09 de setembro de 14 Autor: Taylor Swift Brasil
Entenda os rumores sobre “Bad Blood”

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Taylor avisou: “Eu sei que as pessoas vão tornar isso em uma grande briga de meninas”, quando o repórter da Rolling Stone a questionou sobre “Bad Blood”, uma música de seu novo álbum, 1989. E não deu em outra: assim que a matéria foi colocada no site da revista, começaram a pipocar teorias pela internet sobre quem seria a outra artista mulher a quem Taylor se refere. Miley, Selena, Miranda, Carrie, Katy… todas foram colocadas como candidatas a “musa inspiradora” da canção.

No entanto, para entender toda a comoção que foi criada nas últimas 24 horas é preciso tomar atenção a própria matéria da Rolling Stone, primeiramente. Ali, o assunto da música veio logo em seguida da parte em que Taylor assumia – novamente – a sua posição como feminista, e tinha o sentimento ecoado pela amiga, Lena Dunham. O autor assinala que, por mais que Taylor tenha tomado uma posição de apoiar a igualdade entre gêneros, ela não estava desconfortável em ter uma artista feminina como inspiração para – o que o autor define – como “música mais raivosa” do 1989, que é intitulada de “Bad Blood”. E, então, Taylor se explica (e, esta é uma parte importante para entender os rumores):

“Durante anos, eu nunca tive certeza se nós eramos amigas ou não”, ela diz. “Ela vinha falar comigo em premiações e dizia alguma coisa e saía, e eu pensava ‘Somos amigas, ou ela acabou de me fazer o insulto mais pesado da minha vida?’” Então ano passado, a outra estrela passou dos limites. “Ela fez uma coisa tão horrível”, Swift diz. “Fiquei tipo: ‘Oh, nós somos inimigas diretas.’ E não foi nem sobre um cara! Teve a ver com negócios. Ela basicamente tentou sabotar uma turnê inteira. Ela tentou contratar várias pessoas pelas minhas costas. E eu surpreendentemente não confrontei – você não acreditaria o quanto eu odeio conflitos. Então agora eu tenho que a evitar. É estranho, e eu não gosto”.

(Pressionada, Swift admite que talvez tenha tido um elemento pessoal no conflito. “Mas não acho que teria algum problema pessoal se ela não fosse competitiva”, ela diz)

Portanto, Taylor deixa claro que o problema com tal artista (da qual ela em nenhum momento chega a dar nomes ou fazer referências sobre) vem de alguns anos, mas que apenas no ano passado tudo se esclareceu quando a artista tentou contratar profissionais que estavam comprometidos com a Red Tour, e que o motivo da música também não seria um ex-namorado. Mais adiante na matéria, Taylor se antecipa a exatamente o que está acontecendo agora, mesmo que a música (ou qualquer trecho dela) nem tenham sido divulgados, e demonstra preocupação em apontar que a música é mais sobre se sentir traída, do que fornecer detalhes sobre o comportamento de alguém:

“E eu sei que as pessoas vão ficar obcecadas em descobrir sobre quem é, porque eles acham que tem todos meus relacionamentos mapeados. Mas tem um motivo pelo que não tem nenhum grande detalhe nessa música. Minha intenção não era de criar uma festa de fofocas. Eu queria que as pessoas aplicassem em uma situação em que elas sentissem traídas em suas próprias vidas”

Outra preocupação de Taylor foi deixar claro que era sobre uma mulher, para que ninguém achasse que se tratava de algum ex-namorado seu. Uma vez que isso faria parecer que ela “odeia ele, quando não é o caso”. E, não demonstra preocupação com a reação da mídia e do público entorno disto, dizendo a frase com que iniciamos o post:

“Eu sei que as pessoas vão tornar isso em uma grande briga de meninas”

E, depois disso, que os rumores começaram a se espalhar. Os fãs de Taylor nas redes sociais chegaram a debater sobre o assunto e, aparentemente, houve o consenso de que a história que Taylor contou se assemelhava a um pequeno problema que houve no decorrer da Red Tour.

Em certo ponto da turnê , alguns fãs notaram que Taylor havia dado unfollow no Twitter em alguns dançarinos que faziam parte de sua equipe. Eram três: Lockhart Brownlie, Scott Myrik e Leah Adler. Isso tudo aconteceu aproximadamente no dia 20 de julho de 2013, data do último show da Red Tour com a participação dos 3. Ninguém nunca soube exatamente o que aconteceu, mas era de conhecimento de todos que os três dançarinos já haviam trabalhados juntos na turnê de Katy Perry, e viriam a aparecer trabalhando novamente com a cantora. No dia 12 de agosto, Scott twittava uma mensagem sobre Katy Perry e o lançamento do novo single dela, mais tarde, na apresentação da cantora no VMA, que aconteceu em 25 de agosto, Lockhart faria parte da equipe de Perry.

