09 de março de 13 Autor: Erika Barros
Reportagem completa traduzida: Taylor Swift na Vanity Fair

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Uma entrevista que tem dado o que falar na internet nos últimos dias é a de Taylor Swift para a Vanity Fair de Abril. O motivo? Pela primeira vez, Taylor falou sobre um relacionamento a um repórter. Mas falou por intermédio de uma amiga.

A cantora autorizou sua amiga a falar o que achasse que era necessário, e a pessoa não poupou palavras para descrever o relacionamento de Taylor e Harry Styles, alegando que Taylor está “mal representada” na mídia.

Isso e muito mais você confere na reportagem completa e traduzida abaixo:

O coração revelador de Taylor Swift
A grande abertura que ajudou Taylor Swift a se tornar um ídolo pop-country com canções sobre términos agora se tornou uma espada de ponta dupla. Depois de desvendar seu coração em hits, a cantora de 23 anos agora tem sua vida – ou alguma versão distorcida dela – tratada como piada. Durante uma noite de garotas no apartamento de Swift em Nashville (aquele com um lago de carpas no meio), Nancy Jo Sales ouviu a realidade.
Nascida em 1989, Swift passou o início de sua infância em uma fazenda de árvores de Natal, em Montgomery County (Pensilvânia), na pitoresca casa pertencente aos seus pais: Andrea, que trabalhava com finanças, e Scott, um corretor de ações da Merril Lynch. “Minha coisa favorita da vida é escrever sobre ela, principalmente as partes da vida relativas ao amor,” e continuou a biografia. “Porque enquanto eu estou amando, isso é tudo para mim.”
Assistindo seus ensaios naquele dia, ficou claro que Swift trabalha arduamente. Enquanto sua banda – que ela comanda amigavelmente, de forma descontraída – estava descansando por um tempo, ela continuava praticando, tocando músicas no violão e no piano e resolvendo problemas de som com seu produtor. “Eu sou o tipo de pessoa que estuda para conseguir um A na prova,” ela me conta depois. “Eu tenho que trabalhar muito para conseguir a gravação ideal – eu preciso de anos para conseguir ser boa. Eu preciso praticar para ser boa no violão. Eu preciso escrever 100 músicas antes de compor a primeira boa.”
Sua determinação foi recompensada. A triunfante música de Taylor Swift pode avançar e avançar, mas aqui vai uma raridade: ela é sete vezes vencedora do Grammy e a pessoa mais jovem a vencer a categoria álbum do ano (por Fearless, em 2009). Ela é a única cantora feminina e a quarta na história da música a ter dois álbuns (Red e Speak Now, de 2010) vendendo um milhão de cópias na semana de lançamento. Com Red, ela se tornou a primeira desde os Beatles – e a única cantora feminina – a ter três álbuns consecutivos no topo da Billboard 200 durante seis semanas ou mais. Ela vendeu mais de 26 milhões de álbuns e 75 milhões de downloads de músicas em todo o mundo.
Em uma época em que a indústria musical se encontra em completa desordem, Swift vende álbuns como se estivéssemos em 1979. “Ela é uma das poucas estrelas genuínas que nós temos hoje em dia, com uma perfeita audição para o que é bom na música,” disse a Rolling Stone. Neil Young a citou como “uma grande escritora”. Kris Kristofferson disse “Ela me deixa louca.” Stevie Nicks – ao defender Swift depois de seu desastroso dueto nos Grammys 2010, em que Swift parecia ter pitch em sua voz – comparou suas composições as de Elton John e Neil Diamond.
E então há as inevitáveis autenticações. Swift é uma marca. Ela anda sendo chamada de “Docinho da América”: ela raramente bebe, não fuma, sai para balada ou é detida – ela é a anti-Lohan e essa imagem gritantemente limpa fez dela uma atrativa parceira de publicidade para Target, Sony, CoverGirl, Keds, Elizabeth Arden e, recentemente, Keds.
