Taylor Swift disponibilizou o 12º álbum de sua carreira nesta sexta-feira (3). Chamado “The Life of a Showgirl”, o disco traz 12 faixas, cujos significados foram explicados em entrevistas e declarações para a imprensa.
Veja tudo que a cantora já revelou sobre cada uma das canções abaixo:
*Essa matéria está sendo atualizada conforme saem novos conteúdos
“Eu realmente gosto dessa música porque ela meio que combina a trama Shakesperiana dessa heroína lendária e trágica, Ophelia, e o que aconteceu com ela, misturado com esse conceito mais novo de escapar daquele destino e ter uma terminologia mais moderna usada na canção também, tipo ‘seja 100% na terra, no mar e no céu, juro lealdade às suas mãos, seu time e suas vibes’. Eu amo misturar o velho e o novo nas letras, e essa é uma das minhas partes favoritas dessa canção, mas também é meio que uma das minhas melodias grudentas favoritas que eu já pude escrever” – em mensagem para a iHeartRadio/Amazon Music
“É meio que uma brincadeira com Ofélia, de Hamlet, que acabou enlouquecida pelo amor. Por causa disso, ela acaba se afogando. A ideia é: ‘Você me salvou desse destino, você me resgatou’. É sobre encontrar alguém que te tirou daquele caminho em que sua vida poderia ter seguido. Então é tudo muito dramático, obviamente, porque sou eu. Às vezes, na composição, eu uso uma linguagem específica baseada na história que estou contando, nos personagens sobre os quais estou cantando ou no tema em questão. Quando você está lidando com Shakespeare, é meio divertido dizer coisas como: ‘Eu poderia ter permanecido no purgatório’. Ou usar uma referência como: ‘Você me envolve como uma corrente, uma coroa, uma videira’. Mas então misturar essa linguagem com uma gíria mais moderna, como: ‘Jurar lealdade às suas mãos, ao seu time, às suas energias’. Isso já é muito mais atual. E então a ponte é meio que eu improvisando a partir de diferentes falas de Hamlet” – em entrevista à Capital Fm
“Queria colocar algumas referências na ponte da música, então a ponte faz tipo um parafraseamento de algumas falas de Hamlet, então eu dei uma revisada rápida [no livro]. Mas eu simplesmente adoro a ideia de: ‘Você me salvou do amor que me enlouquecia’, entende? Porque foi isso que aconteceu com Ofélia. E tem 87 + + 13 = 100. Então, numerologia aparece novamente [nessa música]. Obrigada por perceber que a capa do álbum é uma referência à famosa pintura de Ofélia, que depois também acaba sendo referenciada no videoclipe. Há ainda mais referências a essa pintura” – em entrevista à BBC.
“Ela foi enlouquecida pelo amor. E então, a brincadeira com isso, o gancho da música, é algo como: alguém entra na sua vida e te salva do destino de enlouquecer por amor” – em entrevista à Heart Radio
“Eu simplesmente tenho essa fixação por personagens de Shakespeare pelos quais me apaixono, e não suporto vê-los encontrar um fim trágico. Eu não queria que isso fosse o que aconteceu com eles. Voltando à música ‘Love Story’, que escrevi quando era adolescente, eu pensei: ‘não posso assistir Romeu e Julieta não dar certo, como assim morrem os dois?’. Eles não morrem na minha versão das coisas. É um pouco assim com ‘The Fate Of Ophelia’, onde a música fala sobre como Ofélia foi enlouquecida pelo amor. O gancho diz: ‘me tirou da minha sepultura e salvou meu coração do destino de Ofélia’, então é uma música de amor, e também tem uma das partes pós-refrão mais contagiantes, da qual eu estou bastante orgulhosa” – em entrevista à Hits Radio
“Então, a primeira faixa se chama ‘The Fate of Ophelia’. Eu tenho um arquivo enorme de letras, cheio de fragmentos espelhados. São palavras que acho interessantes e é gigante. Deslizaria a tela por uns 20 minutos. É muito longo, muito estranho. Tem tanta coisa. Às vezes eu releio e penso: ‘Essa foi a frase mais idiota que já escrevi. Por que anotei isso?’. Mas, olha, muitas vezes eram três da manhã e surgiu algo que eu pensei na hora: ‘Ah, isso é bem interessante’. E quando estou numa sessão de composição, eu fico rolando esse arquivo. Tudo começou quando o Shellback criou uma progressão de acordes muito legal. Eu estava tipo cantando por cima. E, de repente, meus olhos passaram pela frase ‘The fate of Ophelia’, e eu fiquei tipo: ‘Isso é legal’.
