Quando a NFL anunciou à meia-noite que a Apple Music é a nova patrocinadora do Super Bowl Halftime Show, o Swift-iverse entrou em pânico especulando que Taylor Swift poderia ser a artista escolhida para se apresentar: o anúncio foi feito à meia-noite, Taylor lançará sua nova música à meia-noite (er, como 99% de todos os grandes artistas na era do streaming) e seu novo álbum se chama “Midnights”.
Sem desrespeitar os Swifties, na verdade existem muitas outras razões mais tangíveis pelas quais Taylor parece ser a principal candidata ao Super Bowl Halftime Show – que, com uma estimativa de 103 milhões de espectadores esse ano, é a maior plataforma de visibilidade para um artista em todo o mundo.
Primeiro, “Midnights” sai em 21 de outubro – e quase inevitavelmente será seguido por uma grande turnê. Swift estava programada para fazer uma grande turnê global em estádios em 2020 para divulgação de seu álbum de 2019 “Lover”. Obviamente, devido à pandemia, foi limitada a uma única apresentação preliminar em Paris em setembro de 2019, “City of Lover”, que foi ao ar na ABC e continua sendo sua última apresentação ao vivo. Notavelmente, “Midnights” será o sexto álbum que Swift lançará em pouco mais de três anos: junta-se a “Lover”, seus dois álbuns da era da pandemia “Folklore” e “Evermore” e suas duas regravações “Taylor’s Version” que são “Red” e “Fearless” – cujos direitos, junto com seus outros quatro álbuns pré-“Lover”, foram vendidos na controversa aquisição do catálogo da Big Machine Records por Scooter Braun. Resumindo, ela tem muito material para apresentar.
Tudo isso se encaixa no fato de que o Super Bowl é mais frequentemente usado como um teaser para uma grande turnê.
No entanto, uma razão menos óbvia está no anúncio da Apple Music – ou melhor, no fato de que a Pepsi anunciou que não renovaria seu patrocínio de dez anos com o programa Halftime este ano. O patrocínio começou em 2013 – o mesmo ano em que Taylor lançou uma longa parceria com a Coca-Cola, arquirrival de décadas da Pepsi. Embora as fontes tenham relatado que o acordo de Taylor com a Coca-Cola a proibia de tocar em um show de intervalo patrocinado pela Pepsi, sendo verdade ou não, teria sido estranho. (Claro, houve a crítica de Taylor em 2015 ao então novo serviço de streaming sobre o não pagamento de royalties para as músicas tocadas em versões de teste. Mas rapidamente sua política foi mudada e foi até a plataforma de streaming exclusiva para sua discografia até 2017).
Finalmente, há um assunto mais complexo: após anos de críticas sobre como lidar com questões relacionadas à raça que culminaram com o banimento efetivo de Colin Kaepernick do futebol profissional, a Liga Nacional de Futebol fez um grande esforço para mudar a narrativa, firmando uma parceria de longo prazo em 2019 com a organização Roc Nation de Jay-Z – incluindo o show do intervalo. Os últimos três anos apresentaram artistas de cor quase que exclusivamente: Jennifer Lopez e Shakira (2020), The Weeknd (2021) e a extravagância clássica de hip-hop multi-artista deste ano, dirigida por Dr. Dre e apresentando Kendrick Lamar, Snoop Dogg, Eminem, Mary J. Blige e 50 Cent, com Anderson Paak na bateria. Embora Taylor seja obviamente uma mulher branca, os últimos três anos percorreram um longo caminho para resolver o problema, e parece possível que ela traga artistas de cor para se juntarem a ela (ainda que não coloquemos muita expectativa que Kendrick Lamar aparecerá para reprisar sua performance no remix de “Bad Blood”).
E, finalmente, três fontes próximas nos confirmaram a apresentação.
Entramos em contato com os representantes de Taylor, Roc Nation e NFL, porém ainda não tivemos retorno.
Matéria publicada pela Variety e traduzida pela Equipe TSBR.
Erro: nenhum feed encontrado.
Vá para a página de configurações do Instagram Feed para criar um feed.