Taylor estampa a edição deste mês da Nashville Lifestyles para falar um pouco sobre sua carreira e sobre o aguardado “1989”. Confira a tradução abaixo:
Taylor Swif e suas novas atitudes, “1989” e a cidade da música
Soa estranho chamar 2014 de “maior ano” para a cantora da Pensilvânia. Depois de tudo, todos os últimos sete anos se parecem os maiores de sua carreira. Sua Red Tour (quatro continentes e 15 meses) que teve seu inicio no começo de 2013 e o fim neste verão, foi a turnê de maior lucro por um artista country de todos os tempos, arrecadando mais de $50 milhões e vendendo mais ou menos 1,7 milhões de ingressos. Ela coleciona sete Grammy Awards, incontáveis prêmios da MTV, CMA, CMT e outras instituições e no último ano foi honrada com o Pinnacle Award, um distinto prêmio antes concedido somente a Garth Brooks. Neste outono, ela não somente libera seu álbum mais comentado, Swift também aproxima-se de seu aniversário — o vigésimo quinto, em 13 de dezembro — para celebrar uma década em Nashville e no cenário musical.
“Eu usei a música para aprender como lidar com a minha vida e com o amor e todas as outras coisas importantes que aprendemos enquanto crescemos,” Swift reflete. “Uma música que escrevi há alguns anos e que me orgulho, ‘Mean’, é sobre não entender porque as pessoas dizem o que dizem, porque elas tentam te fazer sentir pequeno e estranho ou que você não é especial e não merece o que está vivendo. Eu estava confusa sobre o que tem por trás da dinâmica social quando escrevi esta canção e desde então a lição que eu aprendi de forma gradual é que não há nada que eu possa fazer, não há nenhum amontoado de questões para fazer com que as pessoas mudem seu comportamento — Eu tive que mudar meu comportamento e eu tive que mudar a forma como protegia a mim mesma para este tipo de coisa.”
Para aqueles que cresceram com Swift — ou ao menos para aqueles que escutam seus sucessos de rádio desde “Tim McGraw” — é difícil de acreditar que se passaram só dez anos desde que ela era uma garotinha de consciência própria em uma vestido de verão e botas de cowboy tendo seus primeiros encontros com caras da Hendersonville High School, um deles que a fez escrever a emocionante “Fifteen.” (Nesta época, ela era a mais jovem compositora a ingressar na Sony/ATV Music Publishing, obrigado por sua letra brutalmente honesta de riffs cativantes.) Nos últimos meses, Swift compareceu a um chá de panela de fãs em Ohio, foi ao hospital cantar para pacientes com câncer, distribuiu sabedoria adolescente comentando bobagem em redes sociais e até fez uma parada para tirar fotos no Central Park, com uma transeunte que completava 17 anos, a quem ela deu $90 para comprar o almoço.
E, é claro, ela ainda promoveu seu novo álbum. A mídia e os “swifties” — a legião de fãs incondicionais de Taylor — costumam separar as mensagens secretas em suas letras e atribuir a interesses amorosos do passado, e não se espera que com “1989” seja diferente; já é falado sobre quais falhas antigas serão abordadas em seu novo álbum (o relacionamento com Harry Styles é uma delas), o que torna de “Shake It Off” o mais apropriado caminho para anunciar o “1989” ao mundo com a sua mensagem de eu-não-me-importo-com-o-que-você-pensa para um demonstrativo de sua nova fonte de confiança (e o lançamento oficial de sua carreira no pop, ainda que ela seja conhecida por cruzar gêneros.)
“Eu acho que você tem que apelar pro seu senso de humor para poder sobreviver”, Taylor diz. “Enfrentar os olhares que te observam quando você está se apresentando para milhões de pessoas, quando você está na TV, quando você está fazendo novas músicas e todo mundo tem uma opinião diferente, você tem que pensar que certas coisas são engraçadas. E você tem que fazer piadas consigo mesma. Essa é uma das coisas que eu aprendi: não levar as coisas muito a sério e, quando as pessoas fizerem piadas comigo, eu apenas rio. E, ao fazer isso, eu percebi, ainda bem, que menos pessoas estão fazendo piadas comigo.”
Parece que Taylor também dá exemplos. O seu novo objetivo de vida se encaixa perfeitamente na sua própria interpretação do significado da beleza.
“Minha definição pessoal de ‘bonito’ é demonstrar sua identidade. Eu me sinto tão intrigada por pessoas que sabem exatamente o que são, que sabem o que querem, que vivem a vida do seu jeito. E pode ser qualquer coisa, não necessariamente definido por ‘use menos maquiagem’ ou ‘use um batom vermelho legal’, ou ‘ande com a cabeça erguida’. É sobre abraçar sua identidade.”
Alguns dizem que a evolução de Swift -tanto pessoal como profissional- aconteceu paralelamente às transformações de Nashville: Ela é uma garota country caseira que, de repente, estourou internacionalmente e agora é conhecida por muito mais do que aquilo que a tornou conhecida. Ela se sente lisonjeada pela compaixão e diz estar orgulhosa da cidade que adotou como sua desde que se mudou para lá em 2004.
“Nashville é uma cidade tão diferente do que era há 10 anos atrás, e eu sou uma das pessoas que ama ver a cidade ficar mais popular. Quando eu vejo as estatísticas do crescimento imobiliário e as pessoas querendo se mudar pra cá, isso não me faz sentir uma ciumenta estranha e possessiva. Isso me faz sentir feliz que todos estão descobrindo o que eu conheci nesses maravilhosos 10 anos.”
Apesar de Taylor ter casas em outros locais nos EUA, incluindo Rhode Island, Nova York e Califórnia – ela não consegue ficar em canto nenhum mais de alguns dias antes dos paparazzi a encontrarem – ela é a guia turística para seus amigos de cidades grandes quando eles visitam Nashville pela primeira vez.
“Isso me deixa feliz, me deixa fascinada quando meu amigos me dizem que eles viajarão de férias para Nashville. Eles não estão na estrada passando pela cidade, eles estão indo de férias. Eu amo isso, e acho que isso corresponde com fama musical da cidade. Muita gente descobre um novo artista e eles ficam super chateados quando todos descobrem o mesmo artista e ficam tipo ‘Eu não gosto mais deles. Ele lotaram os shows’. Nashville de alguma maneira lotou. Acho que o resto do mundo está ciente que é um dos melhores lugares do mundo.”
Ainda sim, não importa o que Taylor faça – vista um macacão para uma premiação, dance no palco do show da amiga Ingrid Michaelson, dance em todos os cantos sem ligar para opinião do mundo, escrever uma música chamada “Bad Blood” sobre um desentendimento com outra cantora – ou quantas boas ações ela faz com intenções puramente altruístas, parece que os haters vão odiar. Mas, você não precisa se preocupar com Swift, nem por um momento. Ela estará no canto dela, dançando a “batida incrível” da bateria de Shake It Off, e sem dúvidas, comemorando um ano excelente e um álbum esmagador.
Confira as fotos da edição na nossa galeria:
Além disso, você pode também conferir a imagem do photoshoot em HQ:
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