Para divulgar o seu mais novo álbum “The Life of a Showgirl”, lançado no último dia 3 de outubro, Taylor Swift realizou uma série de entrevistas. Após ter feito uma primeira leva de conversas com a imprensa britânica presencialmente, a cantora conversou de maneira online com vários veículos dos Estados Unidos nos últimos dias.

Confira os maiores destaques abaixo:

Morning Mash Up

Destaques:

Sobre a saúde de seu pai pós cirurgia: “Ele está 150% agora. Ele tem muita energia. Eu estou tão feliz! Sabe…bom, pra contextualizar, meu pai fez uma cirurgia de marca-passo recentemente, e grande parte do nosso verão, como família, foi cuidar dele e fazê-lo voltar à sua antiga forma, e ele teve ótimo cuidados médicos, desde doutores à enfermeiros pelos quais eu serei eternamente grata. Isso acontece pra você reafirmar o que realmente importa, honestamente. Obrigada por mencionar isso, porque me faz lembrar do quão sortuda eu sou por ele ter saído dessa.”

Sobre “Wood”: “Eu acho que minha mãe pensa que essa música é sobre superstições. E ela é! Essa é a beleza do duplo sentido. Você pode tocar para as pessoas e passar despercebida. Nessa música, você vê o que quer ver.”

Sobre falar palavrões nas músicas: “Para mim, vale colocar um palavrão se elas melhorarem a intensidade do momento, ou se tem alguma parada em termos de sílabas, ou consoantes e vogais…Se, para mim, elas se ressaltarem. Sabe, tem algumas letras que combinam mais. Ou se fizer parte da vernácula daquele personagem que estou interpretando na música. Existem muitas razões pelas quais você decide jogar um palavrão. Mas é isso que eu tanto amo na composição de músicas. Essas decisões são divertidas de se fazer.”

Sobre a relação com seu irmão: “Oh meu Deus, nós temos tantas memórias importantes da infância! Nós somos melhores amigos agora, mas nós costumávamos entrar em enormes batalhas. Eram guerras psicológicas. Eu irritava tanto ele que surtava e tentava me colocar em apuros. Era um pesadelo! Mas aí ele aprendeu vários barulhos que me irritam, tipo, ele aprendeu que se repetir tudo o que eu falei aos 7 anos de idade, isso vai me irritar. Coisas de irmãos que todo mundo faz, mas é maluco porque trabalhamos juntos agora e somos melhores amigos. Não sei em que ano isso aconteceu, mas olhamos um para o outro e falamos tipo, ‘trégua’. Se você tem filhos e eles estão constantemente brigando, eles provavelmente crescerão e serão melhores amigos.”

Sobre o post do Dia da Independência em 2023: “Se nós analisarmos…eu estou nessa foto com algumas meninas, e algumas, não só eu e Selena, algumas outras também encontraram uma pessoa logo depois daquilo. E o fato de que foi bem antes do show em Kansas City…eu estava tipo, ‘feliz dia da independência, de solteiras locais’, e no dia seguinte toquei em Kansas City sem saber que o Travis iria ao show. É surreal. Eu fico pensando o quão incrível é o fato de que ele existe, e também o quão feliz eu estou pelas minhas amigas que encontraram a felicidade. A Selena foi a noiva mais linda. Tão feliz! Ela merece tanto isso, e você deseja só coisas boas assim para as pessoas, sabe?”

BBC

Destaques:

Sobre a conexão com Travis: “Eu amo a pessoa com quem estou porque ele ama o que eu faço e ama o quanto me sinto realizada fazendo arte e música. Essa é a coisa mais legal sobre o Travis, ele ser tão apaixonado pelo que faz, que eu ser apaixonada pelo que faço, nos conecta. Não há um momento em que ele vai dizer: ‘Estou muito chateado por você ainda estar fazendo música’ […]. Nós dois, como meio de vida, como trabalho, como paixão, nos apresentamos por três horas e meia em estádios da NFL. Nós dois fazemos shows de três horas e meia para entreter as pessoas por três horas e meia em estádios da NFL. Quando estou nesses estádios, é um vestiário, mas quando ele está exatamente nesses mesmos estádios, é um vestiário. Para ele, é treino. Para mim, é ensaio. Para ele, é um jogo. Para mim, é um show. Nós apenas os chamamos de coisas diferentes. É algo muito parecido. Nós dois temos times.”