A Ofélia se afogou porque o Hamlet bagunçou tanto a cabeça dela que ela enlouqueceu e não aguentou mais. Todos aqueles homens estavam só manipulando e fazendo gaslighting nela até que ela se afogou. E aí pensei: ‘E se o refrão fosse algo como you saved my heart from the fate of Ophelia?’. Como se, basicamente, você é o motivo pelo qual eu não acabei como essa heroína trágica e poética que… morreu. Num mundo fictício, claro. Eu também amo — que coisa óbvia de se dizer — eu amo Shakespeare. Obviamente amo. E, olha, o que ele escreveu continua bom! Na verdade, não é superestimado, e eu simplesmente adoro essas tragédias. Me apaixono tanto por esses personagens que dói saber que eles morrem. Essa já é a segunda música em que eu penso ‘E se eles tivessem se casado, em vez de morrer?’.
Então agora eu estou meio que dando esse toque romântico ao fato de que a Ofélia enlouqueceu. Eles a enlouqueceram, mas não a mim. E é disso que a música fala” – em declaração no “The Official Release Party of a Showgirl”
“Elizabeth Taylor é uma das mais excelentes showgirls que eu pude imaginar. Sabe, não em um sentido literal, porque ela estava sob um microscópio tão, tão intenso, e ela lidou com isso com humor e continuou a vida, continuou fazendo artes incríveis, então essa é uma música de amor meio que pelas lentes do motivo de que ela teve que passar por isso em sua vida e os paralelos que eu sinto com a minha própria vida. Sabe, pessoas modelo são difíceis de aparecer, mas eu absolutamente digo que ela é uma pessoa modelo para mim” – em mensagem para a iHeartRadio/Amazon Music
“Há uma música chamada Elizabeth Taylor, que é mais ou menos sobre minhas emoções e meus problemas, através da perspectiva dela, da vida de Elizabeth Taylor, meio que misturando as duas experiências, porque ela sempre foi alguém que admirei por ser extremamente glamourosa, muito amada, mas, por algum motivo, uma figura polarizadora e eu me vi nesse mesmo lugar também. Ela era divertida, ela era hilária, mas, acima de tudo, divertida. E eu acho que ela é simplesmente um modelo fabuloso e uma pessoa que espero que meus fãs pesquisem e vejam o quanto ela passou e como ela continuava criando sua melhor arte, mesmo no meio da indignação das pessoas sobre algo na vida dela. Ela continuava no auge do seu talento em termos de produção artística” – em entrevista ao Elvis Duran Show
“A música ‘Elizabeth Taylor’ é meio que… quase uma mistura de interpretar e de cantar a partir da sua própria perspectiva, sabe? Ela fala sobre fama, atenção, amor, notoriedade, ansiedade. Sobre o fato de que isso não vai durar pra sempre e o quão de coração partido você ficaria quando acabar. E a primeira linha que me veio foi: ‘I cry my eyes violet, Elizabeth Taylor’. E, a partir daí, eu só pensei: ‘Meu Deus, estou obcecada por essa música’. Eu queria meio que… contar uma história que fizesse referência a algumas coisas legais da vida dela, mas que também fossem paralelas à minha. Eu uso detalhes da vida dela, mas os sentimentos que a música transmite são coisas que eu absolutamente já vivi várias e várias vezes. E nós realmente nos dedicamos muito a essa faixa, a produção dela é algo de que tenho muito orgulho, porque é ao mesmo tempo luxuosa e feminina, e depois fica bem intensa e poderosa no refrão. Enfim, é simplesmente uma das minhas músicas favoritas” – em declaração no “The Official Release Party of a Showgirl”
“‘Opalite’ é uma música do meu álbum que eu acho que é muito contagiosamente feliz, e essa é uma real expressão de felicidade. A canção em si é sobre escolher felicidade e passar por momentos difíceis, por adversidade, e realmente escolher sua própria alegria e seu caminho para ela. Não aconteceu acidentalmente pra você. ‘Opalite’ é, na verdade, uma opala feita pelo homem, então eu meio que peguei essa metáfora de uma pedra preciosa feita pelo homem e a apliquei à, tipo, bem, e se você faz sua própria felicidade na vida? Eu realmente amo esse tipo de comparação entre esses dois e essa analogia, e essa música se tornou uma das minhas favoritas do álbum” – em mensagem para a iHeartRadio/Amazon Music
