05 de dezembro de 14 Autor: Taylor Swift Brasil
Taylor Swift é a Mulher do Ano da Billboard; leia a entrevista completa

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Repetindo o que já havia acontecido em 2011, a Billboard elegeu Taylor Swift como a mulher que mais se destacou no cenário musical no decorrer de 2014. O lançamento de seu mais novo álbum, 1989, só veio para a consolidar como uma das principais artistas da última década.

Leia a matéria completa seguida da entrevista:

A Mulher do Ano da Billboard fala sobre ditar as suas próprias regras, não se tornar um clichê e a batalha de ir para o pop

Taylor Swift nunca duvidou que o seu quinto álbum, 1989, venderia um milhão de cópias na sua primeira semana. Mas os outros não estavam muito confiantes. “Todo mundo, dentro e fora da indústria da música, ficavam me dizendo que a minha opinião e meu ponto de vista era inocente e muito otimista – até mesmo a minha própria gravadora”, diz Swift, relembrando a jornada para o lançamento do 1989 em outubro na enorme sala de estar de sua cobertura no centro da Manhattan. “Mas assim que os números do primeiro dia chegaram, de repente, eu não era mais tão inocente”.

De fato, 1989 movimentou 1.29 milhões de cópias em sua primeira semana, as maiores vendas em sete dias de qualquer lançamento desde 2002, de acordo com a Nielsen SoundScan. Swift, que completa 25 anos dia 13 de dezembro, se tornou a primeira artista a alcançar a marca de 1 milhão/semana três vezes – quebrando o recorde não só para mulheres nos seus vinte anos, mas para todos os músicos. Foi uma conquista que ela construiu, mantendo uma representatividade mundial em 2014 com as partes européias e asiáticas da Red Tour, que arrecadou $150 milhões de dólares, com uma presença habilidosa e acessível nas redes sociais e promoções incansáveis, aceitando de tudo, desde aparições na TV até ao papel de “Embaixadora Global de Boas Vindas” de Nova York. E enquanto ela fazia a mudança do country para o pop, seus fãs ficaram ao seu lado, ansiosos para seguir um ídolo que define o seu próprio caminho.

Swift estabeleceu em 2014, mais do que nunca, a sua liberdade e a sua influência, incluindo uma mudança de Nashville para o bairro chique do Tribeca em Nova York e ao tirar as suas músicas do Spotify, o que levou ao um grande debate sobre o streaming e o pagamento para os artistas. Ela também revelou uma crescente consciência feminista, fazendo uma calorosa defesa do discurso da atriz Emma Watson nas Nações Unidas sobre a igualdade de gêneros e ao cultivar um círculo social de mulheres fortes, que inclui Lorde, Karlie Kloss e Lena Dunham. “Taylor é como se fosse uma força de energia protetora”, diz Lorde. “Ela cuida de todo mundo que ela conhece. Nós duas somos interessadas pelos funcionamentos da indústria. Eu tenho essa ideia na minha cabeça de que ela deveria fazer palestras — ‘Os 13 Passos de Swift’ ou algo assim”.

Swift foi criada em Wyomissing, na Pensilvânia, filha de Scott Kingsley Swift, um consultor financeiro, e Andrea Finlay, uma executiva de marketing. A família, junto com o Austin, seu irmão mais novo, se mudou para Nashville quando ela tinha 14 anos para que ela pudesse ir atrás de suas ambições musicais. “Trabalhar naquelas salas de composição”, ela diz enquanto dá goles em seu copo do Starbucks, “escrever diversas músicas por dia, colaborar com diferentes compositores, isso te ensina disciplina”. Desde o lançamento de seu primeiro álbum, Taylor Swift, em 2006, ela já ganhou sete Grammys e vendeu mais de 30 milhões de álbuns e quase 80 milhões de downloads de músicas no mundo todo, de acordo com a sua gravadora, a Big Machine Label Group.

Ainda assim, com o clima atual da indústria da música, o presidente/CEO da BMLG, Scott Borchetta, admite que era difícil medir expectativas realistas para o 1989. “Quando você tem toda a indústria dizendo, ‘Bem, pode ser que seja só 800 mil, mas esse é um ótimo número’, você começa a se perguntar se o mercado aguentaria isso”, ele diz. “O meu trabalho é de ter certeza que ela sabe de todas as informações”. E o trabalho de Swift, obviamente, é de superar tudo isso. “Eu aprendi há muito tempo: Nunca duvide do poder de Taylor Swift”.