Mas alguma coisa aconteceu com a lua-de-mel de Swift e a mídia em algum momento do ano passado. De repente as pessoas – não somente os haters na internet, mas também figuras públicas – começaram a tirar sarro dela. Isto começou com a boa índole de Ellen DeGeneres atacando toda vez que Swift visitava seu programa e então progrediu para o Country Music Awards 2012 (Swift venceu 12 CMAs, aliás), quando os anfitriões Carrie Underwood e Brad Paisley ridicularizaram o romance de verão de Swift com o herdeiro da família Kennedy, Conor Kennedy, 18 anos. “Eles vão sempre voltar a ficar juntos?” Paisley perguntou. “Nunca, nunca, nunca,” Underwood respondeu em referência a outro hit nº 1 do álbum Red, “We Are Never Ever Getting Back Together.”
Na semana em que visitei Nashville, havia uma história no The Star com a manchete “Taylor Swift: estoque de risos”, ilustrada por uma foto de Swift aos prantos, que ela me contou ter sido tirada em um evento em prol de crianças com câncer.
Depois do ensaio terminar, Swift me leva ao seu apartamento em seu Lexus S.U.V. Ela admite estar nervosa, da última vez que teve um jornalista em seu carro(Brian Hiatt da Rolling Stone), sofreu dois pequenos acidentes. No mesmo dia. Ela também me conta que não confia em jornalistas desde que apanhou um deles (uma mulher) vasculhando sua bolsa. Mas nós chegamos ao edifício de seu apartamento sem acidentes. É um arranha-céu no meio da cidade de Nashville, onde Swift diz sonhar em viver desde que viu o começo da construção há vários anos atrás. “Eu disse a minha mãe que viveria aqui algum dia,” diz ela. “Parecia tão maduro.”
Seu guarda-costas, um homem forte do Tennessee, sobe conosco no elevador; ele esteve nos seguindo em seu carro. Swift tem uma frota de segurança detalhada durante 24 horas do dia. “É por causa das pessoas que escrevem dizendo me querer acorrentada em seu porão,” diz ela. “Uma delas era da Califórnia e dirigiu até aqui, em Nashville para tentar invadir este edifício.”
No momento em que você entra na cobertura de Taylor Swift, você sabe que ela não está fingindo em todas aquelas músicas de amor sobre coração partido no ensino médio e sonhar com o cara perfeito. Ela é mesmo esta romântica. Ela talvez seja a garota mais garotesca da América. Sua sala de estar é coberta de quadros de flores com cores brilhantes; dentro, você é recebido por um coelho de seis metros de altura. Há gaiolas antigas e almofadas de crochê por toda parte, assim como um lago de carpas e uma janela a vinte metros de altura com vista para as Grandes Montanhas Fumegantes além de Nashville.
“Meredith está com medo dos peixes,” Swift diz. Meredith é a pequena Scottish Fold (nomeada por causa da Meredith Grey de Grey’s Anatomy) caminhando ao redor, miando e olhando como o Gato Risonho. Eu pergunto a Taylor como ela gostaria que chamassem seu estilo. Ela responde “Alice no País das Maravilhas de Tim Burton e o navio pirata de Peter Pan.” Ela coleciona garrafas velhas, livros antigos e pequenas e preciosas bugigangas. Em seu dormitório, onde tudo é branco e fofo, ela tem uma cópia de De Coração Aberto: Quando Tempos Difíceis nos Ajudam a Crescer (2005), de Elizabeth Lesser.
“Eu não tenho vida social,” ela me conta sobre estar em turnê. Mas ainda parece que ela tem muitos amigos. Ao longo da escada que leva ao segundo andar de seu apartamento, onde ela mantem seu reluzente piano Steinway 1913 e onde são vistas fotos emolduradas de Swift com sua panelinha: as atrizes Emma Stone e Selena Gomez; Caitlin Evanson, a violinista de sua banda; Hayley Williams, da banda indie Paramore.