“[O Travis] ama essa. Eu tenho palavras e frases favoritas, coisas que coloco em um arquivo interminável de letras ao qual estou sempre recorrendo e escolhendo trechos quando estou escrevendo. E eu tinha anotado a palavra Opalite, porque descobri que na verdade é uma opala criada pelo homem. A opala pode ser feita artificialmente, assim como os diamantes. A pedra de nascimento do Travis é a opala, então eu sempre fiquei fixada nisso, e sempre amei essa pedra. E pensei que era uma metáfora bem legal — que a opala feita pelo homem e a felicidade também podem ser criadas pelo homem. Então é meio que sobre isso que a música fala, sobre essa justaposição entre as duas coisas” – em entrevista à Capital Fm
“Quando passamos por algo que não dá certo, muitas vezes enxergamos isso como um grande retrocesso. Como se tivéssemos dado um passo para trás, mas eu percebi que muitas dessas situações na minha vida podem, na verdade, te impulsionar para frente, no sentido de crescimento, sabedoria, perspectiva. Então, ‘Opalite’ é uma música sobre perdoar a si mesmo por ter passado por algo que não saiu do jeito que você queria. Porque ela diz, sabe, que todos os casais perfeitos olhariam para você e diriam: ‘quando você sabe, você sabe; e quando não sabe, não sabe’. É dar a si mesmo a permissão de não ter tudo resolvido, ou de não se casar com a primeira pessoa com quem você namorou. Eu só estou feliz que essa música exista, e aquele refrão… eu simplesmente estou empolgada com o quão absolutamente contagiante e quase viciante ele é” – em entrevista à Hits Radio
“Essa é uma das minhas músicas favoritas do álbum. E também é sobre escolher a felicidade na sua própria vida, sabe, tipo Opalite, que é uma opala feita pelo homem. Agora existem diamantes artificiais e eu adoro esse tipo de referência e metáfora, como uma pedra preciosa, e então fabricar a sua própria felicidade, mesmo quando as coisas não estão indo do seu jeito” – em entrevista ao Elvis Duran Show
“‘Opalite’ é uma música em que… essa palavra era algo que eu tinha anotado só porque achei bonita, e voltei a ela quando estávamos escrevendo sobre uma faixa muito cativante, com um refrão bem marcante. ‘Opalite’ é uma opala feita pelo homem. Eu sempre amei opalas, minha mãe também sempre amou, era meio que a nossa coisa. Uma das nossas várias coisas. E eu adorei a metáfora de uma opala criada pelo homem: você também precisa criar a sua própria felicidade na vida. Precisa se conduzir por tempos difíceis para chegar a esse lugar positivo, aqui e agora. Eu realmente amei essa ideia, a de uma joia ou pedra preciosa criada artificialmente também servir como metáfora para escolher o próprio caminho para a felicidade, para construí-la você mesmo. Foi feito à mão. Não aconteceu com você por acaso. Você teve que lutar por isso, teve que trabalhar por isso” – em declaração no “The Official Release Party of a Showgirl”
“Meu pai disse que essa é a favorita dele. É a favorita do meu noivo também. Então, basicamente, eu fico obcecada por certas frases ou palavras. E uma da minha longa lista era opalite, porque aprendi que é possível criar diamantes artificiais, você pode criar opalas artificiais, e isso se chama opalite. Eu achei que fosse uma metáfora tão interessante se você pegar isso e aplicar ao fato de que, muitas vezes na vida, temos que criar nossa própria felicidade. Ela não está simplesmente lá, não é algo que aparece naturalmente. Temos que criar nossa própria felicidade e seguir a vida. Então a música diz que você tem que criar seu próprio sol, mas agora o céu é opalite. Você está feliz porque fez isso por conta própria. Fake it till you make it, eu faço isso o tempo todo” – em entrevista ao Graham Norton Show
“’Father Figure’ é uma música sobre poder, sobre um protegido e seu mentor, e sobre a ideia de mesas virando e mudanças no roteiro, meio que como o filho versus o pai, e eu sempre amei histórias sobre isso, e eu sempre quis criar uma canção que realmente explicasse como esses papéis podem ser trocados ao longo do tempo, e eu estou muito orgulhosa dessa música, também. Ela tem uma das minhas mudanças de notas favoritas que eu já fiz em músicas, então procurei por isso no final” – em mensagem para a iHeartRadio/Amazon Music
