A The Eras Tour, de Taylor Swift, foi um fenômeno consolidado pelos seus quase dois anos de estrada, passando pela maior parte do planeta Terra e encantando milhões de fãs e não-fãs.
Com o final da turnê, podemos começar a entender melhor a dimensão que o espetáculo criado pela loirinha e seu incrível time, de fato, teve.
Abaixo, reunimos o que a mídia e a crítica reportou sobre os shows.
Tradução e Adaptação: Equipe TSBR.
Desde o momento em que a Ticketmaster foi quebrada, o mundo soube que a The Eras Tour, de Taylor Swift, se tornaria a maior turnê do ano. Agora, quase dois anos depois de sua estreia, a turnê chegou ao fim com números que quebram recordes e se tornou o maior evento de música pop de seu tipo. É um baita legado a se deixar. Swift não só se apresentou para plateias esgotadas em cada estádio, como também para milhares de fãs sem ingresso que se juntaram no lado de fora dos locais de show ou que assistiram através das redes sociais.
Durante o percurso da turnê, ela superou todas as expectativas dos fãs graças às múltiplas surpresas, grandes anúncios, aparições de convidados especiais e celebridades que assistiram da plateia e que fizeram essa turnê ser muito mais especial.
A The Eras Tour agora entra para os livros de história, depois de 149 shows em estádios lotados, 10 milhões de ingressos vendidos e 2 bilhões de dólares em vendas…fora os outros produtos, como os 262 milhões de dólares arrecadados com o filme. (Além disso, pode ser que tenhamos mais comemoração cinematográfica por vir, já que equipe de filmagem foi vista em seu último final de semana de apresentações).
Mas a turnê será lembrada, em primeiro lugar, por deixar o mundo à flor da pele e, em segundo lugar, por seus números. Note que, apesar de todas as compreensíveis reclamações sobre preços no mercado secundário (cambistas) – onde o preço médio de revenda para a turnê total foi de mais de $1,000 (com essa média subindo para mais de $2,000 para os shows finais em Vancouver) – foi quase impossível achar alguém nas redes sociais reclamando sobre terem se arrependido de gastar mil, dois mil ou até mesmo três mil dólares em um ingresso. Mesmo com o sacrifício pessoal que rolou em algumas dessas compras desesperadoras, a maioria das pessoas que foi aos shows ainda atestam que foi a melhor experiência da vida inteira, minuto por minuto.
No final das contas, é difícil colocar uma etiqueta de preço em uma performance com duração de 3 horas e 20 minutos, com 43 músicas, que se equipara à 10 shows da Broadway, 40 sessões de terapia e um século de pop de alto nível, tudo isso junto como se fosse uma bomba de alegria estática e lacrimejante.
“Eu estava lá”, Swift cantou a cada noite durante “All Too Well (10 minute version)” e as 80,000 pessoas em cada noite talvez levem isso para casa como seus mantras – compartilhando a dedicação obsessiva de Swift em combinação com a experiência em primeira mão e a persistência da memória como sendo valores vitais.
Nos últimos 21 meses, a Eras Tour de Taylor Swift foi o maior sucesso da música – um fenômeno que engolfou a cultura pop, dominou a cobertura noticiosa e impulsionou as economias locais em todo o mundo.
Agora sabemos exatamente quão grande.
Todas as datas da Eras Tour foram esgotadas e os ingressos extras foram escalonados a preços impressionantes – ou negociados dentro da comunidade protetora de fãs do Swiftie, muitas vezes pelo valor de custo.
De acordo com a empresa de turnê de Swift, um total de 10.168.008 pessoas compareceram aos shows, o que significa que, em média, cada assento custou cerca de US$ 204. Isso está bem acima da média da indústria de US$ 131 para as 100 principais turnês ao redor do mundo em 2023, de acordo com a Pollstar, uma publicação comercial.
Além de seus números, a Eras Tour foi um megaevento que elevou a já super famosa Swift a um novo nível, tornando-a um símbolo histórico de saturação cultural ao nível dos Beatles na década de 1960 ou de Michael Jackson em seu auge dos anos 80. Cada declaração de Swift no palco, troca de roupa ou avistamento fora do palco foi minuciosamente documentada, nas redes sociais e na grande imprensa, com grandes e pequenos meios de comunicação correndo para capturar os cliques de Swifties. Online, os fãs acompanharam cada ajuste nas setlists de mais de três horas.
A Eras Tour – um espetáculo estonteante de ambição, auto-mitologia e pura prodigiosidade que cobre algo entre 45 e 50 músicas em três horas e meia – foi uma alquimia especial de uma artista ridiculamente prolífica, uma base de fãs exclusivamente devota, apelo cultural de massa e desejo fervilhante de retornar aos grandes shows pós-Covid. Com isso, Swift redefiniu o escopo de uma turnê musical: quanto dinheiro ela poderia ganhar, quanto conhecimento extratextual poderia produzir e absorver, quanto tempo poderia durar.
Em seu segundo ano, a Eras Tour se transformou em um evento semirreligioso. Os fãs ritualizaram o show com uma participação cronometrada no estilo Rocky Horror – quando gritar letras adicionais não oficiais, quando segurar a lanterna do telefone (e, para a faixa Willow, um pequeno balão sobre a lanterna). Quando gritar e aplaudir durante alguns minutos em um volume tão alto capaz de estilhaçar os tímpanos para que Swift possa se deleitar, com os fones de ouvido, na adoração que ela construiu.
“Decidi fazer desta turnê a mais longa que já fiz porque você fez com que parecesse muito mais do que uma turnê de concertos”, disse ela no palco na noite de sexta-feira. E por todas as medidas – tamanho do público, lucro, set list, criação de conteúdo, devoção dos fãs – foi.
Erro: nenhum feed encontrado.
Vá para a página de configurações do Instagram Feed para criar um feed.