As pessoas tem falado da sua mudança para Nova York, mas esquecem que você cresceu na Pensilvânia que é só a algumas horas daqui.

Oh, yeah — as pessoas não fazem ideia! Eu passava o verão na costa de Nova Jersey todos os anos. Quando eu descobri que amava me apresentar, eu queria ir para o teatro. Então, a medida que eu crescia, Nova York era para onde eu vinha para as audições. Eu tinha 10 anos, mas era tão alta quanto uma menina de 16, e aí você tinha uma de 22 anos que podia se passar por 10 anos, e elas ficavam com o papel. Então eu passei a ter aulas de canto na cidade, então minha mãe e eu viajávamos por duas horas e tínhamos essas aventuras.

Eu fui a um jogo do Knicks há alguns dias, e as pessoas falavam: “Oh, é o seu primeiro jogo do Knicks!” E eu na verdade até tenho uma foto do meu primeiro jogo do Knicks. Eu tinha 12 anos e estava na competição do intervalo, mas não ganhei porque o menino que ganhou cantou “New York, New York”, e eu fiz tipo: “Essa é uma música que eu escrevi sobre um menino da minha sala…”

Você foi criticada pelo tom da música “Welcome to New York” do 1989. Isso te fez pensar diferente, escutar as pessoas dizerem que são tempos difíceis de se sustentar na cidade?

Absolutamente. Mas quando você escreve uma música, você está escrevendo sobre uma emoção momentânea. Se você captura isso e transforma em três minutos e meio que se parecem com aquela emoção, é tudo o que você está tentando fazer como uma compositora. Pegar uma música e tentar aplicá-la a todas as situações que todo mundo está passando — economicamente, politicamente, em toda a área metropolitana — é pedir muito de uma única música.

Eu estou otimista e entusiasmada sobre Nova York assim como eu sou pelo estado da indústria da música, e muitas pessoas não são otimistas sobre essas duas coisas. E se você não está neste lugar em sua vida, não irá se relacionar com o que eu tenho a dizer.

Deve ser um desafio para você se deslocar, mesmo nessa cidade. Você tem lugares preferidos para ir ou coisas para fazer?

Os únicos lugares que eu não posso ir são os grandes desfiles e esse tipo de coisa, no qual poderia gerar algum tipo de pânico geral. Já aconteceu uma vez. O que é uma droga, porque eu adoro feiras e desfiles. Eu tenho dificuldades em aceitar que a minha vida é anormal. Eu admito isso agora, mas eu não vou parar de ir ao mercado só porque isso normalmente é uma situação caótica. Se algum dia eu tiver uma família, seria quando eu começaria a pensar na inconveniência disso — se eu tivesse que explicar para uma criança de 4 anos porque todos aqueles homens estão apontando câmeras para nós e porque as pessoas estão encarando. Nesse ponto, eu consigo lidar com isso porque é só eu, e os meus amigos são muito bons com tudo isso também. Se eu tivesse amigos que me fizessem sentir mal sobre isso, eu sentiria que eu seria um fardo para eles.

Como você chegou a decisão de fazer do 1989 um álbum pop?

Max Martin e [Karl Johan] Shellback [Schuster] foram as últimas pessoas com quem eu trabalhei no Red, e eu desejava que pudesse ter feito mais e explorado mais. Então nesse álbum, eu sabia que queria começar com eles de novo. Então eu pensei: “Não seria maravilhoso trabalhar com o Ryan Tedder?” E, então, eu estava com o Jack Antonoff e a Lena Dunham na praia e nós começamos a falar sobre as nossas músicas preferidas dos anos 80. Tudo isso começou a acontecer de forma orgânica, e eu me vi sendo atraída pelas sensibilidades do pop, pelos ganchos do pop e pelos estilos de produção do pop.

