05 de julho de 14 Autor: Taylor Swift Brasil
Taylor Swift fala sobre “O Doador de Memórias”

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Taylor concedeu recentemente uma entrevista onde ela falou sobre o seu papel no filme “O Doador de Memórias”. Confira a entrevista completa, abaixo:

O que te atraiu em “O Doador de Memórias”?
Eu leio roteiros o tempo todo, e eu participei de pequenas partes em um ou dois filmes porque eu sempre estava esperando para a coisa certa aparecer pra realmente me comprometer. Quando eu li “O Doador de Memórias” – primeiro de tudo, eu lembrei ter lido o livro, e eu lembro que ele realmente me afetou na escola. Mas imaginar os personagens sendo feitos por Jeff Bridges e Meryl Streep, e esses atores incríveis que já tinham assinado o projeto, foi uma honra absoluta ter sido procurada para fazer a Rosemary.

Descreva a Rosemary para nós. É interessante porque no livro, Rosemary não toca piano. Quando te deram o roteiro, ela já tocava piano ou você que colocou isso? Como isso funcionou?
Rosemary é uma personagem interessante para mim porque ela me lembra uma analogia de uma artista moderna: muitas vezes você vai ter alguém que é tão frágil e vunerável e tão aberta, e essa é a razão de ter tanto sucesso fazendo arte. Mas isso também pode ser a sua queda. Rosemary sentiu demais. Ela se importou demais. Ela foi exposta a muita coisa, e ela não conseguiu lidar com isso, e eu acho que nós vemos isso na sociedade moderna o tempo todo.
Quando eu li o roteiro, Rosemary estava tocando piano. É interessante ela ser música, porque na minha mente, isso é exatamente o tipo de ser humano que seria vunerável e sensível e que seria escolhido para lembrar memórias, e quem seria sensível e vunerável o suficiente para acabar sendo levado por isso, e chegar a um espiral por causa disso.

Memória é uma importante parte desse livro. Sua personagem existe em memórias, e o “O Doador de Memórias” chama diferentes memórias em diferentes tempos. Você tem alguma experiência assim na sua própria vida? Você tem certas memórias que você leva com você, que você realmente leva do jeito que “O Doador” leva na memória de Rosemary nos tempos dificeis?
Eu acho que pra mim, como eu faço com escrever canções, é tudo sobre celebrar memórias. Quase todas as minhas músicas são no passado, olhando para trás. Eu raramente escrevo canções sobre o que está acontecendo agora. A maioria são sobre algo que eu estou olhando pra trás e eu não apreciei no momento mas agora eu aprecio. Restrospectiva é uma parte importante do meu processo de escrever músicas, então fazer parte de um filme que celebra perfeitamente a retrospectiva…é uma combinação perfeita.

Você fez alguma coisa para se preparar para o papel?
Para me preparar para o papel da Rosemary, eu descobri qual memória eu tinha na minha vida que me faria querer escolher a mesma coisa que ela escolheu. E é uma memóriaque sempre me leva para um lugar que eu não posso falar sem chorar. Eu sabia que com a Rosemary, se ela fosse escolher o que ela escolheu no final, que é uma trágica escolha, eu provavelmente teria que chorar em uma cena, então eu peguei uma memória e descobri o que eu teria que me expor, emocionalmente, para chegar naquele lugar.
O que eu amo é que o Phillip [Noyce, o diretor] realmente trouxe à luz partes diferentes da Rosemary que eu não peguei só lendo o roteiro. Ela é um espírito livre inocente, a filha do Doador, que era apenas um doce. Eu acho que foi realmente algo que eu tentei trazer pra vida: que ela é muito suave, uma pessoa gentil, e que no final ela não é forte o suficiente para receber memórias de perda e dor.

Você pode nos dizer qual é a sua opinião sobre o livro? O que tem no livro que você acha que afeta as crianças tão profundamente?
Eu lembro que li “O Doador” quando eu estava na escola, e foi há tanto tempo atrás que quando eu li o roteiro, na terceira página eu me toquei – “Oh meu Deus, eu já li isso antes.” Eu lembrava alguns elementos dele. Emoção é uma parte importante da minha vida, e agora do meu trabalho, porque as pessoas não escutariam as minhas múiscas se elas não estivessem tristes ou profundamente afetadas, machucadas, abandonadas e amargas e todas essas coisas maravilhosas que eu escrevo sobre. Emoção é uma parte importante no meu mundo. Então a ideia de que as pessoas estariam condicionadas a não saber o que isso é – eu não consigo imaginar esse tipo de mundo. Eu realmente não consigo. Onde não há algo como se apaixonar. Não existe algo como querer alguma coisa que você não pode ter. Não existe algo como encontrar alguma coisa que é tão única – e a música, a ideia de que não haveria música no mundo. Todas essas coisas me afetaram muito quando eu li o livro, e lendo de novo, tudo voltou.





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