Sobre o mitos dos fãs de “The Life of a Showgirl” ser seu último álbum: “É uma coisa chocantemente ofensiva de se dizer. Não é por isso que as pessoas se casam, para que possam largar o emprego. É como a música para mim…”

Sobre seu círculo de amizade: “Meus amigos não deduram. Eles não deduram. E você pode perceber pela quantidade de histórias sobre mim que circulam por aí que são completamente falsas, porque todos os meus amigos ouviram o disco há um ano. Eles sabem da minha vida. Eles sabem o que está acontecendo. Eles não deduram. É fenomenal. Eu tenho um círculo de amigos muito bom. Leva um tempo para chegar lá. Meus amigos sabem de tudo, assim como os amigos de qualquer pessoa sabem de tudo.”

Sobre a reação da gravadora com o disco: “A gravadora não sabia de nada. Até que o disco estivesse pronto, e tivéssemos feito e fotografado toda a arte, tivéssemos feito tudo, mantemos isso em segredo porque, sabe, acho divertido surpreendê-los, honestamente, é muito divertido. Fazemos muitas coisas internamente, minha equipe, então acho que é mais fácil para eles quando a gravadora pode realmente se concentrar no que precisa fazer em termos de distribuição.”

Sobre “Elizabeth Taylor” e “Ruin the Friendship” : “Se forem pessoas reais, sim [aviso que vou mencioná-las numa música] E tipo, se for como Elizabeth Taylor, vamos até a família e o espólio dela e os avisamos, e eles foram muito gentis. Uma das minhas melhores amigas do ensino médio, minha melhor amiga do ensino médio e uma das minhas melhores amigas no mundo inteiro, Abigail, nós nos conhecemos quando tínhamos 14 anos, e tem um verso na música ‘Ruin the Friendship que diz que Abigail me ligou com a má notícia. E então eu tive que, tipo, sabe, contar a ela.”

Sobre “The Black Dog”: “Eu não precisei [avisar que iria mencionar o bar na música], e ainda assim ninguém sabe do que estou falando naquela música. Eles acham que sabem, mas não têm ideia.”

Sobre as coisas mais importantes de sua vida: “Quer dizer, a vida é sempre caótica, acho que para todos, não importa o que aconteça, em qualquer momento, mas acho que uma coisa que adoro por ter vivido mais tempo do que antes é que, com sorte, você aprende a filtrar o que realmente importa. Sabe, sou um pouco mais capaz de perceber o que é uma emergência real e o que é um motivo real para ficar muito chateada. E, na verdade, quanto mais tempo vivo, menor é a lista de coisas que realmente importam. E as coisas que realmente importam são minha família. Meu relacionamento. Meus amigos. Minha arte. Cozinhar. Na verdade, meus gatos. São as coisas que me deixam tão feliz por ter na vida, que são muito pequenas, e tudo o que é ruído, você lida com isso como qualquer outra coisa. Não é como se você fosse impenetrável e imune ao estresse, mas eu sei que é só estresse, e eu já passei por muito estresse antes, assim como todo mundo, e você vai ficar bem, desde que seja só estresse.”