“Eu preciso ter fotos com pessoas que amo em todo lugar,” Swift diz.
Há fotos dela posando com seus heróis James Taylor (ela foi nomeada depois; sua mãe é uma fã) e Kris Kristofferson. “Aquele é meu chefe,” ela diz sobre uma foto de Scott Borchetta, o presidente e CEO da country Big Machine Label Group, que assinou com ela para sua recém-formada gravadora em 2005 e é largamente creditado por mapear sua estratégia de dominação global. Swift tinha apenas 14 anos quando persuadiu seus pais a se mudarem para Nashville, antes de Wyomissing, Pensilvânia (um rico subúrbio de Reading), onde eles viviam desde que ela tinha 9 anos e então ela pôde perseguir uma carreira na música country como seu ídolo Faith Hill (seu pai foi transferido para o escritório da Merrill Lynch em Nashville).
Ela também tem uma foto emoldurada do momento no Video Music Awards 2009 em que Kanye West interrompeu seu discurso de aceitação para melhor vídeo feminino (por You Belong With Me) para lamentar “Beyoncé tem um dos melhores vídeos de todos os tempos!” Um monte de coisas parece acontecer a Swift em premiações. Ela escreveu uma canção sobre isso chamada “Innocent” (2010). “Você ainda é um inocente,” ela assegurou a West na letra.
O incidente acabou parecendo ruim para ele, bom para ela. “Ele é um imbecil,” disse o presidente Obama sobre West em um momento franco. Mas agora Swift é quem está recebendo um tipo de pressão negativa e isto parece incomoda-la.
Nós jantamos – sanduiches de frango e limonada de alfazema comprados em um de seus lugares favoritos – em sua mesa de jantar que fica ao lado de sua cozinha aberta. Ela continua falando a palavra “situação” – ela fala sobre uma “situação dramática” e uma “situação com garotos” – e eu pergunto a ela se agora essa “situação” é alguma “coisa”. “Eu posso pavimentar o caminho para ‘situação’?” ela brinca. “Eu acho que sim,” eu digo. “Essa situação é maravilhosa,” ela diz. Ela é divertida.
E então nossa conversa se volta para o Golden Globes. “Eu estava tipo… Oh bem, você sabe, eu posso rir de mim mesma,” Swift diz. “Mas o que isso acabou se tornando foi esse tipo de coisa de todo mundo entrando no bonde da ‘Taylor namora demais’ – coisa que, se você quer saber uma grande revelação, desde 2010 eu sai com exatamente duas pessoas.” Connor Kennedy e Harry Styles. “E o fato de existir uma apresentação de slides,” ela diz, “com caras que eu ou abracei no tapete vermelho ou encontrei para um almoço ou escrevi uma música com ele, mas aparentemente eu estava ‘ligada a ele’ – é simplesmente ridículo.”
Isto provavelmente não alivia a barra que Swift escreva músicas sobre caras que ela sai e depois mande seus fãs como caçadores de tesouros para descobrirem quem eles são. Enquanto algumas mulheres se contentam em deixar uma mensagem de voz enquanto irritadas ou jogam as roupas do cara na rua, Swift deixa o mundo inteiro saber que ele tem sido uma fraqueza. Depois de namorar com a antiga estrela da Disney Joe Jonas em 2008, ela anunciou publicamente que ele terminou com ela em uma ligação de 27 segundos (ele disse que ela desligou na sua cara). Ela então teria escrito músicas severas sobre esse término, incluindo “Better than Revenge” lançada em 2010 (na qual ela da jovem mulher que o roubou “Ela é uma atriz, woah / Ela é mais conhecida pelas coisas que faz no colchão, woah”). E então houve o galã de Crepúsculo Taylor Lautner, com quem Taylor também namorou em 2009 após conhece-lo no set de Idas e Vindas do Amor (2010), no qual ela teve um pequeno papel como uma garota obcecada pelo namorado, e foi sobre Lautner que ela supostamente escreveu a música “Back to December” liberada em 2010, como pedido de desculpas pelo término (“Você me deu todo o seu amor e tudo que eu te dei foi adeus”).
