desconhecidos em atrações que lotam estádios.
Mas a repetição e geral cinismo dessa forma mais burra de criar um produto — não música, produto — tem me feito desligar o rádio muitas vezes nesses dias.
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