Sobre se ela iria para o espaço:“Nunca, por que eu faria isso? Não há razão para isso. Eu não quero fazer isso nunca. Eu nunca, meu Deus, não. É, eu não quero – não. Eu não, eu não posso, eu não, não. É frio, é assustador. Não sei se consigo voltar. “

Audacy

Destaques:

Sobre o lançamento de “The Life of a Showgirl”: “Estive em Londres fazendo algumas divulgações e falando sobre o disco, e é tão bom finalmente poder lançá-lo. Era algo sobre o qual eu estava muito animada, mas parecia um segredo, sabe? Tipo quando você comprou o presente de Natal perfeito pra alguém da família e mal pode esperar pra entregar. Agora que saiu, nunca senti que um álbum refletisse tanto o que estou vivendo. Está tudo muito alinhado, parece certo. [O lançamento de um álbum] é diferente a cada vez. Depende muito da energia do álbum. Eu geralmente o finalizo com bastante antecedência, às vezes um ano antes, e gosto de planejar o lançamento com cuidado, tentando torná-lo divertido pros fãs: fazer vinis, clipes, criar experiências, como essas festas de lançamento nos cinemas, onde eles podem ver o videoclipe em tela grande e um pouco dos bastidores. Isso tudo leva tempo. Com ‘Tortured Poets Department’, por exemplo, meu ritual foi viajar com meu namorado e amigos, deixar o celular de lado e simplesmente… colocar o álbum no mundo, mesmo que ele não combinasse com o momento da minha vida. Já ‘Showgirl’ está totalmente em sintonia com o que estou vivendo.”

Sobre como a “The Eras Tour” influenciou o “The Life of a Showgirl”: “‘The Life of a Showgirl’ nasceu junto com a turnê, na verdade. As lições que aprendi na ‘The Eras Tour’, depois de tantos anos de estrada, se encaixaram perfeitamente nesse conceito de ‘showgirl’, essa vida intensa, performática, cheia de energia e emoções novas. Tudo fez sentido junto, principalmente vindo da maior turnê da minha carreira.”

Sobre as friendship bracelets: “Uma pulseira que sempre me faz rir era uma que dizia five holes in the fence, quem sabe, sabe (risos). Também recebo algumas com ‘yes, whale!’ por causa de um vídeo antigo em que eu grito isso vendo uma baleia. Meus fãs são hilários e criativos. Às vezes acho que lanço álbuns só pra ver as reações deles.”

Sobre entrar em turnê novamente: “No momento, só quero aproveitar esse sentimento de alegria com o álbum. Acho que nunca me senti tão feliz com um lançamento. Normalmente fico ansiosa, mas dessa vez tudo está leve. ‘Lover Fest’ não ter acontecido foi triste, mas tentei homenageá-lo fazendo ‘Lover’ ser a primeira era da ‘The Eras Tour’, começando com ‘Cruel Summer’. Acho que tudo tem um propósito, às vezes as coisas não saem como planejado, mas a forma como reagimos é o que importa.”

Zane Lowe

Destaques:

Sobre “Eldest Daughter”: “Às vezes eu uso certos termos de propósito, de forma satírica. Tipo, o primeiro verso inteiro de ‘Eldest Daughter’ é alguém tentando descobrir como dizer coisas que leu na internet — seja ‘apathy is hot’ ou memes. É meio que ‘como acompanho a forma de falar que usamos pra mostrar o quanto não ligamos’, quando, na verdade, todos ligamos pra algo, né? Aí vem o pré-refrão, e eu entro mais na minha própria voz: “I’ve been afflicted by a terminal uniqueness / I’ve been dying just from trying to seem cool” — é esse o teste. Então, o contraste é justamente isso: todo o primeiro verso sou eu tentando me adequar à forma como a cultura diz que devemos ser. O que é curioso, porque, voltando à ideia da showgirl, elas são duronas de um jeito meio à moda antiga. Elas sorriem por fora mesmo que haja uma tempestade em suas vidas. Porque é trabalho. Pra todo mundo parece brilho e glamour, mas ninguém imagina o quanto de esforço é preciso pra fazer parecer algo leve pra quem assiste. Esse tipo de força é o que venho tentando alcançar nos últimos dois anos e meio: me preparando e estando nessa turnê tão exaustiva. Mas também existe algo cultural agora: falamos sobre vulnerabilidade, tristeza e dor, mas raramente expressamos o desejo de amor, de querer algo da vida. Há uma resistência em parecer que precisamos de alguém. Hoje em dia, dizem que o amor deve acontecer por acaso.”