Quando eu sabia que o álbum já estava encaminhado, eu fui até o Scott Borchetta e disse: “Tenho que ser honesta com você: eu não fiz um álbum country. Eu não fiz nada que se parece com um álbum country”. E, certamente, ele entrou em um estado de semi-pânico e passou por todos os estados de luto: implorou, ficou em negação. “Pode me dar três músicas country? Podemos colocar um violino em Shake It Off?” E todas as minhas respostas foram um “não” inflexível, porque parecia ser insincero tentar explorar dois gêneros quando o seu álbum só se encaixa em um. Eu nunca quis colocar uma venda nos olhos das pessoas, porque as pessoas são muito mais inteligentes do que muitos especialistas do marketing pensam.

O que isso significou nas composições?

Isso só foi eu seguindo aquilo que eu me direcionei há anos. “I Knew You Were Trouble” foi um grande sinal de fogo. Quando eu fiz algo como aquilo, que eu pensei que as pessoas iriam enlouquecer e acabou passando sete semanas na primeira posição das paradas de música pop, pareceu como que eu tinha tentado algo novo que se encaixou muito bem. Então para este álbum, eu decidi: “Ei, aquilo que eu tentei da última vez? Vou transformar tudo o que eu tenho naquilo”.

Qual foi a sua relação de trabalho com o Max Martin, que foi creditado no álbum como co-produtor executivo?

Ele não dá entrevistas, então as pessoas criaram essa ideia de um Mágico de Oz porque ele parece ser misterioso. Mas se você entrar em uma sala com ele, ele é totalmente adorável, querido e engraçado, e honestamente, pela boa vontade de seu coração fez tanto trabalho extra nesse álbum e nunca pediu para ser nomeado como qualquer coisa. Eu comecei a experimentar e trabalhar com outras pessoas, e o Max sabia que eu queria fazer um álbum e não uma coleção de músicas que parecem que foram gravadas em estúdios diferentes, por pessoas diferentes. Então ele se voluntariou para gravar praticamente todos os vocais — até mesmo as coisas que ele nem escreveu ou produziu. Ele vinha e passava o dia longe do seu filho, da sua esposa, e voluntariou o tempo dele e não pediu por nada. E quanto mais ele fazia isso, mais eu percebia que ele merecia créditos por isso. Foi isso que ele fez que me pareceu como um co-produtor executivo.

Você quis que Shake If Off fosse o primeiro single pela sonoridade ou pela mensagem?

Os dois. Esse álbum não é sobre garotos. Não é sobre algo trivial. Não é sobre vingança ou términos de relacionamentos. É sobre a maneira com que a minha vida se parece agora. E essa música é essencialmente escrita sobre uma lição importante que eu aprendi que realmente mudou como eu vivo a minha vida e como eu olho para ela. Eu realmente queria que fosse uma música que fizesse com que as pessoas quisessem se levantar e dançar em uma festa de casamento assim que ouvissem a primeira batida. Mas eu também queria que fosse uma música que ajudasse alguém a superar alguma coisa realmente terrível, se elas quisessem focar no perfil emocional, na letra. Porque eu tive pessoas que me disseram: “Quando minha mãe morreu, eu escutei isso todos os dias para que me ajudasse a sair da cama”. E tiveram pessoas que disseram: “Eu dancei a isso bêbado em uma festa de casamento”. Se eles querem esquecer da letra, eles podem, mas se quiserem se apegar a todas as palavras, podem fazer isso também.

Billy Joel recentemente disse que um dos motivos pelo qual ele parou de compor foi porque as pessoas passaram a inventar coisas sobre a sua vida pessoal baseado em suas letras. A maneira com que todo mundo brinca de ligar os pontos com as suas músicas se tornou um obstáculo nas suas composições?

Eu tenho lidado com isso por muitos anos que eu espero que a imprensa faça isso, eu espero que os fãs façam isso. A curiosidade humana nunca deve ser subestimada. Mas eu não tenho ninguém com quem os sentimentos estejam em jogo além de mim mesma. Se eu estivesse apaixonada por alguém agora, eu não sei como eu iria lidar com todo mundo se metendo nas nossas histórias, porque quando você está em um relacionamento, existem muitos segredos e muitos momentos sagrados que você não quer dividir. Eu, no entanto, tenho 24 anos, estou completamente feliz sozinha, e um dos motivos que eu estou completamente feliz sozinha é que ninguém se machuca dessa maneira.

Qual foi o seu maior desafio nesse ano?

