O site O Globo, postou uma matéria sobre a Taylor Swift, onde falam um pouco de sua vida e carreira e ainda comparam ela com a cantora brasileira, Sandy.

Com mais de 20 milhões de CDs vendidos e seis Grammys na prateleira, popstar prepara novo álbum

Ao ver a cantora Taylor Swift entrar numa sala, qualquer pessoa tem a certeza de estar diante de uma popstar. A americana de 22 anos tem 1,80m, corpo de modelo, cabelos louros sem um fio fora do lugar, profundos olhos azuis e pele lisinha. Usando sapatos de salto alto e vestido azul royal, a cantora, que já vendeu mais de 20 milhões de discos e foi eleita a “Mulher do Ano de 2011” pela revista “Billboard”, parece uma heroína saída de uma história em quadrinhos. Mas basta ela se sentar na cadeira na frente de um grupo de repórteres para revelar seu lado frágil e inseguro:

“Está frio aqui. Vocês se importam se eu vestir um casaquinho?” pergunta Taylor, com voz de adolescente, antes de sacar um enorme suéter de lã marrom, que não poderia destoar mais do seu vestido de princesa. “Esta é minha primeira entrevista sobre um filme. Estou nervosa. Sejam legais comigo, ok?”

Taylor estava em Los Angeles para falar sobre a animação “O Lorax — Em busca da trúfula perdida”, que estreia no Brasil no dia 30 de março. O filme, no qual ela dubla o par romântico do protagonista, é a primeira empreitada cinematográfica da americana que, apesar da pouca idade, já é uma gigante do mercado fonográfico. Atualmente gravando seu quarto CD, a artista eleita pela revista “Forbes” a sétima celebridade mais poderosa do mundo em 2011, com dividendos de US$ 45 milhões, já ganhou seis prêmios Grammy — dois deles na cerimônia da semana passada. Mas nem todo sucesso do mundo faz dela uma garota mais confiante.

“Eu me preocupo com tudo. Por exemplo, já pensei numa catástrofe que poderia acontecer nesta sala, como aqueles canos enormes caindo em cima da gente.” Imagina ela, apontando para a tubulação de ar-condicionado.  “Também penso o tempo todo que posso dizer alguma coisa errada e a minha carreira acabar por isso. Ou que, se eu fizer um CD ruim, vou ser abandonada pelos meus fãs.”

Qualquer pessoa diria que Taylor está se preocupando à toa. Suas músicas country de pegada pop e versos românticos têm uma legião de fanáticos. O último álbum, “Speak now”, de 2010, fez a artista entrar para o “Guinness Book”, o livro dos recordes, como a mulher “com mais rápida vendagem de álbum digital” (278 mil unidades num fim de semana). O quarto trabalho de estúdio sai neste ano, e nenhum engravatado da gravadora Universal duvida de que o álbum vá ser um estouro. Já Taylor…

“Estou trabalhando incansavelmente. Às vezes, fico um mês sem compor uma música e penso: ‘É isso, acabou. Não tenho mais nada para dar ao mundo. Nunca mais vou escrever uma música’. Mas, de repente, faço quatro num dia.” Conta a popstar, que, numa entrevista para a capa da Vogue americana deste mês, disse que a dor de cotovelo vai ser o fio condutor do novo álbum. “Quando estou apaixonada, acho ótimo. Mas depois que o namoro acaba, eu me pego fazendo dúzias de músicas sobre isso. Então, escrevo mais quando estou com dor de cotovelo, mas não porque a tristeza me inspira. O sentimento mais inspirador é a esperança de que a felicidade virá.”

O detalhe é que, quando a garota canta sobre seus ex-namorados, ela não está se referindo a anônimos sem relevância para o grande público. Taylor já andou de mãos dadas com astros como os músicos Joe Jonas (dos Jonas Brothers) e John Mayer, além dos atores Taylor Lautner e Jake Gyllenhaal.

A cada nova música cheia de mágoa, um dos passatempos dos fãs é descobrir quem é o sujeito que está sendo “homenageado”. A letra de “Last kiss”, por exemplo, (“Então eu vi sua vida em fotos, assim como observava você dormir”) teria sido escrita após o término com Joe. Em “Dear John”, ela é mais explícita e até cita o nome do “ex” em questão (Mayer): “Querido John, eu vejo tudo, agora que você foi embora/ Você não acha que eu era muito nova para ter sido magoada?”.
Mas será que os caras não ficam irados com a exposição?

“Hum… Eu nunca pergunto depois.” responde Taylor, soltando uma gargalhada, num momento raro de relaxamento.

Sandy americana

Taylor não chega a se descrever como uma neurótica, mas a palavra “obcecada” aparece diversas vezes no discurso. Ela se diz obcecada por emoções humanas, livros de história e, principalmente, trabalho. Nascida na Pensilvânia, mas radicada em Nashville, no Tennessee, aos 12 anos ela já batia na porta de gravadoras, querendo gravar um disco. Seu primeiro hit, também sobre um ex-namorado, foi “Tim McGraw”, que estourou quando a cantora tinha 16 anos. Na época, ela já era extremamente preocupada com sua imagem pública. Taylor é uma artista tão comportada que pode ser chamada de versão americana da brasileira Sandy.

“Não gosto de boates. Não quero julgar pessoas que têm outro estilo de vida, mas não estou interessada.” Afirma, diferenciando-se, assim, das colegas Miley Cyrus, que volta e meia aparece em fotos de noitadas, e Demi Lovato, que chegou a ser internada numa clínica de reabilitação devido a distúrbios emocionais. “Sou tão crítica comigo mesma… Quando faço algo de errado, me puno umas 20 vezes. Não esqueço nem por um minuto que há muita gente que confia em mim e nas minhas músicas.”

Apesar do sucesso na terra do Tio Sam, só recentemente a menina conquistou um público grande no Brasil, em parte graças a uma parceria com a cantora sertaneja Paula Fernandes, campeã de vendas por aqui. As duas musas do country jovem são da mesma gravadora, a Universal, que juntou suas vozes na canção “Long live”, lançada em janeiro. Os trechos, em português e inglês, foram gravados à distância. Mas Taylor diz que está louca para vir ao Brasil e conhecer sua “parceira”.

“Estou empolgada para conhecê-la quando for ao Brasil. Paula deu uma vida nova à canção”, comentou, antes de dar um recado: “Vou ao Brasil em breve, só ainda não sei quando.”

O que acharam da matéria? É bom ver que os sites brasileiros estão começando a falar mais da Taylor.





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