Sobre abordar o relacionamento com Travis Kelce em “Wi$h Li$t”: “Quando conheci o Travis, comecei a sentir que eu podia… ser uma pessoa que tem impulsos românticos e sonhos. E ‘Wish List’ é sobre isso, o refrão é muito sincero. Os versos foram divertidos e engraçados de escrever, mas o refrão é puro sentimento. Não sei se você já viu o filme ‘Um Maluco no Golfe’, mas ele tem um lugar feliz, um refúgio mental onde tudo é perfeito, pra onde ele vai em momentos de estresse ou ansiedade. E o refrão dessa música é isso pra mim: a descrição do meu lugar feliz.”

Sobre a recepção do público: “A regra do show business é: se é a primeira semana do lançamento do meu álbum e você está dizendo meu nome ou o título dele, você está ajudando. E eu respeito muito as opiniões subjetivas sobre arte. Não sou a polícia da arte, todo mundo pode sentir o que quiser.
Nosso papel como artistas é ser um espelho. Um álbum é uma forma intensa de se olhar no espelho. O que cada um vive vai afetar a maneira como se conecta com a minha música.”

Sobre easter eggs do clipe de “The Fate of Ophelia”: “Eu tinha uma lista com mais de 100 Easter eggs pra colocar no vídeo. E fui marcando um a um durante o processo de design e produção. É um prazer porque os fãs fazem disso algo divertido. Eles sabem que tudo ali aponta pra obras atuais, passadas ou futuras. E o fato de se importarem tanto com esse universo dos meus álbuns ou planos futuros é algo que me deixa muito honrada. Enquanto for divertido pra eles, vai continuar sendo divertido pra mim planejar.”

Sobre a temática do álbum: “Fazer esse álbum foi algo que eu quis durante toda a minha carreira, porque sempre quis me divertir desse jeito, ser travessa, flertar, brincar, fazer piadas e mostrar esse lado da minha personalidade, que é enorme. Muita gente que me conhece pessoalmente percebe isso, mas às vezes fico tão associada às minhas músicas tristes, catárticas, de separação… porque eu amo escrever sobre isso.
Só que esse não é o lugar onde estou na vida agora. O que deixei pra trás é algo que realmente mostra quem eu sou neste momento. É uma homenagem ao período mais importante da minha vida, a euforia e a eletricidade da ‘The Eras Tour’. Tenho muito orgulho da composição, das melodias, das letras, das histórias, de brincar com estilos e vozes.”

The Roula & Ryan Show

Destaques:

Sobre “reputation (Taylor’s Version)”: “Sempre senti que esse álbum foi injustiçado. E agora que as pessoas estão tipo, ‘nós amamos esse álbum, queremos mais disso’, é adorável, é maravilhoso. Mas não há nada vindo do ‘reputation’ por enquanto. É tão engraçado porque acabamos de lançar um novo álbum, e eu estou completamente nesse momento, e acho que este é um momento realmente incrível. E tenho muito orgulho dele. Então, o que eu gostaria de convidar meus fãs a fazer é simplesmente estar aqui comigo. Estar aqui comigo neste álbum, porque este álbum é fantástico e estamos todos nos divertindo muito.”

Sobre compor na fase adulta: “Acho que, quando eu era mais jovem, eu escrevia de um jeito mais literal, tipo: ‘isso aconteceu, a cor da camisa era azul, ele disse isso a tal hora do dia, quando estávamos nesse café’, sabe? Mas agora que escrevi álbuns como ‘folklore’ e ‘evermore’, e explorei mais a ideia de criação de personagens, construção de histórias e de mundos, as referências e inspirações vêm de um milhão de lugares diferentes. Vêm, por exemplo, de um sentimento que tive por dois segundos, depois do enredo de Succession, de uma cena de ‘O Poderoso Chefão’ e, de repente, estou imaginando os visuais como algo de Broadway. Houve tanta coisa envolvida neste álbum que acabou sendo a coisa mais divertida que já escrevi, considerando de onde veio toda essa inspiração.”





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