No término de outro ano escolar, deve passar pela cabeça de Taylor Swift que, na rota para ser uma das maiores estrelas do planeta, ela sacrificou a educação formal que a maioria de seus amigos fez.

Quando você vira uma compositora profissional com 14 anos, assina um contrato com 15 e lança seu primeiro álbum aos 16, uma idade em que a maior preocupação da maioria dos adolescentes é com quem eles irão ao baile de formatura, algumas coisas inevitavelmente mudam de rumo.

Para Taylor, foi a faculdade. Mas ela demonstrou na sexta feira, no primeiro dos dois shows no RoseBowl em Pasadena, na quarta parada da sua turnê, que, se há alguma faculdade que forme pessoas em conexão humana, ela está na lista para seu PhD.

Taylor deu uma aula do uso construtivo da tecnologia moderna que a permitiu estabelecer uma conexão poderosa com um número enorme de espectadores. Ela atende fãs pessoalmente no backstage e se comunica com uma audiência de 60 mil pessoas com a mesma naturalidade, e estes, twittando ou postando no instagram, repassam o sentimento para uma comunidade virtual de milhões.

Com sua Reputation tour, nomeada após o álbum destruidor lançado no final do ano passado, ela trabalha sua conexão em diversas maneiras. Na entrada, os espectadores recebem pulseiras brancas que se iluminam em diversos momentos durante o show, semelhante ao que foi feito na sua turnê anterior do álbum 1989.

Às vezes as pulseiras se iluminavam em sincronia com a música, enquanto outras vezes emanavam diferentes cores ou criavam padrões no estádio, permitindo os fãs se sentirem como participantes, e colaboradores, em vez de apenas observadores.

O palco da turnê em si é impressionante. Uma estrutura de 30 metros lembrando um arranha-céu em construção com seis estruturas que parecem guindaste ao redor de uma tela enorme, que funciona como display visual e moldura.

A intensidade da conexão que tantos fãs tem com Taylor Swift e sua música e uns com os outros também foi evidente com as suas roupas. Mães e filhas, colegas de escola e faculdade, namoradas e namorados, todos usavam vestes relacionadas à Taylor.

Quando ela cantou “Love Story”, onde ela alterou o final trágico de Romeo e Julieta para encaixar sua referência de romance aos 17 anos, ela conseguiu fazer que jovens admiradores não se abalassem por tradições e expectativas do passado, mas que se sentissem livres para escrever seus próprios finais felizes na vida.

Alguns minutos depois da cantora Charli XCX começar a noite, que também contou com um ótimo set da Camila Cabello, Taylor disse ao The Times nos bastidores: “Esse foi definitivamente meu álbum mais catártico. Depois que eu finalizei, eu estava – suspirou profundamente – agora posso escrever músicas comuns novamente”.

Durante o show, ela seguiu a rancorosa “Look What You Made Me Do” com “Gorgeous,” onde ela transformou uma música de atração física pelo seu namorado em uma ligação com seus fãs: “You’re so gorgeous,” ela cantou para os fãs o principal verso da música.

O show é muito bem estruturado, com elementos que se baseiam em projeção de vídeo, luzes e fogos, coreografia e interação entre a cantora, dançarinos e backing vocals precisamente coordenados.

Os passos de Taylor altamente publicados levaram a expressões de frustração, raiva e desilusão em muitas de suas músicas novas. “Eu não confio em ninguém e ninguém confia em mim”, ela canta em certo nível de tristeza durante “Look What You Made Me Do.””If he drops my name, then I owe him nothin’/ And if he spends my change, then he had it comin’,” ela confessa em “I Did Something Bad.”

Por outro lado, ela criou um momento isolado do tema para um elemento acústico em que ela canta músicas diferentes em cada show. Na sexta feira foi “Dancing With Our Hands Tied,” que ela usou pra explicar como suas músicas, não importa o quão produzidas são nos álbuns, “todas começam comigo e apenas um instrumento”.

A lição para pelo menos um espectador?

Estudem crianças. Mas não eliminem a possibilidade de se a inspiração e foco forem grandes o suficiente, existem outras formas de “educação superior.”

Fonte: LA TimesLA Times





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