Já faz dois meses desde o lançamento do sétimo álbum de Taylor Swift, Lover, que agraciou os fãs com romance e declarações políticas, e na quarta-feira (30 de outubro) Zane Lowe, do Beats 1, conversou com a cantora para mergulhar a fundo no álbum, falar sobre o movimento #MeToo e sobre os seus artistas favoritos.

Comparando o Lover com o Reputation de 2017, Swift observou que seu sexto álbum estava “fora da sua zona de conforto”. “Eu sabia que estava fazendo uma coisa. Pela primeira vez, eu estava brincando com a ideia de um personagem e brincando com a ideia de algo do tipo, eu meio que escrevi o álbum um pouco como se fosse um musical. Eu soube que aquilo realmente tinha ganhado vida quando eu toquei ao vivo.”

“E eu sabia que com [Lover] era como se eu estivesse retornando a minha forma de vários jeitos”, continuou ela. “E de uma maneira que eu era apenas eu cantando sobre minha vida da maneira que eu realmente a vivenciei. Não através de um filtro de extremos. Com o Reputation era como se fosse isso. Se eu estivesse brava, eu estaria extremamente brava. Se eu estava me sentindo desafiadora, eu estava extremamente desafiadora. Se eu estava me sentindo mal, eu estava extremamente triste.”

Ela acrescentou “Lover foi a primeira vez que escrevi sobre o amor que era muito verdadeiro, ao invés de uma música como Love Story que escrevi aos 17 anos.” “Muito disso foi inspirado por coisas que eu vi em um filme, Shakespeare, coisas que eu li entrelaçando com algumas coisas que aconteceram na minha vida”, continuou ela. “E, como compositora, você tenta expandir momentos. Você tenta ter uma micro emoção ou um sentimento que teve por dois minutos durante o dia, e você o absorve e aumenta o zoom e tenta explorá-lo. E eu queria saber se eu poderia estar neste lugar onde finalmente estou muito saudável na minha vida. Sinto que minhas prioridades estão em ordem, cresci um pouco, me sinto bem com isso. E eu fiquei tipo, você sabe como é escrever nesse lugar? Mas eu nem tive tempo suficiente para pensar nisso antes de escrever este disco.”

Como alguém que, no passado, foi rebaixada a “fazer apresentações sobre os meus namoros, colocar pessoas lá que eu já havia sentado em alguma festa e decidir que minha composição era mais um truque do que uma habilidade ou ofício”, Swift diz que é grata pelo movimento #MeToo e pela mudança para acabar com a ideia de mulheres sendo taxadas de vadia.

“Qualquer pessoa que coloque algo no mundo, se tiver algum sucesso, agora vem com uma pesquisa minuciosa”, explicou ela. “E isso é algo que eu digo a muitos artistas novos e muitas pessoas com quem eu acabo conversando, tipo ‘Hey, então você já passou por muitas coisas. Estou surtando, estou recebendo críticas na imprensa, o que faço?’ e eu fico tipo “Não deixe que nada o impeça de fazer sua arte. Apenas faça as coisas”.

A cantora também falou sobre sua amiga Selena Gomez, chamando a nova música dela de “a melhor música que ela já fez”. Ela também comentou como Halsey é “uma escritora incrível que fala sobre o que ela se importa”.

Ela também revelou que Pete Wentz e Lana Del Rey são seus letristas favoritos e que teve a chance de conversar com Wentz em uma festa na casa de Brandon Urie “Foi realmente produtivo para mim escutar todas as [Pete Wentz] marcas engraçadas e é aí que você vê, quando eu teria … ‘Blank Space’ é uma música que é apenas essas marcas, uma após a outra após a outra, o que eu definitivamente aprendi ouvindo Fall Out Boy”.

Você pode conferir o aúdio completo da entrevista abaixo:

Matéria publicada pela Billboard e traduzida pela equipe TSBR.

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