Convencer os integrantes da minha equipe que [ir para o pop] era uma boa decisão. As pessoas parecem amar o álbum, e estamos todos nos cumprimentando, mas eu me lembro de todas as reuniões em salas de conferência, em que eu era contestada na frente de um grupo de pessoas que trabalharam comigo durante anos. Eles diziam: “Você tem certeza que quer fazer isso? Você tem certeza que quer chamar o álbum de 1989? Nós achamos que é um nome estranho. Você tem certeza que quer colocar uma foto na capa do álbum que tem metade da sua cara? Você está certa que quer pegar um gênero que está concretizada e mudar para um que você é uma novata?”

E responder todas as perguntas com “Sim, eu tenho certeza” me chateava na época — tipo, “Gente, vocês não entendem, é isso que eu to morrendo de vontade de fazer?” A minha maior batalha se tornou no maior triunfo quando funcionou.

Você conseguiu juntar um grupo de mulheres muito famosas ao seu redor – Lorde, Lena e Karlie. Como você construiu esse pelotão?

Todas as minhas amizades tem um começo único e estranho. Eu estava vendo Girls e pensei: “O quão magnifico é que essa garota está escrevendo, dirigindo e atuando nessa visão incrivelmente profunda, crua e autentica do que é ser uma mulher nos seus 20 anos?” Então eu fui ao twitter da Lena e ela me seguia. Eu a vi citando minhas letras. No começo, eu estava com medo, porque eu pensei que ela estava sendo irônica ou tirando sarro de mim. Então eu olhei um pouco mais e ela estava falando das minhas músicas o tempo todo. Então eu a segui e imediatamente recebi uma mensagem direta dizendo: “Quando podemos sair? Precisamos ser melhores amigas”.

Com a Ella — Lorde — o álbum dela foi lançado e eu achei maravilhoso, então eu mandei flores para ela e a parabenizei na ótima primeira semana. E eu recebo uma mensagem de texto da nossa amiga em comum, Tavi Gevinson, e ela diz: “Lorde está enlouquecendo porque ela disse uma coisas sobre você em uma entrevista e ela se sente horrível”. Ela essencialmente tinha dito que eu sou muito perfeita ou algo assim — algo que nem me ofendeu, que eu achei fofo. Ela se sentiu mal sobre isso, então eu disse: “Não é nada demais. Nós deveríamos sair dia desses”. Nos encontramos em Nova York e fomos a um parque perto do meu hotel, comemos hambúrgueres no Shake Shack e fomos atacadas por esquilos montuosos que queriam a nossa comida. Eu poderia continuar — Karlie e eu nos conhecemos no Victoria’s Secret Fashion Show…

Você tinha como objetivo juntar todas essas mulheres fortes ao seu redor? O quanto isso foi acidental e o quanto foi porque era o momento certo para isso?

Nunca pensei muito nisso, mas você vai notar que muitas celebridades tendem a ficar próximos com pessoas das quais a vida inteira é tudo sobre eles. Você vai ter um grupo de toda essa gente que são animados e na moda, mas é porque essas celebridades precisam ter o ego amaciado por eles.

Eu me sinto desconfortável em ser a prioridade número um da vida dos meus amigos — eu quero estar lá para fazer da vida deles mais divertidos, se eles precisam de alguém para conversar, estar presente em aventuras espontâneas e divertidas, mas eu não quero amigos que não tem uma vida além da minha. Então se é a Karlie, que ama o que ela faz na moda, ou Lily Aldridge ou Lena ou a Abigail, que o trabalho é ter certeza que os militares recebam sua indenização, o que todas tem em comum é que amam o que fazem. Elas me tem nas vidas dela porque elas querem, e não porque ganham alguma coisa com isso.

Sua mãe tem sido uma peça fundamental no seu trabalho e na sua vida. Entre se mudar para cá e conhecer todas essas mulheres realizadas, o relacionamento mudou?

Minha mãe me permitiu crescer um ano de cada vez. Ela era muito protetora quando eu era adolescente, quando uma pessoa ou outra nos dizia: “Você vai se tornar um problema? Quando nós vamos te ver perder a linha que nem…”, e eles começavam a nomear todas as outras garotas que achavam ser problema, o que era adorálve. Então não era só “Não beba até você fazer 21 anos”, era “Não seja vista segurando um copo com o que possam pensar que é alcool dentro”.