Depois houve o músico de rock blues e ex de Jennifer Aniston, o belo John Mayer, que Swift namorou em 2009 e 2010 e sobre quem ela supostamente escreveu a fulminante “Dear John” (“Querido John, eu vejo tudo agora que você se foi / Você não acha que eu era muito jovem para mexer?”). Mayer disse a Rolling Stones “Foi uma coisa realmente suja para ela fazer.” E então houve o verdadeiro ator Jake Gyllenhaal, com quem ela namorou em 2010 e sobre quem ela supostamente escreveu a música All Too Well (“Mas eu não estou tão bem”).
“Eu estou cansada dos tabloides dizendo que eu sou obcecada por garotos,” Swift me contou. “Por que você é obcecada por garotos? Eles não gostam disso.”
É irônico que Swift, muitas vezes falada por ter vivido uma experiência horrível no ensino médio em Wyomissing, quando ela foi banida por ser diferente – uma “estranha”, com sobrepeso temporário e que cantava o hino nacional em eventos de esporte profissionais – agora encontra-se no centro das celebridades culturais infundida com toda a maldade do ginásio. A razão para seu destaque foi sempre a habilidade de cavar fundo seus sentimentos juvenis e revela-los com toda sua dor. Uma de suas músicas mais comoventes, “Fifteen” (2009) é uma balada sobre a vulnerabilidade de uma garota a beira da maturidade.
Mas alguma outra coisa a tem levado ao topo das paradas, e isto, é claro, é sua complacência em brincar de esconde-esconde com os tabloides, ofuscar discretamente fofocas de seus exes – e as suas. Em uma época em que o negócio das fofocas explodiu como uma nuvem de cogumelos, é atualmente o movimento mais brilhante de marketing. Isto não significa que seja de propósito – Swift é, antes de tudo, um produto desta era também; ela chama a si mesma de uma “filha da Internet”. Mas ela parece ter algumas vezes uma pitada de conhecimento de que as pessoas que tem sido más com ela terão o que merecem.
Ela disse em uma entrevista de 2008 no The New York Times que “cada um dos garotos que eu escrevo músicas sobre é rastreado no MySpace pelos meus fãs” – naquela época, ela falava sobre não-celebridades. (Conhecidamente, ela foi uma das primeiras artistas country a usar a Internet para divulgar o seu trabalho, assim, explorando um mercado anteriormente não reconhecido pelo gênero: garotas sonhadoras. Seu cruzamento com a música pop ocorreu quase que imediatamente, como suas músicas se mostraram populares para ambas estações pop e country de rádio.) E então, ano passado no The View, ela sorriu um pouco ao contar às moças anfitriãs sobre como algumas vezes ela recebe e-mails de seus ex-namorados indignados que ela espeta em suas músicas.
“Eu nunca pensei na composição como uma arma,” Swift disse enquanto bebíamos nossa limonada de alfazema. “Eu apenas penso nisso como uma forma de ajudar a mim no amor e na perda e na tristeza e na solidão e no crescimento. Quando eu escrevo músicas, nunca é de maneira consciente – é uma ideia que surge para mim às quatro da manhã ou no meio de uma conversa ou no ônibus da turnê ou no shopping ou no banheiro de um aeroporto. Eu nunca sei quando vou ter uma ideia e nem sei como ela será.”
“Todo mundo nesses tabloides e blogs de fofoca,” ela diz “eles tratam você como um anexo, tipo ‘Taylor é fanática por caras’. E esse é o motivo que eu tenho que evitar os tabloides mesmo que sejam parte de nossa cultura, porque eles fazem de você um personagem fictício.”