“A primeira linha do segundo verso diz: ‘I pay the check before it kisses the mahogany grain’ (Eu pago a conta antes que ela beije o veio do mogno). E eu pensei: esse é o meu tipo favorito de escrita! O tipo de escrita em que você precisa pensar: ‘Espera, o que essas palavras significam? Ah, alguém pagou a conta antes de ela chegar à mesa, mas você diz ‘beije o veio do mogno’” – em entrevista à Magic Radio
“Eu adoro essa. É uma música sobre poder, e tem uma metáfora muito boa sobre a forma como os homens se movem pelo mundo em termos de poder. E é meio que… você não consegue dizer se estou cantando da perspectiva do personagem jovem ou do mentor, do pai, e isso é intencional” – em entrevista ao Elvis Duran Show
“Essa foi divertida de escrever. E a gente adora uma música com mudança de tom. Na verdade, já a tínhamos escrito antes [do filme ‘The Babygirl’]. Já a tínhamos escrito antes, mas achei uma coincidência divertida, porque é uma forma bem diferente de usar a ideia de uma figura paterna para falar sobre poder, estruturas de poder e a inversão das dinâmicas de poder” – em entrevista à BBC
“‘Father Figure’ é uma música que eu amo demais. Ela tem uma interpolação de uma linha parcial de uma música do George Michael. E eu sempre adorei aliterações, que são duas palavras começando com a mesma letra. Mas eu também sempre amei essa música e essa linha especificamente, porque sempre achei que, no contexto da música do George Michael, essa frase é romântica. É sobre estar apaixonado por alguém, mas também sobre, sabe, essa pessoa te ver como um mentor, ou seja, aquele tipo de relacionamento de figura paterna.
Sempre pensei que seria legal usar a frase ‘I’ll be your father figure’ como um ponto de partida criativo e transformá-la em uma história sobre poder, sobre uma jovem ingênua e seu mentor, e como esse relacionamento pode mudar com o tempo, sobre traição, sagacidade, inteligência, estratégia, e, essencialmente, terminar numa situação de ‘quem vai ganhar?’, ‘quem vai superar o outro?’, ‘quem vai enganar o outro?’.
Eu amo essa música porque consigo me relacionar com ambos os personagens em certas partes da canção. Então, foi incrível entrar em contato com o espólio do George Michael. Falamos com um amigo próximo da família dele e com a própria família, e garantimos que tudo estivesse certo antes de fazermos qualquer coisa. Foi maravilhoso ter essa aprovação e mantê-los informados sobre tudo o que estava acontecendo, porque eu sei o quanto escrever uma música é sagrado, e é muito importante garantir que você honre isso quando alguém escreveu algo tão brilhante” – em declaração no “The Official Release Party of a Showgirl”
“A faixa 5 do meu álbum se chama ‘Eldest Daughter’ e essa é uma canção de amor sobre os papéis que interpretamos em nossa vida pública, porque agora, hoje em dia, todo mundo tem uma vida pública. Você tem uma vida que retrata para as outras pessoas ou o que você retrata nas redes sociais, e então você tem a versão de você que todo mundo conhece, pessoas que ganharam o direito de ser mais próximas a você, e é realmente difícil ser sincera publicamente porque não é isso exatamente que nossa cultura recompensa. As pessoas te recompensam por ser durona e despreocupada, ocupada demais para se importar, e você talvez seja dessa forma com algumas coisas, mas todo mundo tem coisas que importam e pessoas que importam. Essa música meio que vai fundo em situações como quando alguém se aproxima o suficiente de você a ponto de ganhar sua confiança, e é aí que você pode admitir para essas pessoas que você, na verdade, se importa, sim, sobre algumas coisas” – em mensagem para a iHeartRadio/Amazon Music
“A faixa 5 é uma música chamada ‘Eldest Daughter’, que é um conceito pelo qual sempre fui fascinada. Eu sou a filha mais velha da minha família. Sabe, quando você conversa com outras filhas mais velhas de suas famílias, de algum jeito, geralmente você acaba tendo experiências muito semelhantes com o mundo, com o medo, com a sensação de que precisa fazer tudo, e esses tipos de questões com a constante busca pela perfeição. Quase ao ponto de atrapalhar a si mesma.
Sempre amei a ideia de: como é formado esse caráter? E, ao mesmo tempo, também sou muito fascinada pela cultura em que vivemos, como as pessoas sempre quiseram parecer legais, sempre quiseram parecer sexy, poderosas, despreocupadas, ocupadas, e… como se não precisassem ou quisessem de nada, sabe?