Mais para o final do ano, uma entrevista feita com Lockhart Brownlie, viria a esclarecer como o dançarino – que tinha certo destaque na Red Tour e havia feito uma participação no clipe de “22”, além de ter aparecido em diversas fotos da festa de 4 de julho na casa de Rhode Island de Taylor e na ida da equipe da Red Tour para a Disney – tinha saído tão abruptamente da equipe de Taylor e logo depois voltado a equipe de Katy. Confira a parte da entrevista que ele fala sobre trabalhar com Taylor (e que está sendo usada para sustentar uma das teorias de que Bad Blood seria sobre a cantora):

Ele deixou a Tasmânia para voltar aos Estados Unidos para o que ele achou que seria o seu último show com Perry, aquele que encerraria o filme Part Of Me 3D, e ainda fez uma audição para ser um dos dançarinos de Taylor Swift na Red Tour.

A audição garantiu a ele e a outros dois dançarinos de Perry um espaço na Red Tour.

“Estive com Taylor pelos primeiros seis meses”, Browlie disse. “Foi uma ótima experiência e ela é ótima para se trabalhar, mas então a Katy entrou em contato conosco“.

Perry foi atrás dos seus três ex-dançarinos para dizer que estava lançando um novo álbum e queria que eles se juntassem a ela em uma segunda turnê. Browlie passou 10 meses em 2011 com Perry, durante a Calirfornia Dreams Tour.

“Obviamente, estávamos com Katy por dois anos e meio, ela é como se fosse familia para nós, então ficamos tipo: Com certeza!”, disse ele. “Não estávamos realmente dançando para a turnê de Taylor, de qualquer maneira. E eu fiquei muito entediado e queria fazer uma turnê promocional“.

Trabalhar com duas artistas diferentes foi interessante, segundo Browlie.

“As experiências foram completamente diferentes”, ele disse. “Taylor é muito intocável. Quando a viamos, nos divertiamos bastante com ela. Mas ela é bem mais protegida que a Katy”.

E, então, na manhã de hoje, Katy Perry publicou este tweet (Regina George é uma referência ao filme “Meninas Malvadas”. Em pele de cordeiro se diz respeito a passagem biblica que diz sobre “lobo em pele de cordeiro”):

Tomem cuidado com a Regina George em pele de cordeiro…

O que foi o suficiente para que as pessoas tivessem como confirmação que é ela a quem Taylor se refere (mesmo que, em nenhum momento, Taylor tenha citado o nome de Katy). Toda essa história acabou gerando reações de pessoas ligadas à Taylor. Christian Henderson, dançarino da Red Tour e que continua com Taylor durante a promoção do 1989, publicou este tweet:

Dançarinos. Não façam merda e sejam profissionais.

 

Que Amos, baixista de longa data de Taylor, adicionou:

“@cd_henderson: Dançarinos. Não façam merda e sejam profissionais.”//*músicos *atores *todo mundo

 

Taeok Lee, outro dançarino de Taylor na Red Tour e que recentemente postou uma foto com ela em seu instagram dizendo que estava com saudades, também publicou uma mensagem que parece fazer referência aos acontecimentos de hoje:

As coisas que as pessoas fazem por dois segundos de fama. Estou enojado.

Vale ressaltar que Taylor vem fazendo referências a uma mulher que fazia comentários dúvidosos para ela e depois se retirava desde 2013, em uma entrevista para a revista InStyle:

Estar certa, provar um ponto, ou confrontar alguém que me magoou não importa muito para mim. Eu prefiro muito mais deixar que eles digam o que tem a dizer para mim e depois, em sua vida, se arrependerem. Por mais banal que isso pareça, eu tento ser uma dama sobre as coisas. Algumas pessoas amam chegar para você, dizer algo malcriado, e sair de lá antes que você possa responder. Não estou dando nomes. Existem garotas por aí que gostam de fazer isso com outras garotas.

E há, também, um trecho da entrevista para a Rolling Stone que acabou sendo editada na versão final, mas que está sendo utilizado na divulgação da edição que trata sobre o tema:

“Penso que, nos dias de hoje, garotas são colocadas umas contra as outras de forma excessiva, então nós deveríamos ficar juntas a todos os custos“, Swift insiste.

“Mas eu não acho que você deve ficar perto de garotas que não gostam mesmo de você, não importa o que você tenha tentado fazer”, ela adiciona.

“Não sou a policia feminina – mas isso me magoou“, ela contou à revista. “Porque eu coloco em alta prioridade garotas ficarem juntas”.

É importante frisar que, em nenhum momento foi confirmado a identidade da pessoa que inspirou a música por parte de Taylor, muito menos o conteúdo da canção. O que sabemos de concreto é o que está dito na matéria da Rolling Stone, colocado a partir da perspectiva do jornalista, após ter ouvido o álbum por completo, e as observações feitas por Taylor. Qualquer coisa além disso não passa de mera especulação, por mais que existam acontecimentos que possam provar alguma teoria. Especialmente porque nem mesmo Katy se referiu diretamente a Taylor em seu tweet (ou, inclusive, saiba de algo além do que foi publicado na reportagem). Até por isso, vale a pena finalizar com outra citação de algo que Taylor disse à Rolling Stone:

As pessoas pensam que sabem toda a narrativa da minha vida”, diz ela. “Eu acho que talvez essa frase esteja lá para lembrar as pessoas que existem coisas realmente grandes que elas não conhecem.





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