“Eu sou louca por trabalho,” Swift continua. “Essa é a coisa por qual eu sou louca, que eu não paro de pensar, sabe? Eu acho que eles precisam criar isto porque minha vida pessoal não é lá muito chocante: eu trabalho, eu vou pra casa, eu ocasionalmente saio com os amigos e ocasionalmente tenho encontros. ‘Ela tem 23, ela ocasionalmente vai a encontros! Ela sai para jantar com os amigos algumas vezes!’ Ninguém vai clicar nisto. As pessoas são vão clicar se eles criarem uma questão ridícula que não passa de uma calunia, porque não tem um ponto de interrogação no final.
“A Taylor Swift é louca por garotos?” eu pergunto.
Ela sorri. “Para uma mulher que escreve seus sentimentos,” ela diz “e depois é retratada como pegajosa, insana, namorada desesperada para fazer você casar com ela, eu acho que estamos falando de algo que deve ser celebrado – uma mulher escrever seus sentimentos é uma forma confessional – ao invés de pegar isto e transformar em uma coisa um pouco machista.”
Ela tem um ponto. Joe Jonas não é raro em namorar (Camilla Belle, Ashley Greene, Demi Lovato), não muito diferente de Jake Gyllenhaal (Reese Witherspoon, Natalie Portman, Kirsten Dunst) e John Mayer (muitas para listar) ou até mesmo Harry Styles que tem apenas 19, mas foi visto saindo com várias garotas (incluindo a apresentadora britânica Caroline Flack de 33 anos), mas ninguém fala deles como fala da Swift. “Eles são ‘playboys’,” Swift diz sarcasticamente. “Eles estão ‘se divertindo’.”
Swift não dá detalhes de nenhuma de suas relações – é uma de suas regras –, mas ela autorizou alguém que a conhece bem de discutir comigo. O fato é que esse tipo de informação – como da Seventeen e Tiger Beat – agora conta como ‘notícia’ atual é perplexa, mas aqui vamos nós:
A amiga de Swift disse que a situação com Styles foi completamente mal representada na mídia. Essa jovem mulher diz que Styles “perseguiu” Swift por um ano. “Ele a usou.” E então, na última primavera deve um final de semana que “eles realmente se aproximaram e ele sempre falava ‘Você é demais – Eu quero ficar com você. Eu quero fazer isso’.” O relacionamento acabou depois que ele mandou uma mensagem alertando Swift de uma foto dele na internet ‘dando beijo de despedida numa amiga’, mas disse, ‘não é grande coisa’. Quando Swift procurou online pela foto, no entanto, ela descobriu que eles estavam ficando, tipo com suas mãos nos cabelos de cada um.
Um representante de Styles, Benny Taranti da Columbia Records, chamou tudo que foi dito pela amiga de Swift de “inegavelmente falso”.
Swift terminou a relação, continuou seu amigo, depois de Styles foi alegado por perseguir ela boa parte do ano, prometendo sua devoção e prometendo nunca magoa-la novamente. “Então eles voltaram a ficar juntos, mas todo tempo ela sentia como se ele estivesse olhando para todas as garotas.” Então, quando eles estavam em Londres, alguns meses atrás, o cantor da boy-band “desapareceu por uma noite e depois disso ele não queria continuar a relação.” Agora, disse a amiga, eles está mandando mensagens para Swift “novamente sem parar, perguntando coisas tipo ‘Onde está você? Me diz. Você está de volta?’”
No Grammy em fevereiro, Swift voltou as manchetes por parecer fazer referencia a Styles durante a performance de “We Are Never Ever Getting Back Together”: “Então ele me ligou e foi tipo, ‘eu ainda amo você’” ela falou no que parecia ser um sotaque britânico. “E eu falei, ‘Desculpa, estou ocupada abrindo o Grammy’”.
