O quarto álbum de estúdio de Taylor Swift, Red, chegou às lojas no dia 22 de Outubro. Na semana de lançamento, Taylor concedeu entrevistas à vários veículos, entre eles o canal country CMT. Confira abaixo , traduzida por nossa equipe.
Os fãs de Taylor Swift estavam se perguntando quando ela terminaria seu mais novo disco, Red. Enquanto isso, Swift percebeu o momento preciso quando o álbum estava finalmente pronto.
“Eu sabia que o álbum estava pronto quando eu literalmente escrevi e escrevi e escrevi por dois anos e compus até não poder mais. Acho que foi quando eu soube,” ela conta ao CMT.com. “Eu não podia fisicamente, mentalmente, emocionalmente me obrigar a escrever nem mais uma canção. Naquele ponto, eu tinha 30 ou 40 músicas compiladas para o disco e só faltava reduzir este número para 16. Não foi fácil, mas é um bom problema de se ter.”Durante uma passagem recente pelo CMT, ela animadamente conversou sobre suas últimas sessões de co-composição, seus flashes de inspiração para compor, e sua tendência a tornar a música em evento.
CMT.com: Para esse álbum, você compôs com pessoas que não conhecia antes?
Swift: Sim. Escrever com pessoas que eu não conhecia, entrar em um estúdio para trabalhar com elas, é algo com que eu estou meio acostumada, baseado em minha experiência de composição em Nashville e co-composição com pessoas diferentes. Seu editor irá marcar reuniões para você, e você não vai conhecer a pessoa. Você nunca vai ter encontrado com a pessoa antes. Você entra e conta pra ela tudo o que está acontecendo na sua vida. Eu acho que você só tem que ter um certo nível de confiança e conforto, e você tem que ser capaz de entrar e despir sua alma para um estranho. Pode ser muito, muito divertido ter alguém com ouvidos frescos à situação, e ouvir o que eles sugerem.Quando você está encontrando com um compositor, você gosta de ouvir o que eles escreveram antes e já saber de onde eles vêm?
Eu faço sessões de co-composição baseada em ser fã do que o compositor fez antes. Quando eu estava compondo este álbum, eu não tinha muito tempo para ir a 20 sessões de composição diferentes. Eu queria ter certeza de que as pessoas com quem eu estava escrevendo eram pessoas com quem eu queria compor desesperadamente. Então eu fiz isso, e foi ótimo porque eu queria que o estilo daqueles co-compositores ficasse na minha música e isso aconteceu.Com que frequência você acorda com a ideia de uma canção perfeita na cabeça?
Quando eu tenho uma ideia para uma canção, pode ser no meio da noite. Pode ser no meio do dia. Pode ser no meio de um passeio de carro com um amigo, caso em que eu gravei no meu celular. Meus amigos estão acostumados com isso agora. Se você não pode tirar isso da cabeça e isso fica grudado em você, é aí que você sabe que tem que terminá-lo. Eu realmente não gosto de terminar canções que não me prendem. Eu fico entediada. Sabe, “Se essa musica não vai pro álbum, por que eu a estou finalizando? É uma perda de tempo.”Quando você finaliza uma canção que escreveu, quem a ouve?
Quando escrevo uma música e estou apaixonada por ela, eu a toco para minha mãe, meu pai, o presidente da minha gravadora, Scott [Borchetta]. Eu a tocarei para alguns de meus amigos mais próximos, em quem eu sei que posso confiar. Para mim, a reação deles realmente ajuda a determinar onde aquela canção irá terminar porque eles são muito honestos comigo. Se eles estão tipo (levemente) “Oh, isso é ótimo,” é porque não gostaram! (risos)Você curte baladas poderosas? Tem alguma nas suas playlists?
Claro. Absolutamente, eu tenho um monte de raps. Um monte de acústicas. Tenho várias (músicas) de influência folk. Tenho muitas coisas que as pessoas ainda não ouviram porque procuro em volta tentando achar a coisa que tem uma melodia legal que meus amigos vão ouvir e dizer, “Oh, isso é ótimo, o que é?” Eu realmente gosto de ligar meus amigos em músicas novas.Então, há alguma palavra ou frase que nós nunca ouviremos em suas músicas?
Eu não xingo nas minhas canções. Acho que existem algumas coisas das quais eu me reservo. Tento evitar coisas que parecem já ter sido ditas muitas vezes, ou então eu as torço para que pareçam novas. Acho que tudo depende de encontrar um novo meio de dizer algo que você pode falar às pessoas. É uma coisa difícil de fazer, com certeza.É, e fazer com que ainda soe conversacional.
Acho que composição conversacional é algo para onde eu sempre gravitei. Dessa maneira, é muito natural. É como se você estivesse ouvindo a história de algum de seus amigos. É por isso que amo quando tento encontrar novas canções. Sempre vou por letras que soem conversacionais.Você é uma fã de discos de vinil? Tem alguma coleção?
Eu amo vinil. Acho que transforma a música em um evento. Você tira seu disco de vinil, coloca no tocador e isso se torna algo que você está fazendo naquela noite. Eu realmente amo isso. Amei fazer um vinil do meu último álbum. Foi realmente excitante.Às vezes eu entrevisto compositores que falam sobre como alguns violões já vêm com uma canção, pronta para sair. Você se identifica com isso?
Não mesmo. Nunca identifiquei composição com um certo lugar ou um par de sapatos específico ou um violão. Eu sinto que as ideias ficam aleatoriamente flutuando pelo céu e, de vez em quando, uma meio que pousa bem do lado da sua cabeça. E você tem a oportunidade de chegar e pegá-la no momento certo. Ás vezes você vai estar dormindo e ter uma ideia, e você pensa, “Posso me lembrar disso amanhã.” E você acorda na manhã seguinte e a ideia se foi. É a sensação mais frustrante porque você jura pra si mesmo, “Era isso, aquela era a melhor canção que já escrevi – e agora se foi!”
Fonte: CMT.com
Tradução e Adaptação: Ana Luiza – Equipe TSBR
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