Todo mundo queria que eu me tornasse um clichê. E eu não iria deixar isso acontece, e a minha familia não iria deixar isso acontecer. E agora eu sou permitida ter 24 anos, quase 25, o que é bacana.

Qual é o seu conselho para as mulheres que querem começar a cantar ou a compor?

Você terá milhares de decisões a tomar que irão formar a percepção do público quanto a você. Deixe que estas decisões sejam suas. Não deixe que sejam as decisões de um homem de terno, ou as decisões de algum cara do marketing usando um gorro.

Você sempre foi ativa em promover novos artistas. Como você escuta e descobre músicas?

Eu compro no iTunes. Coisas que eu vejo que são tendência online, amigos no Twitter que twittam sobre música nova. O iTunes tem umas recomendações muito boas — “Você gosta de Lorde, você provavelmente irá gostar do Broods”. Bem, eu gosto de Broods! Obrigada, iTunes.

O que nos traz ao Spotify. Você antecipou que a sua decisão seria tão controversa?

Não, não mesmo. Eu escrevi um artigo para o Wall Street Journal no verão que essencialmente indicava esta decisão. Eu falei sobre isso abertamente e diretamente, e não tem mais nada para falar. Até que o Spotify comece a recompensar devidamente os criadores de música, não serei parte dele.

Quais websites você mais visita?

O número 1 é o Tumblr, porque me permite experienciar o senso de humor dos meus fãs. Eles compartilham não somente histórias, mas também GIFs e memes que criaram.

Eu amo o Buzzfeed, porque eles fazem um bom trabalho em fazer as notícias serem engraçadas, ou fazer noticia de algo que não é notícia. Tipo como eu carrego minha bolsa no vão do meu braço, e eles fazem um slideshow disso. De alguma forma, eles chegam nessas coisas aleatórias para escrever que são altamente divertidas.

Você acabou de ter pela terceira vez uma semana com um milhão de vendas. Agora que você só compete contra você mesma, você consegue enxergar uma hora que você vai deixar de tentar ser a maior todas as vezes?

Não tenho ideia do que irá acontecer comigo, esse é o negócio. Eu realmente queria que pudessemos convencer as pessoas a irem e fazer do 1989 parte da vida delas, e que talvez um milhão de pessoas iria fazer isso. E essencialmente, meus fãs também queriam fazer uma afirmação sobre a música. Porque eles leram o meu artigo, e isso era meio que um pacto silencioso entre nós. Eles provaram que eles ainda querem investir em música, que é importanto o suficiente para gastar o dinheiro suado deles.

Ainda é uma batalha ser reconhecida pelo seu próprio trabalho? Até a Imogen Heap, que trabalhou com você no álbum, escreveu no blog dela que ela tinha “pensado que a Taylor não escrevia a maioria das próprias músicas… e provavelmente era manipulada por uma gangue de velhos executivos da música”.

Todo mundo tem os seus relacionamentos e dramas, então eles não tem tempo de criar uma opinião complexa de todas as celebridades. Se eu fico ofendida quando as pessoas não entendem completamente o quanto de todo o meu trabalho é feito por mim? Não, eles estão ocupados com as suas próprias vidas. Se alguém estudasse o meu catálogo e ainda não achasse que eu estou por trás dele, não há nada que eu possa fazer por esta pessoa. Eles talvez tenham que lidar com os seus próprios problemas sexistas, porque se eu fosse um cara e você fosse olhar para o meu catálogo e minhas letras, você não se perguntaria se eu sou a pessoa por trás disso.

Quando estou em uma sala com um compositor pela primeira vez, e levo de 10 a 15 músicas quase finalizadas como minhas ideias, eu acho que eles sabem que eu não estou esperando que alguém faça o trabalho por mim. Eu não serei uma daquelas artistas que entra e diz: “Sei lá, sobre o que vocês querem que eu escreva?”, ou em alguma daquelas coisas em que dizem: “Então o que tá acontecendo na sua vida?”, e eu conto para eles e então eles tem que escrever uma música sobre isso. Eu não seria uma cantora se não fosse uma compositora. Não tenho nenhum interesse em cantar as palavras de outra pessoa.

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