Eu perguntei para a amiga de Swift se ela achou estranho que os dois últimos relacionamentos de Swift foram com homens mais novos – adolescentes, na verdade. Conor Kennedy, o filho de Robert F. Kennedy Jr, tinha apenas 17, tecnicamente um abuso de menores, e no último ano no Deerfield Academy quando eles começaram a se ver no último verão. A amiga disse que Conor foi tipo “coisa de apenas 2 meses”, e que Swift “disse que ele era demais”, no entanto essa jovialidade provou ser uma questão. “Era como um pêndulo para ela, batendo para frente e para trás. Ela namorou Jake [Gyllenhaal] e John [Mayer] quando ela era realmente jovem e eles estavam nos seus 30 anos, e ela ficou bastante machucada. Então foi como ‘isso machuca – então isso não machucará’. Mas então machucou.”
A fascinação de Swift pela clã dos Kennedy parece ser de antes do breve relacionamento com Conor. Em 2011 ela disso ao The New Yorker, “Eu estou obcecada com toda história de JFK e RFK”. Ela também disse que leu o livro de 900 páginas escrito por Laurence Leamer chamado The Kennedy Women. De acordo com alguém próximo a Swift, seus pais conhecem Rory Kennedy, tio de Conor, por serem vizinhos dela em Malibu, e foi assim que Swift ficou familiar com a familia. E então, em janeiro de 2012, Swift foi vista com Rory e sua mãe, Ethel Kennedy, no Sundance Film Festival, onde Rory estava lançando seu documentário chamado Ethel.
Depois disso, Swift repentinamente pareceu se envolver com os Kennedy, visitando a familia em Hyannis Port no 4 de julho e velejando com eles no Nantucket Sound. Ela e Conor foram fotografados se beijando, e então de mãos dadas no túmulo de sua recém falecida mãe, Mary, que cometeu suicídio em maio de 2012. Quando Ethel Kennedy foi perguntada sobre o que ela achava de ter Swift como ‘namorada do seu neto’, ela respondeu “Nós devemos ser muito sortudos”.
“Tem uma admiração mutua entre minha mãe e a mãe de Taylor. Eu amo isso”, Rory disse em entrevista no Sudance. Em dezembro de 2012, Swift recebeu um prêmio apresentado pelo Robert F. Kennedy, de Justiça e Direitos Humanos no Ripple Hope Awards pela sua “dedicação de dar apoio num idade tão jovem” – uma honra que foi anteriormente dada ao presidente Bill Clinton, Bono e Archbishop Desmond Tutu.
No outono mais cedo, Swift foi vista visitando Conor no Deerfield; ele viajou para vê-la em Nashville. O relacionamento pareceu ter enferrujado o desagradavel rumor em volta da especulação de que Swift estava comprando uma casa em Hyannis Port que fica logo fora das residência dos Kennedy composto por 6 acres. Swift nunca confirmou a compra, nem ninguém do seu time. Mas mesmo assim ainda fez ela alvo de muitas conversas no mundo das fofocas. “Taylor Swift é insana”, disse o confiável sem caridade Harvey Levin ao TMZ, discutindo sobre a tal compra da casa. O programa mostrou uma cena de Glenn Close atuando como uma perseguidora louca em Atração Fatal.
“Pessoas dizem isso sobre mim”, Swift disse aquela noite em seu apartamento, “que aparentemente eu compro casas perto de cada garoto que eu gosto – esse é o tipo de coisa que aparentemente eu faço. Se eu gosto de você aparentemente eu vou comprar o mercado imobiliário apenas para te assustar e então você me deixar. Como se isso fizesse algum sentido, como se fosse algo que você deveria fazer.”
“É tão engraçado”, eu disse, “porque faz você parecer um tipo de psicótico”.
“Meu Deus, você acha que eu não sei disso?” Swift disse “Tudo bem, uma das coisas que eu digo para mim mesma para me acalmar quando sinto que está demais…se tem um rumor de gravidez, pessoas vão descobrir que não é verdade quando você não aparecer gravida, e então se tem um rumor com casa, vão descobrir que não é verdade quando você nunca é flagrada perto da casa.”