É quase como se o oposto disso fosse ser sincera na internet, porque isso seria parecer carente, e ninguém quer parecer carente na internet. Não é um lugar para isso. Então, eu meio que combinei todas essas ideias e as coloquei em uma música que meio que desmascara todas as fachadas que colocamos na frente de nós mesmas, e simplesmente diz: ‘sim, eu não sou todas essas coisas que aspiramos culturalmente, e que nos dizem que precisamos ser para encontrar amor, que é que você tem que agir como se nunca quisesse isso em primeiro lugar’. É sobre como ser vulnerável, permitir-se ser vulnerável e sincera, e permitir-se admitir que, na verdade, talvez você realmente precise de alguém” – em declaração no “The Official Release Party of a Showgirl”
“‘Ruin the Friendship’ é uma música que melancolicamente volta ao tempo para momentos que você hesitou, momentos que você estava assustado demais ou ansioso demais para fazer algo sobre o qual estava muito curioso. A ideia de que, se você dissesse à essa pessoa que você tem sentimentos por ela, ou se você beijasse essa pessoa, você talvez arruinasse a amizade. E ela meio que volta ao tempo e explora o que realmente teria sido tão ruim sobre isso, então é meio que uma linda história de aproveitar as chances enquanto elas se apresentam e não deixá-las passar por você, e sobre não passar a vida imaginando o que teria acontecido se você tivesse feito algo” – em mensagem para a iHeartRadio/Amazon Music
“A música ‘Ruin the Friendship’ é uma faixa que escrevi sobre relembrar o ensino médio. No ensino médio, obviamente eu escrevia sobre essa fase o tempo todo. Já faz muito tempo que não escrevo sobre isso. Mas às vezes eu volto a isso, como no ‘folklore’, em que eu digo: ‘Ah, sabe aquela sensação de agosto, quando você encontra alguém atrás do shopping e cancela seus planos?’. Eu adoro entrar nesse clima.
Agora, anos se passaram desde aquela experiência e eu tive um pensamento muito específico. Nessa época, você acha que tudo é tão intenso, que qualquer passo em falso poderia arruinar tudo, certo? E você não quer contar à pessoa que tem sentimentos por ela, porque isso poderia arruinar a amizade e Deus sabe como seria se isso acontecesse. E eu fiquei pensando: Não teria sido um problema. Não teria sido um problema arriscar, mesmo que eu não tenha arriscado. Nunca vou saber. Talvez tivesse sido horrível. Talvez nada disso teria acontecido, mas eu sempre fui tão disciplinada com as coisas no ensino médio, e eu acho que essa música é uma exploração do ‘e se você tivesse simplesmente contado à pessoa, que você era apenas amiga dela, que você tinha um interesse?. O que teria acontecido?’ E pelo menos você saberia. Então ela explora essa ideia: ‘será que teria sido algo tão sério?’
Teria sido tão louco se você fosse mais jovem e tivesse arriscado algumas coisas que não arriscou? Isso acabou inspirando a história da música, baseada em várias pessoas diferentes que conheci no ensino médio, que passaram por situações assim, de ambos os lados. Foi uma fusão de diferentes personagens que eu observei ao longo da vida. E eu tenho muito orgulho dela. É muito melancólica. É muito nostálgica” – em declaração no “The Official Release Party of a Showgirl”
“‘Actually Romantic’ é uma música sobre perceber que outra pessoa tem um relacionamento adversário de um lado só com você, sobre o qual você não sabia, e de repente essa pessoa começa a fazer coisas demais, e começa a te deixar saber que, na verdade, você alugou um espaço na cabeça dela e você não fazia a mínima ideia, e está se apresentando como se ela estivesse ressentida com você ou como se ela tivesse um problema com você, e você aceita isso como amor e como atenção e afeto, e sobre como é lisonjeiro o fato de que alguém tenha te feito parte tão grande de sua realidade quando você nem sequer pensava sobre isso. É, na verdade, bem romântico se você realmente pensar sobre” – em mensagem para a iHeartRadio/Amazon Music
“A música ‘Actually Romantic’ é uma espécie de carta de amor para alguém que te odeia. Às vezes você não sabe que faz parte da história de outra pessoa, mas você faz. Então meio que pode ter esse momento que você percebe isso por meio de atitudes muito evidentes dessa pessoa. Quando eu fiquei mais velha, eu comecei a dizer: ‘ah, meu Deus, você dá tanta atenção para isso, é lisonjeiro, eu não te odeio e não penso sobre isso, mas obrigada por dar tanta atenção para isso, é muito gentil da sua parte pensar tanto em mim, mesmo que seja negativo’. No meu meio, atenção é carinho e você me dá muito isso, então…” – em declaração no “The Official Release Party of a Showgirl”
