Todos sabemos que Scott Borchetta, o cabeça e fundador da Big Machine Records, gravadora da Taylor, foi um cara esperto ao contratá-la logo no início da carreira e hoje ele vem colhendo os frutos dessa jogada de sorte. Confira a seguir o trecho de uma entrevista que ele concedeu ao site FastCompany.com onde fala a respeito de Taylor no início da carreira e da situação atual da gravadora.

“O nome Big Machine (Grande Máquina) é uma espécie de brincadeira”, diz Scott Borchetta sobre a gravadora que ele fundou em 2005, “porque éramos tudo, menos isso”. Na verdade, o pequeno negócio, que começou com apenas 13 funcionários, tem dado alguns dos maiores riscos criativos na música country, e ajudou a impulsionar a carreira de Rascal Flatts e The Band Perry, entre outros. Borchetta recentemente conversou conosco sobre o marketing ousado, de gestão flexível, e como ele descobriu uma pequena artista chamada Taylor Swift.

Taylor Swift foi uma das primeiras artistas que assinou em 2006. O que atraiu você a ela?

Eu me apaixonei por ela. Foi realmente muito simples. Não assinamos com ninguém que achamos que não vá ter sucesso, e Taylor estava bem preparada.

Mas ela era pouco conhecida – e mal tinha 16 anos – na época.

Ela tinha um site muito legal, e já estava no MySpace – porque era assim que ela e seus amigos ficavam conversando entre si – mas foi isso. Então, encontramos formas chamar a atenção das pessoas. Onde quer que fôssemos, se fosse um tapete vermelho em que não deveríamos estar, ou uma estação de rádio, ou uma entrevista na televisão, ou o que quer seja, eu dizia às pessoas: “Você tem que falar com essa garota. Depois você vai me agradecer. Ela ótima”.

Como foi essa experiência?

Logo no início, tivemos a parceria do canal de tv a cabo Great American Country [GAC], então criamos um programa com eles chamado “Shortcuts”. Eram vinhetas de um minuto [sobre Taylor Swift] que passavam cerca de 15 vezes por dia. E então daí as visitas no MySpace começaram a explodir. Começou como uma bola de neve, o que era um excelente indício de que Taylor iria realmente fazer sucesso, e de que as pessoas estavam realmente interessadas nela.

Então na Big Machine, a promoção e a descoberta nem sempre são centradas em rádios.

É sempre engraçado para mim – o marketing na Internet e a mídia social. Eu meio que corto os dois pela metade: marketing e mídia. Qual é a diferença? Como vamos chegar às pessoas? Esqueça sobre como fazer isso, como chegaremos até eles. Não importa se é a mídia social ou divulgação na rádio ou mídia televisiva – são todos os meios, tudo é marketing. Trata-se de compreender onde estão seus fãs. E quando você está infiltrado entre eles, e eles estão satisfeitos, e não há demanda, como você irá cultivá-los a partir daí?

Mas você aborda cada artista de forma diferente, certo? Não é de apenas uma única maneira?

Certo. O que fazemos com Taylor não tem nada a ver com o que fazemos com Rascal Flatts, que também não tem a ver com o que fazemos com Martina McBride. Se estamos fazendo nosso trabalho direito, você não vai ouvir algo do The Band Perry e pensar, “Uh, não tenho certeza quem são esses.” Acho que quando fazemos nosso trabalho direito, nossos artistas não irão soar com qualquer outra coisa. Tenho muita dificuldade com vozes que soam como outras grandes vozes. Você não vai ouvir um som típico do Tim McGraw em alguém com o selo da Big Machine. Você não vai ouvir um som típico do George Strait com o rótulo da Big Machine. Se eu não tivesse feito isso, teríamos falido logo no início.

Então, vocês estão satisfeitos em permanecer pequenos.

Não acredito que vamos chegar a ser um grupo com 25 ou 30 artistas tendo nosso selo. Não quero ter que me preocupar com alguém me ligando e dizendo: “É melhor você encontrar uma maneira de começar um outro álbum da Taylor Swift neste trimestre.” Quando há esse tipo de pressão financeira pra ditar seu caminho, é difícil assumir riscos criativos. Infelizmente, para muitos dos meus amigos [de outras gravadoras], esses tipos de pressões existem, e isso nem sempre os incentiva a fazer o melhor trabalho.

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