Parece que Taylor realmente comprou a casa – mas não porque estava namorando Conor Kennedy. De acordo com uma pessoa próxima, Swift e seus pais estavam visitando a propriedade por um ano, por recomendação de Rory Kennedy. Quando ela estava crescendo, sua família passava os verões em Stone Harbor, no Jersey Shore. “Taylor ama as coisas envolvendo praia na costa leste”, disse que então Swift estava procurando no mercado uma casa na frente da praia.
Em novembro de 2012, a Cape Cod Times relatou que a casa foi vendida para Ocean Drive LLC por $4,8 milhões. O nome da pessoa da companhia que assinou os papéis é uma certa “Jesse P. Schaudies” da 13management – a companhia de gestão de Taylor Swift (se lembra? Taylor ama o número 13).
Schaudis não retornou as ligações feitas para os escritórios da 13management, mas de acordo com fontes, a casa de Hyannis Port foi recentemente re-vendida. “Foi tipo uma troca de casa”, a fonte diz. “Um investimento bom de curto prazo.”
“O último ano da minha vida foi tão divertido,” Swift disse naquela noite em seu apartamento. “Fazer 22 anos – ah meu Deus. Eu estava solteira e feliz e desocupada e não me importava,” esta é quase a letra de uma outra música sua, “22”, do Red. “E eu ainda estou tipo assim,” ela diz. “Tipo sim, eu estou lidando com um pouco do circo de mídia caótica agora mesmo, mas isso vai acabar em algumas semanas quando as pessoas notarem que não há nada mais para falar.”
“Mas há sempre uma lição nisso tudo,” Swift diz. Ela é sempre grande nas lições “Composições são sempre o estágio final de mim aprendendo uma lição.”
“Eu acho que há uma lição em saber que você pode viver sua vida da maneira que se orgulha, e mesmo assim as pessoas ainda vão te crucificar,” ela diz. “E não é apenas nesse mundo em que estou vivendo – no colegial, no ensino médio e na faculdade, ou então quando você arranjar seu primeiro emprego.” “Por que você precisa ser tão mal?” diz a letra de sua música “Mean” (2010).
Quando ela caminha em direção ao palco, Swift sempre fecha os olhos por um momento e sente o amor de seus fãs animados. Ela é uma garota que ama amar e precisa amar e diz que está disposta a esperar até conseguir acertar. “Parte de mim apenas diz que vai ser errado até ser certo,” ela diz, falando sobre letras de músicas novamente; esta não foi escrita ainda. “Eu sou perfeitamente feliz sobre minhas relações passadas terem dado errado até encontrar uma que dê certo, porque eu sou perfeitamente feliz em ainda não ter encontrado meu grande amor.”
“Eu não estou procurando ativamente porque não há nada que você encontre enquanto procura, mas eu acho que eu sei o que mais prezo em um homem… É alguém que veja todas minhas dimensões atuais; 23 anos de idade, jovem de 1,80m de altura, pessoa com dificuldade de expressão e insegura em excesso. Tipo um cara que queira me conhecer, que não visite a minha página na Wikipédia, e eu sei que não vai acontecer em uma premiação.”
“Se eu apenas puder encontrar alguém que me olhe como uma jovem,” ela diz “como uma jovem que ele queira que seja sua namorada, com todas as minhas qualidades e defeitos, sem esta grande personagem que a maioria das pessoas me vê porque não me conhecem… Eu só quero um garoto que me trate como uma garota.” Ela faz um barulho tentando absorver algo do seu canudo. Sua limonada acabou.
“Você sabe o que eu sempre faço?” ela pergunta. “Eu tenho o meu botão de sanidade que aperto. Eu aperto esse botão e é como ‘Pare de reclamar, sua vida é ótima, pare de reclamar sobre sua vida, pare, sua vida é maravilhosa!’ Botão de sanidade.”

Tradução e Adaptação: Daniel Dami e Eduardo Kurylo – Equipe TSBR





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