“‘Wi$h Li$t’ é uma música sobre todos os sonhos diferentes que as pessoas têm, sabe? Vivemos em um momento de curadoria visual, onde você pode ver a vida de todo mundo se desenrolar online, e quais férias eles têm e quais coisas eles querem, quais itens eles querem comprar…parece que todo mundo tem prioridades diferentes, e é meio que sobre explorar todas essas vidas diferentes que as pessoas querem, e todas essas aspirações diferentes que as pessoas têm, mas saber que você tem sua própria lista de desejos, e não tem que ser igual a de mais ninguém, e as listas deles também não precisam ser como as suas, e você torce para que todo mundo obtenha seus desejos, mas esses aqui são seus” – em mensagem para a iHeartRadio/Amazon Music
“Com este álbum, eu tinha essa visão de que ele deveria ser curto, conciso. Quase como se, na minha mente, eu tivesse a ideia do álbum perfeito. A perfeição é inatingível, sabemos que, conceitualmente, é problemático pensar em algo perfeito. Mas eu quis dizer perfeito no sentido de que cada música tem o seu lugar, não pode ser substituída por outra, tudo se encaixa perfeitamente. Então, foi nesse momento que eu percebi que tínhamos feito, na minha visão, o álbum perfeito para este momento da minha vida: foi quando escrevemos Wi$h Li$t, porque essa música realmente me toca, é muito emocional e representa de forma muito precisa onde estou na minha vida e veio junto com a sensação de ‘agora terminamos’” – em entrevista à Magic Radio
“É uma música que, na verdade, foi a última que fizemos para o álbum. Foi a música em que, depois de terminá-la, eu pensei: ‘Ah, acabou. Estamos bem, terminamos com isso, esta é a peça final.’ É uma música realmente sonhadora. É uma música muito romântica. É sobre… ela detalha todas essas coisas diferentes que as pessoas aspiram ter na vida e todos os desejos que estão sendo feitos ao redor do mundo, a respeito do estilo de vida delas, coisas que querem comprar ou lugares que querem conhecer. Então, no refrão, ela fala sobre o que seria o meu desejo. Eu realmente gosto muito dessa música” – em entrevista à Heart Radio
“[O fato de você ter gostado dessa música] significa o mundo pra mim, porque acho que é a minha favorita também” – em entrevista à Capital Fm
“Essa foi, na verdade, a última música que terminamos no disco, e foi quando eu soube que o álbum estava pronto. Foi quando eu pensei: ‘Gente, terminamos’. E, ah, 100%, [eu consegui um melhor amigo que é gostoso]” – em entrevista à Hits Radio
“A música Wi$h Li$t é uma que eu amo demais porque é realmente romântica. Ela tem muitas imagens muito vívidas sobre os diferentes desejos que as pessoas têm relacionados a como querem que suas vidas sejam, como querem que se sintam, como querem que pareçam. E ela é muito acolhedora com todos esses desejos, tipo, seja lá o que alguém queira para a própria vida! E aí, no refrão, digo: ‘isso é o que eu quero’. Espero que eles consigam o que querem, isso é o que eu quero. Essa é a minha lista de desejos. E eu simplesmente amo essa música. Ela me faz sentir como se estivesse voando pelas nuvens” – em declaração no “The Official Release Party of a Showgirl”
“A canção ‘Wood’ é uma história de amor sobre usar como um um artefato as superstições populares, amuletos da sorte, amuletos de azar, todas essas formas diferentes que decidimos ser sobre sorte ou azar, como bater na madeira ou ver um gato preto, e isso é meio que a forma que eu decidi explorar essa música muito, muito sentimental” – em mensagem para a iHeartRadio/Amazon Music
“‘Wood’ é uma música sobre superstições, superstições que são populares, tipo bater na madeira, gato preto, pisar numa rachadura e coisas desse tipo…” – em declaração no “The Official Release Party of a Showgirl”
“A música ‘Cancelled!’ é meio que sobre ter tido minhas próprias experiências com julgamento em massa e estar no centro de muitos momentos dramáticos e escandalosos em minha carreira, onde as pessoas estavam julgando tudo de uma vez – ou, ao menos, foi assim que pareceu. Ter tido essas experiências me fez mover através do mundo um pouco diferente, e quando outras pessoas passam por isso, você meio que se vê pensando sobre como eles provavelmente ficarão mais inteligentes por causa disso. Se eles conseguem passar por isso, se eles conseguem ser durões o suficiente, eles aprendem algo no processo. E é sobre como eu não jogo pessoas de lado naturalmente só porque outras pessoas decidiram que eu não gosto delas. Eu tomo minhas próprias decisões sobre as pessoas baseadas em como elas me trataram ao longo da vida, e sobre suas ações, então essa é uma música sobre todos esses temas” – em mensagem para a iHeartRadio/Amazon Music
“A música ‘Cancelled’ é uma faixa que aborda, de forma meio irônica, a indignação social que todo mundo enfrenta hoje em dia. Não é só se você é uma figura pública ou algo assim: são as pessoas fofocando sobre você na sua cidade, os comentários negativos que você lê no Instagram. Você literalmente pode se sentir cancelado por qualquer tipo de reação social que receba. E eu já passei por muitas discussões sobre tudo o que acontece na minha vida, tudo o que faço e tudo o que digo.
