Recentemente, Taylor concedeu uma entrevista ao New York Times, na qual falou sobre o CMA, suas inseguranças e o que quer estar fazendo aos 50 anos. A matéria será publicada na edição deste domingo (18) da NYT Magazine e pode ser conferida traduzida abaixo:
No CMA awards no início deste mês, Carrie Underwood e Brad Paisley fizeram piada sobre o seu relatado rompimento com o filho de Robert F. Kennedy Jr., Conor Kennedy. Mas câmera não filmou você.
Eles não filmam você, se você não está rindo.Alguma vez seus namorados dizem: “Olha, aconteça o que acontecer, só não escreva sobre mim”?
A única vez que já passou pela cabeça de alguém foi quando estávamos no processo de ruptura.
E o que você disse a ele?
É claro que eu fiquei tipo, “Oh, não se preocupe, eu não vou.” E então eu o fiz. Olha, não é como se tivesse sido escrito em algum lugar a boa impressão que eu escrevo canções sobre a minha vida. Se nós terminarmos, eu vou escrever sobre isso. Mas eu provavelmente também vou escrever sobre quando eu me apaixonei por você. Portanto, há um lado positivo.No seu vídeo de “We Are Never Ever Getting Back Together,” você está usando óculos pesados e grandes, e há vários caras em fantasias de animais. O que é aquilo?
Sabe quando você assiste a um vídeo indie e você fica tipo: “Por que eles estão debaixo d’água em cadeiras de cabeça para baixo com uma projeção aleatória de uma borboleta intercalada? Por que isso está acontecendo?” Nós estávamos tentando pensar em maneiras que poderiam homenagear a aleatoriedade de alguns vídeos de música indie. Por que há criaturas da floresta? Ninguém sabe. Por que eu estou vestindo um pijama de estampa floral? Ninguém sabe. Por que estou aleatoriamente usando óculos? Ninguém sabe.
Nessa canção, você também faz graça do ex-namorado que encontra a paz de espírito “com algum disco indie que é muito mais legal que o meu.” Você acha que há um círculo do inferno especialmente reservado para hipsters?
Tudo isso saiu dessa relação na qual eu estava. Esse cara era apenas, tão, tão cool. Isso meio que me deu um pouco de um complexo para este álbum, porque ele estava sempre a falar sobre esta nova banda que era tão legal porque eles eram tão underground. Eu tenho muitas bandas indie no meu iPod. O que eu realmente não entendo é a atitude que se uma banda é desconhecida, eles são bons, e se eles ganham fãs, você muda para a próxima banda.Esse cara era músico?
Não, não era. Ele só tinha um gosto muito eclético e sofisticado.Muitos de seus fãs dizem que as ideias nos seus versos e encartes apontam para o seu suposto ex, o ator Jake Gyllenhaal.
Eu não falo sobre quem é especificamente porque estas são pessoas reais. Você tenta dar uma visão de onde você estava como um escritor, sem colocar o nome de alguém na boca do sapo.Então, fale algo sobre a sua banda indie desconhecida favorita
Eu não tenho ouvido muita música ultimamente, eu apenas meio que faço promoção e durmo.Você tem medo das pessoas dizerem que a banda que você falou não é cool o suficiente?
Se eu digo algo, se torna uma coisa – tipo, era dessa banda que ela estava falando na música.Mas não foi isso que eu perguntei.
Mas isso é o que as pessoas vão dizer. Você vê como funciona, estar na minha mente?Como está sua mente nos dias de hoje? Seu novo álbum, “Red”, está batendo recordes de vendas. É divertido?
É um monte de coisas lá dentro. Alguns dias eu totalmente aprecio tudo o que está acontecendo comigo, e alguns dias eu me sinto como se todo mundo estivesse esperando eu estragar tudo. Eu sempre fui muito, muito consciente das minhas inseguranças, muito, muito consciente. Eu nunca desenvolvi aquela “casca grossa” que te impede de deixar as coisas te atingirem.Quais são as suas inseguranças?
Bem, eu me preocupo com um monte de coisas. Eu lanço um álbum numa semana, e já estou preocupada com o próximo. Sinto muita emoção ao longo do curso de um dia. Mas não ao ponto em que você precisa se preocupar comigo.Você falou sobre Dolly Parton como sendo uma musicista feminina que você admira. Você acha que quer ficar no negócio tanto tempo quanto ela?
Eu não sei se eu poderia fazer isso com a mesma energia, e da mesma forma – todas as trocas de roupa e glitter e cabelo e maquiagem o tempo todo. Quando eu tiver meus 50 anos, eu meio que acho que vou querer estar em um jardim.
Fonte: NYtimes.com
Tradução e Adaptação: Ana Luiza – Equipe TSBR
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