Nas últimas semanas, Taylor Swift vem provando mais uma vez que ela pode comandar as grandes manchetes de notícias muito bem, talvez até melhor do que qualquer outro artista no mundo. Um passo comercial bem planejado sobre o conteúdo do seu novo álbum fez com que seu nome fosse bastante falado nas redes sociais e nas manchetes do mundo inteiro, todos comentando sobre a estreia do seu sétimo álbum de estúdio “Lover” que estreia amanhã (23).
Não há dúvidas de que “Lover” irá dominar os charts e vendas mundiais. A única questão é: o quão grande será? Mais precisamente, a maior questão (e uma que você pode apostar que Taylor Swift estará monitorando de perto) é: Será que “Lover” quebrará o recorde de 1 milhão de discos vendidos nos Estados Unidos durante sua primeira semana de estreia?
Essa é uma questão importante porque é algo pelo qual Taylor Swift se tornou conhecida: Ela conseguiu esse feito QUATRO vezes, enquanto nenhum outro artista na história conseguiu fazer mais do que duas vezes. (Eminem, the Backstreet Boys e *NSYNC tem metade de sete dígitos em seus debuts). O último álbum a vender mais de 1 milhão de cópias na primeira semana foi… espera aí… “Reputation”, em 2017. Apenas 19 álbuns conseguiram alcançar a impossível marca desde que o SoundScan começou a analisar vendas em 1991.
São dados absurdamente grandes que ilustram o poder de Taylor Swift. Ela não é apenas uma das maiores compositoras da sua geração, como talvez seja também a melhor “marqueteira”. Ela sabe como se conectar com seus fãs de uma forma que a maioria dos artistas nunca saberão, e é por isso que ela se tornou a artista que mais vende no mundo.
Será que o “Lover” irá bater o recorde de 1 milhão de cópias vendidas na primeira semana? É claro que vai. E quando acontecer, Swift terá cinco – CINCO! – dos 20 álbuns que venderam mais rápido em todos os tempos. (Isso é 25% do total, para aqueles que estão contando.)
A conexão de Taylor com seus fãs é certamente parte de sua mágica, mas o seu incrível e esperto time de marketing é outro grande componente. Desde o lançamento de “ME!” em abril, ela vem oferecendo pacotes com edições limitadas para seus fãs. Dezenas de itens apareceram em seu site, baseados em Taylor, seus amigos em seus clipes e seus posts em redes sociais. Cada pacote inclui uma versão digital do “Lover” na pré-venda, que ajudarão a subir o número de vendas do álbum na sua primeira semana. Uma parceria com a Amazon no Prime Day ofereceu mais pacotes com edições limitadas para os Swifties aproveitarem.
Aproximadamente metade do milhão de vendas na primeira semana do “Reputation” foram cedidas por duas versões de luxo da Target, embaladas em formato de revista. Para o “Lover”, Taylor está literalmente dobrando o número: QUATRO versões do álbum, cada um com versões exclusivas das páginas dos diários de Swift. Você pode apostar que grande parte dos Swifties usaram o seu dinheiro guardado para comprarem na pré-venda toda a coleção. (Target está oferecendo um desconto de $5 para os fãs que comprarem as quatro versões do álbum.)
Taylor também conta com 18 faixas em seu álbum. Isso é importante (e uma jogada inteligente) porque a metodologia da Billboard calcula as vendas dos álbuns de acordo com o número de músicas ouvidas.
Portanto, nós concordamos que Swift irá bater o recorde de vendas na primeira semana, se tornando a primeira artista a fazer isso desde que… fez da última vez. Aqui vai uma nova questão: Será que seu novo álbum terá a maior venda de uma primeira semana de estreia da história?
Serão necessários 1,3 milhões de álbuns equivalentes para a melhor estreia de Swift. Seus esforços anteriores resultaram nas seguintes marcas: 1.287 milhões (1989); 1.216 milhões (Reputation); 1,208 milhões (Red); e 1,047 milhões (Speak Now). Minha aposta está em Swift superando cada um desses totais, e talvez até mesmo a marca que apenas cinco álbuns da história já conseguiram atingir. 25 da Adele vendeu 3,3 milhões de unidades em 2015; esse registro provavelmente ficará para sempre. Ela é a única artista a superar 1,5 milhões em sua primeira semana desde 2001.
Taylor está focando em seu marketing, fazendo parcerias aqui e ali, tudo para ter certeza de que terá o máximo de visibilidade e foco no lançamento de seu novo álbum amanhã. Com a pressão de sua nova gravadora, Republic, que acredita que essa possa ser uma de suas maiores vendas, aprendemos que o esforço não é apenas da própria Taylor.
Em todos os casos, acredito que não seja uma questão de “se” mas sim “o quão grande” será o debut de seu novo álbum. Eu não ficaria surpreso se o número final for ao norte de 1,5 milhões de cópias vendidas – na verdade, eu estarei torcendo por isso!
Matéria publicada pela Forbes e traduzida pela equipe TSBR.
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