Então, eu tendo, primeiro de tudo, a ser a pessoa para quem os outros recorrem quando recebem críticas. É muito engraçado, porque normalmente digo: ‘Ah, ok, alguém me disse que você se meteu em problema por aquela piada. Ei, tudo bem? Vai ficar tudo bem. Quer almoçar? Tá tudo certo.’
Não sei, eu meio que queria escrever uma música sobre como você pode se tornar mais sábio por isso, e mais perspicaz. Definitivamente, eu julgo as pessoas muito menos agora que estou sob os holofotes há tanto tempo. Eu apenas julgo as pessoas com base em quem eu sei que elas realmente são, pelas suas ações. Não pelo consenso geral, quando as pessoas dizem: ‘se afasta, eles são tóxicos’. Eu simplesmente não faço isso. Só faço se alguém provar que não é uma boa pessoa” – em declaração no “The Official Release Party of a Showgirl”
“‘Honey’ é uma música sobre como palavras que foram feitas para te magoar no passado podem ser ressignificadas por alguém que te ama de uma forma que parece totalmente diferente, sabe? Se a única vez que você foi chamada de ‘querida’ foi quando alguém estava, tipo, ‘esse visual não está funcionando pra você, querida’, isso é algo diferente de quando alguém te chamada de ‘querida’ de um jeito doce, sincero, amável. E é meio que sobre a ideia de curar essas feridas antigas que foram causadas por certas palavras que, agora, parecem ser totalmente amáveis e doces. Eu amo essa música, é uma baita música, eu fico pulando ao ouvi-la” – em mensagem para a iHeartRadio/Amazon Music
“‘Honey’ é uma das primeiras músicas que fizemos para este álbum, e foi quando percebemos que estávamos realmente entrando em um território novo, porque ela simplesmente soa diferente das coisas que já tínhamos feito antes. Foi a primeira música que nos fez sentir: ‘ah, este é um álbum completamente novo, sim, vamos seguir por esse caminho!’
A ideia da letra veio do fato de que, na minha vida, as vezes que fui chamada de querida foram geralmente em contextos tipo: ‘Você não consegue fazer isso, querida. Eu não tentaria isso, querida’. Foi dito de uma forma meio passivo-agressiva, crítica e até maldosa às vezes.
Mas se alguém te chama de querida de forma sincera, é incrível e faz você se sentir muito bem. Então eu pego muitos desses apelidos que, na cultura, às vezes acabam sendo forjados. Ouvir um ‘isso não é uma boa ideia, amor’ é bem diferente de alguém realmente te chamar de sweetheart de forma carinhosa e gentil.
A música é meio sobre ter passado por experiências no passado que eram cínicas, frias e cruéis, e então alguém entrar na sua vida e reaproveitar exatamente aquelas mesmas palavras, transformando-as em algo doce, e o quão bom isso faz você se sentir“- em declaração no “The Official Release Party of a Showgirl”
“A última música desse álbum é a faixa título, ‘The Life of a Showgirl’. É a história de uma showgirl fictícia chamada Kitty e como essa minha personagem na música vai vê-la performar e é completamente inspirada por ela. Mas em vez de responder com falsidade, ela manda a real e meio que me aconselha ficar de fora desse estilo de vida porque é muito mais do que só glitter e glamour…há muitas outras coisas que vêm com isso. Então é meio que uma ode ao show business e as mulheres que passam por essas armadilhas e obstáculos. Eu pensei, ‘quem melhor para chamar para fazer parte dessa música do que a showgirl Sabrina Carpenter?’, e por sorte ela disse ‘sim’ e ela está absolutamente incrível nessa canção. Uma coisa que eu realmente amo sobre o final dela é que nós, na verdade, terminamos com o som verdadeiro da plateia do meu último show da The Eras Tour em Vancouver, então isso sempre me impressiona porque me transporta para essa memória real de estar de pé naquele palco pela última vez naquela turnê que foi tão importante pra mim, e a turnê que realmente inspirou esse álbum, então é a última faixa do álbum e ela é muito especial para mim” – em mensagem para a iHeartRadio/Amazon Music
“É sobre conhecer um dos seus ídolos e dizer a eles que você também quer fazer isso, que quer seguir os mesmos passos. E eu acho que muitas pessoas na indústria do entretenimento já passaram por isso. Seu ídolo te alerta para não fazer, para não seguir os passos dele por causa de quão difícil essa indústria é. E a música é sobre ouvir esse conselho e ignorá-lo completamente, e mesmo assim seguir em frente. E eu quis que a ponte fosse cantada pela Sabrina, porque eu acho que ela é muito inteligente e perfeita para esse trabalho, se é que podemos chamar de trabalho. É realmente um caminho de vida que envolve tudo. E eu acho que ela é simplesmente brilhante e forte. É muito sensível como artista, mas sabe se portar. Então eu pensei que ela seria uma ótima pessoa para colaborar nessa música em particular. E é a última faixa do álbum, então realmente encerra a história do disco” – em entrevista ao Elvis Duran Show
“Há alguns versos na música que são, de fato, o manifesto de como eu precisei agir dentro desta indústria. É uma música sobre conhecer um dos seus ídolos e, em vez de ele ser aquilo que você imaginava, ele te alerta para não seguir os mesmos passos, porque só quer ser honesto sobre o quão difícil é essa indústria e mesmo assim você segue em frente. Acho que esse é o manifesto de como eu encarei a ‘The Eras Tour’. Não existia a opção de: ‘se eu estiver doente, não vou subir no palco’. Não existia a opção de: ‘estou me sentindo péssima, não vou fazer o show hoje’. Então, cada um de nós nessa turnê atuava a partir dessa mentalidade de que o público é o seu rei” – em entrevista à Magic Radio
“‘The Life of a Showgirl’ é a faixa que fecha o álbum e segue a história de uma personagem fictícia, uma showgirl chamada Kitty, que minha personagem foi ver se apresentar. Ela era tão absolutamente hipnotizante que me deu vontade de fazer o mesmo. Então eu a conheço, entrego um buquê de flores, e ela, em vez de apenas ser superficial, tem um momento de sinceridade comigo, dizendo: ‘Você não quer fazer isso. Isso é realmente difícil. É muito pesado. As pessoas vão se aproveitar de você. Você não deveria, você parece tão doce. Faça outra coisa.’
E, sabe, muitas pessoas já tentaram me dar esse aviso. Qualquer um que tenha conseguido se firmar na música já recebeu esse tipo de alerta. É algo bem comum: pessoas tentando avisar que não é só flores e magia, que há muita coisa que você precisa aguentar. A música conta a história de ser inspirada por alguém e, ao mesmo tempo, receber um aviso dessa pessoa. E aí, você escolhe seguir esse conselho ou não?
Uma das minhas coisas favoritas sobre a música é que, enquanto a estávamos escrevendo, quando terminamos, eu pensei: ‘Eu quero tanto que a Sabrina cante’, porque ela é uma amiga e uma das minhas artistas favoritas. Ela abriu shows da ‘The Eras Tour’ e também está muito bem preparada para a carreira. Ela é ótima em lidar com críticas, com pessoas sendo injustas ou tentando desmerecê-la; ela tem o temperamento de transformar isso em combustível. Então, como era sobre isso que a música falava, pensei: ‘Quero ver se ela topa, porque sinto que ela tem a mesma mentalidade que essa música transmite’, que é sobre ter amor pelo que faz e uma paixão pelo jogo que supera o quão difícil tudo pode ser.
E ela respondeu tipo: ‘Você está brincando? Estou muito feliz com esse convite. Claro que aceito! Estava esperando, achei que você nunca ia pedir”, com uma resposta imediata maravilhosa. Depois, quando ela estava em turnê na Suécia, aproveitou seus dias de folga para ir gravar, e isso é uma verdadeira showgirl para você” – em declaração no “The Official Release Party of a Showgirl”
Erro: nenhum feed encontrado.
Vá para a página de configurações do Instagram Feed para criar um feed.